Fernando Gomes é o novo presidente do Comité Olímpico de Portugal

  • Lusa
  • 19 Março 2025

O gestor portuense, de 73 anos, recebeu 57% dos voto, ou 103 votos contra os 78 do adversário Laurentino Dias.

Fernando Gomes foi esta quarta-feira eleito presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) para o quadriénio 2025-2029, somando 103 votos contra os 78 do adversário Laurentino Dias.

Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) durante 13 anos, o gestor portuense, de 73 anos, recebeu 57% dos votos expressos em urna, anunciou o presidente da Comissão Eleitoral, Vasco Lynce, na sede do organismo olímpico, em Lisboa, especificando que o sufrágio teve uma participação de 99%.

“É uma honra ter sido eleito pelo movimento olímpico para presidente do COP. É uma honra continuar a servir Portugal”, declarou, no seu discurso de vitória. Fernando Gomes sucede no cargo a Artur Lopes, que assumiu a presidência do organismo olímpico em agosto, após a morte de José Manuel Constantino, que em março de 2022 tinha sido eleito para um terceiro e último mandato à frente do COP.

Após um sufrágio que teve uma participação de 99% (foram expressos 181 dos 187 votos possíveis), o novo presidente agradeceu “a todas as federações e entidades que participaram ativamente nestas eleições”, reiterando que, a partir de agora, “independentemente de como votaram, todas fazem parte do COP”.

“Quero também cumprimentar o meu adversário e todos os elementos que integraram a lista A, confiando que continuarão disponíveis para contribuir para o engrandecimento do movimento olímpico de Portugal”, disse, dirigindo-se a Laurentino Dias, também presente no auditório do COP.

O portuense deixou uma palavra aos órgãos sociais que esta quarta encerram o seu mandato, evocando José Manuel Constantino e manifestando “um enorme orgulho em suceder a alguém que deixou um legado” que todos querem “honrar”.

Tal como nos comprometemos durante a campanha, já a partir de amanhã [quinta-feira] iniciaremos contactos para convocar representantes das federações, olímpicas e não olímpicas, e dos atletas, para agendar uma reunião magna logo após a tomada de posse, no próximo dia 25, no qual possamos definir as propostas que todos, sem exceção, gostariam de incluir no programa que implementaremos até 2029”, comprometeu-se.

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Lucros da Jerónimo Martins caíram 20,8% para 599 milhões. Dividendo de 0,59 euros por ação

O conselho de administração da dona do Pingo Doce vai propor aos acionistas a distribuição de um dividendo bruto de 0,59 euros por ação, 16% abaixo do anterior. As vendas da empresa cresceram 9,3%.

O grupo Jerónimo Martins, que detém a cadeia de hipermercados Pingo Doce, teve lucros de 599 milhões de euros no ano passado, o que representa uma queda de 20,8% em relação a 2023. O conselho de administração da Jerónimo Martins vai propor aos acionistas, na Assembleia Geral que se realiza no próximo dia 24 de abril, a distribuição de um dividendo bruto de 0,59 euros por ação, 16% abaixo do anterior, segundo o relatório publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), após o fecho da bolsa.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 2,9% para os 2,2 mil milhões de euros em 2024, embora a respetiva margem tenha caído 41 pontos base, face ao ano anterior, e fixou-se nos 6,7%. “As margens operacionais do grupo foram pressionadas pela combinação da deflação registada nos cabazes das diferentes insígnias com a significativa inflação nos custos, principalmente de pessoal, em resultado da subida significativa dos salários mínimos nos três principais países onde o grupo opera”, explicou a retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos.

Fundação encaixa mais 40 milhões

A administração da Jerónimo Martins propõe ainda que, destes lucros de 2024, se atribua uma dotação de mais 40 milhões de euros para a Fundação Jerónimo Martins, o que estava previsto aquando do lançamento desta entidade de apoio a iniciativas ligadas a saúde, erradicação da pobreza e formação profissional.

Já era do conhecimento público que as vendas da Jerónimo Martins cresceram 9,3% em 2024, em termos homólogos, para os 33,5 mil milhões de euros devido ao “contínuo investimento das insígnias no reforço da competitividade dos preços e da atratividade das propostas de valor”.

No caso concreto do Pingo Doce, as vendas cresceram 4,5% para os 5,1 mil milhões de euros e um Like For Like (LFL) de 4% à boleia do segmento de Meal Solutions (comida fresca). No Recheio, as vendas atingiram 1,4 mil milhões de euros, 1,9% acima de 2023, com um LFL de 2,1%.

