Há menos empresas de trabalho temporário, mas faturação do setor cresceu 5% em 2024

Número de empresas autorizadas a exercer atividade no setor do trabalho temporário caiu 4% em 2024. Mas a faturação total desse setor aumentou 5% nesse ano, segundo a Informa D&B.

A faturação das empresas de trabalho temporário que atuam em Portugal aumentou 5% no último ano, atingindo quase dois mil milhões de euros. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pela Informa D&B.

“A faturação das empresas de trabalho temporário em Portugal cresceu 5% em 2024, atingindo um valor de 1,975 milhões de euros. Este valor segue-se ao período entre 2020 e 2023 em que o crescimento da faturação destas empresas foi de 60%, num contexto macroeconómico favorável após a pandemia, marcado pelo aumento da atividade empresarial e do turismo”, explica a Informa D&B, numa nota enviada às redações.

Contudo, o número de empresas autorizadas a exercer atividade no setor de trabalho temporário decresceu para 240 no final de 2024. Isto é, como realçado no mesmo comunicado, menos 4% do que foi registado no final do exercício anterior.

Os números mostram que o setor é caracterizado por uma elevada concentração, com as cinco principais empresas em termos de faturação a deterem, em 2023, uma quota de mercado conjunta de 31%. ” Eleva-se a 42% quando consideradas as dez principais”, acrescenta a consultora.

Já quanto aos trabalhadores das empresas de trabalho temporário (incluindo os cedidos), em 2023 esse universo atingiu 106.155 indivíduos, “o que representa um crescimento de 8,3%, face aos 98.027 do período homólogo anterior”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Turismo volta a crescer em 2024, mas abranda ritmo de subida para metade

Os estabelecimentos turísticos em Portugal receberam mais de 31,6 milhões de hóspedes e mais de 80 milhões de dormidas em 2024. Proveitos aumentaram 10,9% face a 2023.

O setor do turismo nacional registou mais um ano de crescimento em 2024, com mais hóspedes, mais dormidas e mais receitas. Os estabelecimentos turísticos em Portugal receberam mais de 31 milhões de hóspedes e registaram mais de 80 milhões de dormidas. Apesar da evolução positiva, os proveitos do setor travaram o crescimento para metade face a 2023.

“Os resultados preliminares de 2024 apontam para 31,6 milhões de hóspedes (+5,2%) e 80,3 milhões de dormidas“, mais 4% que no ano anterior, detalham os números preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As dormidas dos não residentes lideraram as subidas, com um aumento de 4,8%, enquanto as dormidas dos residentes cresceram 2,4%.

Estes aumentos permitiram ao setor gerar 6,7 mil milhões de euros de proveitos totais e 5,1 mil milhões de euros de proveitos de aposento, o que equivale a um crescimento de 10,9% face a 2023, em ambos os casos. Este aumento fica, contudo, muito abaixo das subidas, de 20% e 21,4%, respetivamente, apresentadas em 2023.

Ilhas lideram crescimento nos proveitos

Em termos de regiões, o INE destaca que, no conjunto do ano de 2024, “os proveitos aumentaram em todas as regiões“. Os crescimentos mais expressivos ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores, com uma subida de 20,2% nos proveitos totais e de 22% nos de aposento) e da Madeira, com aumentos de 15,3% e de 16,3%, respetivamente.

Lisboa continua, ainda assim, a captar o maior número de dormidas. “O município de Lisboa concentrou 19,6% do total de dormidas, atingindo 15,7 milhões (+3,6%). As dormidas de residentes diminuíram 0,8% e as de não residentes cresceram 4,4%. Este município concentrou 23,9% do total de dormidas de não residentes em 2024 (24,0% em 2023)”, refere o INE.

Em 2024, os 10 municípios com maior número de dormidas concentraram 60% do total das dormidas. Neste conjunto de municípios, concentraram-se 35% das dormidas de residentes e 70,6% das dormidas de não residentes.

A análise do INE mostra ainda que “o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de dezembro”.

Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento, com pesos de 87,6% e 85,7% no total do alojamento turístico, respetivamente, aumentaram 9,8% e 10,1%, pela mesma ordem.

