UE suspende medidas retaliação contra EUA para negociar até 1 de agosto

  • Lusa
  • 13 Julho 2025

Von der Leyen anunciou que Bruxelas vai suspender as medidas de retaliação contra as tarifas norte-americanas, previstas para segunda-feira, com o objetivo de continuar negociações até 01 de agosto.

A presidente da Comissão Europeia anunciou que a União Europeia vai suspender as medidas de retaliação contra as tarifas norte-americanas, previstas para segunda-feira, com o objetivo de continuar negociações com os Estados Unidos até 01 de agosto. “Os Estados Unidos enviaram-nos uma carta com medidas que entrarão em vigor a menos que haja uma solução negociada. Por isso, estamos também a prolongar a suspensão das nossas medidas até agosto“, anunciou Ursula Von der Leyen, em conferência de imprensa em Bruxelas.

A política conservadora alemã argumentou que, apesar de manter as medidas de retaliação suspensas, a União Europeia “continua a preparar” as contramedidas para “estar totalmente preparada” caso as negociações com a Casa Branca falhem. A União Europeia tem “as ferramentas” para se defender das tarifas americanas, particularmente com os “serviços” que os Estados Unidos exportam para os europeus, disse, por seu lado, a chefe da política externa europeia, Kaja Kallas. “No setor de serviços, a Europa está numa posição forte“, argumentou Kallas, acrescentando que resta saber se estão “prontos para fazer algo”.

Donald Trump justificou a decisão de impor tarifas com o excedente comercial da UE com os Estados Unidos, que atingiu 50 mil milhões de euros em 2024, segundo dados do Conselho da União Europeia. Mas, se forem considerados apenas os serviços, a tendência inverte-se e a UE tem um défice comercial, sendo que, para Kaja Kallas, há margem de manobra neste setor para responder à ofensiva dos EUA. “Deveríamos também ter uma espécie de Artigo 5 económico“, sugeriu, referindo-se ao artigo do Tratado da NATO que exige que todos os membros da aliança defendam um país signatário quando este for atacado.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no sábado a imposição de tarifas de 30% sobre todos os produtos da União Europeia (UE), independentemente de todas as tarifas setoriais.

Os embaixadores dos 27 Estados-membros da União Europeia vão reunir-se hoje num encontro extraordinário para avaliar em pormenor a carta tornada pública por Trump sobre as tarifas alfandegárias aos países europeus.

Já na segunda-feira, reúnem-se os ministros do Comércio da União Europeia num encontro extraordinário que também abordará o mesmo tema.

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Conheça a história da primeira mala Birkin que nasceu no “céu” e foi vendida por 8,6 milhões

Quem poderia imaginar que um dos objetos mais cobiçados das últimas décadas nasceu no céu. Conheça toda a história da mala criada pela Hermès para a atriz e cantora Jane Birkin.

A primeira mala Birkin foi vendida em Paris, por 8,6 milhões de euros, incluindo taxas, tornando-se no segundo artigo de moda mais valioso alguma vez vendido em leilão. Antes, só um objeto de moda tinha sido vendido em leilão por um valor superior, um par de chinelos vermelhos rubi de “O Feiticeiro de Oz“, por 32,5 milhões de dólares, em 2024, segundo a Sotheby’s.

A história da Birkin ganha asas num voo de Paris para Londres em 1984. A famosa atriz britânica Jane Birkin ia sentada ao lado antigo presidente do grupo Hermès, Jean-Louis Dumas, e os dois começaram a falar depois de a atriz ter deixado cair os objetos pessoais. Reza a lenda que Birkin reclamou que não conseguia encontrar uma mala adequada às suas necessidades de jovem mãe e perguntou a Dumas porque é que a Hermès não fazia uma mala de mão maior, lê no site da Hermès, que recentemente destronou a dona da Louis Vuitton e se tornou na mais valiosa no luxo.

