PJ realizou buscas na Câmara do Peso da Régua

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

A Polícia Judiciária realizou diligências na Câmara do Peso da Régua no âmbito de um processo de contratação pública, com a autarquia a mostrar-se disponível para prestar todos os esclarecimentos.

A Polícia Judiciária (PJ) realizou diligências na Câmara do Peso da Régua no âmbito de um processo de contratação pública, com a autarquia a mostrar-se disponível para prestar todos os esclarecimentos, foi divulgado esta quarta-feira.

Os inspetores da PJ de Vila Real estiveram terça-feira na Câmara do Peso da Régua, distrito de Vila Real, e em algumas juntas de freguesia do concelho, onde procederam à recolha de elementos.

Fonte policial disse à agência Lusa que as diligências decorreram no âmbito de um processo de contratação pública.

Em comunicado a Câmara do Peso da Régua, liderada pelo social-democrata José Manuel Gonçalves, disse esta quarta-feira que no âmbito de uma investigação em curso, a Polícia Judiciária esteve na terça-feira nas instalações do município, onde efetuou diligências.

A colaboração prestada pela Câmara Municipal foi total, tendo sido disponibilizados todos documentos solicitados e prestados esclarecimentos adicionais”, referiu.

No comunicado pode ainda ler-se que a “Câmara Municipal do Peso da Régua continuará disponível para prestar todos os esclarecimentos que possam vir a ser necessários”.

O processo teve início em denúncias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Inês Pinto da Costa é a nova sócia da Andersen

A Andersen reforçou a área de Corporate e M&A com a contratação de Inês Pinto da Costa como sócia. A advogada transita da PLMJ.

Inês Pinto da Costa é a nova sócia da área de Corporate e M&A no escritório de Lisboa da Andersen. Segundo a firma, esta integração visa reforçar a área de prática, especialmente em transações de private equity, bem como para a consolidação da estratégia da sociedade no mercado ibérico em matéria de Corporate e M&A. A advogada transita da PLMJ.

“A contratação de Inês Pinto da Costa consolida a nossa posição de líder na assessoria nas áreas de M&A e private equity no mercado ibérico, sendo uma excelente contratação para reforçar as nossas capacidades nesta área de prática, especialmente em Portugal“, refere em comunicado José Vicente Morote, managing partner da Andersen Ibéria.

Inês Pinto da Costa conta com mais de 20 anos de experiência profissional, tendo começado a sua carreira na Uría Menendez em Madrid e depois rumado ao mesmo escritório em Portugal. Foi advogada associada na Albuquerque & Associados e, em 2009, integrou a PLMJ como associada sénior, chegando a sócia em 2016.

O novo reforço da Andersen especializou-se ao longo da sua carreira em operações de M&A, project finance e private equity. Tem uma vasta experiência em operações internacionais de corporate e M&A e na assessoria a algumas das mais importantes sociedades de private equity em Portugal. Ao longo da sua carreira, adquiriu também uma vasta experiência na assessoria a transações nos setores de infraestruturas e energia, tendo liderado o desenvolvimento de projetos industriais em Portugal e nos países africanos de língua oficial portuguesa, onde também liderou a contratação de empreitadas e investimentos privados.

“A Inês é uma profissional de enorme prestígio e reconhecimento no mercado nacional, com um perfil altamente especializado e um profundo conhecimento de setores estratégicos e de âmbito nacional e internacional, que nos permitirá oferecer aos nossos clientes soluções inovadoras e eficientes”, sublinha José Mota Soares, sócio da Andersen e diretor do escritório de Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

É oficial. Taxas das portagens vão aumentar 2,21% em 2025

Viajar nas autoestradas vai ficar mais caro no próximo ano. A inflação de outubro, sem habitação, no continente dita uma subida de mais de 2% a que se soma 0,1% da compensação às concessionárias.

Viajar nas autoestradas nacionais vai ficar mais caro no próximo ano. As taxas das portagens vão subir 2,21% a 1 de janeiros de 2025. O valor é apurado pela inflação, sem habitação, de outubro, para o continente que se fixou em 2,11%, a que se soma 0,1% de compensação às concessionárias.

