Jornalistas absolvidos por violação do segredo de justiça: “Uma decisão importante para o jornalismo em Portugal”

"Se nós também não nos defendemos deste poder arbitrário, qualquer dia por dá cá aquela palha, colocam-nos uma escuta telefónica, por exemplo", diz Carlos Rodrigues Lima.

Mais do que a minha absolvição, esta é uma decisão importante para o jornalismo em Portugal“, entende o jornalista Carlos Rodrigues Lima, sobre a decisão do Supremo Tribunal de Justiça de o ter absolvido – a si e ao jornalista Henrique Machado – pelo crime de violação do segredo de justiça.

O recurso tinha sido interposto pelos jornalistas relativamente ao acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de fevereiro de 2023, que os tinha condenado (em pena de multa) pelo crime de violação de segredo de justiça, alterando assim a absolvição decidida em primeira instância. Carlos Rodrigues Lima tinha sido condenado com pena de multa de 150 dias e 1.500 euros, por três crimes de violação de segredo de justiça, enquanto Henrique Machado recebeu pena de multa de 105 dias e 1.050 euros por um crime de violação do segredo de justiça.

Na origem deste processo esteve a divulgação de notícias sobre os casos dos emails do Benfica, E-toupeira e Operação Lex pelos dois jornalistas em 2018, e que envolveu a revelação, nalguns casos, de alguns atos processuais. Ao tempo dos factos, Carlos Rodrigues Lima era subdiretor da revista Sábado (atualmente é Grande repórter no Correio da Manhã/NOW) e Henrique Machado era jornalista do jornal Correio da Manhã (atualmente é editor de Justiça na CNN Portugal).

Ao contrário do que algumas pessoas do sistema de justiça pensam, os jornalistas podem escrever sobre processos judiciais em curso, desde que, como ficou mostrado no julgamento, não prejudiquem a investigação. E foi isso que eu disse desde o início deste processo”, refere o jornalista ao +M.

“O Supremo veio dizer o óbvio, que não existindo perigo, dano ou prejuízo para a investigação, as notícias tiveram importante relevância pública. E é isso que alguma almas no Ministério Público não percebem, porque o quadro mental deles ficou na Idade Média e alguns juízes do Tribunal de Relação de Lisboa também não percebem que vivemos em 2024 e que o país já não é o mesmo daquele do professor António Oliveira Salazar“, critica.

Henrique Machado concorda com a ideia de se tratar de um “processo salazarento”. “Esta decisão foi uma vitória do jornalismo livre, não de alguém em particular”, começa por dizer ao +M, antes de sublinhar a injustiça subjacente ao processo, “desde logo pelos métodos de investigação do Ministério Público, próprios do Estado Novo“.

Foi muito importante travar esta batalha até ao nível do Supremo Tribunal, para que o acórdão faça jurisprudência e acabe de vez com uma certa visão de alguns setores da justiça, pouco democrática, do direito à informação e à proteção das fontes. Se seguirem esta doutrina, o Estado evita depois enxovalhos junto do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem“, afirma.

Segundo Carlos Rodrigues Lima, no julgamento, mesmo os inspetores da Polícia Judiciária, os procuradores do Ministério Público e os juízes de instrução que estiveram envolvidos no processo disseram que as notícias em nada prejudicavam a investigação.

Até os próprios visados – Paulo Gonçalves (do S.L. Benfica), Rui Rangel (juiz) e Fátima Galante (juíza) – “que podiam ter aproveitado aquela oportunidade para se vitimizarem e para censurarem os jornalistas, honra lhes seja feita que tiveram uma atitude completamente contrária, dizendo que não criticavam os jornalistas. Portanto, só o tribunal da Relação é que achou o contrário, numa leitura simplista – e que diria até simplória – do que é o segredo de justiça”, afirma.

Este processo nasce na cabeça de uma procuradora“, refere o jornalista, apontando ainda que a mesma chegou a colocar a PSP atrás de si e que quebrou o sigilo bancário para ter acesso à sua conta, o que o levou a apresentar há cerca de três anos uma queixa por abuso de poder.