No entanto, é o negócio internacional que se destaca. Na Colômbia, as vendas da Ara atingiram 2,9 mil milhões, 17% acima de 2023, enquanto o EBITDA mais que duplicou para os 96 milhões de euros. Por sua vez, na Polónia, as vendas da Biedronka subiram cerca de 10% para os 23,6 mil milhões de euros e as da Hebe também cresceram a dois dígitos (24,3%) para 583 milhões de euros.

O programa anual de investimento manter-se-á como “primeira prioridade de alocação de capital” e em linha com o dos últimos anos (1,1 mil milhões de euros). Quanto à dívida líquida, aumentou de 2.097 milhões para 3.064 milhões. Já o fluxo de caixa (cash flow), antes do pagamento de dividendos, foi negativo em 62 milhões de euros.

2025 arranca com entrada na Eslováquia

Há precisamente duas semanas, a Jerónimo Martins deu início à operação na Eslováquia com a inauguração de um centro de distribuição e da primeira loja Biedronka neste país da Europa Central, uma zona onde pretende apostar. Em entrevista à agência Lusa, o presidente executivo da Hebe, cadeia polaca de saúde e beleza do grupo, disse que está “à procura de oportunidades” para aumentar o número de lojas na Chéquia e Eslováquia.

“Passados quase três meses desde o início de 2025, a incerteza no que respeita à evolução geopolítica, à dinâmica socioeconómica e ao comportamento dos consumidores nas nossas três geografias, permanece muito elevada. Apesar deste nível de incerteza, mantemo-nos fiéis às nossas prioridades e ao nosso sentido de missão: servir os consumidores, que nos escolhem com os preços mais competitivos do mercado, ofertas diferenciadas e de qualidade, e uma boa infraestrutura de lojas”, conclui o CEO.

No ano passado, o grupo de retalho – proprietário das insígnias Pingo Doce, Recheio, Biedronka, Ara e Hebe – distribuiu mais de 411 milhões de euros em dividendos, o que representa 0,655 euros por cada título da empresa, mais de metade dos lucros de 2023 e um aumento de 19% comparativamente com os 0,55 euros por ação pagos nesse ano (relativos ao exercício de 2022). O valor foi pago a 14 de maio de 2024.

Notícia atualizada às 20h16

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Governo conclui atribuição de apoios em três concelhos afetados pelos incêndios

  • Lusa
  • 19 Março 2025

Os apoios destinados a ajudar agricultores, a recuperar casas e equipamentos municipais têm os processos concluídos em Mangualde, Nelas e Amarante.

Mangualde, Nelas e Amarante são os três primeiros concelhos a verem concluídos os processos de atribuição de apoios, no âmbito das ajudas aos territórios afetados pelos incêndios de 2024, anunciou esta quarta-feira o Governo.

O gabinete do ministro Adjunto e da Coesão Territorial afirmou, em comunicado enviado à agência Lusa, que foi dada como concluída a atribuição de apoios aos concelhos de Mangualde e Nelas (distrito de Viseu) e Amarante (Porto), destinados a ajudar agricultores, recuperar casas e equipamentos municipais.

A resposta pública “mostrou que o Governo, as CCDR [comissões de coordenação e desenvolvimento regional] e as autarquias podem trabalhar em conjunto de forma articulada, rápida e eficiente para resolver os problemas das pessoas”, afirmou o ministro, que visita os três municípios na quinta-feira.

Seis meses depois dos incêndios, estas populações afetadas nas suas residências, na atividade agrícola e em várias infraestruturas públicas, vão receber a totalidade dos pagamentos a que se candidataram e todos os adiantamentos para a recuperação de casas a que têm direito”, disse Castro Almeida, citado no comunicado.

O sistema de apoios surgiu na sequência dos grandes incêndios de 2024, que atingiram as regiões Norte e Centro de Portugal, registando-se nove mortes e mais de 170 pessoas feridas. Desde setembro, têm sido apoiados 25 municípios do Norte e Centro do país na reposição de infraestruturas e equipamentos públicos municipais, num investimento global de quase 19 milhões de euros, dos quais 85% são comparticipados pelo Estado.

Os apoios para a recuperação de casas registam 45 candidaturas no Centro (28 já com apoios atribuídos, num total de 1,9 milhões de euros) e 29 na região Norte (28 aprovadas, num total de 928 mil euros). Segundo o ministério, foram também indemnizados 4.447 agricultores com apoios até seis mil euros (14,7 milhões de euros), sobretudo para produtores da região Centro (10,5 milhões de euros).

