Mulheres com ECO está de volta para a segunda edição

  • ECO
  • 28 Fevereiro 2025

O projeto Mulheres com ECO regressa para uma nova edição, reunindo vozes femininas de diferentes setores para debater liderança, igualdade e inovação.

No ano passado, o ECO lançou o projeto Mulheres com ECO, que trouxe para a mesa de discussão mulheres de áreas distintas para refletir sobre o seu papel na sociedade e a sua representatividade no mercado de trabalho. Este ano, a conversa irá continuar desdobrando-se em diferentes temas através da voz de quem está na linha da frente.

Apesar de existir alguma evolução ao longo dos anos, vários estudos indicam que a desigualdade de género persiste. Embora as mulheres representem uma parte relevante da população ativa, a sua presença em posições de liderança é limitada. Além disso, a disparidade salarial continua a ser um desafio, com evidências de que, em média, as mulheres recebem menos do que os homens.

Na segunda edição do projeto Mulheres com ECO, as diretoras executivas das diferentes marcas do ECO reúnem-se com mulheres que lideram os seus setores para uma conversa aberta e sem filtros sobre os desafios e oportunidades que enfrentam. Entre as convidadas estão Mariana Sarávia, Sócia de laboral da SRS Legal, Susana Afonso, Sócia de laboral da CMS Portugal, Ana Ferreira Neves, Sócia da Telles de IA, Rossana Gama, Country Manager do Grupo Boticário, Sónia Lage Lourenço, CEO do Portal da Queixa, Inês Odila, Country Manager da Coverflex e Maria de Fátima Carioca, Dean da AESE.

O primeiro episódio, em formato videocast, estará disponível a 7 de março e contará com Carla Borges Ferreira, diretora executiva da +M, Catarina Barradas, Head of the Global Brand da EDP, Susana Albuquerque, presidente do Clube da Criatividade de Portugal e CCO e parter da Uzina e Rosália Amorim, Brand, marketing & communications director portuguese cluster – Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde da EY.

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Com juros em baixa, prestação da casa cai mais de 100 euros em março

Taxas Euribor estão em queda acentuada há vários meses e a aliviar os bolsos das famílias com empréstimo da casa. Reunião do BCE da próxima semana deverá trazer mais boas notícias.

A prestação da casa vai voltar a cair. As famílias com empréstimos à habitação cujas condições forem revistas no próximo mês vão ter um alívio na mensalidade paga ao banco que poderá chegar aos 110 euros, de acordo com as simulações realizadas pelo ECO.

Há meses que as Euribor estão em queda e em fevereiro manteve-se a tendência de descida. São estas taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa para a maioria dos contratos em Portugal.

Mas por detrás destas descidas está sobretudo o Banco Central Europeu (BCE), que no verão passado deu início a um novo ciclo de redução das taxas de juro oficiais na Zona Euro (e que guiam todo o mercado) perante o alívio das pressões inflacionistas e também a deterioração das perspetivas económicas na região.

Desde junho, já promoveu cinco baixas nas taxas de juro, colocando a taxa de depósitos nos 2,75%. O mercado antecipa mais descidas nos próximos meses, apontando para uma taxa igual ou inferior a 2% até final do ano. A reunião do conselho de governadores, marcada para a próxima semana (dia 6 de março) deverá trazer um novo corte de 25 pontos base.

Quanto vai descer a prestação?

Para um empréstimo de 150 mil euros a 30 anos e com um spread de 1%, as contas para março são as seguintes:

  • Euribor a três meses: a prestação que vai pagar nos próximos três meses irá descer para 675,91 euros, menos 40,73 euros (-5,68%) relativamente à prestação que pagava desde dezembro;
  • Euribor a seis meses: a prestação que vai pagar nos próximos seis meses rondará os 670,64 euros, uma descida de 82,72 euros (-11%) em relação à prestação que pagava desde setembro;
  • Euribor a 12 meses: a prestação que vai pagar nos próximos 12 meses irá cair para 665,89 euros, menos 109,45 euros (-14,12%) face à prestação que pagou no último ano.

Para o ajudar a calcular a prestação do seu crédito à habitação, o ECO preparou um simulador. Faça as contas para o seu caso e, se o seu contrato for revisto agora, saiba quanto irá pagar a menos.

Tenho um crédito à habitação no valor de euros, contratualizado por um prazo de anos, indexado à Euribor a 12 meses (que há um ano estava nos % ), com um spread de %. A prestação da casa que pago atualmente é de 308 euros, mas caso a Euribor a 12 meses passe para %, a prestação passa para 432 euros. (Mude os campos sublinhados para descobrir os números mais próximos da sua previsão.)

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o simulador.

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Banca prepara-se para dar ‘jackpot’ de 4,1 mil milhões aos acionistas

Novo ano histórico para os bancos significará um cheque chorudo para os acionistas. Espanhóis vão levar um terço dos dividendos. Estado português encaixa 1,1 mil milhões.

Depois de um novo ano histórico para a banca portuguesa, os acionistas esfregam as mãos com o ‘jackpot’ que se preparam para receber: perto de 4,1 mil milhões de euros é o montante que as principais instituições se preparam para entregar aos seus donos, de acordo com os cálculos do ECO.

Este valor inclui cerca de 3,9 mil milhões de euros em dividendos e distribuição de resultados acumulados e outros 200 milhões relativos ao programa de recompra de ações que o BCP vai executar nos próximos meses.

Esta quarta-feira, o CEO do banco, Miguel Maya, revelou que já tem autorização do Banco Central Europeu (BCE) para avançar com o chamado share buyback. “Não temos uma data específica, mas vamos iniciar a operação logo que possível. Há uma parte operacional que tem de ser montada, envolvendo bancos de investimento, e não quisemos avançar com isso antes da autorização do BCE”, explicou o gestor aos jornalistas.

Entre dividendo e recompras, o BCP vai dar 72% do seu lucro do ano passado aos acionistas., cerca de 650 milhões. Mas os outros bancos vão pagar ainda mais.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Novobanco é quem paga mais

Impedido até agora de pagar dividendos, por conta do acordo de capital contingente (CCA) que terminou antecipadamente em dezembro, o Novobanco é quem vai dar mais aos acionistas: 1,3 mil milhões de euros.

Em cima da mesa está não só o dividendo relativo aos resultados de 2024, que serão anunciados na próxima semana, mas também a distribuição de capital acumulado nos últimos anos. Os dividendos vão ser aprovados na assembleia geral de 21 de março, como revelou o ECO esta semana.

Já a Caixa Geral de Depósitos (CGD) acabou de anunciar um dividendo de 850 milhões de euros, correspondendo a perto de 50% do resultado histórico de 1,74 mil milhões de euros alcançado no ano passado.

Depois dos lucros de quase mil milhões no ano passado, o Santander Totta vai distribuir cerca de 90% do resultado pela casa-mãe, o que significa um cheque de cerca de 890 milhões de euros.

Já o BPI prevê dar até 75% dos lucros de 588 milhões de euros ao Caixabank, o que se traduzirá num dividendo a rondar os 440 milhões a caminho de Espanha.

Espanha recebe um terço

Espanha será, de resto, o destino de praticamente um terço dos dividendos que os bancos portugueses vão pagar, por conta do que Totta e BPI vão entregar aos acionistas únicos Santander e Caixabank, respetivamente.

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O Estado português também se prepara para um encaixe considerável: além do dividendo da Caixa, terá a receber cerca de 325 milhões de euros do que o Novobanco vai distribuir devido à participação pública de 25% que o Fundo de Resolução e a Direção-Geral do Tesouro e Finanças têm no banco.

O mesmo Novobanco deverá entregar 975 milhões de euros à Lone Star, praticamente o mesmo montante que o fundo americano injetou no banco em 2017 em troca de uma participação de 75%.

Já os chineses da Fosun e os angolanos da Sonangol vão receber cerca de 90 milhões de euros cada, por via da sua posição no BCP.

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Madrid está a consolidar a sua posição como o motor económico de Espanha, segundo o Instituto Coordenadas.