“Já encontrei vários despachos noutros processos dessa procuradora, e quando queria fazer vigilâncias ia pedir autorização judicial a um juiz de instrução. No meu caso combinou com a PSP diretamente e a PSP prestou-se ao serviço. Sem qualquer suspeita, decidiu levantar também o sigilo bancário para me andar a ver a conta bancária. Se nós também não nos defendemos deste poder arbitrário, qualquer dia por dá cá aquela palha, colocam-nos uma escuta telefónica, por exemplo“, justifica Carlos Rodrigues Lima o que o levou a avançar com a queixa.

No entanto, a última vez que foi consultar o processo – em meados de junho deste ano – nada tinha sido feito e ainda ninguém tinha sido ouvido, “portanto parece-me que há aqui uma tentativa de abafar o caso“, considera. “Nem posso dizer que esteja em banho-maria [o processo] – porque aí ainda vai cozendo um bocadinho – aquilo está é no congelador“, diz.

A atuação da procuradora levou inclusive a então Procuradora-Geral da República (PGR), Lucília Gago, a instaurar um processo de averiguações, iniciativa saudada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que disse ser “importante” para apurar o que se passou.

“Hoje podemos celebrar a liberdade de imprensa”, diz presidente do Sindicato dos Jornalistas

Luís Filipe Simões, presidente do Sindicato dos Jornalistas, considera que a decisão do tribunal foi um “exercício de liberdade de imprensa“, até porque se procurou punir, quando “o que os jornalistas fizeram foi aquilo que na verdade têm de fazer: escrutínio”.

Hoje podemos celebrar a liberdade de imprensa, que em Portugal ainda se verifica“, diz, recordando ainda o facto de que muitas vezes os jornalistas são condenados em Portugal, em decisões que são depois revertidas pelo Tribunal Europeu.

“Tendo como referência a jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, o qual tem vindo a exigir, para a punição das condutas, que se demonstre a existência de prejuízos concretos para a investigação, o STJ considerou que essa matéria que não está provada no processo. Foi analisado o contexto em que os arguidos desenvolveram a sua conduta e a forma como as notícias foram divulgadas, tratando-se de notícias com relevante interesse público informativo”, lia-se no comunicado divulgado pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Não é por o jornalista falar em alguns passos do processo que se está a infringir o segredo de justiça, porque aí sobrepõe-se o direito e o dever de informar. Sendo de interesse público, eu parece-me legítimo até que se falem de partes do processo“, considera Luís Filipe Simões.

Concedendo que, embora tenha havido uma aproximação nos últimos tempos, “os tempos dos jornalistas não são os tempos da justiça“, o dirigente sindical alerta ainda para o facto de que “não se pode é ceder à tentação de matar o mensageiro“.

“Eu admito que a violação do segredo de justiça possa ser um problema. Mas é muito curioso que quase sempre se procura punir judicialmente o jornalismo e não se vai à fonte, a quem violou de facto o segredo de justiça. Porque quem violou não foi o jornalista que publicou, foi quem deu ao jornalista aquelas partes do processo. Ou seja, o jornalista apenas fez o seu trabalho e, neste caso, importa sublinhar que os dois jornalistas fizeram muito bem o seu trabalho“, diz Luís Filipe Simões, que considera “há um excesso em colocar tudo em segredo de justiça”, o que devia ser “a exceção”.

Nota que no processo chegou a estar também acusado Pedro Fonseca, na altura coordenador (e hoje diretor) da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária, por abuso de poder, violação de segredo de justiça e falsidade de testemunho. No entanto, o então juiz de instrução Carlos Alexandre decidiu não o levar a julgamento, decisão que seria depois confirmada pela Relação de Lisboa, após recurso do Ministério Público.

Acredito que estivemos mais uma vez bem. Portugal é o sétimo país no ranking de liberdade de imprensa [atrás da Noruega, Dinamarca, Suécia, Países Baixos, Finlândia e Estónia, segundo a organização Repórteres sem Fronteiras] e é bom que em Portugal surjam absolvições como esta, porque quer dizer que apesar de tudo e das dificuldades, continuamos empenhados em que haja cada vez mais uma maior liberdade de imprensa porque a saúde da democracia passa também por aí“, remata o presidente do sindicato.