De acordo com o comunicado, “estão também em curso os apoios a várias empresas para recuperação de instalações, equipamentos e stocks“. Citado no comunicado, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial afirmou que, seis meses depois dos incêndios, o Governo está a começar “a concluir, concelho a concelho, estes programas de apoio”.

Apesar disso, Castro Almeida admitiu que é necessário ultrapassar “os bloqueios ainda existentes, por forma a concluir todo o trabalho no menor prazo possível”, aproveitando a deslocação de quinta-feira para avaliar o processo com as CCDR. Os incêndios rurais em 2024 registaram a terceira maior área ardida da última década, totalizando 136.424 hectares, a maioria consumida pelos fogos de setembro.

Segundo a resolução do Conselho de Ministros que determina o âmbito territorial dos apoios a serem prestados na sequência dos incêndios, havia mais de 60 concelhos elegíveis para pedido de apoio.

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Portuguesa Etermar fecha primeiro contrato para eólicas offshore no mar Báltico

  • Lusa
  • 19 Março 2025

A empresa portuguesa de engenharia fechou o seu primeiro contrato no setor eólico offshore para fornecer mais de 100 plataformas no mar Báltico.

A empresa portuguesa de engenharia Etermar fechou o seu primeiro contrato no setor eólico offshore (no mar), com a Ørsted e a PGE, para fornecer mais de 100 plataformas no mar Báltico. Em causa está o parque Baltica 2, com data de arranque para o final de 2027, com uma capacidade de 1,5 gigawatts (GW), capacidade suficiente para alimentar cerca de 2,5 milhões de casas com energia renovável.

A colaboração entre a Etermar, a gigante dinamarquesa Ørsted, líder no offshore, e a polaca PGE, a maior elétrica do país, inclui o fabrico e fornecimento de estruturas secundárias da fundação para o maior projeto de energia renovável no Mar Báltico.

“A Etermar iniciou neste mês de março o contrato para o fabrico, armazenamento e carregamento para embarque de mais de 100 plataformas de trabalho externas de acesso à Torre das Turbinas Eólicas (WTG)”, detalha a empresa em comunicado, sem detalhar o valor do contrato.

Segundo o mesmo documento, esta parceria poderá ser o início de futuros negócios. “As entidades envolvidas esperam que este contrato seja o ponto de partida de uma relação de trabalho duradoura e frutífera, e irão manter-se atentas a futuras oportunidades de colaboração, tanto entre si como com outros intervenientes”, adiantam. Um objetivo que se aplica não só ao parque eólico offshore Baltica 2, mas também a outros projetos em desenvolvimento na Europa.

Este contrato é uma grande conquista para a Etermar e um motivo de orgulho. Mostra que, após quase três anos de rigorosos processos de auditoria, homologação e concurso, fomos capazes de ganhar a confiança da Ørsted, o maior e mais experiente promotor de energia eólica offshore do mundo”, comentou Luís Machado, diretor executivo da Etermar Energia, citado no comunicado.

O responsável destaca ainda que estão “igualmente entusiasmados” por trabalhar com a PGE, “o principal produtor de energia da Polónia, que está a liderar a mudança na indústria energética da região. Mais do que um selo de confiança numa das indústrias mais rigorosas do planeta, esta parceria […] mostra que a indústria eólica offshore portuguesa pode competir e vencer fora das suas fronteiras”, acrescenta.

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Portugal debate em breve redução da taxa de álcool na condução

  • Lusa
  • 19 Março 2025

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária indica que a redução da taxa de álcool "vai ser em breve objeto de reflexão, alargada e sistémica, através de consulta pública".

A eventual redução da taxa máxima de álcool na condução vai estar em discussão no âmbito da consulta pública da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, indicou esta quarta-feira a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Depois de o parlamento espanhol ter aprovado na terça-feira, numa primeira votação (ainda não definitiva), uma proposta para reduzir a quantidade máxima de álcool permitida atualmente no sangue dos condutores de 0,5 gramas de álcool por litro de sangue para 0,2 gramas, a Lusa questionou a ANSR sobre a possibilidade de esta redução também se concretizar em Portugal.

“Esta autoridade pronuncia-se, de momento, só na vertente técnica nacional, de acordo com a sua missão legal. Contudo, essa matéria [redução da taxa de álcool] vai ser em breve objeto de reflexão, alargada e sistémica, através de consulta pública, no âmbito da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária Visão Zero 2030″, refere a ANSR, na resposta.