  • Servimedia
  • 28 Fevereiro 2025

A Comunidade de Madrid registou um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,7%, superando a média nacional de 3,6%.

O Instituto Coordenadas de Governação e Economia Aplicada (ICGEA) efectuou uma análise da evolução do impacto das comunidades na economia espanhola, que conclui que Madrid consolidou a sua posição como pilar da economia espanhola e europeia, “devido ao seu crescimento sustentado, à sua capacidade de atrair investimento e à sua competitividade na cena internacional”.

A análise indica que, em 2023, a Comunidade de Madrid registou um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,7%, superando a média nacional de 3,6%. Um impulso que, na opinião desta entidade, permitiu que a região contribuísse com 19,6% da riqueza do país, colocando-a à frente da Catalunha (18,8%) e da Andaluzia (13,3%), regiões muito mais populosas e com um território maior.

Além disso, o PIB per capita de Madrid atingiu 42.198 euros, o mais elevado de Espanha, 36,3% acima da média nacional de 30.968 euros, ultrapassando a média da União Europeia de 38.130 euros. “Com um crescimento do PIB per capita que duplicou nos últimos 20 anos, o que reflecte não só a prosperidade económica da região, mas também a sua capacidade de gerar riqueza de forma eficiente”, acrescenta.

Salienta que a estrutura económica de Madrid se caracteriza por uma orientação para o sector dos serviços, que representa 79,9% da sua economia. “Além disso, a Região de Madrid tornou-se um pólo de atração para empresas e investidores e concentra mais de 71% do investimento direto estrangeiro em Espanha, um fator-chave que lhe permitiu manter o seu crescimento mesmo num contexto global de incerteza económica”.

A análise indica que, em termos comparativos, Madrid superou o desempenho de outras regiões espanholas e começou a rivalizar com capitais europeias, como Londres e Paris, em termos de atividade económica. Um progresso que se deve, em grande parte, ao seu modelo económico e às políticas públicas “que incentivam a liberdade empresarial, a redução de impostos e a eliminação de obstáculos burocráticos, criando um ambiente favorável aos negócios e ao investimento”. Acrescenta que ainda há trabalho a fazer e áreas a melhorar, como a política de gestão de resíduos, “mas noutros domínios as administrações regionais demonstram uma inquestionável vocação de serviço”.

Outro elemento que cita é a estabilidade regulamentar e fiscal. “Enquanto outras regiões optaram por aumentar a carga fiscal, Madrid manteve uma política de impostos baixos e de simplificação administrativa, com algumas pequenas excepções, o que favoreceu a atração de empresas e investidores. Esta estratégia foi um fator determinante para que a região atingisse uma das taxas de crescimento mais elevadas de Espanha na última década”, acrescenta a análise.

“A evolução da Região de Madrid nos últimos anos demonstra a sua capacidade de adaptação às mudanças económicas e sociais. Com uma economia em expansão, um mercado de trabalho qualificado em crescimento e um ambiente atrativo para o investimento, a capital espanhola posiciona-se como uma referência económica para a Europa nos próximos dez anos”, afirma Jesús Sánchez Lambás, vice-presidente executivo do Instituto Coordenadas.

CCAA

Desde a pandemia, Madrid foi a região que mais cresceu, juntamente com as Ilhas Baleares, impulsionada pela ascensão do sector tecnológico, pela atração de investimento estrangeiro e pelo crescimento do mercado imobiliário. O Instituto Coordenadas defende que Madrid conseguiu diversificar as suas fontes de crescimento, impulsionando a digitalização e consolidando-se como o pólo tecnológico de referência no sul da Europa.

“A liderança económica de Madrid”, acrescenta o Instituto Coordenadas, ”reflecte-se na sua contribuição para o PIB nacional, representando 19,6% do total em 2023. Segue-se a Catalunha, com 18,8%, e a Andaluzia, com 13,3%. Em termos de PIB per capita, Madrid é seguida pelo País Basco (39.547 euros) e pela Comunidade Autónoma de Navarra (37.088 euros). Em contrapartida, as regiões com o PIB per capita mais baixo são Melilla (20.479 euros), Ceuta (22.751 euros), Andaluzia (23.218 euros) e Extremadura (23.604 euros)”.

A nível europeu, Madrid salienta que está a competir cada vez mais com algumas das principais capitais do continente. O seu PIB per capita ultrapassa a média da UE, que se situa nos 38.130 euros, e está posicionado acima de economias como a Itália (39.580 dólares per capita). Embora o Luxemburgo, a Irlanda e a Suíça continuem a liderar os rankings de riqueza com valores acima dos 100.000 euros, Madrid conseguiu posicionar-se numa posição privilegiada no sul da Europa, rivalizando com cidades como Milão e Lisboa e atraindo cada vez mais talento e capital internacional.

Segundo esta entidade, este posicionamento não se deve apenas ao seu crescimento económico, “mas também à sua capacidade de gerar emprego e fortalecer sectores estratégicos como a inovação tecnológica, a saúde e os serviços financeiros”. Nos últimos anos, a região tem sido um pólo de atração para as multinacionais que procuram um ambiente fiscal favorável e um ecossistema empresarial sólido.

Acrescenta que “o que torna o crescimento de Madrid único em relação a outras cidades e regiões, tanto em Espanha como na Europa, é que a sua economia está a expandir-se ao mesmo tempo que a sua população está a crescer. A realidade é que em muitas capitais europeias o aumento do PIB per capita é explicado em grande parte pela perda de população – como acontece em Roma, Berlim ou mesmo em algumas regiões francesas – Madrid continua a atrair novos residentes, tanto nacionais como estrangeiros. Na última década, a região somou mais de 600.000 novos residentes, consolidando a sua posição como centro de atração de profissionais altamente qualificados, empresários e empresas em busca de oportunidades. Um fenómeno que reforça ainda mais a sua competitividade e assegura uma base de crescimento sustentável a longo prazo.

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Mina Muga enfrenta o mês mais decisivo para a sua continuidade

  • Servimedia
  • 28 Fevereiro 2025

Os promotores alertam que a situação de incerteza jurídica que rodeia o “maior projeto mineiro de Espanha” coloca em risco um investimento superior a 500 milhões de euros.

A um mês do prazo estabelecido pelos fundos Yankuang Energy, Beijing Energy e Taizhong para efetuar um investimento de um milhão de euros em Mina Muga, os promotores avisam que a incerteza jurídica que rodeia a operação continua a ameaçar a sua viabilidade.
Explicam que a paragem temporária a que está sujeito o maior projeto mineiro de Espanha pode tornar-se indefinida se o governo central não conseguir pôr fim a um bloqueio judicial provocado por um simples “defeito de forma” antes do dia 31 do próximo ano.

Neste sentido, salientam que, se durante as próximas semanas, as instituições lideradas pelo Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico (MITECO) não conseguirem encontrar a “solução administrativa” exigida pelo promotor Geoalcali, não só os 200 milhões comprometidos pelos três investidores asiáticos, mas também um Project Finance com seis instituições financeiras (Natixis, ING, Société Générale, BNP Paribas, HSBC e Caja Rural de Navarra) no valor de mais 320 milhões, se esfumarão.

A não execução destes investimentos significaria a perda de uma oportunidade de gerar cerca de 3.800 milhões de euros em pagamentos a fornecedores, 1.246 milhões de euros em receitas fiscais e cerca de 7.000 postos de trabalho em duas regiões em risco de despovoamento, como Sangüesa e Cinco Villas. Trata-se de uma catástrofe, não só para o futuro de Mina Muga e, por extensão, de Navarra e Aragão, mas também para o sector agroalimentar, acrescentam.

Precisamente no terceiro aniversário da guerra na Ucrânia, a dependência de Espanha e da União Europeia das importações de potássio da Rússia e da Bielorrússia faz prever uma nova crise no abastecimento de fertilizantes. A recente decisão da Comissão Europeia de impor direitos aduaneiros às importações de fertilizantes provenientes destes países aumenta a pressão sobre a atividade agrícola e pecuária, encarecendo os factores de produção e afectando a competitividade dos produtores europeus.