Nota que no processo chegou a estar também acusado Pedro Fonseca, na altura coordenador (e hoje diretor) da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária, por abuso de poder, violação de segredo de justiça e falsidade de testemunho. No entanto, o então juiz de instrução Carlos Alexandre decidiu não o levar a julgamento, decisão que seria depois confirmada pela Relação de Lisboa, após recurso do Ministério Público.

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CP alerta para perturbações devido a greve entre 24 de outubro e 3 de novembro

  • Lusa
  • 18 Outubro 2024

Nos dias 28, 29 e 30 de outubro, em que haverá uma greve parcial, a CP prevê perturbações nos serviços Regional/InterRegional, Urbanos de Coimbra e Urbanos do Porto.

A CP – Comboios de Portugal alertou esta sexta-feira para perturbações entre 24 de outubro e 3 de novembro, com particular incidência em 31 de outubro, devido a uma greve convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).

Numa nota publicada no seu site, a operadora ferroviária informou que, “por motivo de greve convocada pelo sindicato SFRCI entre os dias 24 de outubro e 03 de novembro de 2024”, a empresa antecipa perturbações na operação. Assim, nos dias 28, 29 e 30 de outubro, em que haverá uma greve parcial, a CP prevê perturbações nos serviços Regional/InterRegional, Urbanos de Coimbra e Urbanos do Porto.

Já no dia 31 de outubro, em que paralisação será total, durante 24 horas, “preveem-se fortes perturbações em todos os serviços (Alfa Pendular, Intercidades, Regional/InterRegional, Urbanos e Internacional Celta)”, incluindo “algumas perturbações no dia seguinte”.

“Nos restantes dias poderão ocorrer perturbações pontuais”, nomeadamente nos serviços Urbanos de Lisboa e Intercidades entre o Algarve e Lisboa. “Caso venham a ser definidos serviços mínimos, esta informação será atualizada”, indicou. Contactado pela Lusa, o sindicato confirmou a paralisação, indicando que as greves serão parciais, de duas horas no início de cada turno, sendo que no dia 31 de outubro a paralisação será de 24 horas.

Segundo fonte do SFRCI, que representa os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP, estas greves são motivadas por aquilo que diz ser o “incumprimento do acordo” que assinaram em julho do ano passado com a operadora. O protesto “tem a ver com a remuneração”, sendo que, segundo o sindicato, o acordo prevê passar um “prémio de subsídio de transporte e disponibilidade para o salário base”, algo que traria vantagens aos trabalhadores. O sindicato quer um maior equilíbrio face às remunerações dos maquinistas.

“O acordo foi celebrado no passado, foi validado pela tutela do ano passado, está no Orçamento do Estado deste ano”, assegurou, indicando que a “empresa tem o dinheiro, mas não produz a aplicação do acordo”, prevista a partir de 1 de dezembro de 2023. “É a primeira vez que nos acontece, acordos assinados com as administrações não serem cumpridos”, criticou, lamentando que tenham de voltar “a um conflito laboral que estava encerrado”.

No ano passado, a CP foi afetada por várias greves convocadas pelos sindicatos da empresa, situação que foi resolvida com um acordo assinado com as estruturas.

No aviso, a operadora disse aos clientes que “já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional” que “permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe”.

Este processo poderá ser realizado no site da transportadora ou nas bilheteiras. “Passado este prazo, e até 10 dias após terminada a greve, pode ser pedido o reembolso através do preenchimento do formulário de contacto online “Reembolso por Atraso ou Supressão”, com o envio da digitalização do original do bilhete”, concluiu.

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Primeira proposta do plano de ação para os media aprovada na generalidade

  • Lusa
  • 18 Outubro 2024

O Governo pretende simplificar a obrigação de publicação nos meios de comunicação regionais e locais (impressos ou digitais) de todas as deliberações das câmaras municipais e juntas de freguesia.

O parlamento aprovou esta sexta-feira na generalidade uma proposta do Governo que pretende apoiar a imprensa local e regional e também assegurar maior transparência às decisões municipais, incluída no Plano de Ação para a Comunicação Social, apresentado há uma semana.

Segundo o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, esta é a primeira medida “tendo em conta a política pública de comunicação social que o Governo apresentou com o seu Plano” de Ação para a Comunicação Social.