A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária – Visão Zero 2030, que tem como meta a redução em 50% do número de mortos e feridos graves na estrada até 2030, já devia ter sido aprovada pelo anterior Governo socialista. A ANSR elaborou o documento em 2023 e reencaminhou-o para a tutela de então, mas a estratégia ainda não saiu do papel.

Segundo a proposta aprovada no parlamento espanhol, a taxa de 0,2 gramas passará a ser aplicada a todos os condutores em Espanha, independentemente da profissão ou da antiguidade da carta de condução.

No preâmbulo da proposta do PSOE, lê-se que o álcool ou as drogas “são das principais causas de acidentes rodoviários em todo o mundo” e que em países como a Suécia e a Noruega, “líderes mundiais em segurança rodoviária”, a taxa máxima é já de 0,2 gramas por litro de sangue, que também é recomendada por organizações internacionais, que entendem que “este limite equivale a tolerância zero”.

Em Portugal, o limite legal de álcool no sangue é de 0,5 gramas para a generalidade dos condutores e de 0,2 g/l para condutores profissionais e com carta de condução provisória. Segundo o Código da Estrada, conduzir com uma taxa de álcool no sangue entre 0,5 e 0,8 corresponde a uma contraordenação grave e entre 0,8 e 1,2 é muito grave. Caso a taxa seja superior ou igual a 1,2 gramas é considerada crime e punida com pena de prisão até um ano.

Na resposta enviada à Lusa, a ANSR indica que o álcool é uma das principais causas dos acidentes rodoviários em Portugal juntamente com excesso de velocidade, distração, uso do telemóvel, não cumprimento das regras de trânsito e fadiga.

Segundo a ANSR, a investigação desenvolvida ao longo de várias décadas sobre a influência do álcool na capacidade de conduzir revela que “esta se degrada principalmente devido a perturbações ao nível de aspetos cognitivos e do processamento de informação que acarretam, entre outros efeitos, uma menor capacidade e rapidez de decisão, aumento do tempo de reação e descoordenação de movimentos”.

Esta perda de capacidades, bem como as alterações de comportamento que podem levar a estados de euforia e desinibição, aumentam de forma muito significativa o risco de envolvimento em sinistros rodoviários”, refere este organismo, sublinhando que o álcool também pode diminuir a motivação para cumprir as normas de segurança, o que pode resultar numa busca ativa por situações perigosas, além de se verificar uma diminuição da concentração, do campo visual, da noção das distâncias, da velocidade e dos reflexos.

A ANSR indica igualmente que “a incapacidade provocada pelo álcool é um fator importante que influencia tanto o risco de acidente rodoviário como a gravidade das lesões resultantes dos acidentes”, tendo os condutores com álcool no sangue “um risco muito maior de envolvimento em acidentes do que aqueles que não têm”.

Com o aumento da taxa de álcool no sangue (TAS), não é apenas a taxa de acidente que aumenta, mas também a gravidade do sinistro. A probabilidade de um condutor com TAS de 1,5 g/l se envolver num acidente com vítimas é 22 vezes maior do que a de um condutor sóbrio e a probabilidade de resultar num acidente com vítimas mortais é cerca de 200 vezes superior”, precisa a ANSR.

O último relatório da ANSR sobre a condução sob a influência do álcool, referente a 2022, indica que nesse ano se registaram 2.904 acidentes com vítimas no país, em que pelo menos um dos condutores intervenientes tinha TAS igual ou superior a 0,50 gramas. De acordo com este relatório, os condutores são as principais vítimas dos sinistros relacionados com o álcool, constituindo cerca de três quartos das vítimas mortais e feridos graves.

Em 2022, os condutores com TAS igual ou superior a 0,50 g/l (valor superior ao limite legal) representaram em Portugal Continental 116 vítimas mortais, 385 feridos graves e 1.812 feridos leves. Segundo estimativas da Comissão Europeia, 25% das mortes nas estradas da União Europeia estão relacionadas com o álcool.

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Licenças parentais, acesso de estrangeiros ao SNS e comissões parlamentares ‘caem’ com dissolução

  • Lusa
  • 19 Março 2025

Também as comissões parlamentares de inquérito sobre a Santa Casa e a Efacec caducam com a dissolução do parlamento.