Mala original de Jane Birkin vendida em leilão por 8,6 milhões de eurosSotheby's

O criador nato, com um olhar aguçado, começou imediatamente a desenhar um esboço de uma mala retangular, flexível, espaçosa e com espaço para biberões. O líder da empresa de luxo francesa mandou fazer um exemplar para a estrela britânica e pediu-lhe se podia comercializar a mala com o seu nome.

A casa de moda parisiense Hermès marcou a mala com as suas iniciais J.B. na aba da frente, por baixo do fecho – e entregou-lhe o artigo no ano seguinte, segundo a Sotheby’s. A versão comercializada subsequente da bolsa de Birkin tornou-se num dos artigos de luxo mais exclusivos do mundo, com um preço extravagante e uma lista de espera que durava anos. Atualmente, algumas malas Birkin chegam a custar mais de 100 mil dólares.

Em entrevista à Reuters, a chefe do departamento de malas e moda da Sotheby’s Europa e Oriente Médio, Aurelie Vassy, detalha que “a mala foi usada por Jane Birkin diariamente durante nove anos”, destacando que o “formato ainda é muito bonito”.

Quase uma década depois (1994), a atriz vendeu a mala para angariar fundos para uma associação francesa de luta contra a SIDA. Em 2000, a icónica mala foi adquirida por uma colecionadora privada, Catherine B., que agora se desfaz do acessório. Numa publicação de 10 de julho, a antiga dona diz que guardou a icónica mala durante os últimos 25 anos, mas que agora “é início de uma nova vida para a sua amada mala”.

O novo comprador é do Japão e pagou 8,6 milhões de euros no leilão da Sotheby’s.

“Não há dúvida de que a mala Original Birkin é verdadeiramente única – uma peça singular da história da moda que se tornou num fenómeno da cultura pop que assinala o luxo da forma mais refinada possível”, disse a diretora de malas e moda da Sotheby’s. É incrível pensar que uma mala inicialmente concebida pela Hermès como um acessório prático para Jane Birkin se tenha tornado na mala mais desejada da história“, afirmou Morgane Halimi.

Nascida no Reino Unido em 1946, Jane Birkin mudou-se para Paris no final dos anos 60. Começou a sua carreira no cinema ainda em Inglaterra através de pequenos papéis em filmes emblemáticos, nomeadamente Blow-Up (1966), o primeiro filme em inglês do mestre Michelangelo Antonioni — onde protagonizou uma cena de nudez que causou escândalo no país, de acordo com a Batalha Centro de Cinema.

Poucos anos depois, começa a trabalhar em França onde conheceu o cantor e compositor francês Serge Gainsbourg e com quem gravou a célebre música “Je t’aime… moi non plus”, em 1969. A cumplicidade de Birkin e Serge acabou numa relação romântica — que terminou em 1980 — e uma filha, a atriz, compositora e cantora Charlotte Gainsbourg. Paralelamente, dedicou-se também à música, com vários álbuns editados. A artista multifacetada que marcou uma geração morreu em Paris em 2023 aos 76 anos.

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Chega quer acordo sobre imigração no OE2026

  • Lusa
  • 13 Julho 2025

 Ventura rejeita a ideia de linhas vermelhas, mas quer que o orçamento de 2026 reflita o acordo com o Governo na imigração.

O líder do Chega quer ver plasmado no Orçamento do Estado para 2026 a criação de centros de deportação, uma polícia de fiscalização de subsídios e o suplemento aos polícias da Unidade de Estrangeiros e Fronteiras.

Numa conferência de imprensa na sede do Chega, em Lisboa, André Ventura recusou usar a expressão “linhas vermelhas” sobre estas três medidas, mas considerou que se trata do “corolário óbvio” daquilo que foi aprovado na véspera no parlamento, em sede de especialidade, no tema da imigração e da lei dos estrangeiros, que disse ser resultante de “um entendimento” com a AD.