“Obviamente que aquilo que nos move é a transparência e a publicidade das deliberações dos órgãos das autarquias locais. Aquilo que nos move é também a clarificação de uma norma que foi feita com a melhor das intenções. Esta norma está em vigor desde 2013, mas na verdade, em bom rigor, já constava de leis anteriores”, justificou Carlos Abreu Amorim, que tutela a comunicação social.

Segundo o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, o Governo pretende simplificar a obrigação de publicação nos meios de comunicação regionais e locais (impressos ou digitais) de todas as deliberações das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, prevista no atual Regime Jurídico das Autarquias Locais (RJAL), mas que nunca foi regulamentada e por isso nunca foi aplicada, porque “o nível de complexidade desta exigência legal é claramente desproporcionado face ao que se considera razoável”.

A proposta pretende alterar o RJAL estabelecendo o que é obrigatório a autarquia comunicar aos cidadãos, os valores a pagar pela publicidade e a lista dos meios de comunicação regionais e locais.

O governante destacou ainda que a proposta pretende “a transparência e publicidade das decisões, sem colocar em causa a margem decisória dos órgãos das autarquias locais”, uma vez que muitas autarquias, “em virtude da sua dimensão, gastam elevadas quantias com a publicação das suas deliberações”.

Esta revisão visa reforçar a autonomia local e promover uma gestão mais eficiente e adaptada às realidades de cada território, com o objetivo de aproximar ainda mais o poder local dos cidadãos“, defendeu Hernâni Dias.

A proposta de lei do Governo prevê “o uso de meios tecnológicos mais atuais para a publicação das deliberações, como a remissão para endereços de internet e uso de códigos de resposta rápida (QR codes)”, disse Hernâni Dias, salientando que “as atuais dimensões geográficas impedem que a publicação por edital” seja suficiente hoje “para a plena divulgação” das decisões autárquicas.

O diploma pretende ainda “contribuir para a coesão territorial e desenvolvimento local através de incentivos à imprensa local e regional”, além de “garantir a existência de transparência nas deliberações efetuadas e, ao mesmo tempo, assegurar a racionalidade e economia dos meios das autarquias”, sublinhou.

A proposta do Governo foi aprovada com a abstenção do Livre e do PS.

Também foi aprovado, com as abstenções do Chega e da Iniciativa Liberal, um projeto de resolução apresentado pelo Livre que recomenda ao Governo uma portaria para fixar, por uma questão de transparência, a tabela de custos para a publicação das decisões autárquicas nos órgãos de comunicação social locais e regionais.

Na defesa da sua proposta, a deputada Filipa Pinto, do Livre, salientou que o jornalismo de proximidade permite às populações um espaço de discussão de assuntos de seu interesse, “estimulando o escrutínio que é essencial para a manutenção da democracia”, mas destacou que “a coesão territorial está hoje ameaçada por um deserto noticioso que se tem vindo a agravar” e que é preciso combater, citando números da Associação Portuguesa de Imprensa, segundo os quais houve um desaparecimento do jornalismo de proximidade em 25% dos municípios portugueses.

Tanto a proposta de lei do Governo como o projeto de resolução do Livre vão descer à Comissão do Poder Local para debate na especialidade.

O Plano de Ação para a Comunicação Social contém 30 medidas previstas pelo Governo “com vista a construir uma política pública para a comunicação social”, estruturado nos eixos Regulação, Serviço público concessionado, Incentivos, e Combate à desinformação e literacia mediática.

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Setúbal inicia obras de 5 milhões de euros em centro escolar

  • ECO
  • 18 Outubro 2024

Setúbal vai iniciar as obras no Centro Escolar Barbosa du Bocage, beneficiando do PRR, com um investimento de mais de cinco milhões de euros. As intervenções vão beneficiar, no total, 1359 alunos.

A Câmara Municipal de Setúbal inicia a 22 de outubro a obra de ampliação do Centro Escolar Barbosa du Bocage, um dos espaços do município beneficiados pelas verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O projeto da renovada escola beneficia de um investimento superior a cinco milhões de euros. O novo centro escolar beneficiará 275 alunos do 1º ciclo e do jardim-de-infância, e também 1084 alunos dos 2.ºe 3.ºciclos, com a construção de um pavilhão polivalente.