O alargamento da licença parental, o acesso de estrangeiros ao Serviço Nacional de Saúde e as comissões parlamentares de inquérito sobre a Santa Casa e a Efacec são alguns dos ‘dossiers’ que caducam com a dissolução do parlamento. Após o chumbo da moção de confiança ao Governo PSD/CDS-PP que ditou a sua queda, na semana passada, e a dissolução da Assembleia da República, com efeitos a partir de quinta-feira, os deputados tentaram acelerar alguns ‘dossiers’.

A comissão parlamentar de inquérito das gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma ainda conseguiu aprovar seu relatório final, contudo, outros inquéritos parlamentares ficaram pelo caminho. Os inquéritos à gestão da Santa Casa e à tutela política da gestão da Efacec, que já tinham tomado posse, viram os seus trabalhos forçosamente terminados.

Na reta final da legislatura, o PS ainda submeteu o pedido para uma comissão parlamentar de inquérito para avaliar o cumprimento das regras por parte do primeiro-ministro, Luís Montenegro, no exercício do seu cargo, após a polémica à volta da empresa Spinumviva, que esteve na origem da atual crise política.

Os socialistas já manifestaram a sua intenção de voltar a propor esta comissão parlamentar de inquérito na próxima legislatura. São vários os ‘dossiers’ que os deputados deixam pelo caminho, a começar pelo alargamento da licença parental inicial para seis meses pagos a 100%, que teve origem numa iniciativa legislativa de cidadãos e que estava a ser trabalhada na comissão parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão.

Este processo legislativo já estava adiantado e BE, PCP, Livre e PAN ainda tentaram que as votações fossem feitas em plenário depois de o PSD ter adiado a votação na especialidade, mas este pedido foi rejeitado por sociais-democratas e CDS, com a abstenção do PS. As iniciativas legislativas de cidadãos podem passar de uma legislatura para outra mas apenas uma vez, algo que já tinha acontecido com este tema.

Projetos de lei do PSD e CDS-PP e do Chega para alterar as condições de acesso de cidadãos estrangeiros não residentes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a apreciação parlamentar requerida pelo PS ao decreto-lei do Governo que revogou os procedimentos de autorização de residência assentes em manifestações de interesse são outros processos que caducam com a dissolução.

Na especialidade ficou um projeto de lei do PSD que previa que os titulares de cargos políticos fossem automaticamente notificados após o acesso à sua declaração de rendimentos e a eliminação de redundâncias no processo de submissão destes documentos, e outro do PS, que pretendia agilizar algumas regras sobre o preenchimento da declaração única de rendimentos, património, interesses, incompatibilidades e impedimentos e clarificar aspetos do regime aplicável após o exercício de funções executivas.

O alargamento do crédito bonificado à habitação a quem coabita com pessoa com deficiência, alterações ao regime jurídico dos TVDE, a criação de um Estatuto da Pessoa Idosa ou o reconhecimento da profissão de bombeiro como de risco e desgaste rápido estão entre os processos que ficam pendentes até uma próxima legislatura, se assim os partidos decidirem retomá-los.

A regulamentação do lóbi, tema que tem sido recorrentemente adiado pelo parlamento, é outro dos temas que fica para uma próxima. Chega e PSD submeteram iniciativas sobre a representação de interesses, mas os projetos não chegaram a ser sequer votados na generalidade.

Na última maratona de votações no parlamento, os deputados aprovaram a eliminação de desigualdades na atribuição do suplemento de fixação para guardas prisionais das regiões autónomas, a criação de um regime de compensação para docentes deslocados, a possibilidade de famílias de acolhimento poderem ser candidatas à adoção, ou um regime de faltas justificadas para mulheres que sofrem de endometriose.

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+M

RAR Açúcar aposta em rebranding para revitalizar a marca

  • + M
  • 19 Março 2025

O rebranding da marca de açúcar contempla a atualização do seu logótipo, assim como a de todo o seu packaging, associando um storytelling para cada um dos produtos do seu portfólio.

A RAR Açúcar avançou com um rebranding, que “vai ao encontro da estratégia de revitalização da marca, aumento da sua notoriedade e comunicação dos benefícios funcionais e emocionais dos seus produtos”.

A mudança de identidade visual pretende funcionar como uma homenagem à sua história e tradição, enquanto “abraça a modernidade e as exigências do consumidor atual”. Neste sentido, é mantido o legado da fundação da marca — que remonta a 1962 — ao mesmo tempo que a imagem é atualizada, procurando “refletir um novo tom fresco e positivo, adaptado às novas tendências e necessidades dos consumidores“.

