‘ChatGPT português’ Amália só disponível ao público no final de junho de 2026

A versão beta do LLM português está apenas disponível aos centros de investigação que o estão a desenvolver. 

O ChatGPT português Amália só estará disponível ao grande público no final do primeiro semestre do próximo ano, diz fonte oficial do Ministério da Juventude e Modernização e do Ministério da Educação, Ciência e Inovação ao ECO. A versão beta está apenas disponível aos centros de investigação que o estão a desenvolver.

A conclusão da fase beta do primeiro Modelo de Linguagem em Grande Escala (LLM, na sigla em inglês) de Portugal, o Amália, anunciado por Luís Montenegro durante a Web Summit, tinha sido apontada para o final do primeiro trimestre deste ano.

“A versão beta do modelo não estará acessível ao público em geral, sendo disponibilizada apenas aos Centros de Investigação que integram o consórcio responsável pelo seu desenvolvimento”, clarifica a mesma fonte do Governo.

O treino e desenvolvimento técnico está a cargo de “um consórcio liderado pelos centros de investigação Nova LINCS da Universidade Nova de Lisboa, Instituto de Telecomunicações e Instituto Superior Técnico, e integrará outros centros de investigação nacionais com reconhecido mérito no âmbito da Inteligência Artificial”, informou o Governo em comunicado.

E, de “forma a tornar o modelo o mais robusto possível e permitir aproveitar sinergias com conhecimento desenvolvido por outros centros de investigação e iniciar o processo de treino do Amália com dados de domínios específicos (e.g. Media, Ciência e Educação)”, a Fundação de Ciência e Tecnologia “celebrou um contrato com a Universidade Nova de Lisboa e com o Instituto Superior Técnico, bem como com a Universidade de Coimbra, Universidade do Porto e Universidade do Minho”.

Mais, este “projeto é concretizado em articulação com centros de investigação nacionais, tais como o NOVA LINCS, o IT, o INESC-ID, o INESC-TEC, o CISUC e o ALGORITMI, envolvendo adicionalmente investigadores da Universidade da Beira Interior e Universidade de Évora”.

Financiado com 5,5 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resilência (PRR), o Amália tinha uma plano de desenvolvimento faseado a 18 meses, com a fase final (intermodal) — “capaz de interpretar diversos formatos de dados”, como texto, imagem e vídeo — prevista para o segundo trimestre de 2026.

Só nessa altura, o Amália ficará assim disponível para o grande público. “A versão final (versão multimodal) será disponibilizada em formato open source e gratuito no final do projeto, previsto para o final do primeiro semestre de 2026, conforme anunciado no comunicado de novembro de 2024″, diz o Governo.

“Assim, pretende-se não só a disponibilização do modelo em open source para que possa ser utilizado para o desenvolvimento de aplicações pela sociedade civil (e.g. empresas, centros de investigação), mas também será utilizado pela Administração Pública para desenvolver aplicações que utilizem a Inteligência Artificial Generativa”, diz a mesma fonte ao ECO.

“Na esfera da Administração Pública, o objetivo será utilizar o modelo para o desenvolvimento destas aplicações específicas e disponibilizá-las para utilização pelos cidadãos. São exemplos destas aplicações um tutor educativo ou a assistente virtual do gov.pt”, destaca ainda.

Mas, em novembro, na mesma altura em que foi conhecido o montante alocado ao projeto via PRR, o Executivo referia que “todas as versões desenvolvidas [seriam] disponibilizadas de forma gratuita e em opensource, para que seja utilizado por todos, incluindo Academia, centros de investigação, entidades públicas, empresas e cidadãos”.

O Amália era uma das primeiras peças a serem conhecidas da Agenda Nacional para a Inteligência Artificial, cuja data de apresentação, que chegou a estar prevista para o final do primeiro trimestre, foi adiada com a queda do Governo.

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MetLife faz rebranding da rede de agências

  • ECO Seguros
  • 1 Abril 2025

"A nova identidade visual da rede de agentes exclusivos reflete um design mais moderno e apelativo, garantindo uma comunicação clara dos benefícios" dos seguros, diz representante da seguradora.