A expansão, com um prazo de execução previsto de 330 dias, inclui a construção de novas salas de aula, além de um centro de apoio à aprendizagem para crianças com necessidades educativas especiais. O projeto prevê ainda a criação de um novo pavilhão polivalente onde vai estar um ginásio para os alunos de diferentes ciclos.

O agrupamento escolar Barbosa du Bocage, no qual se insere a escola básica com o mesmo nome, inclui ainda outras instituições como o Jardim de Infância das Amoreiras, Jardim de Infância dos Arcos, Escola Básica dos Arcos, Escola Básica de São Gabriel, entre outras.

Setúbal é, destaca a autarquia em comunicado, um dos concelhos com maior número de projetos aprovados no âmbito do programa de financiamento europeu, num total de 150,9 milhões de euros.

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Podcast Advocatus. Ouça a entrevista a José Costa Pinto e a estreia da rubrica Quid Juris

  • ADVOCATUS
  • 18 Outubro 2024

No segundo episódio do Podcast Advocatus o sócio fundador da Costa Pinto Advogados e ex-presidente da ANJAP falou sobre os temas quentes da OA. Estreia também a rubrica Quid Juris.

No segundo episódio do Podcast Advocatus, a diretora executiva Filipa Ambrósio de Sousa entrevistou José Costa Pinto, sócio fundador da Costa Pinto Advogados e ex-presidente da Associação Nacional de Jovens Advogados Portugueses (ANJAP). O podcast foi gravado no dia 2 de outubro.

Neste episódio estreamos ainda a rubrica Quid Juris, conduzida pelo jornalista Frederico Pedreira. Um segmento que pretende clarificar situações jurídicas, atuais e diárias, sempre com a explicação de um advogado convidado. Para falar sobre o habeas corpus e todos os seus contornos jurídicos contamos com a participação de Inês Almeida Costa, associada coordenadora de Penal e Contraordenacional da MFA Legal.

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Entre os temas em debate na entrevista principal estão as polémicas protagonizadas pela bastonária da Ordem dos Advogdaos como a nomeação e tomada de posse do Conselho de Supervisão, a portaria publicada pelo Governo relativa às defesas oficiosas, a nomeação de advogados para despachar processos da AIMA e o futuro da Ordem.

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BCE prepara terreno para mais cortes das taxas de juro em 2025

Analistas e investidores antecipam cortes contínuos das taxas de juro do BCE nos próximos meses até aos 2% em 2025, por conta do abrandamento da inflação e do fraco crescimento da economia do euro.

O Banco Central Europeu (BCE) cortou na quinta-feira as taxas de juro pela segunda vez consecutiva, reduzindo a taxa de depósito em 25 pontos base para 3,25%. A decisão, amplamente antecipada pelos mercados, abre caminho para mais reduções nos próximos meses, à medida que a inflação continua a abrandar e a economia da Zona Euro mostra sinais de fraqueza.

Os analistas antecipam inclusive que o BCE mantenha o ritmo de cortes nos próximos trimestres, podendo levar a taxa de depósito para níveis próximos de 2% até ao final de 2025. “Mantemos a nossa previsão de cortes consecutivos de 25 pontos base até 2% em junho, com riscos de descida para a nossa previsão da taxa terminal”, afirma Sven Jari Stehn, economista-chefe do Goldman Sachs para a Europa, numa nota enviada aos clientes do banco norte-americano após a decisão do BCE.

O ING, por sua vez, considera que o BCE “tem tudo o que precisa para continuar a descer os juros.” Carsten Brzeski, economista-chefe do banco holandês, destaca esta manhã num email enviado aos clientes que os dados recentes sobre inflação e atividade económica reforçam a necessidade de mais estímulos monetários à economia.

o Lloyds Bank prevê que a autoridade monetária poderá efetuar uma “série de cortes” nas taxas de juro ao longo de 2025. “Os mercados antecipam novas reduções consecutivas nas primeiras três reuniões de política monetária de 2025, um ‘duplo hat-trick‘ de cortes que levaria a taxa de depósito para 2,25% em abril”, refere Hann-Ju Ho, economista sénior do Lloyds.