Este equilíbrio entre tradição e modernidade é essencial para solidificar a sua brand equity junto dos seus consumidores“, refere-se em nota de imprensa.

“Estamos extremamente satisfeitos com a nova imagem da RAR Açúcar e de toda a nossa gama de produtos. Este rebranding representa um marco significativo na nossa trajetória, refletindo o nosso compromisso contínuo com a inovação e a excelência. As novas embalagens não só são mais contemporâneas e apelativas, como também incorporam informações detalhadas sobre a melhor utilização de cada produto, facilitando a escolha dos consumidores na sua utilização”, diz Marco Castro, diretor comercial e marketing da RAR Açúcar, citado em comunicado.

“Além disso, estamos a reforçar a nossa aposta na sustentabilidade, utilizando materiais recicláveis e promovendo práticas ambientais responsáveis. Acreditamos que esta nova identidade visual irá fortalecer ainda mais a nossa ligação com os consumidores, transmitindo uma imagem de confiança, modernidade e responsabilidade“, acrescenta.

O rebranding contempla a atualização do seu logótipo, assim como a de todo o seu packaging, associando um storytelling para cada um dos produtos do seu portfólio.

No que diz respeito ao logótico, este é agora “mais jovem, contemporâneo e com um azul mais vibrante e colocado nas embalagens como um brand block consistente e reconhecível” que está presente em todos os produtos do portfólio da marca. Esta nova imagem “permite unificar visualmente as diferentes gamas e fortalecer a imagem da marca em geral”, lê-se em nota de imprensa.

O rebranding foi desenvolvido pela Summa e inclui o lançamento de uma campanha, ainda a ser finalizada e cuja primeira fase de comunicação nas redes sociais é desenvolvida pela agência Savvy.

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Fed mantém taxas de juro inalteradas pela segunda vez seguida

O banco central dos EUA prolongou a pausa nas taxas de juro, mas as políticas económicas da administração Trump deverão obrigar a mais cortes na segunda metade de 2025.

A Reserva Federal norte-americana (Fed) esta quarta-feira manteve inalteradas as taxas de juro pela segunda reunião seguida, anunciou o banco central liderado por Jerome Powell.

A decisão do Federal Open Market Committee (comité de política monetária) de manter as Fed Funds Rates no intervalo entre 4,25% e 4,50% era amplamente esperada pelos analistas e prolonga uma pausa iniciada em janeiro.

Após cortes num total de 100 pontos base (pb) na reta final de 2024, a Fed iniciou uma pausa na reunião de 29 de janeiro com Powell a dizer que o banco central “não precisa de ter pressa em ajustar a taxa de política monetária” e que os riscos para a economia estão equilibrados.

Em comunicado, o FOMC alertou esta quarta-feira, no entanto que a “incerteza quanto às perspetivas económicas aumentou“.

O banco central apresentou novas projeções económicas e, tendo em conta o lançamento de tarifas pela administração Trump, subiu a projeções para a inflação este ano, para em 2,7%, contra o ritmo de 2,5% previsto em dezembro. A Fed tem como objetivo uma inflação de 2%. Esse objetivo só deverá ser atingido em 2027, a seguir a uma queda da inflação para 2,2% em 2026.

Mas os decisores também reduziram as projeções de crescimento económico para este ano de 2,1% para 1,7%, com uma taxa de desemprego ligeiramente superior no final do ano. Para 2026, o banco central projeta agora uma expansão de 1,8%, face anterior projeção de 2%.

Apesar destas revisões em baixa, os decisores sinalizaram que é provável que efetuem dois cortes de um quarto de ponto nas taxas de juro no final deste ano, a mesma previsão mediana de há três meses.

O dot plot, gráfico que representa as avaliações dos membros do comité, mostra nove a indicarem que a Federal Funds Rate deverá terminar 2025 no intervalo de 3,75%-4%, ou seja, após dois cortes de 25 pb, enquanto quatro veem as taxas inalteradas este ano, outros tantos preveem apenas um corte, e dois esperam três cortes.

Nos mercados, os futuros da Federal Funds Rates, que medem o custo dos empréstimos overnight não garantidos entre bancos, apontavam para 56 pontos base de flexibilização este ano, ou cerca de duas reduções de taxas, em linha com o que a Reserva Federal projetou nas suas previsões.