A variação homóloga do índice de preços no consumidor de outubro, sem habitação, foi confirmada esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Ao aumento de 2,11% do IPC, sem habitação, no continente acresce 0,1%, que resulta do acordo conseguido em 2022 com as concessionárias de autoestradas para as compensar pelo travão a uma subida de cerca de 10%, em 2023. Isto significa que a subida será de 2,21%.

Fonte: INE

A taxa de inflação homóloga de outubro, sem habitação, é o indicador que serve de referência à atualização anual das taxas de portagem. Por lei, as concessionárias de autoestradas têm de entregar ao Governo, até 15 de novembro, a sua proposta para a revisão das portagens para entrar em vigor a 1 de janeiro do ano seguinte, tendo o Estado 30 dias para se pronunciar.

Em 2020 e 2021, o indicador que serve de referência a esta atualização de preços foi negativo. Por isso, as taxas de portagem ficaram inalteradas, enquanto em 2022 a evolução do IPC ditou uma subida de 1,83%. No ano passado, e face a um cenário de subida de cerca de 10%, o Governo decidiu intervir e determinar um teto de 4,% para o aumento das taxas, estabelecendo um acordo com as concessionárias.

Este entendimento previu que acima do aumento de 4,9%, 2,8% seriam responsabilidade do Estado e o remanescente suportado pelas concessionárias. Para além disso, foi acordada uma compensação, segundo a qual, as operadoras poderiam acrescentar ao aumento determinado pela inflação um adicional de 0,1% nos quatro anos seguintes, ou seja, até 2027.

Desta forma, em 2024, as taxas tiveram uma atualização acima dos 2%, tendo em conta o IPC de outubro, excluindo habitação, que foi de 1,94%, e o adicional de 0,1% previsto no acordo com as concessionárias.

No próximo ano, há, contudo, um conjunto de autoestradas, antigas vias sem custo para o utilizador (SCUT), do Interior e do Algarve que vão deixar de ser portajadas por força de um diploma do PS aprovado pelo Parlamento e à revelia de PSD e CDS, partidos que suportam o Governo da Aliança Democrática (AD).

O projeto de lei foi aprovado, em votação final global em junho, com os votos favoráveis do PS, Chega, BE, PCP, Livre e PAN, com a abstenção da IL e contra do PSD e CDS. Entra em vigor a 1 de janeiro de 2025 e acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 – Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque. De acordo com os socialistas, a medida tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros. No entanto, o Governo orçamentou um impacto de 180 milhões de euros.

(Notícia corrigida às 12h58: o mecanismo de atualização das portagens é apurado tendo em conta a variação homóloga do índice de preços no consumidor, exceto habitação, de outubro no continente, que foi de 2,11%, e não de acordo com o valor do indicador para o país inteiro, incluindo ilhas, que foi de 2,13% )

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CMS Portugal assessora Helexia na compra da Bluecharge

A equipa da CMS Portugal envolvida na operação foi liderada pelos sócios Manuel Cassiano Neves, da área de Energia & Alterações Climáticas, e Tiago Valente de Oliveira, da área de Corporate M&A.

A sociedade de advogados CMS Portugal assessorou a multinacional francesa Helexia na compra da empresa portuguesa “pioneira da mobilidade elétrica” Bluecharge.

A equipa da CMS Portugal envolvida na operação foi liderada pelos sócios Manuel Cassiano Neves, da área de Energia & Alterações Climáticas, e Tiago Valente de Oliveira, da área de Corporate M&A. A transação contou ainda com a participação do associado sénior Duarte Lacerda e do associado Miguel Santos Ferreira.