A postura mais dovish do BCE surge num contexto de abrandamento económico na Zona Euro. As mais recentes projeções dos especialistas do banco central divulgadas esta sexta-feira apontam para um crescimento de apenas 0,7% este ano, 1,2% em 2025 e 1,5% em 2026 – uma ligeira revisão em baixa face às estimativas de junho.

Quanto à inflação, embora a taxa média ainda se mantém acima da meta de 2%, tem desacelerado nos últimos meses. O BCE prevê que a taxa de inflação média atinja 2,4% em 2024 e estabilize nos 1,9% em 2025 e 2026.

“O BCE não está a comprometer-se com uma determinada trajetória” das taxas de juro, afirmou Mark Wall, economista-chefe para a Europa do Deutsche Bank AG em Londres, após a decisão. “Isto é sensato, dadas as incertezas que temos pela frente. Mas é provável que a decisão de hoje [quinta-feira] represente um ponto de viragem para uma normalização mais rápida.”

O Goldman Sachs alerta, no entanto, para os riscos de uma política monetária demasiado acomodatícia. “Vemos o risco em torno da nossa previsão da taxa terminal como inclinado para baixo, com dois caminhos amplos para uma taxa abaixo do neutro”, refere Stehn na nota enviada aos clientes.

O economista do Goldman Sachs delineia dois cenários possíveis: um de “cortes mais rápidos e profundos” em resposta a uma fraqueza económica aguda, e outro de “cortes prolongados” caso as tensões comerciais pesem sobre o crescimento ou a inflação fique abaixo da meta em 2025.

Por sua vez, Hann-Ju Ho do Lloyds Bank destaca que o BCE mantém uma abordagem dependente dos dados, deixando em aberto a possibilidade de ajustar o ritmo dos cortes conforme necessário. “A presidente Christine Lagarde reiterou que o BCE continuará a seguir uma abordagem dependente dos dados e reunião a reunião”, refere o economista numa nota enviada esta sexta-feira aos clientes do banco, notando que os mercados já estão a considerar a possibilidade de um corte de 50 pontos base em dezembro, embora isso pareça “excessivamente ambicioso” com base nos dados económicos atuais.

Na conferência de imprensa de quinta-feira após ser conhecida a decisão do Conselho do BCE, Christine Lagarde usou a sua linguagem habitual para dizer todas as decisões de política monetária estarão “dependentes dos dados” e que a definição das taxas de juro continuará a ser tomada numa base “reunião a reunião”.

No entanto, dada a mensagem otimista da presidente do BCE sobre os riscos de inflação e tendo como pano de fundo o abrandamento da economia da Zona Euro, os investidores rapidamente tomaram as suas palavras como uma espécie de “via verde” para futuras correções das taxas de juro. O primeiro teste a estas previsões e expectativas de analistas e investidores será conhecido já a 12 de dezembro na última reunião do Conselho do BCE.

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Condomínio de luxo no Barreiro à venda com preços até 1,8 milhões de euros

  • ECO
  • 18 Outubro 2024

O Naus Eco Village está a ser comercializado pela Remax e conta com 24 frações num terreno de 13.038 m². As frações custam entre os 490 mil e os 1,8 milhões de euros.

A Remax iniciou a comercialização de um empreendimento de luxo no Barreiro, o Naus Eco Village. Este projeto conta com 24 frações e preços entre os 490 mil e os 1,8 milhões de euros.

O Naus Eco Village é composto por 20 apartamentos e quatro moradias. O condomínio vai ter espaços comuns como piscina, ginásio, spa, zonas verdes, parque infantil e estacionamento subterrâneo com tomadas individuais.

Este condomínio fechado vai ser implementado num terreno de 13.038 m² e é inspirado pela história do Barreiro e a ligação que tem aos Descobrimentos e ao complexo naval do Tejo.

O empreendimento é desenvolvido em colaboração com a Vision Supra Partners e o atelier Plano Humano Arquitetos.

