André Ventura diz que Chega pôs fim ao bipartidarismo e que não vai parar “até ser primeiro-ministro”

O líder do Chega deixou ainda várias ameaças de que o partido vai "exigir contas a todos os poderes em Portugal" e às empresas de sondagens que falharam.

O líder do Chega considera que o resultado eleitoral do partido nestas eleições legislativas significa o fim do bipartidarismo em Portugal e disse este domingo que não vai “parar até ser primeiro-ministro”.

Apesar de ainda faltarem apurar os círculos da emigração, André Ventura garante que o “Chega tornou-se o segundo maior partido da nossa democracia“, o que “não acontecia desde 25 de abril de 1974”.

“Não vencemos estas eleições, mas fizemos história (…) Podemos declarar oficialmente, perante o país todo e com segurança, que acabou o bipartidarismo”, afirmou André Ventura, no discurso de reação aos resultados eleitorais, a partir do hotel que o Chega escolheu para acompanhar a noite eleitoral, em Lisboa.

André Ventura deixou ainda várias ameaças de que o Chega vai “exigir contas a todos os poderes em Portugal” e às empresas de sondagens, que “falharam” nas intenções de votos dadas ao partido durante a campanha eleitoral.

“Aprendi que em política temos de assumir responsabilidades. É hora que as empresas de sondagem também retirem consequências dos seus atos”, disse, acusando as empresas de “levar ao colo” os principais partidos (PSD/CDS e PS).

Legislativas 2025
ic_fluent_live_24_filled Created with Sketch. Em atualização

    Numa “grande noite” eleitoral que pôs o Chega taco a taco com o PS de Pedro Nuno Santos, André Ventura acredita que foi o facto de a taxa de abstenção ter baixado, para mínimos de três décadas, que motivou este desfecho. “Tivemos o resultado que tivemos hoje, porque o país saiu de casa”, assinalou.

    André Ventura comentou ainda as diferentes cores políticas no mapa de Portugal, especialmente os concelhos que “nunca deixariam de ser de esquerda”. “Varremo-los do mapa”, atirou, referindo-se a municípios como Setúbal ou Portalegre.

    Com apenas os votos do círculo da emigração por contabilizar, o Chega está em terceiro lugar das votações nestas eleições legislativas, atrás da AD de Luís Montenegro e do PS de Pedro Nuno Santos. Apesar de ser a terceira força política com 22,56% (1.345.575 votos), o Chega está empatado com os socialistas com 58 deputados eleitos.

    O cenário ainda se pode inverter na luta pelo segundo lugar com as votações dos emigrantes. No ano passado, o Chega venceu no círculo da emigração com 18,30% dos votos e dois deputados eleitos (um pela Europa e outro fora da Europa), o que acabou por elevar o seu número de lugares no parlamento para a meia centena.

    A propósito da Europa, o presidente do Chega disse apenas que recebeu mensagens dos grandes líderes da direita europeia, “incrivelmente honrados com o resultado que acabou com um sistema que já não servia ninguém” sem mencionar nomes dos dirigentes políticos que o contactaram.

    Quem também o felicitou, e vice-versa, foi Luís Montenegro, mas sem garantias de se sentar à mesa para negociar um possível acordo de direita. Antecipação de cenários e disponibilidade para recuar no “nunca é nunca” ficaram para os próximos dias, segundo André Ventura.

    “Oh Pedro vai para casa chorar que o Ventura chegou para ficar”

    O ambiente no quartel-general do Chega foi de completa euforia. Entre cânticos em uníssono e bandeiras erguidas, o Chega inclusive mudou a letra de um dos cânticos – “Luís vai lá trabalhar para o Ventura governar” – para tirar o ónus de Luís Montenegro e passá-lo para Pedro Nuno Santos: “Oh Pedro vai para casa chorar que o Ventura chegou para ficar”.

    Logo antes das 20h00, os militantes fizeram contagem decrescente para as projeções à boca das urnas e, assim que os primeiros resultados foram chegando através das televisões, houve gritos de entusiasmo e aplausos. Envergando os seus cachecóis e bandeiras, os apoiantes do Chega diziam expressões, como “isto é determinante para o país” ou “para a próxima ganhamos mesmo”.