Já nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 4% nos proveitos totais e 4,4% nos proveitos de aposento. No turismo no espaço rural e de habitação, os aumentos foram de 9,5% e 6,3%, respetivamente.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Benfica em risco de não cumprir regras da UEFA já em 2025/26, alertam especialistas

Depois de nos últimos quatro anos a Benfica SAD ter acumulado prejuízos de 80 milhões de euros e duplicado a dívida líquida, o risco de o clube da Luz receber um 'cartão vermelho' da UEFA é elevado.

Um estudo recente desenvolvido por João Duarte, professor associado da Nova SBE, e Adrian da Hora Filho, especialista em finanças, revela um quadro preocupante das contas da Benfica SAD. Não apenas sobre a saúde financeira da SAD benfiquista no passado e no presente, mas também no futuro próximo.

As projeções dos autores deste estudo para os próximos cinco anos apontam para que em todos cenários analisados, exceto no que prevê uma melhoria significativa na gestão, o Benfica entrará em incumprimento na Regra de Rendimento Agregado de Futebol da UEFA — que substituiu o antigo “Fair Play financeiro”.

No cenário base e no cenário que não considera o acesso da equipa à Liga dos Campeões, este incumprimento ocorrerá já no final da época 2025/26, ou seja, dentro de 18 meses. Já na chamada projeção “otimista”, o clube da Luz entrará em incumprimento ao final da época 2026/27 (em 30 meses).

Os investigadores sublinham que o “quadro de prejuízos significativos e endividamento [da Benfica SAD] só poderá ser revertido com mudanças na gestão do clube”. João Duarte e Adrian da Hora Filho alertam ainda que “o sucesso desportivo não basta para reverter este quadro”.

Esta análise, que foi solicitada por vários sócios do Benfica e que tem como principal promotor Marco Galinha, baseou-se em dados públicos entre o período 2010/2011 e 2023/2024. Revela que só nos últimos quatro anos, a Benfica SAD acumulou prejuízos líquidos na ordem dos 80 milhões de euros.

Fonte: Estudo “Análise económico – financeira à Sport Lisboa e Benfica SAD” de João B. Duarte. Fevereiro 2025.

Segundo os autores do estudo e com base nos relatórios e contas da Benfica SAD, este período foi marcado por um aumento significativo do passivo, que cresceu 157 milhões de euros (48%), e por uma “duplicação da dívida líquida, que aumentou cerca de 100 milhões de euros”, destacou João Duarte durante a apresentação feita esta sexta-feira, em Lisboa.

Um dos aspetos mais alarmantes é a queda acentuada do capital próprio da SAD, que diminuiu para metade neste período, representando uma redução de 80 milhões de euros. Uma situação que coloca em causa a solidez financeira da empresa e pode ter implicações sérias para o futuro. Os autores do estudo identificaram dois fatores principais para esta deterioração financeira:

  • Em primeiro lugar, houve uma queda significativa no resultado operacional sem considerar as transações de atletas. “O SLB passou de 3 milhões de euros por ano positivos em resultado operacional para 21 milhões de euros negativos”, aponta João Duarte.
  • O segundo facto prejudicial para as contas da SAD benfiquista prende-se com a diminuição do resultado líquido com transações de atletas, que caiu de 40 milhões de euros por ano para apenas 10 milhões de euros. Esta redução deve-se tanto à queda do ganho bruto entre compras e vendas como ao aumento dos custos de intermediação.

Um dado particularmente preocupante é a baixa margem que o Benfica tem conseguido obter com a compra e venda de jogadores. O estudo revela que “no último triénio, por cada euro ganho entre compras e vendas, apenas 15 cêntimos entraram nos cofres do SLB”.

Este valor contrasta fortemente com os resultados obtidos pelo Sporting e pelo FC Porto no mesmo período, que conseguiram reter 84 cêntimos e 28 cêntimos, respetivamente, por cada euro ganho em transações de jogadores.

“As vitórias do futuro também são vitórias na gestão, na governance“, destacou Marco Galinha no final da apresentação do estudo. Em entrevista recente à Renascença, o empresário admitiu avançar à presidência do Benfica nas próximas eleições, agendadas para este ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gasóleo vai subir dois cêntimos na próxima semana. Preço da gasolina mantém-se

Apesar de ser esta a evolução esperada em termos médios, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

O preço do gasóleo deverá aumentar dois cêntimos na próxima semana, enquanto o da gasolina se manterá inalterado, de acordo com fontes do setor citadas pelo Automóvel Club de Portugal.