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ISEG abre inscrições para curso de gestão empresarial sustentável

  • ECO
  • 18 Outubro 2024

As inscrições para a 7.ª edição do programa Sustainable Finance já estão abertas. O curso conta com nomes como a ministra do Ambiente e Energia, Maria Carvalho, e Assunção Cristas, ex-líder do CDS-PP.

As inscrições para a 7.ª edição do programa Sustainable Finance – Reporte, Financiamento e Resiliência, organizado pelo ISEG Executive Education, já estão abertas. O curso vai realizar-se de 7 de abril a 2 de junho de 2025 e contará com o apoio institucional do Ministério do Ambiente e Energia.

O programa visa capacitar as instituições financeiras e não financeiras para modernizarem a sua gestão e a tornarem mais sustentável. Além disso, o curso pretende apresentar práticas com potencial de atração de investidores, financiadores e consumidores. O curso aborda estratégias de gestão para a sustentabilidade, metas de descarbonização e adaptação às alterações climáticas, no setor empresarial.

Nas palestras estarão presentes personalidades como a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e a ex-líder do CDS e antiga ministra da Agricultura Assunção Cristas, da Vieira de Almeida Sociedade de Advogados. O painel contará ainda com Clara Raposo, do Banco de Portugal, Luís Laginha de Sousa, da CMVM, e Filipa Saldanha do Crédito Agrícola, entre outros.

O programa é organizado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), em conjunto com a Systemic, tendo como coordenadores Sofia Santos, CEO da Systemic e cocriadora do curso, e Victor Barros, professor associado de Finanças na instituição de ensino superior.

O curso terá lugar no Campus do ISEG, em Lisboa, com uma duração de 69,5 horas, às segundas-feiras, das 9h00 às 18h00, ao longo de dois meses.

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Renascença organiza meia maratona em Fátima

  • + M
  • 18 Outubro 2024

A prova conta com a Renascença enquanto naming sponsor e é organizada pela estação de rádio em conjunto com a Ganhardestak. A co-produção é da Genius y Meios, do Grupo Renascença Multimédia.

“Quem corre por gosto não falta” é o mote da primeira meia maratona da Renascença, que se realiza em Fátima, a 30 de março.

Com uma distância de padrão de 21,0975 km e partida e chegada na cidade de Fátima, a prova visa “desafiar os entusiastas da corrida num compromisso com a saúde e o bem-estar“. No entanto, a iniciativa contempla também a realização de uma caminha de 7 km que “oferece uma alternativa mais curta para os participantes”, refere-se em nota de imprensa.

A crescente adesão a estas provas desportivas reflete uma vontade de superação pessoal e bem-estar físico e mental a que a Renascença se associa, reforçando a promoção de um estilo de vida ativo e saudável“, refere a estação em comunicado.

A prova é organizada pela Renascença em conjunto com a Ganhardestak, e conta com a co-produção da Genius y Meios, do Grupo Renascença Multimédia. As inscrições já estão disponíveis no site do evento e os preços variam – consoante a data de inscrição – entre os 14 e os 18,5 euros para a meia maratona, e entre os 9 e os 12,5 para a caminhada.

À Renascença, enquanto naming sponsor, junta-se a Câmara Municipal de Ourém como patrocinador institucional da prova e o Hotel Cinquentenário como patrocinador oficial.

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Deputados aprovam fiscalização do Tribunal de Contas a projetos financiados por fundos europeus

  • Lusa
  • 18 Outubro 2024

A proposta apresentada pelo Governo foi aprovada com a abstenção do PS, Iniciativa Liberal e PAN. Já o Chega, o Bloco de Esquerda, o PCP e o Livre votaram contra.

Os deputados aprovaram esta sexta-feira uma alteração à lei sobre as medidas de contratação pública, que prevê a aprovação de um regime de fiscalização prévia pelo Tribunal de Contas dos contratos para a execução de projetos financiados por fundos europeus.

A proposta apresentada pelo Governo foi aprovada com a abstenção do PS (78 deputados), Iniciativa Liberal (oito) e PAN (um). O Chega (50), o Bloco de Esquerda (cinco), o PCP (quatro) e o Livre (quatro) votaram contra.