    À porta do Hotel Marriott, alguns turistas norte-americanos, apoiantes de Donald Trump, mostravam-se atentos ao desenrolar da noite eleitoral e contentes pelos resultados obtidos por André Ventura em Portugal.

    Nas últimas eleições legislativas, no ano passado, o Chega obteve 18,07% dos votos (1.169.836 votos) e elegeu 50 deputados. Dois anos antes, nas eleições legislativas de 2022, o Chega obteve 7,18% dos votos (399.510 votos) e elegeu 12 deputados. Na ida às urnas em 2019, as primeiras legislativas nas quais o partido de extrema-direita participou, o Chega obteve 1,29% dos votos (67.826 votos) e elegeu apenas um deputado, André Ventura.

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    AD vence eleições legislativas sem maioria. Chega pode ficar à frente do PS

    Luís Montenegro vai continuar a ser primeiro-ministro, sem conseguir maioria absoluta com a IL. Pedro Nuno Santos e André Ventura taco-a-taco na disputa pelo segundo lugar. Livre ultrapassa BE e CDU.

    A AD venceu as eleições legislativas antecipadas realizadas este domingo, de acordo com as projeções à boca das urnas que acabam de ser divulgadas por todos os canais televisivos, que apontam igualmente para a possibilidade de o Chega ficar à frente do Partido Socialista.

    Projeção da Universidade Católica para a RTP

    AD – 29% a 34%

    PS – 21% a 26%

    Chega – 20% a 24%

    IL – 4% a 7%

    Livre – 3% a 6%

    CDU – 2% a 4%

    BE – 1% a 3%

    PAN – 1% a 2%

    Projeção do ICS/ISCTE para a SIC/Expresso

    AD – 30,3% a 39,7%

    PS – 21,6% a 25,8%

    Chega – 19,9% a 24,7%

    IL – 4,2% a 7,4%

    Livre – 3,3% a 6,5%

    CDU – 1,4% a 4%

    BE – 1% a 3,6%

    PAN – 0,5% a 2,5%

    JPP – 0,2% a 0,8%

    Projeção da Pitagórica para a TVI/CNN Portugal

    AD – 29,1% a 35,1%

    Chega – 19,5% a 25,5%

    PS – 19,4% a 25,4%

    IL – 5% a 8%

    Livre – 3,2% a 6,2%

    CDU – 1,3% a 4,3%

    BE – 1,1% a 4,1%

    PAN – 0,5% a 2,5%

    Projeção da Intercampus para a CMTV/Now

    AD – 30,9% a 36,9%

    Chega – 20,6% a 26,6%

    PS – 19,4% a 25,4%

    IL – 3,3% a 7,3%

    Livre – 1,9% a 5,9%

    CDU – 1,4% a 4,4%

    BE – 0,5% a 3,5%

    Montenegro obrigado a acordos para governar

    A confirmarem-se as projeções reveladas às 20h, o xadrez político vai alterar-se significativamente na próxima legislatura, desde logo com um PS mais enfraquecido no Parlamento e com o Chega a aumentar a sua representação na Assembleia da República.

    No entanto, apesar de ter reforçado a votação e o número de deputados, a coligação pré-eleitoral formada pelo PSD e pelo CDS-PP continuará obrigada a negociar com os partidos da oposição para conseguir viabilizar Orçamentos do Estado, aprovar as medidas previstas no programa eleitoral e escapar a futuras moções de censura.

    Uma eventual maioria absoluta entre a AD e a IL foi o cenário mais discutido durante a campanha eleitoral, mesmo que nenhuma sondagem divulgada nas últimas semanas tenha apontado para essa possibilidade. O voto nas urnas confirmou essa impossibilidade. Ainda assim, todas as projeções confirmam que os liberais vão continuar a ser a quarta força política na Assembleia da República e podem alcançar o melhor resultado de sempre em legislativas.

    À esquerda, além da hecatombe socialista, o principal destaque vai para a ultrapassagem do Livre ao Bloco de Esquerda e à CDU. Por outro lado, a coligação entre os comunistas e os Verdes deverá conseguir ficar à frente do partido liderado por Mariana Mortágua.