Nós temos perfeita consciência de que algumas destas propostas têm implicações orçamentais e o Chega obviamente não se comprometeu, nem poderia, com o próximo Orçamento do Estado [OE2026], mas o princípio que temos hoje é de um caminho que está a ser feito para garantir que todas estas matérias têm também concretização orçamental“, referiu.

Na opinião do líder do Chega, “seria um pouco ingénuo fingir” que estas alterações não terão “implicações na redação e na construção do próximo Orçamento do Estado para o próximo ano”.

“Isto significa que o Chega está vinculado a este Orçamento do Estado? Bom, eu não usaria essa expressão, mas o Chega está responsavelmente empenhado em garantir que este Orçamento do Estado vai mesmo concretizar estas mudanças que chegámos a acordo”, enfatizou, na resposta aos jornalistas.

Afirmando que “o Governo encontrará no Chega um partido firme nas suas convicções”, Ventura avisou que “vai querer ver concretizadas e plasmadas estas realidades no Orçamento do Estado”, acrescentando que deu “três exemplos para que ficassem claros”.

A criação de uma polícia de fiscalização de subsídios, a atribuição de suplemento aos polícias da nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras, na PSP, e a criação de centros de deportação no país são estas três medidas e são “matérias de impacto orçamental”, assumiu.

“O primeiro-ministro está consciente, nós também estamos conscientes, e por isso também manifestamos a nossa disponibilidade para trabalhar nesse novo quadro político”, referiu. Mas evita as chamadas “linhas vermelhas” na negociação orçamental. Eu não diria linhas vermelhas. Isto é a concretização normal daquilo a que chegámos a acordo e, agora, terá que ter consequência no Orçamento do Estado“.

A Comissão de Assuntos Constitucionais votou na sexta-feira favoravelmente, na especialidade, alterações à lei de estrangeiros, com voto contra da esquerda, que alegou atropelos à lei pela falta de pareceres obrigatórios.

Em votação esteve uma proposta de lei do Governo e alterações requeridas pelo Chega, que incidem sobre matérias como reagrupamento familiar e tempos de permanência legal em território nacional, que foram aprovadas por toda a direita parlamentar (PSD, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal).

Segundo a esquerda, neste processo de especialidade faltam pareceres do Conselho Superior da Magistratura (CSM) e do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (CSTAF).

Foi ainda aprovada a proposta do Governo que cria a nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras, na PSP, com os votos a favor do PSD, Chega, IL e CDS e a abstenção da esquerda.

Apesar de este diploma ter sido aprovado sem votos contra, a sua votação foi adiada por cerca de três horas por causa de um impasse político entre o Chega e PSD em torno da questão do eventual pagamento de um suplemento aos agentes dessa nova unidade da PSP.

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Trump defende política comercial e acordo com NATO

  • Lusa
  • 13 Julho 2025

O Presidente norte-americano afirmou que as tarifas permitirão aos EUA receber mais dinheiro e defendeu que o acordo para maior investimento da NATO em defesa dá "uma grande voz" a Washington.

O Presidente norte-americano Donald Trump afirmou que as tarifas permitirão aos Estados Unidos receber mais dinheiro e defendeu que o acordo para maior investimento da NATO em defesa dá “uma grande voz” a Washington.

No sábado, Trump anunciou a imposição de tarifas de 30% sobre todos os produtos da União Europeia (UE) e do México, a partir de 01 de agosto, em cartas publicadas na rede social detida pelo republicano, a Truth Social. “Basicamente, estamos a dizer aos países que lhes vamos dar o privilégio de comprar e trabalhar no nosso país. E acho que isso é muito bom“, disse, horas mais tarde, o chefe de Estado. “Em alguns casos, faremos acordos diretos. Já fizemos alguns com vários países. É uma enorme quantidade de dinheiro para este país“, disse o Presidente em entrevista à emissora norte-americana Fox News.

Desde a suspensão das tarifas anunciada em abril, os Estados Unidos só conseguiram assinar acordos, pouco abrangentes, com a China, o Reino Unido e o Vietname.