Neste contexto, o desbloqueamento de Mina Muga, cuja produção de potássio deverá atingir um milhão de toneladas por ano, reforçaria a autonomia europeia e a importância estratégica de Espanha num sector fundamental para a segurança alimentar.

ERTE

A paralisação do projeto levou a Geoalcali a anunciar recentemente um Plano de Despedimento Temporário (ERTE) que afectará os seus trabalhadores entre 1 e 31 de março. Esta medida, de acordo com fontes da empresa, responde à necessidade de ajustar a estrutura de custos, dada a falta de certezas quanto ao futuro do projeto. “Não podemos manter esta incerteza por mais tempo sem consequências diretas nas nossas operações”, declarou o promotor.

Apesar de ter ultrapassado com sucesso todas as fases de avaliação ambiental e administrativa; de ter obtido mais de 80 relatórios favoráveis, três 14 exposições públicas e 32 licenças favoráveis, revistas na íntegra por 3 administrações públicas, uma questão administrativa, como a autoria na assinatura de uma licença, pode pôr fim premeditadamente a um projeto estratégico a 31 de março. Um encerramento que, segundo a empresa, marcaria o fim de uma iniciativa fundamental para Espanha e para a UE, após mais de 12 anos de investigação e de investimento de recursos.

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Google enfrenta possíveis sanções por facilitar a pirataria

  • Servimedia
  • 28 Fevereiro 2025

Este procedimento começou em 2021 em Cieza (Múrcia) com uma operação policial que terminou com a localização do criador do New Play na cidade, segundo a LALIGA.

O tribunal de primeira instância e instrução número 1 de Cieza (Múrcia) intimou a Google Ireland LTD, a Google Commerce Limited e a Huawei, conforme noticiado pela EFE e confirmado pela Servimedia, como participantes numa queixa-crime apresentada pela LALIGA contra a aplicação ilegal New Play.

Este caso é também apoiado pela Telefónica, Mediapro e Egeda, e representa um precedente muito importante, porque o juiz num processo contra uma aplicação pirata considera que a Google e a Huawei podem ser participantes, com fins lucrativos, nos lucros obtidos. Abre-se também a possibilidade de a Google e a empresa chinesa Huawei terem de compensar financeiramente os titulares de direitos audiovisuais pelos conteúdos fraudulentos difundidos através das aplicações.

Na sentença, o juiz pede a ambas as empresas que disponibilizem ao processo a informação sobre os rendimentos que possam ter obtido com a publicidade para a inclusão do New Play nas suas lojas, bem como a retirada da aplicação dos telemóveis, o que, até agora, não foi feito, segundo a LALIGA.

Esta decisão judicial “representa um precedente muito importante, porque o juiz de um processo contra uma aplicação pirata considera que a Google pode participar, com fins lucrativos, nos lucros obtidos”, segundo fontes da LALIGA.

Este procedimento começou em 2021 em Cieza (Múrcia) com uma operação policial que terminou com a localização do criador do New Play na cidade, segundo a LALIGA.

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Prosegur obtém 78 milhões de euros em 2024, um aumento de 19%, e regista vendas de 4.908 milhões de euros

  • Servimedia
  • 28 Fevereiro 2025

A empresa espanhola registou vendas de 4.908 milhões de euros, mais 13,9% do que em 2023.

A Prosegur encerrou o exercício de 2024 com um resultado líquido consolidado de 78 milhões de euros, um aumento de 19% em relação ao ano anterior. A empresa espanhola registou vendas de 4.908 milhões de euros, mais 13,9% do que em 2023, impulsionadas pelo crescimento orgânico e uma evolução positiva em todas as suas unidades de negócio, conforme relatado pela empresa.

O grupo global de segurança também destacou a melhoria da sua rentabilidade, com um Ebita de 328 milhões de euros, representando um aumento de 17%. Em termos de geração de caixa, a Prosegur registou um cash flow operacional de 327 milhões de euros, mais 16% do que no ano anterior.

Quanto à dívida financeira líquida final, atingiu 1.305 milhões de euros, devido ao aumento dos investimentos financeiros efectuados, embora represente uma redução do nível de alavancagem para 2,3x, de acordo com o comunicado de imprensa.

Por regiões, a empresa registou um crescimento de vendas de 8% na Europa, 20% na América Latina e 11% no resto do mundo. Em termos de unidades de negócio, a Prosegur Security aumentou o seu volume de negócios em 14,9%, a Prosegur Cash em 12,3% e a Prosegur Alarms em 33,4%.

ÁREAS DE NEGÓCIO

A Prosegur Security alcançou 2.502 milhões de euros de vendas, com um crescimento orgânico de 18,9% e uma melhoria da rentabilidade de 17%. A divisão de segurança indicou que a sua estratégia para 2025 continuará a centrar-se na consolidação da sua expansão no mercado norte-americano.

A Prosegur Cash, a filial de transporte de valores e gestão de tesouraria, encerrou 2024 com vendas de 2.090 milhões de euros e um Ebita de 251 milhões. A empresa destacou a evolução positiva dos seus Produtos de Transformação, que representaram 32% das receitas totais.

No negócio de alarmes, a Prosegur Alarmes e a Movistar Prosegur Alarmes somaram 191.000 novos registos, atingindo um total de 962.000 ligações no final de 2024, um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior. A unidade aumentou a sua faturação para 221 milhões de euros, um crescimento de 33,4%.

Em termos de sustentabilidade, a empresa reforçou a sua estratégia ESG através do Plano Diretor de Sustentabilidade 2024-2027, baseado nos pilares do ambiente, das pessoas e da governação.

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Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros: Mais categorias, mais inovação, maior impacto

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  • 28 Fevereiro 2025

A 6.ª edição do Prémio Autarquia do Ano - Grupo Mosqueteiros traz um leque alargado de categorias, refletindo as novas prioridades das autarquias. Conheça as áreas a concurso.

Em 2025, o Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros expande-se com novas categorias e subcategorias, abrangendo temas como saúde mental, democracia digital, desporto inclusivo e inovação cultural. Esta edição continua a premiar as melhores práticas autárquicas em áreas como apoio social, educação, ecologia, mobilidade, segurança, turismo e urbanismo. O objetivo é reconhecer e valorizar projetos que impactam positivamente a vida das comunidades.

Categorias/Subcategorias

APOIO SOCIAL

Apoio à Juventude: Promoção de iniciativas que visam o desenvolvimento pessoal, social e profissional dos jovens, proporcionando-lhes oportunidades de educação, formação, emprego e participação ativa na sociedade.
Apoio às Crianças: Implementação de políticas e programas que garantam o bem-estar, a proteção e o desenvolvimento integral das crianças, assegurando-lhes acesso a educação, saúde e um ambiente seguro e inclusivo.
Apoio à Família: Desenvolvimento de medidas de suporte às famílias, promovendo a conciliação entre a vida profissional e familiar, o acesso a serviços de apoio social e a melhoria da qualidade de vida dos agregados familiares.
Combate à Exclusão Social: Adoção de estratégias e projetos destinados a reduzir as desigualdades sociais, garantindo a integração de grupos vulneráveis e promovendo a igualdade de oportunidades e a coesão social.
Qualidade de Vida na Terceira Idade: Criação de programas e infra estruturas que visam a valorização e o bem-estar da população sénior, assegurando o seu envelhecimento ativo, saudável e participativo na comunidade.
Apoio à Saúde Mental: Implementação de ações que visam a promoção da saúde mental e o combate ao estigma associado, assegurando o acesso a serviços de apoio psicológico e psiquiátrico, bem como o fortalecimento das redes de suporte.
Inclusão de Pessoas com Deficiência: Desenvolvimento de políticas inclusivas que garantam a acessibilidade, a igualdade de oportunidades e a participação plena das pessoas com deficiência na vida social, educativa e profissional.
Apoio a Migrantes e Refugiados: Implementação de programas que facilitem a integração social, económica e cultural de migrantes e refugiados, assegurando o acesso a serviços essenciais, à aprendizagem da língua e ao respeito pelos seus direitos.
Aposentados e Reformados – Reinclusão social: Desenvolvimento de iniciativas que promovam a reintegração ativa de aposentados e reformados na sociedade, através de atividades de lazer, formação contínua e voluntariado, valorizando a sua experiência e conhecimento.
Iniciativas de Voluntariado Social: Fomento de projetos de voluntariado que incentivem a participação cívica e solidária da comunidade, promovendo a entreajuda e o fortalecimento dos laços sociais em diversas áreas de intervenção.