    Depois de há um ano ter perdido o grupo parlamentar, é ainda incerta a continuidade da deputada do PAN na Assembleia da República. Em aberto está também a possibilidade de o Juntos pelo Povo (JPP) conseguir eleger um deputado pelo círculo eleitoral da Madeira.

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    Vice-presidente dos EUA espera “mais sinergias” com a UE

    • Lusa
    • 18 Maio 2025

    O vice-presidente dos EUA mostrou-se esperançado em ter "mais sinergias" entre os EUA e a UE, antes de uma reunião com a presidente da Comissão Europeia e a primeira-ministra da Itália.

    O vice-presidente dos Estados Unidos mostrou-se esperançado em alcançar “mais sinergias” entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE), antes de uma reunião com a presidente da Comissão Europeia e a primeira-ministra da Itália.

    “Teremos uma grande reunião. Esperamos que seja o início de negociações comerciais e benefícios mútuos a longo prazo”, disse JD Vance à imprensa ao lado da primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, depois de os três terem assistido à missa de início do pontificado do papa Leão XIV, no Vaticano.

    “Espero que estas conversações possam dar início a negociações que conduzam a uma sinergia entre os EUA e a União Europeia [UE]”, acrescentou Vance, que se reuniu anteriormente com o presidente da Ucrânia, que também compareceu à cerimónia de início do pontificado de Leão XIV, segundo a agência espanhola de notícias, a Efe.

    O número dois da administração de Donald Trump enfatizou a necessidade de encontrar “uma sinergia entre os EUA e a UE” e garantiu que há vontade de resolver as disputas comerciais com a Europa.

    Segundo ele, a UE “é um aliado importante dos EUA”, embora tenha admitido “algumas divergências” entre as partes no âmbito comercial.

    “Mas também temos muitos acordos e muitas coisas em que podemos trabalhar juntos”, afirmou Vance no Palácio Chigi, sede do Governo italiano em Roma.

    A governante italiana, considerada uma interlocutora entre a UE e a Presidência norte-americana devido à sua proximidade com Trump, assegurou que com este encontro pretende “ajudar o diálogo”.

    Por seu lado, Von der Leyen também destacou a intenção da UE de aproximar posições com os EUA na questão comercial: “Queremos chegar a um bom acordo para ambas as partes”, afirmou a presidente da CE, que lembrou que a UE tem os Estados Unidos como seu principal parceiro comercial.

    A política de imposição de tarifas por parte dos EUA tem sido um elemento de distanciamento nos últimos tempos entre Bruxelas e Washington, que tentam aproximar posições sobre uma questão que tem gerado grande instabilidade económica a nível mundial.

    “Há muitos temas a debater e problemas a superar, mas acima de tudo sabemos como são fundamentais as relações entre a Europa e os Estados Unidos para um Ocidente que deseja manter a sua unidade e força, e que ainda deve ser capaz de traçar um rumo”, acrescentou Meloni, que fez um novo apelo à unidade ocidental.

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    Administração do grupo Helvetia aprova fusão de três dos seus negócios em Espanha

    • ECO Seguros
    • 18 Maio 2025

    O grupo segurador planeia ser capaz de fundir as empresas até 1 de janeiro de 2026. A fusão criará uma nova empresa com mais de 2,5 milhões de clientes e mais de 7.000 funcionários.

    O conselho de administração do Grupo Helvetia anuncia a aprovação da planeada fusão da Caser com a Helvetia Seguros e a Helvetia Holding Suizo. Segundo avançou o grupo em comunicado, a Caser vai ser a unidade que vai absolver os outros dois negócios e o objetivo da fusão passa por garantir uma posição entre os 10 principais seguradoras espanholas.

    Juan Estallo, CEO do segmento espanhol do grupo Helvetia e CEO da Caser “Esta fusão é um investimento em estabilidade, crescimento e criação de valor sustentável. Juntos, estamos criando uma empresa que atenderá aos desafios do mercado com poder inovador e força económica – para o benefício de todos que estão associados a nós”.