Com esta compra, a Helexia reforça o seu portefólio de serviços na rede Mobi.e, tornando-se comercializadora de energia para a mobilidade elétrica (CEME). Presente em Portugal desde 2016, onde calcula já ter investido mais de 30 milhões de euros, o grupo especializado em soluções de transição energética prevê “acelerar significativamente” este ritmo a partir de 2025 “com a expectativa de um aumento para 60 milhões de euros nos próximos 12 a 15 meses”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Custos das empresas com salários subiram mais de 8% durante o verão

Custo do trabalho aumentou 8,4% no terceiro trimestre. Componente salarial subiu 8,4%, enquanto outros custos (nomeadamente, impostos e seguros de saúde) cresceram 8,2%, segundo INE.

Os custos do trabalho suportados pelas empresas nacionais por cada hora trabalhada aceleraram no terceiro trimestre, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No caso dos salários, houve um aumento de 8,4%, o que compara com a subida de 7,2% que tinha sido registada nos três meses anteriores.

“No terceiro trimestre de 2024, o índice de custo do trabalho registou um acréscimo homólogo de 8,4%. No trimestre anterior, tinha aumentado 7,4%. Os custos salariais aumentaram 8,4% e os outros custos aumentaram 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior”, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

No que diz respeito especificamente aos custos com salários, há a notar diferenças relevantes entre os vários setores: enquanto na indústria a subida foi de 10,4%, na Administração Pública foi de 8,8%, na construção foi de 8,6% e nos serviços foi de 7,1%. “Comparativamente ao trimestre anterior, o acréscimo observado neste trimestre foi igual na indústria, menor na construção e nos serviços e maior na Administração Pública”, detalha o INE.

Já quanto aos custos não salariais (que incluem, nomeadamente, impostos, contribuições sociais e seguros de saúde), a indústria verificou um aumento de 10,4%, enquanto a Administração Pública contabilizou um crescimento de 8,6%, a construção uma subida de 8,5% e os serviços um avanço de 6,9%. “Em relação ao trimestre anterior, registou-se um aumento menos na construção e nos serviços, e maior na indústria e na Administração Pública“, indica o gabinete de estatísticas.

24% dos desempregados encontraram trabalho

No que diz respeito aos fluxos do mercado de trabalho registados no terceiro trimestre, os dados do INE dá conta que 24% dos desempregados encontraram trabalho no verão, transitando para o emprego. Em causa estão 79,7 mil pessoas. No entanto, 22,6% dos desempregados (75,2 mil pessoas) passaram para a inatividade.

Já entre as pessoas que estavam empregadas, quase 97% permaneceram nessa situação, enquanto 1,3% (67,2 mil pessoas) passaram para o desemprego e 1,9% (99,4 mil pessoas) transitaram para a inatividade.

“Ao mesmo tempo, transitaram para um trabalho por conta de outrem 9,6% (69,9 mil) das pessoas que tinham um trabalho por conta própria. Do total de trabalhadores por conta de outrem que, no segundo trimestre de 2024, tinham um contrato de trabalho com termo ou outro tipo de contrato, 24,0% (167,7 mil) passaram a ter um contrato sem termo no 3.º trimestre de 2024″, sublinha o INE.

Notícia atualizada às 11h43

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo do PS investiu menos 300 milhões em Defesa do que comunicou à NATO, denuncia Nuno Melo

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

O ministro da Defesa Nacional acusou o PS de ter comunicado à NATO um valor incorreto do peso das despesas militares no PIB. Foram investidos menos 300 milhões, afirmou Nuno Melo.

O ministro da Defesa Nacional acusou esta quarta-feira o PS de ter comunicado à NATO um valor incorreto do peso das despesas militares no Produto Interno Bruto (PIB), afirmando que este se situa nos 1,34% e não nos 1,48%.

“Em 2023, o número reportado pelo Governo à NATO de investimento da Defesa foi 1,48% [do PIB] e, portanto, quando começámos as nossas funções pensamos partir de 1,48%. Eu lamento imenso ter hoje de comunicar aos deputados e ao país que o valor que foi reportado pelo PS à NATO de 1,48% não é verdadeiro“, acusou Nuno Melo, que está a ser ouvido na Assembleia da República, no âmbito da proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

De acordo com o governante, o valor do investimento na Defesa “foi 1,34% e não 1,48%”, o que equivale a “menos 300 milhões de investimento na Defesa em 2023”.