De acordo com o site da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o preço médio do litro de gasóleo simples em Portugal fixa-se esta sexta-feira, 14 de fevereiro, nos 1,647 euros, pelo que deverá ascender aos 1,667 euros na próxima semana.

Já a gasolina simples 95 marca os 1,774 euros por litro, em média, esta sexta-feira, uma fasquia que deverá manter nos próximos sete dias.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. No entanto, os preços estimados podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo Brent, o barril que serve de referência para a Europa, assim como o comportamento do mercado cambial.

Note-se que os preços aqui apresentados resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras, pelo que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal é o quarto país que mais cresceu na Zona Euro na reta final de 2024

PIB dos países do euro avançou 0,9% no quarto trimestre de 2024 face ao mesmo período do ano anterior. Lituânia lidera o 'ranking', enquanto Alemanha e Áustria registam as maiores contrações.

A economia da Zona Euro cresceu 0,9% no quarto trimestre do ano passado face ao mesmo período do ano anterior, confirmou esta sexta-feira o Eurostat. Portugal registou a quarta maior taxa homóloga, num ‘ranking’ liderado pela Lituânia, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) alemão e austríaco se destacam pela negativa.

O organismo de estatística europeu confirmou a estimativa de crescimento homólogo de 0,9% para os países do euro e de 1,1% para a média da União Europeia, anteriormente divulgada. Entre os países para os quais existem dados disponíveis, Portugal registou o quarto maior crescimento (2,7%), ultrapassado apenas pela Lituânia (3,6%), por Espanha (3,5%) e pelo Chipre (2,9%).

Por outro lado, o PIB da Alemanha e da Áustria contraíram-se 0,2%, enquanto a economia da Estónia recuou 0,1%.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

No entanto, quando comparado com a evolução face ao trimestre anterior, a taxa de crescimento de Portugal é a maior (1,5%), seguida pela da Lituânia (0,9%) e Espanha (0,8%). Por outro lado, a Irlanda registou a maior contração em cadeia (-1,3%), seguida pela Alemanha (-0,2%) e pela França (-0,1%).

Em média, a economia da Zona Euro avançou 0,1% no quarto trimestre face aos três meses anteriores e a da União Europeia 0,2%.

O Eurostat revelou ainda que o número de pessoas empregadas aumentou 0,1% tanto na Zona Euro quanto na União Europeia no quarto trimestre de 2024, em comparação com o trimestre anterior. No terceiro trimestre de 2024, o emprego aumentou 0,2% nos países do euro e permaneceu estável na UE.

De acordo com uma estimativa de crescimento anual para 2024, com base em dados trimestrais, o emprego aumentou 0,9% no euro e 0,8% na União Europeia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Uma dose de economia: A psicologia na poupança

  • ECO
  • 14 Fevereiro 2025

Neste episódio, a Mariana e a Inês explicam os enviesamentos aos quais devemos prestar mais atenção quando chega o momento de poupar e investir.

Neste episódio, a Mariana e a Inês explicam os enviesamentos aos quais devemos prestar mais atenção quando chega o momento de poupar e investir. Abordaram os temas do otimismo, pessimismo, autocontrole e impulsividade, como aplicamos o dinheiro em tempos de crise, entre outros.

“Uma dose de economia” é um podcast onde alunos do ISEG discutem temas de atualidade ligados às finanças e à economia.

Este podcast é fruto de uma parceria entre o ECO e a associação ISEG Young Economics Society e todos os meses haverá um novo episódio.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Salário médio dos trabalhadores portugueses sobe para 1.602 euros brutos por mês

A remuneração bruta total mensal média por trabalhador aumentou para 1.602 euros por mês. É o correspondente a um acréscimo de 6,3%, de acordo com o INE.

O salário médio dos trabalhadores portugueses subiu mais de 6% em 2024, face ao ano anterior. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o ordenado médio ultrapassou a fasquia dos 1.600 euros brutos por mês. Houve um aumento mesmo em termos reais, isto é, descontando o aumento dos preços. Nesse caso, de 3,8%.

“Em 2024, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador aumentou, em relação a 2023, para 1.602 euros (6,3%), a componente regular para 1.294 euros (6,4%) e a componente base para 1.213 euros (6,2%)”, informa o gabinete de estatísticas, no destaque publicado esta manhã.