Nas cartas, Trump justificou a imposição de tarifas com o papel do México no escoamento de drogas ilegais para os Estados Unidos e com o desequilíbrio comercial com a UE.

Numa carta endereçada à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Trump afirmou também que o défice comercial dos EUA representava uma ameaça à segurança nacional. “Tivemos anos para discutir a nossa relação comercial com a União Europeia e concluímos que precisamos de nos afastar desses défices comerciais de longo prazo, grandes e persistentes, gerados pelas políticas tarifárias e não tarifárias e barreiras comerciais“, escreveu o republicano.

Após o anúncio, Ursula von der Leyen mostrou-se disposta a negociar com os EUA, mas alertou que “tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar” os interesses da UE, “incluindo a adoção de contramedidas proporcionais, se necessário”.

Estes países “aproveitaram-se de nós durante 30 ou 40 anos” e por isso estão “chateados”, disse o Presidente dos Estados Unidos à Fox News. Recordando que esta política tarifária já vinha do primeiro mandato presidencial, entre 2017 e 2021, Trump lamentou não a ter implementado por completo devido à pandemia de covid-19.

Por outro lado, o republicano defendeu que “resolveu o problema da NATO”, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, com um acordo, alcançado em 25 de junho, num cimeira nos Países Baixos.

Os 32 países da Aliança Atlântica comprometeram-se a aumentar até 5% do Produto Interno Bruto (PIB) o investimento na área da defesa até 2035, com uma revisão dos objetivos em 2029.

Agora, todos os países estão a pagar muito mais, 2% a 5%. Antes, não pagavam nem 2%, e agora pagam 5%. Isto representa mais de mil milhões de dólares por ano [855 milhões de euros]. Agora temos uma grande voz na NATO. Antes, com Biden, não tínhamos voz“, declarou Trump.

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CIP: “Empresas portuguesas devem procurar mercados alternativos perante incerteza nos EUA”

Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), considera que as empresas portuguesas devem procurar mercados alternativos aos EUA, perante o atual cenário de incerteza.

As empresas portuguesas precisam de encontrar mercados alternativos perante a incerteza transmitida neste momento pelos EUA. A posição é de Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), depois de o presidente norte-americano ter anunciado a imposição de tarifas de 30% à Europa a partir de 1 de agosto.

O anúncio de Donald Trump de impor uma tarifa de 30% sobre as exportações europeias “surpreendeu toda a Europa”, pois a “negociação que estava a ser feita era para uma taxa recíproca de 10%”, começa por dizer ao ECO Armindo Monteiro.

“Uma tarifa de 30% é bastante agressiva e tem implicações”, nota o presidente da CIP, salientando que “é necessário que as empresas portuguesas se concentrem naquilo que depende de nós. E o que depende de nós é a capacidade de sermos competitivos e encontrarmos mercados alternativos”.

“Não podemos, face a esta imprevisibilidade que representa neste momento o mercado americano, ficar com os EUA como o mercado único. Não é possível”, refere Armindo Monteiro. “O mercado americano é importante, mas se nós não procurarmos alternativas vamos criar vulnerabilidades que a nossa economia não precisa”, dando como exemplo de alternativas o Canadá ou o Médio Oriente.

O presidente da CIP diz ainda que “tem de ser uma negociação a nível europeu e é importante que haja esta capacidade de resistir à tentação de a Europa se fragmentar na negociação. Isso seria o pior que podia acontecer. Tem de haver uma união”.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de 30% sobre todos os produtos da União Europeia e do México, a partir de 1 de agosto. A Comissão Europeia já reagiu, dizendo estar preparada para negociar, mas sem descartar a adoção de contramedidas. O Governo português disse estar alinhado com esta posição da UE.

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Game on. Há uma “Casa de Gaming” a nascer em Gaia<span class='tag--premium'>premium</span>

O setor de jogos nacional vai ter um novo espaço âncora a Norte e, havendo “massa crítica”, um programa de incubação. O objetivo é dinamizar a indústria de gaming, que já gera 50 milhões de receitas.