[Notícia atualizada às 18h27]

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Preço do leite ao produtor aumenta um cêntimo a partir de 1 de abril

  • Lusa
  • 19 Março 2025

O setor do leite justifica o aumento com o custo das rações e fertilizantes azotados.

O preço do leite ao produtor no Continente vai aumentar em um cêntimo por litro a partir de abril, revelou à Lusa o presidente da Federação Nacional das Uniões das Cooperativas de Leite e Laticínios (Fenelac).

“Os fatores de produção associados a esta atividade, nomeadamente os fertilizantes azotados e também o custo com as rações, com todas as tensões geopolíticas, impactam nos custos de produção e obrigam [o setor cooperativo] a fazer alguns ajustes, neste caso para cima, do preço do leite aos produtores”, explicou Idalino Leão.

Face à necessidade de corrigir os preços na parte inicial da cadeia de produção, o responsável deixa o alerta de que “seria desejável que este ajuste fosse acompanhado em toda a fileira, e que também a grande distribuição repercutisse este ajuste nas prateleiras e não fosse tentada a comprar leite noutro tipo de latitudes ou noutro tipo de marcas, desvalorizando o produto”.

Questionado se não houve abertura por parte da grande distribuição para fazer os ajustes, o presidente da Fenelac confirmou que nos últimos anos tem acompanhado as subidas do preço ao produtor. “O meu desejo, e o meu apelo, é que a partir de 01 de abril continue com este comportamento de acompanhar a necessária subida e correção em toda a fileira”, reforçou.

Sobre eventuais repercussões caso a grande distribuição não siga o mesmo caminho, defendeu que “vai causar um problema de estrangulamento no elo intermédio da cadeia, que é a indústria, o que obviamente não é desejável porque vai obrigar a uma pressão da indústria sobre a produção”.

O presidente da Fenelac lembra que “os produtores de leite já são cada vez menos em Portugal”. Além disso, “a atividade de produzir leite é muito exigente em termos laborais e socialmente pouco reconhecida. Se não for devidamente remunerada podemos colocar em causa a autossuficiência, que neste momento existe em Portugal, deste bem essencial para a alimentação”, avisa.

No que toca ao valor do aumento que será aplicado a partir de 1 de abril deste ano, Idalino Leão lembra que pode parecer pouco, mas numa quinta de um agricultor pode significar manter a porta aberta ou fechada”. Pelo contrário, um cêntimo por litro na prateleira do supermercado “será quase residual no cabaz alimentar”, acrescenta.

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Elon Musk utiliza X para disseminar desinformação política

  • Lusa
  • 19 Março 2025

"A campanha política online travada pelo homem mais rico do mundo não está a afetar apenas um continente, mas várias partes do mundo", refere o estudo.

O dono do X, Elon Musk, usa notícias falsas e teorias da conspiração de extrema-direita para desacreditar oponentes políticos e transmitir as suas próprias ideologias, segundo um estudo desenvolvido em parceira com o Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais (EDMO).

De acordo com o estudo do Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais, “a campanha política online travada pelo homem mais rico do mundo não está a afetar apenas um continente, mas várias partes do mundo”, sendo que, nos últimos dois anos, Elon Musk encorajou movimentos e políticas de direita em pelo menos 18 países.

Musk está a ajudar estes movimentos a crescer trocando ideias, criando conexões pessoais e construindo uma estrutura ideológica compartilhada com pessoas”, lê-se no estudo.

Segundo o estudo, a estratégia desenvolvida pelo multimilionário utiliza como principal ferramenta a rede social X, “um dos maiores microfones do mundo”, salientando o “poder dos media sociais na formação de uma narrativa política”.

Neste sentido, o dono da rede social “tem usado cada vez mais a sua plataforma como um megafone para amplificar as suas visões políticas e, ultimamente, as das figuras de direita com as quais se alinhou“, contando com mais de 220 milhões de seguidores.

O estudo alerta ainda para aparentes mudanças estruturais no algoritmo “para favorecer o seu conteúdo e o de utilizadores de extrema-direita no feed“, sendo que Musk utiliza a desinformação política como uma estratégia deliberada para deslegitimar ideais oponentes.

Depois de Donald Trump ter tomado posse, o Presidente dos Estados Unidos e Elon Musk demonstraram a intenção de fechar a USAID, a agência federal dos Estados Unidos da América, rotulando-a como “uma organização criminosa”.

De forma a desacreditar a agência, “Musk começou a espalhar desinformação, alegando falsamente que o financiamento da agência, destinado a projetos humanitários em todo o mundo, havia sido mal utilizado“.