CULTURA E PATRIMÓNIO

Artesanato: Valorização e promoção das tradições artesanais locais, incentivando a preservação de técnicas ancestrais, o reconhecimento do saber-fazer tradicional e o desenvolvimento sustentável das comunidades artesanais.
Artes Plásticas: Fomento à criação, exposição e valorização das artes visuais, abrangendo diversas formas de expressão como pintura, escultura e fotografia, com o intuito de enriquecer o património cultural e incentivar o talento local.
Cinema: Apoio à produção, divulgação e exibição de obras cinematográficas, promovendo o acesso do público à cultura audiovisual e incentivando a criação de conteúdos que reflitam a identidade e diversidade cultural.
Conservação do Património: Implementação de iniciativas destinadas à proteção, reabilitação e valorização do património cultural e histórico, assegurando a sua preservação para as gerações futuras e promovendo a consciência coletiva sobre a sua importância.
Dança & Artes Performativas: Promoção e incentivo à prática da dança e de outras artes performativas, fomentando a criação artística, a inclusão social e o envolvimento da comunidade em espetáculos e eventos culturais.
Gastronomia Local: Preservação e valorização das tradições culinárias regionais, incentivando a sustentabilidade da gastronomia local e a sua promoção como elemento identitário e fator de atração turística.
Literatura: Estímulo à leitura, escrita e divulgação literária, apoiando escritores locais, promovendo eventos literários e assegurando o acesso da população às diferentes formas de expressão literária.
Música: Apoio à criação, interpretação e difusão da música em todas as suas formas, promovendo o talento local, a diversidade cultural e o acesso a experiências musicais enriquecedoras para a comunidade.
Teatro: Incentivo à produção teatral, ao envolvimento da comunidade em atividades cénicas e à dinamização de espaços dedicados às artes dramáticas, promovendo o teatro como ferramenta de expressão cultural e social.
Festivais e Eventos Culturais: Organização e apoio a eventos culturais de caráter local, nacional e internacional, promovendo a diversidade artística, a atração de públicos e o dinamismo cultural das regiões.
Inclusão Cultural (acessibilidade em eventos culturais): Desenvolvimento de políticas e práticas que assegurem a acessibilidade universal em eventos culturais, garantindo que todas as pessoas, independentemente das suas limitações, possam usufruir plenamente das atividades culturais.
Transformação Digital na Cultura: Promoção da digitalização e inovação tecnológica no setor cultural, incentivando o uso de novas ferramentas para a difusão, preservação e criação artística, tornando a cultura mais acessível e interativa.
Acesso à Cultura para Todos (público com necessidades especiais): Criação de iniciativas que garantam o acesso igualitário à cultura para pessoas com necessidades especiais, promovendo a inclusão e adaptando os espaços e conteúdos culturais às suas necessidades específicas.

DEMOCRACIA, IGUALDADE E PARTICIPAÇÃO CÍVICA

Combate à Discriminação de Género: Implementação de políticas e ações que promovam a igualdade de género em todas as esferas da sociedade, assegurando a eliminação de barreiras e preconceitos que perpetuam desigualdades.
Combate à Homofobia: Desenvolvimento de iniciativas que promovam o respeito e a inclusão da comunidade LGBTQI+, sensibilizando a sociedade para os direitos humanos e erradicando comportamentos discriminatórios.
Combate ao Abstencionismo Eleitoral: Promoção de ações de sensibilização e educação cívica que incentivem a participação ativa dos cidadãos nos processos eleitorais, reforçando a importância do voto para a democracia.
Comunicação entre Eleitos e Eleitores: Criação de mecanismos eficazes de diálogo e proximidade entre os representantes políticos e os cidadãos, garantindo maior transparência, prestação de contas e envolvimento comunitário nas decisões públicas.
Consciencialização Política: Desenvolvimento de programas educativos e informativos que promovam o conhecimento sobre o funcionamento das instituições democráticas e a importância da participação ativa na vida política.
Orçamento Participativo: Implementação de processos democráticos que envolvam os cidadãos na definição e afetação de recursos públicos, promovendo a corresponsabilidade na gestão municipal e a transparência nas decisões financeiras.
Iniciativas de Participação Digital (plataformas online de participação): Fomento de ferramentas digitais que facilitem a interação dos cidadãos com a administração pública, permitindo a contribuição em processos de decisão de forma acessível e eficiente.
Democracia Digital e Inovação no Processo Eleitoral: Aplicação de soluções tecnológicas que modernizem e tornem os processos eleitorais mais acessíveis, seguros e transparentes, promovendo a confiança da população na democracia digital.
Inclusão de Comunidades Marginalizadas nas Decisões Políticas: Desenvolvimento de políticas inclusivas que garantam a representatividade e participação ativa de grupos em situação de vulnerabilidade nos processos de tomada de decisão política.
Ação Cívica Jovem (engajamento político da juventude): Criação de programas e iniciativas que incentivem o envolvimento dos jovens na vida política, promovendo o seu papel enquanto agentes de mudança e construção de uma sociedade mais participativa e consciente.

DESPORTO E VIDA SAUDÁVEL

Apoio ao Desporto Amador: Fomento da prática desportiva não profissional, incentivando a participação da população em atividades recreativas e competitivas, promovendo o convívio, a inclusão social e um estilo de vida ativo.
Apoio ao Desporto Profissional: Implementação de políticas e incentivos que visem o desenvolvimento do desporto de alto rendimento, promovendo o apoio a atletas, clubes e eventos que contribuam para o reconhecimento nacional e internacional.
Apoio às Boas-Práticas de Nutrição: Promoção de iniciativas educativas e de sensibilização para hábitos alimentares saudáveis, incentivando escolhas nutricionais equilibradas como complemento essencial a um estilo de vida saudável.
Infraestruturas para Prática Desportiva: Planeamento e melhoria de instalações desportivas, garantindo condições adequadas para a prática de diversas modalidades e tornando os espaços acessíveis e seguros para toda a população.
Promoção de Estilo de Vida Saudável: Desenvolvimento de campanhas e programas que incentivem a adoção de hábitos saudáveis, promovendo a atividade física, a alimentação equilibrada e a redução de comportamentos de risco.
Desporto Inclusivo (acessibilidade para pessoas com deficiência): Implementação de medidas que garantam a acessibilidade e participação plena de pessoas com deficiência em atividades desportivas, promovendo a igualdade de oportunidades e a inclusão social.
Bem-Estar Mental e Físico (combate ao sedentarismo e apoio psicológico): Desenvolvimento de ações que incentivem a prática regular de atividade física como forma de prevenção do sedentarismo e promoção da saúde mental, oferecendo suporte psicológico e emocional.
Atividades ao Ar Livre (promoção de espaços verdes e atividades ao ar livre): Valorização dos espaços naturais através da promoção de atividades recreativas e desportivas ao ar livre, fomentando o contacto com a natureza e o bem-estar da população.
Prevenção de Doenças Crónicas: Implementação de programas que incentivem a prática regular de exercício físico e hábitos de vida saudáveis como forma de prevenir doenças crónicas, melhorando a qualidade de vida e a longevidade da população.