Este artigo integra a 14.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.Com oferta de formação na área de jogos e um conjunto relevante de startups e estúdios de gaminginstalados na região, a indústria de jogos no Porto já reunia as condições para dar o salto para um novo nível: uma “Casa de Gaming”, no Sitio de Vila Nova de Gaia.Objetivo? “Oferecer na região do Grande Porto uma proposta de valor em linha com outros hubsde inovação verticalizados na Europa mas, claramente, olhando de perto para o sucesso do Gaming Hub da Unicorn Factory Lisboa e transpondo as suas mais-valias para as especificidades do setor na região do Grande Porto”, adianta Miguel Ricardo, diretor-geral do Sitio, um dos promotores do novo huba norte, juntamente com a Associação de Produtores de Videojogos Portugueses

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Tarifas: Líderes europeus apoiam negociações e pedem defesa dos interesses da UE

  • Lusa
  • 12 Julho 2025

Enquanto o presidente francês pede a defesa dos interesses europeus nas negociações sobre as tarifas comerciais entre a UE e EUA, Berlim diz querer negociar "pragmaticamente".

O anúncio dos EUA de tarifas de 30% sobre a União Europeia (UE) levou líderes europeus a apoiar negociações para um acordo, com o Presidente francês a pedir a defesa dos interesses europeus, enquanto Berlim quer negociar “pragmaticamente”.

Emmanuel Macron apoia “plenamente” a Comissão Europeia na “intensificação” das negociações com os Estados Unidos, embora tenha alertado que a Comissão Europeia precisa preparar “respostas confiáveis” às tarifas de 30% impostas por Washington sobre produtos europeus.

“França apoia totalmente a Comissão Europeia nas negociações que se intensificarão para chegar a um acordo mutuamente aceitável até 01 de agosto”, declarou Macron nas redes sociais.

No entanto, o Presidente francês exigiu que a Comissão, caso as negociações não se concretizem, “acelere a preparação de respostas confiáveis por meio da mobilização de todos os instrumentos disponíveis”. Macron expressou também confiança de que Bruxelas “afirmará a determinação da União (Europeia) em defender os interesses europeus”.

Já a ministra da Economia alemã pediu que a UE negocie “pragmaticamente” com os EUA. “Cabe agora à UE, no tempo restante, negociar pragmaticamente uma solução com os Estados Unidos que se concentre nos principais pontos de conflito”, disse Katherina Reiche em comunicado, acrescentando que a Comissão Europeia tem o seu “apoio nesta abordagem”.

O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, também reagiu apoiando as negociações da Comissão Europeia para negociar um acordo com os Estados Unidos para acabar com “tarifas injustificadas”. Numa mensagem publicada na rede social X, escreveu que “a abertura económica e o comércio criam prosperidade, mas tarifas injustificadas destroem-na”.

“É por isso que apoiamos e continuaremos a apoiar a Comissão nas suas negociações para chegar a um acordo com os EUA antes de 01 de agosto. Unidos, nós, europeus, constituímos o maior bloco comercial do mundo. Usemos essa força para chegar a um acordo justo”, acrescentou.

Trump anunciou que vai impor tarifas de 30% sobre produtos da UE a partir de 01 de agosto, numa carta endereçada à presidente da Comissão Europeia, publicada na plataforma Truth Social.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que Bruxelas continua disposta a negociar com os EUA para chegar a um acordo antes de 01 de agosto, mas reiterou, em comunicado, que a Comissão também “tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar” os seus interesses, “incluindo a adoção de contramedidas proporcionais, se necessário”.

Já o presidente do Conselho Europeu, António Costa, defendeu que a UE deve permanecer “firme, unida e pronta” para proteger seus interesses, ao mesmo tempo em que “constrói parcerias comerciais sólidas em todo o mundo”.