O estudo alerta ainda para o facto de na Europa, o alvo de Musk ser a Lei dos Serviços Digitais (DAS), aprovada pelo Parlamento Europeu em 2022.

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Trump descreve “conversa muito boa” com Zelensky

  • Lusa
  • 19 Março 2025

O Presidente norte-americano disse que "a conversa muito boa" com o homólogo ucraniano durou cerca de uma hora para "alinhar as exigências e necessidades da Rússia e da Ucrânia".

O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse esta quarta-feira que manteve uma “conversa muito boa” com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, para “alinhar as exigências e necessidades” de Kiev e Moscovo sobre um cessar-fogo no conflito.

“Estamos muito no bom caminho”, declarou Trump, através da rede Truth Social, no final do telefonema com Zelensky, um dia depois de ter falado com o Presidente russo, Vladimir Putin, que concordou com uma trégua de 30 dias limitada a ataques a infraestruturas e alvos energéticos.

O Presidente norte-americano disse que “a conversa muito boa” com o homólogo ucraniano durou cerca de uma hora e teve como base a ligação realizada na terça-feira com Putin, de modo “a alinhar as exigências e necessidades da Rússia e da Ucrânia”.

Donald Trump indicou que pediu ao secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e ao conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Michael Waltz, que transmitam mais detalhes sobre a conversa com o líder ucraniano numa declaração futura.

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Dona da Paladin estabelece parceria com IPAM e Europeia

  • + M
  • 19 Março 2025

Além de palestras, workshops, estágios e visitas às instalações da empresa para os estudantes, a parceria engloba um programa de bolsas de estudo para colaboradores do grupo Mendes Gonçalves.

É com o objetivo de “reforçar a ligação entre a academia e a indústria, promovendo a aproximação dos estudantes ao mercado de trabalho, estimulando projetos de inovação e fomentando a investigação aplicada” que a Universidade Europeia, o IPAM Lisboa, o IPAM Porto e a Casa Mendes Gonçalves se uniram em parceria.

O protocolo de colaboração assinado esta quarta-feira engloba “diversas iniciativas estratégicas”, incluindo a realização de estágios, visitas às instalações da empresa e programas de aprendizagem baseados em desafios concretos, de forma a permitir aos estudantes vivenciar o dia a dia do grupo empresarial.

Abrange também programas de recrutamento e projetos de consultoria para proporcionar contacto direto com os desafios da indústria. A Casa Mendes Gonçalves compromete-se ainda a “colaborar na estruturação de programas de formação, dinamizando cursos executivos e pós-graduações, nomeadamente nas áreas do empreendedorismo e das indústrias criativas”, refere-se em nota de imprensa.

Este protocolo representa “um reforço do compromisso em criar parcerias com o mundo académico e a indústria, contribuindo para a aposta na inovação e no conhecimento”, diz citado em comunicado Carlos Mendes Gonçalves, CEO da Casa Mendes Gonçalves, grupo português especializado na produção de molhos, vinagres e condimentos e detentor de marcas reconhecidas como Paladin ou Peninsular.

Já Hélia Gonçalves Pereira, reitora da Universidade Europeia, entende que o protocolo é um “marco fundamental” na missão da instituição em “proporcionar um ensino dinâmico, inovador e alinhado com as necessidades emergentes do mercado de trabalho”. “Através desta colaboração, reforçamos o compromisso com uma aprendizagem prática e transformadora, que permite aos nossos estudantes desenvolverem competências essenciais para enfrentar os desafios da indústria e se destacarem como profissionais qualificados e inovadores“, acrescenta.

No âmbito do protocolo serão também promovidas palestras e workshops, estando ainda prevista a integração de casos de estudo nos planos curriculares e a possibilidade de colaboração direta dos estudantes em projetos de consultoria aplicada, “permitindo-lhes analisar e solucionar soluções complexas nas áreas da gestão, marketing e inovação com base na realidade da Casa Mendes Gonçalves”.

A parceria contempla também um programa de bolsas de estudo para colaboradores do grupo Mendes Gonçalves, permitindo-lhes aceder a formação de excelência em áreas estratégicas para o setor agroalimentar. “Estas bolsas reforçam o compromisso da empresa com o desenvolvimento contínuo dos seus profissionais e a valorização do conhecimento como motor de crescimento, permitindo-lhes beneficiar de condições especiais para frequentar programas de formação executiva”, lê-se em nota de imprensa.

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