A MetLife concluiu o rebranding da sua rede de agências em Portugal alinhado com o conceito das campanhas lançadas há dois anos “Diga que sim”. O objetivo da mudança é de “uniformizar a identidade visual da marca em todas as nove lojas” para consolidar a imagem e posicionamento “junto dos clientes”.

 

A campanha utilizada para o rebranding foi desenhada para encorajar “os portugueses a abraçarem novas experiências com a confiança de contar com a proteção” dos seus seguros, anuncia a seguradora em comunicado.

“A nova identidade visual da rede de agentes exclusivos reflete um design mais moderno e apelativo, garantindo uma comunicação clara dos benefícios dos nossos Seguros de Vida e de Acidentes Pessoais”, afirma Ana Araújo, diretora de distribuição Face-to-Face em Portugal.

Entre os painéis posicionados nas vitrinas das lojas há aqueles que incentivam os transeuntes a fazer um seguro de viagem e outros convidam a contratualizar num seguro para a casa. As imagens que acompanham o caminho até às portas das lojas começam sempre com o lançamento de uma proposta cuja resposta é o mote da campanha, por exemplo: “‘E se este ano formos fazer uma viagem pela Europa?’ Diga que sim”.

Ao mesmo tempo que reformula a marca, a MetLife está a reforçar a sua rede de agentes exclusivos através de um novo processo de recrutamento – a seguradora quer certificar 125 novos agentes ao longo deste ano.

Os agentes exclusivos MetLife desempenham um papel essencial como embaixadores da marca e este investimento estratégico reforça o nosso compromisso com o seu crescimento”, rematou a responsável. Nesse sentido, um dos painéis fixados na montra convidam profissionais da área comercial a “Dizer que sim” a uma carreira na MetLife.

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Consumo de eletricidade atinge nível mais alto de sempre em Portugal

O consumo de gás no país, pelo contrário, tem vindo a decrescer.

O consumo de energia elétrica nos primeiros três meses de 2025 foi o mais elevado de sempre, tendo sido consumidos 14,1 terawatts-hora, indica a REN, num comunicado enviado à imprensa.

A fasquia atingida até março supera os 13,9 TWh registados no primeiro trimestre de 2010, até agora o recorde. Face ao mesmo período do ano passado, regista-se um aumento de 1,9%, com correção da temperatura e dias úteis. Em março o consumo de energia elétrica registou um crescimento homólogo de 1,4%.

No primeiro trimestre, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,42, o de produtibilidade eólica em 1,03 e o de produtibilidade solar em 0,78, face a médias históricas de 1.

No mesmo trimestre, a produção renovável abasteceu 81% do consumo de eletricidade, com a componente hidroelétrica a representar 39%, a eólica 29%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 5%. A produção a gás natural forneceu apenas 12% do consumo, enquanto o saldo de trocas com estrangeiro abasteceu os restantes 7%.

Consumo de gás cai

No final do trimestre, o consumo acumulado anual de gás regista uma descida marginal de 0,2%, resultado do crescimento de 20% no segmento de produção de energia elétrica, embora se mantenha com valores muito reduzidos, e de uma contração de 5,7% no segmento convencional, que abrange os restantes consumidores.

O abastecimento do sistema nacional foi efetuado fundamentalmente a partir do terminal de GNL de Sines, com 76% do consumo nacional, embora se tenha também registado algum movimento através da interligação com Espanha correspondente aos restantes 24% do consumo. O Terminal de Sines abasteceu 93% do consumo nacional, com origem fundamentalmente na Nigéria (49% do gás descarregado em Sines) e EUA (35%).

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Ferramenta de inteligência artificial da Apple está disponível em português

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

“A partir de hoje, com a disponibilização do iOS 18.4, iPadOS 18.4 e macOS Sequoia 15.4, as funcionalidades do Apple Inteligence estão disponíveis em muitas novas línguas”, anunciou a Apple.

A ferramenta de inteligência artificial (IA) da Apple, Apple Inteligence, está agora disponível em mais idiomas, como o português, de forma a estar “em quase todas as regiões do mundo”, avançou a agência EFE.