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Marcelo diz que “não há nenhuma razão para não deixar passar” privatização parcial da TAP

O Presidente da República diz que não há nenhum motivo para não aprovar a privatização parcial da TAP, desde que diploma esteja "exatamente linha" com o anunciado pelo Governo.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que não há motivos para não aprovar a privatização parcial da TAP, desde que o diploma esteja “exatamente linha” com o anunciado pelo Governo. O Executivo anunciou a venda de 49,9% do capital da companhia aérea.

“Não há nenhuma razão, sendo importante para o país, para não deixar passar” a venda parcial da TAP, disse o Presidente da República à margem das cerimónias comemorativas dos 50 anos de independência de São Tomé e Príncipe.

Marcelo Rebelo de Sousa explicou ainda este “diploma ultrapassa as dificuldades” que levaram ao veto presidencial em 2023 e afastou uma “reserva mental” sobre uma venda de uma participação adicional no futuro e noutras condições. “Não vamos especular sobre o que se passa com outro Governo noutras circunstâncias. Este Governo propõe-se a avançar com estas condições”, afirmou.

O Presidente da República já tinha afirmado, aquando do anúncio da venda parcial, que tinha sido previamente informado pelo primeiro-ministro do processo de privatização de 49,9% da TAP, considerando que a posição do Estado na empresa está salvaguardada, assim como a dos trabalhadores.

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Tarifas: António Costa defende UE “firme, unida e disposta” a proteger interesses

  • Lusa
  • 12 Julho 2025

António Costa, presidente do Conselho Europeu, diz que a "UE permanece firme, unida e pronta para proteger os nossos interesses, apoiando plenamente os esforços da presidente da Comissão Europeia".

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, defendeu que a União Europeia (UE) deve permanecer “firme, unida e pronta” para proteger seus interesses, ao mesmo tempo em que “constrói parcerias comerciais sólidas em todo o mundo”.

Estas declarações surgem após o anúncio do Presidente dos EUA, Donald Trump, de que iria impor tarifas de 30% sobre produtos europeus a partir de 01 de agosto.

“A UE permanece firme, unida e pronta para proteger os nossos interesses, apoiando plenamente os esforços da presidente (da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen) e da Comissão para chegar a um acordo justo com os EUA”, disse Costa, numa mensagem nas redes sociais.

Costa acrescentou que as tarifas “alimentam a inflação, criam incerteza e prejudicam o crescimento económico” e que a UE vai continuar a “construir parcerias comerciais sólidas em todo o mundo”.

Trump anunciou que vai impor tarifas de 30% sobre produtos da UE a partir de 01 de agosto, numa carta a Von der Leyen, publicada na sua rede social, Truth Social, e datada de sexta-feira, 11 de julho.

Von der Leyen respondeu que se mantém disposta a continuar as negociações com os EUA para chegar a um acordo antes de 01 de agosto, mas não descarta contramedidas “proporcionais” para “salvaguardar” os interesses europeus.

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Portugal alinhado com a UE. Governo diz que taxas de 30% terão “efeito disruptivo”

Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, diz que tarifas de 30% sobre as exportações europeias "teriam um efeito disruptivo na relação comercial". Mas realça que as negociações continuam.

A imposição de tarifas de 30% sobre as exportações europeias por parte dos EUA teria um “efeito disruptivo” na relação comercial entre os dois lados do Atlântico, afirma Paulo Rangel. O ministro dos Negócios Estrangeiros, nota, contudo, que as negociações vão continuar até 1 de agosto, com Portugal a estar alinhado com a posição da União Europeia.

As taxas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, numa carta enviada à presidente da Comissão Europeia “teria um efeito disruptivo na relação comercial entre as duas margens do Atlântico. Efeitos bastante negativos para os consumidores, produtores e economias de ambos os lados. Seria um nível muito alto”, afirmou Paulo Rangel à margem das cerimónias comemorativas dos 50 anos de independência de São Tomé e Príncipe. “Mas as negociações continuam” até 1 de agosto, acrescentou.