Em causa está uma alteração ao diploma que aprova as medidas especiais de contratação pública e muda o Código dos Contratos Públicos. A alteração prevê a aprovação de um “regime de fiscalização prévia especial pelo Tribunal de Contas (TdC) dos atos e contratos que se destinem à execução de projetos financiados ou cofinanciados por fundos europeus”.

A isto soma-se a aprovação de um regime excecional para as ações administrativas “urgentes de contencioso pré-contratual que tenham por objeto a impugnação de atos de adjudicação relativos a procedimentos de formação de contratos” para a execução de projetos financiados por fundos da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

Outra das alterações prende-se com a aprovação de um recurso à arbitragem nos contratos de empreitada de obra pública ou de fornecimento de bens ou serviços públicos financiados por fundos europeus, bem como a aprovação de um regime de formação de contratos no âmbito da concentração de serviços no edifício Campus XXI, em Lisboa.

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Trabalhadores da Lactogal em greve no dia 30 de outubro por aumentos salariais

  • Lusa
  • 18 Outubro 2024

O caderno reivindicativo dos trabalhadores, apresentado em junho, prevê aumentos salariais intermédios, que garantam um mínimo de 150 euros em 2024.

Os trabalhadores da Lactogal agendaram uma greve para dia 30 de outubro, reivindicando aumentos salariais, a valorização do trabalho noturno e por turno, um subsídio de frio e diuturnidades, foi anunciado esta sexta-feira.

“O Sintab [Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal] remeteu, esta semana, às entidades interessadas, o pré-aviso de greve dos trabalhadores da Lactogal – Produtos Alimentares, para o dia 30 de outubro de 2024, durante todo o dia”, indica, em comunicado.

A decisão de avançar para a greve foi tomada pelos trabalhadores da Unidade de Oliveira de Azeméis, após o plenário de 11 de outubro. O sindicato acusa a administração de ter descartado os quatro pedidos de reunião, tendo, após ter recebido o pré-aviso de greve, a Lactogal apresentado a própria proposta para o dia 29 de outubro.

O caderno reivindicativo destes trabalhadores, que foi apresentado em junho, prevê aumentos salariais intermédios, que garantam um mínimo de 150 euros em 2024. Por outro lado, os trabalhadores exigem o “ajustamento de salários” para promover a igualdade em cada função, com o nivelamento pelo salário “mais favorável praticado”.

A isto soma-se a valorização do trabalho noturno e por turnos, a atualização do subsídio de frio, congelado há 20 anos, a reimplantação das diuturnidades e a reaplicação das pausas praticadas nos setores de trabalho em condições adversas.

Nos últimos plenários, os trabalhadores denunciaram também a prática generalizada de assédio nos locais de trabalho e a pressão exercida sobre os pais e mães trabalhadores que usufruem dos seus direitos de parentalidade. A Lactogal é dona de marcas como Agros, Matinal, Mimosa, Primor e Vigor.

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Parlamento aprova proposta para criação de imposto mínimo de 15% sobre multinacionais

  • Lusa
  • 18 Outubro 2024

Proposta foi aprovada esta sexta-feira com os votos contra da Iniciativa Liberal, a abstenção do Chega, BE e PCP e o voto favorável dos restantes partidos.

A proposta do Governo que transpõe a diretiva comunitária sobre a sujeição das multinacionais a um imposto mínimo de 15% foi aprovada esta sexta-feira no Parlamento.

A proposta, votada na generalidade, especialidade e final global, teve os votos contra da Iniciativa Liberal, a abstenção do Chega, BE e PCP e o voto favorável dos restantes partidos, tendo um requerimento do PSD a pedir dispensa de redação final (o que permite acelerar o processo) sido aprovado por unanimidade.

Em causa está uma proposta de lei que visa transpor para a legislação nacional a criação de um regime que garante um nível mínimo mundial de tributação para os grupos de empresas multinacionais e grandes grupos nacionais na União Europeia (UE) — a Diretiva Pilar Dois.

Os lucros das grandes multinacionais e grupos ou empresas nacionais com um volume de negócios anual combinado de pelo menos 750 milhões de euros serão tributados a uma taxa de imposto efetiva mínima que não poderá ser inferior a 15%.

Segundo a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, a primeira obrigação declarativa e de pagamento é em 2026 por referência ao ano de 2024.

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