ECOLOGIA E CUIDADO DOS ANIMAIS

Combate às Alterações Climáticas: Implementação de políticas e ações locais que visem a redução das emissões de gases com efeito de estufa, promovendo práticas sustentáveis para mitigar os impactos das mudanças climáticas e aumentar a resiliência das comunidades.
Consciencialização Ambiental: Desenvolvimento de campanhas educativas e iniciativas de sensibilização que promovam a adoção de comportamentos ecológicos, incentivando a proteção dos recursos naturais e a sustentabilidade ambiental.
Reciclagem e Gestão de Resíduos: Implementação de programas de reciclagem eficazes e estratégias inovadoras de gestão de resíduos, promovendo a redução, reutilização e reciclagem de materiais para minimizar o impacto ambiental.
Mobilidade Sustentável (carros elétricos, bicicletas, transportes públicos): Promoção de soluções de mobilidade ecológicas e acessíveis, incentivando o uso de transportes públicos eficientes, veículos elétricos e infraestruturas que favoreçam meios de transporte não poluentes, como bicicletas.
Proteção e Conservação da Biodiversidade: Desenvolvimento de projetos de preservação da fauna e flora locais, garantindo a proteção dos ecossistemas, a conservação de espécies autóctones e a promoção de práticas sustentáveis de gestão dos espaços naturais.
Agricultura Sustentável e Urbana: Apoio a práticas agrícolas sustentáveis que respeitem o meio ambiente, incentivando a produção local de alimentos em ambiente urbano e a adoção de técnicas que minimizem o impacto ambiental da atividade agrícola.
Bem-Estar Animal (cuidado com animais de companhia e de rua): Implementação de medidas que assegurem o bem-estar e a proteção dos animais, incluindo campanhas de esterilização, adoção responsável e combate ao abandono, promovendo uma convivência harmoniosa entre humanos e animais.
Agricultura Vertical e Hidropónica nas Comunidades Urbanas: Fomento de soluções inovadoras de produção agrícola, como a agricultura vertical e hidropónica, que permitam o cultivo sustentável de alimentos em áreas urbanas, contribuindo para a segurança alimentar e a redução da pegada ecológica.
Energias Renováveis e Eficiência Energética nas Autarquias: Promoção da utilização de fontes de energia renováveis e da implementação de medidas de eficiência energética nos edifícios e infraestruturas municipais, contribuindo para a redução da dependência de combustíveis fósseis e a sustentabilidade ambiental.

ECONOMIA

Atração de Talento: Desenvolvimento de iniciativas que tornem os territórios mais atrativos para profissionais qualificados, promovendo condições favoráveis à fixação de talento e ao crescimento económico sustentável.
Captação de Investimento Estrangeiro: Implementação de estratégias para atrair investidores estrangeiros, destacando as vantagens competitivas locais e promovendo parcerias que estimulem a criação de emprego e o desenvolvimento económico.
Economia Social: Apoio a projetos e organizações que promovam a inclusão social, a solidariedade e o desenvolvimento local, contribuindo para a coesão económica e o bem-estar das comunidades.
Empreendedorismo e Startups: Fomento da criação de novos negócios e startups, oferecendo suporte técnico, incentivos financeiros e oportunidades de formação para empreendedores, fortalecendo a inovação e o tecido empresarial local.
Incentivos à Agricultura: Promoção do desenvolvimento agrícola através de apoios financeiros e técnicos que estimulem a modernização das explorações, a sustentabilidade ambiental e a valorização dos produtos locais.
Incentivos às Pescas: Desenvolvimento de políticas de apoio à atividade piscatória, garantindo a sustentabilidade dos recursos marítimos, a modernização das infraestruturas e a valorização dos produtos da pesca.
Indústria: Implementação de estratégias para fortalecer o setor industrial, incentivando a modernização, a inovação e a competitividade das empresas, promovendo o crescimento económico e a criação de emprego.
Inovação e Tecnologia: Apoio à implementação de soluções tecnológicas e à inovação empresarial, fomentando o desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos que impulsionem a economia e a competitividade local.
Internacionalização das Empresas: Desenvolvimento de programas que promovam a exportação e a expansão das empresas locais para mercados internacionais, fortalecendo a presença global e o crescimento económico das regiões.
Oportunidades para a Juventude: Criação de programas de formação, estágios e apoio ao empreendedorismo jovem, promovendo a integração dos jovens no mercado de trabalho e o seu papel no desenvolvimento económico.
Emprego e Qualificação Profissional (programas de qualificação e requalificação): Implementação de iniciativas que promovam a formação e requalificação da força de trabalho, assegurando a adaptação às necessidades do mercado e o aumento das oportunidades de emprego.
Economia Circular (redução de desperdícios e reutilização de recursos): Promoção de modelos económicos baseados na reutilização e reciclagem de materiais, incentivando práticas sustentáveis que minimizem o desperdício e contribuam para a eficiência dos recursos.
Digitalização das Empresas Locais: Apoio à transição digital das empresas, incentivando a adoção de tecnologias inovadoras e ferramentas digitais que aumentem a competitividade, eficiência e alcance dos negócios locais.

EDUCAÇÃO

Ensino Básico: Desenvolvimento de estratégias para a melhoria contínua do ensino básico, assegurando o acesso equitativo a uma educação de qualidade, que promova a aquisição de competências fundamentais para o futuro académico e pessoal dos alunos.
Ensino Pré-Primário: Valorização da educação na primeira infância através da criação de condições adequadas para o desenvolvimento integral das crianças, garantindo o acesso a uma oferta educativa de qualidade desde os primeiros anos de vida.
Ensino Profissional: Promoção e valorização do ensino profissional como uma via qualificada para a inserção no mercado de trabalho, garantindo uma formação prática e adequada às necessidades das empresas e setores económicos locais.
Ensino Secundário: Reforço da qualidade e inovação pedagógica no ensino secundário, preparando os estudantes para o ensino superior, o mercado de trabalho ou a formação profissional, com foco no desenvolvimento de competências transversais e técnicas.
Ensino Superior e Politécnico: Fomento da excelência e acessibilidade no ensino superior e politécnico, promovendo a investigação, a inovação e a ligação ao tecido empresarial, contribuindo para a formação de profissionais altamente qualificados.
Incentivos ao Sucesso Escolar: Implementação de medidas que incentivem o desempenho académico dos alunos, através de programas de apoio ao estudo, bolsas de mérito, reforço da orientação vocacional e estratégias de combate ao abandono escolar.
Ligação entre Escolas e Empresas: Criação de parcerias entre estabelecimentos de ensino e empresas, proporcionando oportunidades de estágio, formação em contexto real e uma melhor adequação dos currículos às exigências do mercado de trabalho.
Educação Digital (uso da tecnologia nas escolas): Promoção da digitalização do ensino, incentivando o uso de ferramentas tecnológicas como complemento às metodologias pedagógicas tradicionais, garantindo uma aprendizagem mais interativa e acessível.
Inclusão Escolar (apoio a estudantes com necessidades especiais): Implementação de políticas de inclusão que assegurem o acesso equitativo à educação para todos os alunos, proporcionando os recursos e o suporte necessários para a sua plena integração e sucesso académico.
Formação Contínua e Educação para a Vida: Criação de programas de aprendizagem ao longo da vida, oferecendo oportunidades de atualização e requalificação profissional, promovendo o desenvolvimento pessoal e a adaptação às mudanças do mercado de trabalho.
Programas de Educação Ambiental: Integração de conteúdos e atividades que sensibilizem os alunos para as questões ambientais, promovendo uma consciência ecológica e incentivando comportamentos sustentáveis desde cedo.
Educação para o Empreendedorismo e Inovação: Fomento de uma cultura empreendedora nas escolas, incentivando o pensamento criativo, a capacidade de iniciativa e a busca de soluções inovadoras para os desafios da sociedade e do mercado.
Políticas de whistleblowing e prevenção de situações de abuso de poder ou assédio: Criação de mecanismos seguros e confidenciais para denúncia de abusos, garantindo proteção a denunciantes. Promoção de políticas e ações de sensibilização para prevenir assédio e abuso de poder, assegurando um ambiente educativo seguro e inclusivo.