“A partir de hoje, com a disponibilização do iOS 18.4, iPadOS 18.4 e macOS Sequoia 15.4, as funcionalidades do Apple Inteligence estão disponíveis em muitas novas línguas”, anunciou a empresa em comunicado citado pela agência de notícias.

Assim, o instrumento de IA da Apple passa a estar disponível em português, francês, alemão, italiano, espanhol, japonês, coreano e chinês.

A Apple Inteligence foi lançada no verão passado e entre as suas principais funcionalidades estão as “notificações prioritárias”, para ajudar os utilizadores a manterem-se a par das comunicações urgentes que recebem, a possibilidade de criar um vídeo utilizando fotografias dos utilizadores e a possibilidade de criar desenhos.

A empresa de tecnologia anunciou também que a partir da última segunda-feira os utilizadores na Europa passaram a ter acesso à inteligência Apple pela primeira vez.

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Auditor da UE pede rede elétrica mais moderna e ‘verde’ e dá exemplo em Portugal

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) defende a modernização da rede elétrica comunitária para a União Europeia (UE) conseguir chegar à neutralidade carbónica em 2050.

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) defende a modernização da rede elétrica comunitária para a União Europeia (UE) conseguir chegar à neutralidade carbónica em 2050, dando exemplo de flexibilidade no sistema em Portugal entre possíveis medidas a adotar.

Em causa está um documento de análise divulgado pelo TCE, no qual o auditor comunitário defende ser “crucial um investimento em grande escala na rede para apoiar a transição energética e modernizar uma rede envelhecida” da UE.

A manter-se o ritmo atual, os investimentos previstos totalizarão 1.871 mil milhões de euros entre 2024 e 2050, [mas] este montante é inferior às necessidades de investimento na rede elétrica estimadas pela Comissão, que se situam entre 1.994 mil milhões de euros e 2.294 mil milhões de euros”, explica.

O TCE argumenta que “as necessidades de investimento podem ser reduzidas conferindo mais flexibilidade à rede elétrica e ao sistema elétrico no seu todo“, acrescentando que “a ambição da UE de alcançar a neutralidade carbónica e reforçar a sua independência energética constitui uma boa oportunidade para promover soluções eficientes”.

Porém, de acordo com tribunal, existem hoje “vários obstáculos à aceleração dos investimentos”, nomeadamente lentidão dos processos de licenciamento e reduzida aceitação pública, escassez de equipamento, de materiais e de mão-de-obra qualificada e um planeamento da rede ineficaz, complexo e fragmentado.

O TCE sugere, por isso, simplificação do licenciamento, a utilização de soluções tecnológicas modernas, a promoção de iniciativas de formação e melhoria de competências para suprir a escassez de mão-de-obra e um aumento da flexibilidade para evitar picos elevados, flutuações e imprevisibilidade tanto do lado da oferta como da procura.

Portugal como exemplo de flexibilidade

Relativamente a esta última questão, o TCE dá exemplo de uma estratégia de flexibilidade executada em 2022 em Portugal, quando a E-Redes, o maior operador de rede de distribuição português, lançou um leilão de mercado local de flexibilidade em oito zonas para aferir a disponibilidade dos utilizadores da rede para ajustarem a sua produção ou o consumo de eletricidade mediante um pagamento, no qual podiam participar consumidores diretos e entidades e agregassem consumidores de menor dimensão.

O primeiro leilão recebeu 623 licitações de 21 entidades diferentes, principalmente clientes industriais. A flexibilidade solicitada com um pré-aviso de uma semana foi a que suscitou mais interesse e foi mais popular do que as opções que exigiam tempos de ativação mais curtos“, exemplifica o TCE sobre o caso português.

No seu relatório, auditor da UE propõe ainda “sistemas de contadores inteligentes e aparelhos inteligentes que permitam o acompanhamento à distância e em tempo real, a comunicação e o controlo da utilização de eletricidade, bem como a interoperabilidade dos dados”, com Portugal a ocupar a 13.ª posição (o meio da tabela de 27 países) na implantação de contadores inteligentes na UE, com uma percentagem de 86%.