    A operação deve ser ainda aprovada pelas respetivas assembleias gerais e autoridades de supervisão para avançar.

    O aval dado pelo conselho de administração alinha-se com a sua estratégia delineada no final do ano passado em fundir as unidades espanholas. No âmbito desse plano, os acionistas vão votar sobre a fusão nas assembleias gerais até ao final de junho de 2025.

    “Esta fusão é um investimento em estabilidade, crescimento e criação de valor sustentável. Juntos, estamos criando uma empresa que atenderá aos desafios do mercado com poder inovador e força económica – para o benefício de todos que estão associados a nós”, diz Juan Estallo, CEO do segmento espanhol do grupo Helvitia e CEO da Caser.

    Assim que as aprovações necessárias forem obtidas, o Helvetia Group continuará a ser o acionista maioritário da Caser, com mais de 85% das ações. Como parceiros estratégicos, a Unicaja e a Ibercaja continuarão a deter uma participação de cerca de 7% cada na nova entidade.

    O grupo segurador planeia ser capaz de fundir as empresas até 1 de janeiro de 2026. A fusão criará uma nova empresa com mais de 2,5 milhões de clientes e mais de 7.000 funcionários.

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    Conheça o programa completo da 3.ª Conferência Jean Monnet sobre Direito dos Seguros da União Europeia

    • ECO Seguros
    • 18 Maio 2025

    A conferência convida especialistas no setor segurador a debater sobre o papel dos seguros na erradicação da pobreza e serão apresentadas propostas de políticas públicas nesse sentido.

    A Nova School of Law revelou o programa completo para a próxima Conferência Internacional do Módulo Jean Monnet sobre Direito dos Seguros da União Europeia: Desafios na era dos ODS, que terá lugar em Lisboa (com possibilidade de assistir online) dias 10 e 11 de julho.

    A diretora da Nova School of Law, Margarida Lima Rego, fará a abertura do encontro, de seguida discursará a presidente da Autoridade Supervisora de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), Margarida Corrêa de Aguiar.

    O primeiro keynote speaker será Francisco S. Espejo Gil, do Consorcio de Compensación de Seguros (Espanha), que abordará o papel do seguro como instrumento de prevenção da pobreza em cenários pós-catástrofe. A sessão contará ainda com a perspetiva da ASF sobre o tema, a anunciar. Seguir-se-á um momento de debate com perguntas do público.

    Pelas 11h30, terá lugar a primeira mesa-redonda de discussão, moderada por Maria Elisabete Ramos, vice-presidente da AIDA Portugal, com representantes do setor segurador – António Castanho (CA Vida), Rui Leão Martinho (MPS) e Virgílio Lima (Montepio) – para uma análise prática da realidade do mercado.

    Antes do almoço, haverá uma apresentação do artigo académico de Lídia Maria Ribas e Fernanda Ramos Konno, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (Brasil), dedicada ao papel da microseguros no desenvolvimento socioeconómico.

    Durante a tarde, o foco volta-se para a prevenção de perdas causadas por catástrofes naturais com a segunda keynote speaker, Franziska Arnold-Dwyer, da University College London, com comentário crítico de Lucila de Almeida, da NOVA School of Law. A sessão será conduzida em inglês e incluirá espaço para debate.

    A sessão seguinte, moderada por Margarida Lima Rego, será dedicada à apresentação de trabalhos por doutorandos de várias universidades europeias. Serão debatidas questões como a evolução do conceito de mutualidade no seguro (Niccolò Pellini, Universidade de Florença, Itália), a obrigatoriedade do seguro contra riscos catastróficos (Miriam Fasulo, Universidade de Nápoles ‘Parthenope’, Itália) e o reconhecimento do microseguro como direito fundamental (Kathleen Defever. Universidade de Ghent, França)

    O primeiro dia termina com a intervenção de Pedro Pinheiro, do Insurance Development Forum (Luxemburgo), sobre o microseguro como ferramenta para erradicar a pobreza. Comentários serão feitos por Kathleen Defever (Universidade de Ghent) e Niccolò Pellini (Universidade de Florença).