MOBILIDADE

Ciclovias e Apoio aos ciclistas: Desenvolvimento e ampliação de infraestruturas dedicadas à mobilidade ciclável, promovendo ciclovias seguras e integradas na rede viária, bem como a criação de incentivos para o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável.
Estacionamento Responsável: Implementação de medidas que garantam um estacionamento ordenado e eficiente, assegurando o respeito pelo espaço público, a acessibilidade pedonal e a fluidez do tráfego, com recurso a tecnologias inovadoras e fiscalização adequada.
Incentivo à Mobilidade Verde: Promoção de alternativas de transporte sustentáveis, como veículos elétricos, sistemas de partilha (bicicletas, trotinetes e automóveis elétricos) e soluções de mobilidade inteligente que reduzam a pegada carbónica das deslocações urbanas.
Mobilidade dos Idosos: Adaptação das infraestruturas e dos serviços de transporte às necessidades da população sénior, assegurando condições de acessibilidade, conforto e segurança, bem como programas específicos para facilitar deslocações essenciais.
Mobilidades dos mais jovens: Criação de soluções de transporte adaptadas às necessidades das crianças e jovens, garantindo segurança nos trajetos escolares, sensibilização para uma mobilidade sustentável e acesso facilitado a transportes públicos ou partilhados.
Transportes Públicos: Investimento na qualidade, eficiência e acessibilidade dos transportes coletivos, assegurando uma rede eficaz, sustentável e económica que promova a redução do tráfego automóvel e a melhoria da qualidade de vida nas cidades.

SEGURANÇA E PROTEÇÃO CIVIL

Combate e Prevenção da Criminalidade: Implementação de estratégias de segurança pública que visam a redução da criminalidade, através do reforço do policiamento de proximidade, da instalação de sistemas de videovigilância em áreas estratégicas e da promoção de ações de sensibilização junto da comunidade.
Combate e Prevenção de Catástrofes Naturais: Desenvolvimento de planos de emergência e resiliência para mitigar os impactos de fenómenos naturais como cheias, sismos e tempestades, através de sistemas de alerta precoce, campanhas de sensibilização e melhoria da resposta das entidades de proteção civil.
Combate e Prevenção aos Incêndios Florestais: Adoção de medidas preventivas, como a gestão e limpeza de áreas florestais, reforço dos meios de combate a incêndios e envolvimento das comunidades locais em práticas de prevenção e deteção precoce de focos de fogo.
Infra-estruturas de Cuidados de Saúde: Reforço da capacidade e acessibilidade dos serviços de saúde, através da modernização de infraestruturas hospitalares, da criação de unidades móveis de atendimento e do investimento na digitalização dos serviços de emergência e telemedicina.

TURISMO

Turismo Balnear: Promoção e valorização das zonas costeiras, garantindo infraestruturas e serviços de qualidade para os visitantes, assegurando a sustentabilidade ambiental das praias e investindo em atividades recreativas e desportivas ligadas ao mar.
Turismo Cultural: Desenvolvimento de roteiros culturais que destaquem o património histórico, artístico e arquitetónico das regiões, promovendo eventos, museus, exposições e experiências imersivas que enriqueçam a identidade local.
Turismo de Saúde: Fomento do turismo associado a tratamentos médicos e bem-estar, apostando na oferta de unidades de saúde especializadas, spas e programas de reabilitação, aliando o acesso a cuidados de qualidade a experiências turísticas diferenciadas.
Turismo de Surf: Valorização das praias e condições naturais ideais para a prática de surf, incentivando a criação de infraestruturas adequadas, escolas de surf, competições internacionais e a dinamização da economia local associada a esta modalidade.
Turismo Ecológico e de Aventura: Promoção de um turismo sustentável e responsável, com atividades em áreas naturais protegidas, como caminhadas, observação de fauna e flora, escalada e desportos radicais, garantindo o equilíbrio entre turismo e preservação ambiental.
Turismo Industrial: Criação de roteiros e visitas a fábricas, vinícolas, minas e outras unidades produtivas que permitam conhecer o processo industrial, promovendo a identidade económica das regiões e valorizando os produtos locais.
Turismo Religioso: Desenvolvimento de circuitos e peregrinações a locais de culto e património religioso, potenciando a valorização das tradições espirituais e culturais, bem como a dinamização das comunidades locais que recebem peregrinos e visitantes.
Turismo Rural: Fomento do contacto com a natureza e a vida no campo, através da valorização do alojamento rural, da gastronomia local, de experiências agrícolas e da promoção de pequenas comunidades como destinos autênticos e sustentáveis.
Turismo Termal: Promoção do turismo ligado às águas termais e às suas propriedades terapêuticas, incentivando o investimento em estâncias termais e programas de saúde e bem-estar, aliados ao turismo de lazer e relaxamento.

URBANISMO E ESPAÇOS VERDES

Boas Práticas de Sustentabilidade: Implementação de estratégias de desenvolvimento urbano sustentável, promovendo a eficiência energética, a reutilização de recursos, a mobilidade ecológica e a redução da pegada ambiental das cidades.
Espaços Verdes: Criação, preservação e requalificação de parques, jardins e áreas naturais urbanas, proporcionando espaços de lazer, bem-estar e biodiversidade para a população, ao mesmo tempo que contribuem para a qualidade do ar e a mitigação das alterações climáticas.
Habilitação Social de Qualidade: Desenvolvimento de soluções habitacionais acessíveis e dignas, garantindo o direito a uma habitação condigna, promovendo a inclusão social e melhorando as condições de vida de famílias em situação de vulnerabilidade.
Higiene do Espaço Público: Reforço das práticas de limpeza e manutenção das ruas, praças e infraestruturas urbanas, promovendo a sensibilização da população para a importância da conservação do espaço público e garantindo um ambiente urbano mais saudável e agradável
Planeamento Urbanístico: Desenvolvimento e execução de planos diretores que garantam um crescimento urbano equilibrado e sustentável, conciliando habitação, mobilidade, serviços e lazer, com vista à criação de cidades mais funcionais, acessíveis e resilientes.

SAÚDE E BEM-ESTAR

Apoio à Saúde Mental: Implementação de programas de apoio psicológico e psiquiátrico acessíveis à população, promovendo campanhas de sensibilização, reforçando a rede de atendimento e combatendo o estigma associado às doenças mentais.
Criação de unidades de saúde móvel: Desenvolvimento de unidades móveis de saúde para levar cuidados médicos a zonas remotas ou com acesso limitado a infraestruturas hospitalares, garantindo consultas, rastreios e acompanhamento médico de proximidade.
Serviços de apoio hospitalares: Reforço dos serviços complementares de apoio a doentes e familiares nos hospitais, incluindo acompanhamento psicológico, assistência social, melhoria das condições de internamento e criação de espaços de acolhimento humanizados.
Apoio ao cuidados: Valorização e ampliação dos serviços de apoio domiciliário e cuidados continuados, garantindo assistência a idosos, doentes crónicos e pessoas com mobilidade reduzida, promovendo a sua autonomia e qualidade de vida.
Promoção de Bem-Estar Público: Implementação de iniciativas que incentivem hábitos saudáveis, como programas de atividade física, alimentação equilibrada, combate ao sedentarismo e prevenção de doenças, contribuindo para uma comunidade mais saudável e ativa.

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Ilhas Canárias prestam homenagem ao talento empresarial de Rodolfo Núñez

  • Servimedia
  • 28 Fevereiro 2025

O presidente da Binter recebe os prémios de liderança “Atlántico Hoy”.

O talento empresarial das Canárias teve a sua grande noite na segunda edição dos Prémios Atlántico Hoy à Liderança 2025, onde o presidente da Binter, Rodolfo Núñez, foi galardoado na categoria de Negócios pela sua notável trajetória na expansão e modernização da companhia aérea canária.

A cerimónia teve lugar no Hotel Santa Catalina, em Las Palmas de Gran Canaria, e reuniu personalidades do âmbito institucional, económico e cultural do arquipélago. Núñez, que não pôde estar presente no evento, enviou uma mensagem de agradecimento na qual sublinhou a importância da liderança e da perseverança no mundo dos negócios. “Liderar tem três ingredientes: aprender com os que nos rodeiam, ter o melhor e ser constante na prossecução dos objectivos”, afirmou. Dirigiu também algumas palavras às novas gerações, encorajando-as a “ter a curiosidade, o interesse e a modéstia de aprender com os outros”.