Ainda assim, Nuno Melo afirmou que o Governo PSD/CDS vai manter a meta de atingir os 2% do PIB em despesas militares até 2029, salientando que terá que colmatar este valor.

O deputado do PS Luís Dias pediu a palavra para contestar esta acusação, afirmando que a revisão do valor do PIB “obviamente afeta e tem consequência no valor das execuções”.

Nuno Melo respondeu ao socialista apontando que os 300 milhões de euros em causa estão relacionados “com o princípio de onerosidade dos edifícios operacionais das Forças Armadas que não foi liquidado em 2023 e só chegou em 2024“, estão em causa “87 milhões de euros de receitas próprias da Lei de Programação Militar, outras receitas próprias” e “uma diferença entre o que foi executado comparativamente com as previsões, desde logo com a GNR e com a Caixa Geral de Aposentações”.

“Estamos a falar de tudo o que os senhores deveriam ter feito mas não fizeram e, não tendo feito, resultou infelizmente em 300 milhões de diferença que agora teremos, infelizmente, que comunicar à NATO“, afirmou.

Nuno Melo realçou que está em causa um valor “muito superior a toda a ajuda à Ucrânia decidida por este Governo para o ano de 2024, que é de 221 milhões de euros”.

Estamos a falar de tudo o que os senhores [PS] deveriam ter feito mas não fizeram e, não tendo feito, resultou infelizmente em 300 milhões de diferença que agora teremos, infelizmente, que comunicar à NATO.

Nuno Melo

Ministro da Defesa

Este anúncio foi feito pelo governante em resposta à deputada do PSD Liliana Reis, e depois de uma forte troca de acusações entre o ministro e o deputado do PS Luís Dias. O socialista acusou o Governo de ter apresentado um orçamento “alicerçado numa mentira”, refutando a acusação de falta de investimento nos últimos anos na área da Defesa.

Luís Dias defendeu que os orçamentos para a Defesa tiveram uma trajetória ascendente, afirmou que o anterior Governo deixou ao executivo atual o maior superavit da democracia portuguesa, e criticou o facto de o Ministério da Defesa ser a tutela com o segundo maior número de cativações.

O socialista acusou ainda Nuno Melo de falta de peso do ministério no Governo, e considerou que a proposta orçamental tem como objetivo “meter o CDS à trela do PSD”.

Na resposta, Nuno Melo acusou o PS de ter feito uma gestão orçamental baseada em “anunciar, gastar e não pagar”. “Os senhores não fizeram nada, os senhores foram o maior desastre na Defesa Nacional, eu diria, talvez, da democracia portuguesa”, atirou Melo, que criticou “a ousadia” do deputado.

Nuno Melo deu como exemplo uma dívida de 18 milhões de euros que faltava liquidar para pagar os transportes gratuitos aos antigos combatentes, que o PS “anunciou que eram grátis mas não pôs lá o dinheiro”.

“Com o PS, a Defesa esteve no fundo das prioridades da ação governativa. E se o senhor deputado tivesse um bocadinho de pudor em relação a isso, não criticava. Não tinha sequer também que enaltecer. (…) Agora, ter o topete de [acusar de] não ter feito absolutamente nada, vir criticar aqueles que em sete meses fizeram o que o senhor nem sequer sonhou em oito anos, sinceramente, não lhe esperava tanto”, atirou. “Não deve haver nenhum militar no país que não esteja a rir de si”, acrescentou.

Luís Dias insistiu que o Governo mente quanto ao legado do PS: “Senhor ministro, de cofres cheios, quadros permanentes no Exército e na Força Aérea, com a programação militar feita para vários anos… no Alentejo dizemos «com as calças do meu pai também eu sou um grande homem»”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nova Comissão de von der Leyen num impasse enquanto Parlamento Europeu negocia

Os seis vice-presidentes da Comissão Europeia já foram ouvidos pelo Parlamento Europeu, mas ainda não receberam uma decisão dos eurodeputados. Von der leyen e líderes políticos reúnem-se esta tarde.