    O segundo dia começa com uma intervenção de Maria Elisabete Ramos, que apresentará as principais conclusões da conferência e recomendações de políticas públicas, com especial enfoque no papel das mútuas de seguros e no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 1 (Erradicação da Pobreza).

    A manhã de dia 11 será dedicada à apresentação de trabalhos de estudantes de Mestrado e Doutoramento, com especial destaque para os alunos da disciplina de Direito dos Seguros da União Europeia da NOVA School of Law. Haverá debate contínuo com espaço para perguntas e interação com o público.

    O tema da conferência para este ano é o papel dos seguros na promoção dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas. Esta iniciativa tem o objetivo de gerar conhecimento e sensibilizar para o papel dos seguros na salvaguarda da igualdade de gozo dos direitos humanos e na consecução dos ODS, em consonância com os valores fundamentais da União Europeia.

    Também são bem-vindas contribuições que explorem as intersecções entre o ODS 1 e outros ODS – em particular o ODS 13 (Ação Climática), o ODS 14 (Vida na Água), o ODS 15 (Vida na Terra) e o ODS 16 (Paz, Justiça e Instituições Sólidas).

    O primeiro dia da conferência de 2025 decorrerá no Anfiteatro A da NOVA School of Law, no Campus de Campolide, enquanto no segundo dia a conferência muda-se para o Auditório da ASF. Com a possibilidade de assistir online.

    A complementar a conferência, será atribuído um prémio pelas apresentações orais destinado a investigadores em início de carreira. O prémio consiste em 500 euros e num certificado.

    A conferência é financiada pelo programa de Erasmus da União Europeia e conta com o ECOseguros como media partner.

    A taxa normal de conferência é de 100 euros e para os participantes a distância e para membros da AIDA a taxa e reduzida para 50 euros. O registo é gratuito para os estudantes e pessoas com deficiência.

    Mais informações e inscrições, aqui.

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    📹 Da educação ao trabalho, como anda a diversidade na União Europeia?

    No Mês da Diversidade da UE, os dados revelam que as mulheres jovens, as pessoas com incapacidade e as pessoas que nasceram fora do bloco comunitário ainda têm maior chance de estarem desempregadas.

    Sabia que uma em cada sete pessoas da União Europeia (UE) nasceu fora do bloco comunitário? E que, por cada 100 estudantes do género masculino, só há 50 do género feminino, nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática? Para assinalar o Mês da Diversidade da UE, o Eurostat publicou dados que mostram, afinal, como anda a diversidade no Velho Continente.

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    Legislativas. Sabe onde e até quando pode votar?

    As urnas abriram às 8h e estão abertas até às 19h. Os primeiros resultados começam a ser divulgados a partir das 20h de Lisboa, hora de fecho das urnas nos Açores.

    A Comissão Nacional de Eleições (CNE) esclareceu este domingo que, para um voto ser considerado válido, só pode conter a cruz “no quadrado a seguir ao símbolo da candidatura em que o eleitor pretende votar”.

    A informação foi divulgada este domingo em comunicado, depois de terem chegado ao conhecimento da CNE “informações incorretas sobre o preenchimento do boletim de voto”. Qualquer boletim que contenha outros elementos – por exemplo, em que tenha sido assinalado mais do que um quadrado, em que tenha sido feito qualquer corte, desenho ou rasura ou em que tenha sido escrita qualquer palavra. Estes boletins serão considerados votos nulos.

    Este esclarecimento surge depois de “terem chegado ao conhecimento da Comissão a divulgação de informações incorretas sobre o preenchimento do boletim de voto”, esclarece a CNE.

    As mesas de voto para as eleições legislativas antecipadas encerram hoje às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.

    Sabe onde votar? E até que horas pode exercer o seu direito de voto?