Salário médio subiu mais de 6% em 2024

Fonte: INE

Convém explicar que a remuneração total inclui não só o salário base, mas também, nomeadamente, o subsídio de refeição, as horas extraordinárias. Já a componente regular exclui, por exemplo, os subsídios de férias e de Natal, pelo que tem um comportamento menos sazonal. Por sua vez, a componente base, como o nome indica, abrange apenas o vencimento base.

Em 2024, também em termos reais, todos esses indicadores salariais foram reforçados: a remuneração bruta total cresceu 3,8%, enquanto a componente regular subiu 3,9% e a componente base aumentou 3,7%, nota o gabinete de estatísticas.

Em comparação com os aumentos que tinham sido registados em 2023, há a notar que o salário médio português abrandou em termos nominais, mas acelerou em termos reais em 2024, o que é explicado pelo próprio comportamento da inflação. Uma vez que os preços subiram menos no último ano, as remunerações conseguiram crescer mais, em termos reais, do que tinha acontecido em 2023.

Quanto às diferenças entre os vários setores, os dados divulgados esta sexta-feira mostram que a remuneração total variou entre 3.420 euros nas atividades de “eletricidade, gás, vapor, água quente e fria, e ar frio” (setor que, regra geral, lidera a tabela dos salários em Portugal) e 976 euros na “agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca”.

Já em comparação com 2023, o setor onde os salários mais subiram foi o das atividades de saúde humana e apoio social. Em causa está um salto de 12,9%. Já o setor onde os salários menos subiram foi o da “eletricidade, gás, vapor, água quente e fria, e ar frio” (3%), o que explica pelo facto de estas serem, como referido anteriormente, as atividades que têm salários mais atrativos, em termos médios.

Por outro lado, os números do INE reforçam que as maiores empresas não só pagam salários mais expressivos, como são as que dão maiores aumentos. “Em 2024, a remuneração total variou entre 1.078 euros nas empresas com um a quatro trabalhadores e 1.925 euros nas empresas com 500 e mais trabalhadores. O maior acréscimo anual (7,3%) foi observado no escalão das maiores empresas“, sublinha o INE.

Quanto à diferença entre o setor privado e o público, há a destacar que os ordenados da Administração Pública não só aumentaram mais (7,5% contra 6,2% do setor privado), como superiores (2.234 euros contra 1.482 euros do privado).

Por outro lado, o INE destaca que, entre 2014 e 2024, a remuneração total média dos portugueses aumentou 36,5%. Em dez anos, passou de 1.173 euros mensais para 1.602 euros por mês. Em termos reais, o reforço foi de 12,7%, calcula o gabinete de estatísticas.

E no que diz respeito especificamente ao salário mínimo, a última década foi sinónimo de um aumento de mais de 69%, de 485 euros em 2014 para 820 euros em 2024. Em termos reais, o salto foi de 39,6%, segundo o INE.

(Notícia atualizada às 12h04)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump ameaça BRICS com tarifas de 100% caso “brinquem com o dólar”

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Depois de ter anunciado tarifas recíprocas com todos os países, Donald Trump disse que "se os BRICS quiserem jogar", estes países não negociarão mais com os Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou esta quinta-feira o bloco BRICS+, originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, com tarifas de 100% se “brincarem com o dólar”.

“Os BRICS foram criados com um mau propósito. Se brincarem com o dólar, aplicaremos uma tarifa de 100% sobre eles no mesmo dia“, destacou Trump aos jornalistas na Sala Oval da Casa Branca.

O chefe de Estado norte-americano realçou que se impusesse tal tarifa, estes países iriam implorar para que a retirasse, porque o bloco BRICS morreria. “Se os BRICS quiserem jogar, estes países não negociarão mais connosco. Nós não negociaremos mais com eles“, acrescentou Trump.

O líder republicano fez estas declarações horas antes de receber na Casa Branca o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, aliado dos Estados Unidos e membro dos BRICS.

Na semana passada, o Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o direito do bloco dos países emergentes de substituir o dólar como moeda de referência para as transações financeiras, apesar das ameaças do Presidente norte-americano.