O prémio foi recebido em seu nome por Santiago Guerra, coordenador geral da Binter, e entregue por Jonathan Domínguez, vice-ministro da Comunicação do Governo das Canárias. Núñez concorreu nesta categoria com empresários de renome, como José Manuel Rodríguez, diretor executivo da Wooptix; Victoria López, presidente do Grupo Fedola; Alexis Amaya, diretor executivo da Dormitorum; e Dácil Barreto Dos Santos, diretor da La Tabaquera Dos Santos.

VENCEDORES E NOMEADOS

Os Atlantic Today Leadership Awards consolidaram o seu prestígio em apenas duas edições, destacando o talento e a contribuição dos líderes canários em vários sectores. Além de Rodolfo Núñez na categoria de negócios, a gala premiou outras figuras de destaque:

Cultura: A vencedora foi Sandra García-Sanjuán, fundadora do festival Starlite Marbella e Starlite México, pelo seu impacto na indústria musical e pelo seu trabalho filantrópico. Os outros nomeados foram Valeria Castro (cantora e compositora), Dolores Corbella (filóloga e membro da RAE), Juan Carlos Fresnadillo (realizador de cinema nomeado para um Óscar) e Quevedo (cantora das Ilhas Canárias de sucesso mundial).

Inovação e sustentabilidade: A vencedora foi Ana Díaz Artiles, engenheira aeronáutica e investigadora da NASA, pelo seu trabalho no desenvolvimento de fatos espaciais ergonómicos e na melhoria do bem-estar dos astronautas. Os outros finalistas foram o Parque Tecnológico de Fuerteventura, Antonia Varela (diretora do Museu da Ciência e do Cosmos), Miguel Jiménez (CEO da Nektium Pharma) e Juan Ramírez Said (presidente do Inetel).

Saúde: O prémio foi atribuído a Luis Pérez Orribo, neurocirurgião especializado em patologias da coluna vertebral e tumores cerebrais. Os outros nomeados foram Carla Barber (médica e empresária de medicina estética), Amós García Rojas (epidemiologista que é uma referência na luta contra a COVID-19) e a Unidade de Insuficiência Cardíaca do Hospital Doctor Negrín, dirigida por Antonio García.

Liderança social: A vencedora foi Sonja Arup, fundadora da StartUp Corazón Solidario, reconhecida pelo seu trabalho humanitário na Gâmbia e pela sua iniciativa para a erradicação da violência infantil. Os nomeados foram a Protección Civil de El Hierro (coordenada por Francis Mendoza), Thaïs Henríquez (antiga nadadora olímpica e ativista), ECCA Edu (instituição de ensino à distância) e Jorge Hernández (presidente da Fundación Canaria Yrichen).

Menção especial do júri: O reconhecimento foi para a Fundação César Manrique, pelo seu compromisso com a preservação do legado do artista de Lanzarote e pelo seu trabalho na proteção do ambiente e na promoção cultural.

A entrega dos Atlantic Today Leadership Awards contou com a presença de personalidades do mundo institucional e empresarial. O Presidente do Governo das Canárias, Fernando Clavijo, destacou no seu discurso a importância destes prémios como reconhecimento do talento e da inovação no arquipélago. “Serão os meios de comunicação sérios e rigorosos que escreverão a história da nossa terra”, afirmou, referindo-se ao trabalho do Atlántico Hoy.

Por seu lado, a presidente da Câmara Municipal de Las Palmas de Gran Canaria, Carolina Darias, sublinhou que “as pessoas e as empresas premiadas colocaram-se ao serviço da sociedade”, destacando o impacto positivo das suas iniciativas no bem-estar coletivo.

A gala, organizada pelo “Atlántico Hoy”, reafirmou o seu objetivo de reconhecer e dar visibilidade aos líderes que contribuem para o desenvolvimento das Ilhas Canárias em diversas disciplinas. No seu discurso, o diretor do jornal, Martín Alonso, destacou o papel fundamental da liderança na transformação da sociedade: “A liderança não é apenas uma questão de poder, mas também de responsabilidade e de pensamento crítico”.

Os Atlantic Today Leadership Awards consolidam-se como uma referência na divulgação do talento canário, reconhecendo aqueles cujos esforços, criatividade e visão impulsionam o crescimento e o bem-estar do arquipélago. Com uma celebração vibrante e um encerramento musical por Claudia Álamo, a noite tornou-se um reflexo do dinamismo e da excelência que define as Ilhas Canárias.

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A Espanha apresenta-se em força no MWC 2025, com a Telefónica, o CaixaBank, a Indra e a Cellnex a liderar

  • Servimedia
  • 28 Fevereiro 2025

As telecomunicações, a banca e a defesa são alguns dos sectores que lideram a participação espanhola na 19ª edição do Mobile World Congress em Barcelona.

Grandes empresas lideram a presença espanhola na 19ª edição do Mobile World Congress, que se realiza de 3 a 6 de março na Fira Gran Vía de Barcelona. Sectores como as telecomunicações, a defesa, a tecnologia e a banca encabeçam o programa de actividades a realizar pelas empresas espanholas.

A Telefónica é um exemplo que, ano após ano, não perde o seu evento anual na capital catalã. Como membro da GSMA – a organização que reúne os principais operadores móveis do mundo e que, por sua vez, organiza o MWC – este ano confirmará a sua participação com uma presença destacada no seu próprio stand, denominado Ágora.

Neste local, realizará até 26 conferências ao longo das quatro sessões do evento, com especialistas e oradores de topo da indústria tecnológica e de diferentes sectores, desde a IA, 5G, IoT e cloud, até à cibersegurança, supercomputação e tecnologia quântica. Outros oradores incluem o hacker e chefe de inovação digital da Telefónica, Chema Alonso, que conduzirá uma sessão sobre colaboração aberta no desenvolvimento de projectos digitais.

Outro sector que vai para além da telefonia móvel é a banca. O principal banco do país, o CaixaBank, voltará a ter uma presença física no MWC com um intenso programa de actividades, apresentações e experiências. A instituição financeira estará presente na edição deste ano no stand da Mobile World Capital Foundation, onde exibirá um dispositivo através do qual os visitantes poderão conhecer uma aproximação à sua pegada de carbono pessoal com base nos seus hábitos de consumo diário.

Além disso, o banco volta a ser o principal patrocinador da Talent Arena, o espaço dedicado a conectar profissionais da esfera digital, que este ano, pela primeira vez, ganha entidade própria e se realiza fora do recinto do MWC. Ali serão promovidos workshops, oficinas e actividades, como uma série de conferências lideradas por jovens que colocaram a tecnologia ao serviço das pessoas.

Apresentará também as caraterísticas tecnológicas e de segurança de uma agência móvel na prestação de serviços financeiros em zonas rurais. Além disso, como acontece todos os anos, o CaixaBank DayOne terá o seu próprio stand no 4YFN, onde prestará assessoria às start-ups presentes e realizará sessões e seminários, como os já consolidados Prémios EmprendeXXI, que reconhecem as empresas tecnológicas com maior potencial de crescimento.

No âmbito da segurança, a empresa espanhola Indra participará, como em todas as edições, com o seu próprio stand. Nesta ocasião, apresentará algumas das suas soluções tecnológicas mais avançadas em matéria de defesa e tráfego aeroespacial. Com presença global em 46 países, a Indra também mostrará alguns dos seus avanços em sustentabilidade para mitigar o seu impacto ambiental.

Uma empresa que não podia faltar é a empresa de telecomunicações Cellnex, que confirmou a sua presença com um stand próprio no MWC. A empresa catalã apresentará os seus desenvolvimentos no sector das infra-estruturas e torres de telecomunicações, que lhe permitirão fazer face “ao crescimento exponencial” do consumo de dados móveis, especialmente nas zonas urbanas, em parte impulsionado pela utilização crescente de novos serviços baseados na IA, streaming de vídeo e outras aplicações com grande intensidade de dados, segundo um comunicado.