    • Se não souber ainda onde pode votar, pode conseguir através de SMS (gratuito) para 3838, com mensagem RE (espaço) número de BI/CC (espaço) data de nascimento = aaaammdd.
    • Pode ainda aceder ao portal do recenseamento eleitoral e introduzir o seu número de Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão e a sua data de nascimento, no formato AAAAMMDD. O portal vai devolver-lhe a morada da sua assembleia de voto e a sua mesa de voto em particular.
    • As urnas abriram às 8h e estão abertas até às 19h. Os primeiros resultados começam a ser divulgados a partir das 20h de Lisboa, hora de fecho das urnas nos Açores.

    Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições legislativas antecipadas de hoje 10,8 milhões de eleitores.

    No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais – 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.

    Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado. Nas legislativas anteriores, a 10 de março de 2024, a taxa de abstenção situou-se nos 40,16%, a mais baixa desde 2005, quando ficou nos 35,74%.

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    Novos regulamentos europeus são matéria de curso lançado pela APS

    • ECO Seguros
    • 18 Maio 2025

    A formação regulamentar do Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) e no regulamento FIDA é dedicada a profissionais de áreas jurídicas, compliance, IT, gestão de redes sociais e subscrição de seguros.

    A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) anunciou novo curso dedicado a dois quadros regulatórios europeus que entraram recentemente em vigor e têm impacto no setor segurador: o Regulamento do Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) e a proposta de Regulamento FIDA, sobre o acesso a dados financeiros.

    O objetivo da formação é dar a conhecer de forma prática e aplicada as novas obrigações legais, limitações operacionais e estratégias de conformidade associadas a estes regulamentos, com impacto direto em áreas como subscrição, gestão de sinistros, compliance e proteção de dados.

    “Uma oportunidade única para profissionais do setor segurador se prepararem para o novo enquadramento legal e ajustarem os seus processos internos com rigor e segurança jurídica”, indica a APS. Os destinatários nesta formação são profissionais de áreas jurídicas, compliance, IT, gestão de redes sociais e subscrição de seguros.

    A formação é online e decorre ao longo dos dias 28 e 29 de maio. O primeiro dia será dedicado ao EEDS. Os principais conteúdos a ser lecionados são o enquadramento legal do novo regulamento e as obrigações do setor segurador, a utilização primária e secundária dos dados de saúde, as limitações legais no acesso e utilização de dados e os desafios e riscos jurídicos.

    Já o segundo dia será dedicado ao FIDA. O foco estará no contexto da proposta e respetivos objetivos, nas obrigações para as entidades europeias, os direitos dos titulares de dados e o impacto na gestão de dados financeiros.

    O formador Pedro Lomba é sócio e coordenados da área de Tecnologia, Media e Telecomunicações da PLMJ. Enquanto as formadoras Inês Dias Pinheiro e Inês Cabugueira são associadas mesma área também no PLMJ.

    Para mais informações e inscrições, aqui.

    Os destinatários principais desta formação são profissionais de áreas jurídicas, compliance, IT, gestão de redes sociais e subscrição de seguros.

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    O poder da simplicidade do investimento pela porta dos ETF<span class='tag--premium'>premium</span>

    São cada vez mais os investidores a recorrerem aos fundos cotados para aplicarem as suas poupanças. Transparência, baixos custos e simplicidade de negociação explicam parte do sucesso.

    Este artigo integra a 13.ª edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.A simplicidade nem sempre é valorizada no mundo dos investimentos. Entre estratégias complexas, produtos exóticos e promessas de retornos estratosféricos, os pequenos investidores tendem a sentir-se perdidos. Contudo, a solução para rentabilizar as poupanças de forma consistente ao longo dos anos pode ser mais acessível e simples do que se possa pensar. Na verdade, basta apenas disciplina, paciência e dois fundos de índice (também conhecidos como exchange-traded fund, os ETF). John Bogle, fundador da Vanguard e “pai” dos ETF, resumiu a filosofia por trás destes produtos numa frase: “Não procure agulhas no palheiro. Compre o palheiro.”Em Portugal, onde a literacia financeira ainda é incipiente, esta abordagem ganha

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    Presidente do BCE considera que subida do euro é uma “oportunidade” para a Europa

    • Lusa
    • 18 Maio 2025

    A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, considera que a recente subida do euro em relação ao dólar é uma consequência das políticas erráticas do Presidente dos EUA.