As 26 audições aos comissários indigitados para o próximo executivo comunitário terminaram na noite da passada terça-feira, mas ainda não há ‘fumo branco’ em relação ao parecer dos eurodeputados, um sinal claro de que os grupos políticos puseram as cartas em cima da mesa e estão agora a negociar linhas vermelhas.

Dos candidatos ouvidos, 19 comissários já receberam ‘luz verde’ par tomar posseuma delas Maria Luís Albuquerque, futura comissária para os Serviços Financeiros — enquanto o candidato pela Hungria, Olivér Várhelyi, apontado para Comissário da Saúde e Bem-Estar Animal, aguarda pelo segundo parecer do Parlamento Europeu.

Resta agora saber o desfecho das audições dos seis vice-presidentes executivos da Comissão Europeia, que decorreram esta terça-feira: Kaja Kallas, Alta Representante para os Assuntos Externos; Raffaelle Fitto, vice-presidente executivo para a Coesão e Reformas; Teresa Ribera, vice-presidente executiva para uma Transição Limpa, Justa e Competitiva; Henna Virkkunen, vice-presidente executiva para a Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia; Stéphane Séjourné, vice-presidente executivo para a Prosperidade e Estratégia Industrial e Roxana Mînzatu, vice-presidente executivo para as Pessoas, Competências e Preparação. Mas o parecer sobre os números dois da Presidente Ursula von der Leyen só deverá ser conhecido mais tarde.

De acordo com o Politico, Manfred Weber, Iratxe García e Valérie Hayer (os presidentes dos grupos do Partido Popular Europeu (PPE), Socialistas (S&D) e Renovar a Europa no Parlamento Europeu, respetivamente) reuniram-se na segunda-feira e decidiram adiar todas as discussões de avaliação para depois das audições, não tendo sido definido uma data nova para estes pareceres. No fundo, os grupos políticos querem sincronizar as decisões finais ao manterem reféns os nomeados uns dos outros, ou seja, só aprovarão os aspirantes a comissários dos seus adversários a menos que os seus também estejam seguros. De acordo com o mesmo jornal, os três líderes políticos deverão reunir-se com a presidente da Comissão Europeia esta tarde.

A título de exemplo, na semana passada, a decisão sobre a candidata liberal belga Hadja Lahbib também ficou refém da decisão sobre a socialista Jessika Roswall. No final, a luz verde para Lahbib e Roswall fez parte de um acordo entre o PPE, os liberais e os socialistas.

Os seis candidatos que aguardam pelas suas audições fazem parte do grupo do PPE (Henna Virkkunen e Roxana Mînzatu), dos socialistas do S&D (Teresa Ribera); dos liberais do Renovar Europa (Stéphane Séjourné) e dos conservadores do ECR (Raffaelle Fitto). Por seu turno, Olivér Várhelyi é candidato proposto pelos Patriotas da Europa, família política de extrema-direita e o terceiro maior grupo do Parlamento Europeu.

A decisão sobre os novos comissários deverá ser conhecida esta semana uma vez que está prevista a votação da nova Comissão Europeia, em bloco, no dia 27 de novembro, no Parlamento Europeu. O novo executivo comunitário tomará posse a 1 de dezembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor cai para novos mínimos e a 12 meses fica abaixo de 2,5%

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

Com as alterações desta quarta-feira, a taxa a três meses, que recuou para 3,023%, continuou acima da taxa a seis meses (2,779%) e da taxa a 12 meses (2,495%).

A Euribor desceu esta quarta-feira a três, a seis e a 12 meses para novos mínimos desde março e janeiro de 2023 e outubro de 2022 e no prazo mais longo ficou abaixo de 2,5%. Com estas alterações, a taxa a três meses, que recuou para 3,023%, continuou acima da taxa a seis meses (2,779%) e da taxa a 12 meses (2,495%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou esta quarta-feira para 2,779%, menos 0,018 pontos e um novo mínimo desde 05 de janeiro de 2023. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, baixou esta quarta-feira para 2,495%, menos 0,007 pontos do que na terça-feira e um novo mínimo desde 06 de outubro de 2022.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu esta quarta-feira, ao ser fixada em 3,023%, menos 0,011 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 29 de março de 2023.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar “no bom caminho” e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal obtém financiamento de 1.009 milhões de euros com juros mais baixos

IGCP pagou menos de 3% para emitir 577 milhões de euros de dívida a dez anos, sendo que o custo das obrigações com prazo de 21 anos também baixaram, refletindo o alívio da política do BCE.