“O que o Governo português fez foi estar em contacto com a presidente da Comissão Europeia, que falou hoje com o primeiro-ministro. O comunicado da Comissão Europeia reflete na íntegra as linhas de posicionamento que o Governo português transmitiu às entidades europeias”, referiu ainda. “Consideramos que é um desenvolvimento negativo, mas as negociações estão em curso”, reforçou.

“A UE é defensora do comércio livre, de uma relação muito aberta em termos comerciais com os EUA. Vamos continuar o processo negocial que até aqui foi feito”, esperando que possa haver um “desfecho positivo”, disse o ministro aos jornalistas.

Também nas comemorações, Marcelo Rebelo de Sousa disse ter sido um anúncio “surpreendente, uma vez que estava em curso um processo negocial entre a UE e os EUA”, mas referiu igualmente que é preciso ter “esperança de que é possível encontrar uma solução do interesse de todos”. “A posição de Portugal é exatamente a mesma da Comissão Europeia”, referiu o Presidente da República.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de 30% sobre todos os produtos da União Europeia e do México, a partir de 1 de agosto. A Comissão Europeia já reagiu, dizendo estar preparada para negociar, mas sem descartar a adoção de contramedidas.

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📹Como funciona a rede de Serviços Públicos de Emprego

  • ECO
  • 12 Julho 2025

Rede PES tem por objetivo incentivar a cooperação entre os Estados-membros na implementação de políticas de emprego da UE.

A rede europeia de serviços públicos de emprego foi criada em 2020 e tem por objetivo incentivar a cooperação entre os Estados-membros na implementação de políticas de emprego da UE.

A Rede PES tem como objetivo:

  • Comparar o desempenho dos SPE através de benchmarking;
  • Identificar boas práticas baseadas em dados concretos e promover a aprendizagem mútua (as práticas individuais dos SPE podem ser consultadas no Repositório PES e os resultados das atividades da rede podem ser consultados no Centro de Conhecimento PES);
  • Promover a modernização e o reforço da prestação de serviços dos SPE, incluindo a Garantia para a Juventude;
  • Preparar contributos para a Estratégia Europeia de Emprego e as correspondentes políticas nacionais do mercado de trabalho.

Veja o vídeo.

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Filipe Garcia apresenta-se pela IL em Matosinhos contra carga fiscal “elevada e injustificada”

Candidato liberal apresenta-se ao lado dos candidatos às dez juntas de freguesia do município e da cabeça de lista à Assembleia Municipal.

O candidato da Iniciativa Liberal (IL) em Matosinhos apresenta a sua candidatura neste sábado. Sob o lema “Transformar Matosinhos”, Filipe Garcia acentua o facto de, ali, a IL se apresentar em lista própria. Uma diferença face ao que sucede no Porto e em Gaia, onde o partido se coligou com o PSD e CDS-PP.

O evento serve ainda para apresentação da cabeça de lista a Assembleia Municipal, Beatriz Vieira (coordenadora da IL local), e para a divulgação do nome dos candidatos às dez juntas de freguesia do município.

Para a autarquia liderada pela socialista Luísa Salgueiro desde 2017, o candidato liberal propõe-se governar “simplificando serviços, reduzindo burocracia, garantindo ruas limpas e seguras, escrutinando os gastos públicos e aliviando, responsavelmente, a carga fiscal. A Câmara Municipal de Matosinhos é cada vez maior, gasta mais e gasta pior“, considera o economista, denunciando o que considera uma “elevada e injustificada carga fiscal”.

Filipe Garcia critica “décadas de governação socialista, com uma oposição muitas vezes conivente”, o que, diz “apenas produziram políticas reativas e eleitoralistas. Apesar do seu potencial e do seu crescimento, Matosinhos é hoje um concelho sem rumo, cada vez mais desequilibrado e que não sabe o que quer para o seu futuro”, aponta.

Com 50 anos, o economista e professor do ISCAP/PEA, em Matosinhos, cidade onde vive há duas décadas, é presidente da IMF – Informação de Mercados Financeiros.

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