Desde que assumiu o poder, em 20 de Janeiro, Trump tem utilizado as tarifas como uma ferramenta de pressão para obter concessões não só no comércio, mas também na migração e na segurança, com a expectativa de forçar cada país a sentar-se e a negociar diretamente com os Estados Unidos.

Os Estados Unidos impuseram esta quinta “tarifas recíprocas” aos países que tributam os produtos norte-americanos, com o objetivo de igualar as taxas que estas nações aplicam às exportações norte-americanas, tendo a União Europeia (UE) entre as principais vítimas.

“Decidi, para fins de justiça, que cobrarei uma tarifa recíproca. É justo para todos. Nenhum outro país pode reclamar”, destacou Trump, na Sala Oval na assinatura da proclamação.

O governo republicano de Trump insistiu que as suas novas tarifas igualariam a capacidade de competição dos fabricantes americanos e estrangeiros, embora, segundo a lei atual, esses novos impostos provavelmente seriam pagos pelos consumidores e empresas americanos, diretamente ou na forma de preços mais altos.

A política de tarifas pode facilmente sair pela culatra para Trump se a sua agenda aumentar a inflação e reduzir o crescimento, tornando esta uma aposta arriscada para um presidente ansioso para declarar sua autoridade sobre a economia dos EUA, noticiou a agência Associated Press (AP).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rendimento social de inserção sobe ligeiramente para 242,23 euros

Valor de referência do rendimento social de inserção passa de 237,25 para 242,23 euros, um aumento de menos de cinco euros. Atualização tem por base a inflação registada no último ano.

O Governo atualizou o valor de referência do rendimento social de inserção (RSI) para 242,23 euros, de acordo com uma portaria publicada esta sexta-feira em Diário da República. Trata-se de um reforço de cerca de cinco euros, o equivalente a mais 2,1% do que foi assegurado aos beneficiários em 2024.

“No âmbito do Programa do XXIV Governo Constitucional, prevê-se que o sistema de proteção social deve estar focado em proporcionar uma efetiva proteção a quem está mais vulnerável, pelo que é essencial reforçar esta prestação, de forma a prevenir situações de pobreza e exclusão social”, frisam o Ministério das Finanças e o Ministério da Segurança Social numa portaria conjunta.

E continuam: “nesse sentido a presente portaria procede à atualização do valor de referência do rendimento social de inserção para o ano de 2025, correspondendo a 242,23 euros, de acordo com a variação média dos últimos 12 meses do índice de preços no consumidor (IPC), sem habitação, disponível em dezembro de 2024″.

O RSI é um apoio destinado a proteger as pessoas que se encontrem em situação de pobreza extrema. O valor de referência é o mínimo pago ao titular da prestação, somando-se a um extra por cada indivíduo maior e por cada indivíduo menor do agregado (70% e 50% do valor de referência, respetivamente).

Assim, de acordo os dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, em dezembro o valor médio mensal do rendimento social de inserção foi de 322,54 euros por família. No total, no fim de 2024, havia 175.904 pessoas a receber esta prestação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chicco e Repsol confiam criatividade à Judas

  • + M
  • 14 Fevereiro 2025

A Chicco e a Repsol juntam-se a outras marcas como a Amigo (Vodafone), Cofidis, Telepizza, Ok! Seguros, Carlsberg, Cristal, Barceló e ICA que integram o portfólio de clientes da Judas.

A Chicco e a Repsol escolheram na Judas como agência criativa, a qual quer “trazer um plot twist” às marcas, com o objetivo de as “tornar ainda mais relevantes no dia a dia dos portugueses”.

“Criatividade, estratégia e inovação são o nosso ADN, e estas parcerias refletem exatamente isso. Estes dois clientes são estratégicos para Judas, porque nos ajudam a estar presente no setor da energia no caso da Repsol e nos dão a oportunidade de trabalhar uma das marcas com mais notoriedade em Portugal como é o caso da Chicco“, diz Francisca Oliveira, diretora-geral da Judas, citada em comunicado.

Estas duas marcas “com grande presença no país e que atravessam uma fase de renovação” contam assim agora com a criatividade da Judas que “com irreverência, ousadia e uma criatividade sem limites, continua a trazer rock and roll à publicidade, desta vez no setor de energia e puericultura”, lê-se em nota de imprensa.