Portugal foi esta quarta-feira aos mercados para se financiar em 1.009 milhões de euros e os custos de financiamento baixaram consideravelmente em comparação com o anterior leilão.

Na linha de dívida com o prazo a 10 anos, o IGCP aceitou pagar aos investidores uma taxa de juro de 2,851% por um montante de obrigações do Tesouro de 577 milhões de euros, que compara com a taxa de 3,075% que pagou em maio numa operação com a mesma maturidade.

no prazo a 21 anos (maturidade em 2045) a agência que gere a dívida pública, liderada por Miguel Martin, colocou 432 milhões de euros com uma taxa de juro de 3,304%, abaixo da taxa de 3,433% que suportou no anterior leilão realizado em abril.

A redução dos custos de financiamento da República portuguesa reflete sobretudo o alívio das taxas no mercado nos últimos meses, em consequência do desaperto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) desde o verão passado.

Com a inflação praticamente alinhada com a meta dos 2%, o BCE já cortou as taxas de juro oficiais por três ocasiões desde junho e os mercados apontam para nova redução na reunião marcada para daqui a um mês tendo em conta a deterioração do quadro económico na Zona Euro.

No mercado secundário a taxa de juro das obrigações portuguesas a 10 anos estão a transacionar esta quarta-feira nos 2,872%, quando antes do verão estavam claramente acima dos 3%.

(Notícia atualizada às 11h07)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Colheita de azeitona poderá aumentar entre 10 a 15% em Trás-os-Montes

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

Prevê-se também que o rendimento seja melhor do que no ano passado, ou seja, que sejam precisos menos quilos de azeitona para fazer o litro de azeite. Falta de mão-de-obra continua a ser um problema.

A colheita de azeitona poderá crescer 10 a 15% em Trás-os-Montes, perspetivando-se bons rendimentos do fruto e mais produção de azeite nesta campanha em que se intensifica a falta de trabalhadores para a apanha.

O administrador da Associação dos Olivicultores de Trás-os-Montes (AOTD) e presidente da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça, Francisco Ribeiro, afirmou à agência Lusa que se prevê um aumento de cerca de 10 a 15% em azeitona, uma produção acima da colheita de 2023, mas ainda abaixo dos valores de 2020/2021.

Prevê-se também, acrescentou, que o rendimento seja melhor do que no ano passado, ou seja, que sejam precisos menos quilos de azeitona para fazer o litro de azeite.

Logo, especificou, com taxas de rendimento superiores a produção de azeite poderá ser ainda maior, podendo chegar aos 20%. Francisco Ribeiro destacou que “em setembro a chuva foi essencial para criar o teor de gordura”.

No entanto, ressalvou que a meteorologia poderá influenciar a produção, lembrando que se prevê chuva forte para o final da semana, e que as temperaturas amenas que se fizeram sentir são propícias ao aparecimento de pragas, como a mosca da azeitona.

Em Murça, a cooperativa abriu na segunda-feira, uma semana antes do previsto, porque as maturações aceleraram nas últimas semanas. Hugo Carvalho, emigrante em Espanha, tirou férias para ajudar os pais na apanha da azeitona, em Martim. “No ano passado, tínhamos pouca quantidade de azeitona, este ano melhorou bastante a quantidade”, referiu.

A apanha, iniciada segunda-feira, faz-se com oito pessoas, varas mecânicas e lonas no chão e, segundo Hugo Carvalho, atualmente a principal dificuldade de um agricultor é a mão-de-obra. Em terrenos íngremes, é mais difícil a introdução de outra maquinaria, como os tratores com toldo articulado.