A “teleco” instalará um ecrã gigante no seu stand para mostrar a integração da sua infraestrutura de telecomunicações em diferentes cidades europeias com diferentes elementos da paisagem urbana, como postes de iluminação e edifícios.

Também apresentará projectos locais, como o implantado na costa de Barcelona para a inauguração da America’s Cup; no Metro de Paris para os Jogos Olímpicos; nas praias do Algarve em Portugal ou na Suécia, com a instalação de sistemas de transmissão de vídeo em tempo real nas torres da Cellnex para guiar helicópteros de emergência em caso de fenómenos climáticos adversos.

As principais inovações da indústria espanhola serão complementadas com a participação de até 50 empresas tecnológicas que farão parte do Pavilhão de Espanha do MWC 2025, um espaço que ocupará 1.300 m2. Sob os auspícios da Red.es, uma entidade dependente do Ministério da Transformação Digital e Função Pública, cerca de cinquenta empresas representarão a inovação espanhola nesta edição, 11% mais do que em 2024, quando foram registados 10.000 visitantes. As empresas presentes, sobretudo de Madrid e da Catalunha, poderão atender os seus clientes e estabelecer contactos com potenciais clientes, mostrando os seus serviços tecnológicos.

Impacto

Espera-se que a edição deste ano do Mobile ultrapasse a participação de 101.000 congressistas em 2024 e tenha um impacto económico de até 550 milhões de euros. Neste sentido, a IA e o 5G serão as principais atracções desta ocasião com a participação de 2.700 empresas, incluindo a Huawei, Samsung, Meta e Google. Além disso, haverá um programa de conferências com 1.200 oradores em 19 palcos, incluindo um dos principais expoentes da inteligência artificial contemporânea, Jürgen Schmidhuber.

Para além do MWC, decorrerá também em paralelo a feira de startups 4YFN, que deverá reunir 600 startups expositoras e 21.000 visitantes de 136 países, um evento fundamental para empreendedores e investidores desenvolverem novos negócios na esfera digital.

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Telefónica negoceia em máximos e atinge o seu nível mais alto desde 2022

  • Servimedia
  • 28 Fevereiro 2025

Telefónica continua com o bom tom bolsista que começou nos mínimos de 2025 fixados no final de janeiro a 3,78 euros, a partir dos quais as acções da teleco subiram 14%.

Depois de apresentar os seus resultados de 2024, em que cumpriu os seus objectivos e registou um aumento de 1,6% nas vendas, as acções da empresa presidida por Marc Murtra negociaram no último dia de fevereiro a 4,3 euros por ação, marcando o seu nível mais elevado do ano e aproximando-se dos máximos atingidos em 2022.

Telefónica continua com o bom tom bolsista que começou nos mínimos de 2025 fixados no final de janeiro a 3,78 euros, a partir dos quais as acções da teleco subiram 14%.

Desta forma, o mercado volta a recompensar a direção que a empresa está a tomar após a chegada de Marc Murtra. O presidente da multinacional anunciou, após a apresentação dos resultados, uma “revisão estratégica” do operador para ajustar o seu plano de ação.

A revisão será efectuada durante o segundo trimestre do ano, de modo a que algumas das principais medidas possam ser claras na segunda metade do ano. Para Murtra, as decisões devem ter como objetivo melhorar as margens, consolidar mercados e ganhar escala para melhorar a posição da empresa “a médio e longo prazo” num mercado europeu “fragmentado e ineficaz”.

“É verdade que Murtra não tem experiência no sector das telecomunicações, mas parece ter relações sólidas com vários dos principais acionistas da Telefónica, lidou com situações complexas e delicadas na Indra e parece estar interessado em estratégias orientadas para o crescimento”, dizia um relatório recente da JP Morgan sobre Murtra.

Neste sentido, a empresa já anunciou a sua primeira grande transação após a chegada do novo presidente, aprovando a venda da sua atividade na Argentina por 1,245 mil milhões de dólares (cerca de 1,189 mil milhões de euros) à Telecom Argentina.

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Conheça as seguradoras favoritas dos corretores espanhóis

  • ECO Seguros
  • 28 Fevereiro 2025

O estudo conduzido pela associação dos corretores espanhóis apresenta quais os ramos melhor avaliados, as seguradoras com quem têm melhores relações e lança pistas para melhorar a cooperação.

Há 8 anos que não há melhorias significativas na satisfação das corretoras espanholas na sua relação com seguradoras – o que revela que as distribuidoras querem que as empresas produtoras de seguros tomem medidas mais firmes para alcançar uma melhoria real e duradoura nas relações entre ambas.

Martín Navaz, presidente da Adecose: “Muitas vezes, a nível individual, as pessoas dizem que uma empresa é boa ou má com base na sua experiência pessoal, mas este estudo procura fornecer uma visão mais objetiva com base na opinião coletiva dos nossos membros”.

Segundo os dados recolhidos pela Adecose junto de 84% (126) das corretoras associadas e avançados pela Inese, a satisfação global com a qualidade dos serviços prestados pelas seguradoras desceu ligeiramente para 6,70 em 2024 contra 6,78 no ano anterior.

O barómetro realça a baixa pontuação histórica atribuída pelos corretores aos serviços na área de sinistros, que este ano se manteve em 6,5. A associação indica que tal mostra que os processos e a atenção na gestão de sinistros continuam a ser uma fonte de insatisfação para os corretores.

A associação espanhola fundada em 1977 que representa corretores independentes de seguros e resseguro recolheu mais de 1.500 inquéritos para chegar a estes dados.

Na apresentação do relatório realizado esta quarta-feira o presidente da Adecose, Martín Navaz sublinhou a importância de quantificar o nível de satisfação. “Muitas vezes, a nível individual, as pessoas dizem que uma empresa é boa ou má com base na sua experiência pessoal, mas este estudo procura fornecer uma visão mais objetiva com base na opinião coletiva dos nossos membros”, assinala Martín Navaz.

Quais são as seguradoras favoritas dos corretores espanhóis?

Onze seguradoras superaram a barreira considerada “notável”, de 7 pontos para cima – uma a menos que em 2023. As três melhor avaliadas pelos corretores são a Surne (7,77 pontos), Cigna (7,67) e Hiscox (7,46).

Surgem posteriormente a Iris Global (7,31), Asefa (7,3), Ergo Seguro de Viajes (7,29), Arag (7,27), Reale Seguros (7,23), Markel (7,22), Berkley (7,09) e Solunion (7).

Reale seguros líder no ramo menos apreciado

No ramo com a pontuação mais baixa (6,29), frotas, a Reale Seguros é a seguradora mais valorizada. A seguradora também é apontada como a melhor nos seguros automóvel e danos patrimoniais a particulares.

Já a seguradora valorizada em mais ramos é a Surne que se destaca nos seguros de Acidentes Individuais, Acidentes Coletivos, Vida Risco Individual, Vida Risco Coletivo, Poupança/Pensões de Vida Individuais e Poupança/Pensões de Vida coletivas.

Quanto aos ramos mais valorizados, Assistência em Viagem está em primeiro lugar (7,04), com Perdas Pecuniárias e Seguro de Crédito (7,03) em segundo e a fechar o pódio, Responsabilidade Civil (6,95). No extremo oposto, depois de frotas surgem os seguros de Risco Político (6,49), saúde individual (6,66) e seguro de caução (6,67).

Corretores querem modernização e agilidade

O barómetro identificou os aspetos-chave que os corretores consideram essenciais aperfeiçoar para melhorar a relação com as seguradoras. Destaca-se a necessidade de melhorar a agilidade do serviço, visto que consideram que os tempos de espera continuam excessivos.

Personalização da comunicação com foco nas capacidades técnicas dos interlocutores para resolver mais eficazmente os problemas são apontados como aspetos a melhorar juntamente com a modernização dos processos online e pedem uma maior transparência quanto aos prémios dos seguros.

Ainda que a pontuação relativa ao uso de dados pelas seguradoras tenha melhorado face a 2023, desde 2019 piorou três pontos percentuais. Mais de metade (53%) dos inquiridos considera que os dados não são frequentemente usados para o fim pelo qual foram fornecidos.

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