A Chicco e a Repsol juntam-se a outras marcas como a Amigo (Vodafone), Cofidis, Telepizza, Ok! Seguros, Carlsberg, Cristal, Barceló e ICA que integram o portfólio de clientes da Judas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor usada nos Certificados de Aforro toca novo mínimo de dois anos

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

A Euribor a três meses desceu esta sexta-feira para um novo mínimo desde 1 de fevereiro de 2023. Já as taxas a seis e a 12 meses subiram em relação a quinta-feira.

A Euribor a três meses desceu esta sexta-feira para um novo mínimo desde 1 de fevereiro de 2023, e subiu a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira. A taxa a três meses, que recuou para 2,522%, continuou acima da taxa a seis meses (2,514%) e da taxa a 12 meses (2,438%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou para 2,514%, mais 0,007 pontos do que na quinta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, para 2,438%, mais 0,021 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses baixou esta sexta-feira, ao ser fixada em 2,522%, menos 0,034 pontos que na quinta-feira e um novo mínimo desde 1 de fevereiro de 2023.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e que não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada em 2,5% em janeiro de 2025.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

China condena dona do TikTok a pagar 11 milhões de euros por plágio de código

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Ao mesmo tempo que é condenado na China, o TikTok volta a estar disponível nos EUA, regressando às lojas da Apple e da Google tanto para novos descarregamentos como atualizações.

O Supremo Tribunal Popular da China condenou a empresa tecnológica ByteDance, criadora da rede social TikTok, a pagar 82,7 milhões de yuan (10,9 milhões de euros) à empresa de soluções audiovisuais Meishe, por plágio do seu código.

De acordo com a decisão, a ByteDance utilizou o código da Meishe sem autorização em oito produtos, incluindo o Douyin, a versão chinesa do TikTok, informou o portal local de notícias económicas Yicai.

A Meishe intentou a ação em maio de 2021 e os tribunais chineses decidiram a seu favor, concedendo-lhe 26,7 milhões de yuans (3,5 milhões de euros) de indemnização, mas nenhuma das partes ficou satisfeita e ambas recorreram para a mais alta instância judicial da China.

De acordo com a ByteDance, o culpado foi um programador que tinha trabalhado anteriormente para a Meishe e que foi, entretanto, despedido. A empresa tecnológica afirmou que o código em questão equivale a 0,8% do total do software do Douyin e disse que vai realizar formação e controlos internos para evitar que este tipo de situação se repita no futuro.

TikTok volta a estar disponível para download nos EUA por iniciativa de Trump

Por outro lado, o TikTok está novamente disponível para descarregamento nos Estados Unidos, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter mostrado flexibilidade face a uma proibição que ameaça encerrar a plataforma no país. O regresso do TikTok às lojas da Apple e da Google permite tanto novos descarregamentos como atualizações.

O TikTok continua a funcionar nos EUA graças a uma prorrogação de 75 dias assinada por Trump em 21 de janeiro, um dia depois de tomar posse como presidente. O seu decreto ordenou ao Gabinete do Procurador-Geral e ao Departamento de Justiça que não aplicassem nos próximos 75 dias as medidas aprovadas sob o mandato de Joe Biden (2021-2025).

Na quinta-feira, Trump abriu a porta à prorrogação do prazo dado ao TikTok para se dissociar da sua empresa-mãe, a chinesa ByteDance, se não quiser ser encerrado nos EUA.

“Claro que pode ser alargado, mas vamos ver”, disse Trump, quando questionado pela imprensa na Sala Oval da Casa Branca. No entanto, o magnata disse que “não acha que seja necessário” porque “há muitas pessoas interessadas” em comprar o TikTok.

A aplicação de vídeos curtos deixou de funcionar durante algumas horas nos Estados Unidos, uma vez que a lei entrou em vigor na véspera da tomada de posse do republicano.

A legislação, aprovada em abril por razões de segurança nacional, com o apoio de democratas e republicanos, dava à ByteDance nove meses para vender as operações nos EUA a um comprador que não fosse considerado um “adversário” do país.

Há poucos dias, Trump assinou uma ordem executiva a dar instruções aos departamentos do Tesouro e do Comércio para criarem um “fundo soberano” que pudesse adquirir a plataforma de vídeo.

O presidente também disse há dias que a gigante tecnológica Microsoft estava em conversações para adquirir o TikTok.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.