Manuel Pereira, de Sobredo, tem mais azeitona. Na terça-feira, a sua equipa de cinco pessoas esteve a ajudar um vizinho que “não tem quem lhe faça o trabalho”. “Anda tudo a pedir pessoal para trabalhar e não têm e isso é mesmo complicado”, frisou.

João Morais, de Noura, disse que, de quantidade, este ano é “capaz de haver mais alguma coisa”, apontando para uns mais “10 a 20%”. No ano passado colheu cinco mil quilos de azeitona. “Já colhi 10 mil quilos, mas estes últimos anos têm sido fracos”, realçou. A apanha faz-se “com a prata da casa” e, segundo disse, a azeitona já está a cair bem.

João Morais mostrou-se preocupado com o preços dos fatores de produção, como combustíveis, fitofármacos e adubos, e disse temer uma descida do preço do azeite por causa do aumento da produção. “Acho que disparou muito rápido, podia ter sido mais calmo e não se notava tanto, é que agora também se nota ao descer”, referiu.

A colheita da azeitona começou com a apanha da castanha ainda em curso o que, em concelhos como Murça, intensificou as dificuldades em contratar trabalhadores. Para a própria cooperativa é difícil arranjar trabalhadores sazonais e, segundo Francisco Ribeiro, foi criado mais um posto de trabalho para colmatar essa dificuldade.

Em 2023, Murça colheu dois milhões de quilos de azeitona, menos que os três milhões de quilos da campanha 2020/2021. “Este ano perspetivamos entre os 2,3 e os 2,5 milhões de quilos”, referiu, acrescentando que as “vendas estão a correr bem” e que 25% da produção é destinado à exportação.

Questionado sobre uma possível descida do preço do azeite, devido ao aumento estimada da produção, Francisco Ribeiro disse que, havendo um ajuste no preço, dificilmente acontecerá antes de janeiro ou fevereiro, mas referiu ter esperança que a redução, a acontecer, “não seja grande”.

O valor agora se calhar está justo, considero é que este reajuste devia ter sido mais progressivo. O que é preocupante é se houver também queda desta forma e isso seria uma machadada na região.

Francisco Ribeiro

Presidente da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça

Frisou que os custos de produção “vieram para ficar” e que o “grande problema foi que, durante décadas, o valor do azeite esteve imutável”. “O valor agora se calhar está justo, considero é que este reajuste devia ter sido mais progressivo. O que é preocupante é se houver também queda desta forma e isso seria uma machadada na região”, considerou o presidente da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça.

Na sua opinião, o grande desafio passa por promover o azeite de português. “Precisamos de colocar o azeite a um valor acrescentado, nomeadamente para territórios de baixa densidade”, defendeu, considerando que tem que haver pelo menos uma cultura que ajude o agricultor a pagar os custos.

Outras culturas, como a uva e a amêndoa, desvalorizaram e a castanha sofreu uma quebra.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mercadona doa 40 milhões para ajudar trabalhadores afetados pela tempestade em Valência

A retalhista de origem valenciana, que tem 60 lojas em Portugal, vai atribuir ajudas com um valor fixo para as casas e para os veículos, que variam entre os 500 e os 50 mil euros.

A Mercadona vai ajudar os colaboradores afetados pela tempestade em Valência com uma doação de 40 milhões de euros, para que “não tenham de começar a reconstruir as vidas do zero”. A retalhista de origem valenciana garante que os trabalhadores vão receber as ajudas a 21 de novembro e os valores têm um valor fixo para a casa e veículo.

A retalhista vai atribuir 50 mil euros aos funcionários que perderam a casa ou que que a viram total ou parcialmente destruída; 25 mil euros para a perda parcial de imobiliário; e cinco mil euros pela destruição de pequenos pertences. O apoio para os veículos fixa-se nos 15 mil euros, cinco mil euros para motociclos e 500 euros para trotinetes ou bicicletas.