    A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, considera que a recente subida do euro em relação ao dólar é uma consequência das políticas erráticas do Presidente dos EUA, Donald Trump, e uma “oportunidade” para a Europa.

    “É impressionante constatar que, num período de incerteza em que normalmente deveríamos ter visto o dólar valorizar-se significativamente, aconteceu o contrário: o euro valorizou-se em relação ao dólar”, afirmou Lagarde ao diário francês La Tribune Dimanche, em entrevista publicada este domingo, e citada pela agência Bloomberg.

    “É contraintuitivo, mas justifica-se pela incerteza e pela perda de confiança nas políticas dos Estados Unidos em certos segmentos dos mercados financeiros”, acrescentou.

    “Mais do que uma ameaça, é uma oportunidade”, afirmou a economista francesa numa entrevista anterior, publicada no sábado. “Os líderes devem acelerar o processo de aprofundamento da União Europeia”, defendeu.

    “Numa altura em que vemos o Estado de direito, o sistema judicial e as regras comerciais serem postos em causa nos Estados Unidos, onde a incerteza é permanente e se renova diariamente, a Europa é justamente vista como um espaço económico e político estável, com uma moeda sólida e um banco central independente”, sustentou.

    Lagarde destacou, por outro lado, a importância do euro digital e do mercado único de capitais, afirmando que um e outro são fortemente apoiados na Europa. “Há uma onda mais poderosa do que tudo o que vi em seis anos de mandato”, em ambos os domínios, descreveu.

    “Precisamos também de harmonizar a supervisão, como conseguimos fazer no setor bancário”, acrescentou.

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    Com 100% dos votos território nacional contados, AD vence mas sem maioria absoluta. PS e Chega empatam no número de deputados: 58. Falta contagem dos votos no estrangeiro, que dão quatro mandatos.

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    Mais de 10 milhões de eleitores escolhem os 230 deputados

    • Lusa
    • 18 Maio 2025

    Mesas de voto estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa.

    Mais de 10 milhões de eleitores são chamados às urnas este domingo para eleger os 230 deputados à Assembleia da República na próxima legislatura, e de onde sairá o novo Governo. As mesas de voto estarão abertas entre as 08h00 e as 19h00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária. E segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições legislativas antecipadas 10,8 milhões de eleitores.

    No passado domingo, mais de 314 mil eleitores dos 333.347 inscritos para o voto antecipado já exerceram o seu direito, correspondendo a uma afluência de 94,45%, segundo o balanço enviado à Lusa pela secretaria-geral do Ministério da Administração Interna. Este número supera o registado nas eleições legislativas de 2024, onde foi registada uma taxa de participação de 93,8% no voto antecipado em mobilidade.

    No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais – 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.

    Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.

    O Partido Liberal Social (PLS) é o único partido estreante neste ato eleitoral, juntando-se a AD (PSD/CDS-PP), PS, Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, RIR, JPP, PCTP/MRPP, Nova Direita, Volt Portugal, Ergue-te, Nós, Cidadãos!, PPM e, com listas apenas numa ou nas duas regiões autónomas, MPT, PTP e PSD/CDS/PPM.

    Nas legislativas anteriores, em 10 de março de 2024, a taxa de abstenção situou-se nos 40,10%, tendo-se verificado uma descida em relação às legislativas de 2022, nas quais a taxa de abstenção atingiu os 48,54%.

    A legislatura atual, que terminaria apenas em 2028, foi interrompida depois do chumbo de uma moção de confiança apresentada pelo executivo minoritário PSD/CDS-PP, que contou com os votos contra do PS, Chega, BE, PCP, Livre e deputada única do PAN.

    Este texto surgiu após a apresentação de duas moções de censura ao Governo (de PCP e Chega, ambas rejeitadas) e de uma comissão de inquérito proposta pelo PS, e foi justificada pelo primeiro-ministro com a necessidade de “clarificação política”.

    No centro da crise política estiveram notícias sobre a empresa da família do primeiro-ministro, a Spinumviva, que geraram dúvidas da oposição sobre eventuais conflitos de interesses e acusações de falta de transparência a Luís Montenegro.

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