Desde o início da catástrofe, a empresa tem vindo a implementar medidas centradas principalmente na doação de bens de primeira necessidade a entidades sociais para as pessoas afetadas (alimentos, equipamentos, materiais, etc.), doando mais de 300 toneladas entregues em coordenação com os fornecedores.

Esta atuação tem como base uma premissa: “Fazer tudo o que for necessário e até quando for necessário, porque agora é tempo de proximidade”, como afirma Laura Cruz, diretora de ação social da empresa e coordenadora da equipa especializada em doações, responsável pela gestão de todas as ações de colaboração nas regiões afetadas.

Fazer tudo o que for necessário e até quando for necessário, porque agora é tempo de proximidade.

Laura Cruz

Diretora de ação social da Mercadona

Em colaboração com os fornecedores, tem vindo a abastecer o programa “Cozinha Solidária”, de Ricard Camarena, com produtos frescos e alimentos enlatados com o objetivo de preparar dez mil refeições quentes por dia nas instalações do fornecedor Frescos Delisano e 4.500 refeições por dia no seu restaurante.

A empresa colocou ainda à disposição duas lojas a partir das quais foram canalizadas as doações, a compra e entrega de 1.200 paletes de água e a entrega de produtos alimentares básicos para ajudar as pessoas necessitadas em diferentes pontos instalados na província de Valência.

Além disso, cedeu o espaço de L’Alquería del Basket (escola de basquetebol do clube Valencia Basket) às unidades do exército que estiveram destacadas na zona como base de operações e cedeu veículos de transporte para a distribuição das ajudas.

A cadeia de supermercados ativou mil voluntários, colaboradores de outros departamentos da empresa, para ajudarem nas tarefas de manutenção e limpeza das lojas, com o objetivo de “poder abrir o mais rapidamente possível”.

Além da cadeia de supermercados Mercadona, saiba como as marcas reagiram à catástrofe da depressão DANA em Espanha que fizeram pelo menos 215 mortos e 17 desaparecidos, de acordo com o último balanço.

Entretanto, Portugal já enviou uma força conjunta de Proteção Civil e das Forças Armadas (FOCON) para apoiar a situação no terreno em Valência. A equipa é constituída por 101 operacionais oriundos da Proteção Civil, Sapadores de Lisboa, bombeiros voluntários, INEM e 28 militares dos três ramos das Forças Armadas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Netflix com publicidade atinge os 70 milhões de subscritores em dois anos

  • + M
  • 13 Novembro 2024

Segundo Amy Reinhard, diretora de publicidade da plataforma, mais de 50% das novas subscrições na Netflix são feitas no âmbito do plano com anúncios nos 12 países que dispõem desta oferta.

A opção de subscrição com publicidade da Netflix alcançou os 70 milhões de utilizadores a nível global em dois anos. Em janeiro deste ano, o número deste tipo de assinantes fixava-se em 23 milhões.

A Netflix continua assim “a ver um progresso constante nas bases de utilizadores de todos os países”, sendo que “mais de 50% das novas subscrições na Netflix são no plano com anúncios em países que dispõem desta oferta“, segundo refere a diretora de publicidade da plataforma, Amy Reinhard, citada em comunicado.

Este método de subscrição da Netflix com publicidade está disponível em 12 países (nos quais Portugal não está incluído) desde novembro de 2022. Esta modalidade custa 6,99 dólares (6,39 euros) nos EUA, menos de metade do preço do plano standard que custa 15,49 dólares (14,16 euros).

O serviço está atualmente disponível na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, França, Itália, Japão, Coreia, México, Espanha, Reino Unido e EUA e foi concebido de forma a atrair mais clientes e a acrescentar uma nova fonte de receita, em resposta ao aumento da concorrência no streaming.

A plataforma de streaming tem também apostado no desporto e em transmissões ao vivo, tendo Reinhard avançado que a Netflix já vendeu todo o espaço publicitário disponível para a transmissão dos dois jogos da NFL no dia de Natal. Esta é a primeira vez que a plataforma de streaming vai transmitir jogos de uma grande liga desportiva ao vivo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.