No relatório, o TCE fala ainda na necessidade de reforçar as interligações elétricas entre os Estados-membros, uma iniciativa pedida há vários anos por Portugal e Espanha e bloqueada por França. Sobre esta questão, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, defendeu há cerca de duas semanas um aumento da interligação energética de Portugal com o resto da UE, para 15% até 2030 através da construção de mais interconexões.

Portugal tem uma rede elétrica com uma dimensão de quase 235.000 quilómetros para distribuição e de 9.400 quilómetros para transporte e composta por 13 operadores e 6,5 milhões de clientes.

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Bruxelas avança com mais 3,5 mil milhões para apoiar Kiev

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

O desembolso eleva o apoio total da União Europeia (UE) à Ucrânia ao abrigo do mecanismo para cerca de 19,6 mil milhões de euros desde o início do programa, a 1 de março de 2024.

A Comissão Europeia desembolsou esta terça-feira um terceiro pagamento de 3,5 mil milhões de euros à Ucrânia, ao abrigo do mecanismo criado para o país, elevando o total para quase 20 mil milhões num ano para despesas e reformas.

“A Comissão Europeia continua a apoiar a Ucrânia com o desembolso de um terceiro pagamento regular de quase 3,5 mil milhões de euros no âmbito do Mecanismo de Apoio à Ucrânia. Este financiamento (…) permitirá reforçar a estabilidade macrofinanceira do país, apoiar a sua administração pública e fazer avançar reformas fundamentais a longo prazo”, anuncia a instituição em comunicado de imprensa.

O desembolso eleva o apoio total da União Europeia (UE) à Ucrânia ao abrigo do mecanismo para cerca de 19,6 mil milhões de euros desde o início do programa, a 01 de março de 2024.

A entrega desta verba surge depois de o país ter satisfeito as condições necessárias estabelecidas no plano referente a este terceiro desembolso, nomeadamente depois de ter implementado 13 medidas diferentes como a aprovação de reformas destinadas a aumentar a utilização de energias renováveis, o aumento da autonomia da entidade reguladora da energia, a simplificação dos procedimentos de passagem das fronteiras em conformidade com as normas da UE, a adoção de uma estratégia para a agricultura e o desenvolvimento rural (incluindo a remoção das minas terrestres das zonas agrícolas) e a continuação dos trabalhos de elaboração de uma lista das suas matérias-primas estratégicas e críticas.

O Mecanismo de Apoio à Ucrânia em causa visa apoiar a estabilidade macrofinanceira e a recuperação, reconstrução e modernização do país. O programa em questão entrou em vigor a 01 de março de 2024 e vai disponibilizar até 50 mil milhões de euros em financiamento estável, sob a forma de subvenções e empréstimos, para apoiar a recuperação, a reconstrução e a modernização da Ucrânia no período de 2024 a 2027.

Deste montante, até 32 mil milhões de euros são mobilizados a título indicativo para apoiar as reformas e os investimentos previstos no plano para a Ucrânia, estando os desembolsos condicionados ao cumprimento pela Ucrânia de uma série de condições preestabelecidas.

Desde a entrada em vigor, o Mecanismo de Apoio à Ucrânia já desembolsou seis mil milhões de euros a título de financiamento intercalar, 1,89 mil milhões de euros em pré-financiamento e duas frações de cerca de 4,2 e 4,1 mil milhões de euros, à qual se soma esta terceira parcela.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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PPM avança sozinho para as legislativas. Paulo Estêvão lidera os monárquicos

  • ECO e Lusa
  • 1 Abril 2025

Será Paulo Estêvão a representar o Partido Popular Monárquico nos debates, entrevistas e outros eventos no âmbito das eleições antecipadas.

O secretário-geral do Partido Popular Monárquico (PPM), Paulo Estêvão, foi o escolhido para encabeçar a lista do partido às eleições legislativas agendadas para 18 de maio, avança a Sic Notícias.

“O Conselho Nacional do PPM deliberou, por unanimidade, indicar o Secretário-Geral, Paulo Estêvão, como candidato a Primeiro-Ministro pelo partido”, confirmou o partido em comunicado.

“O PPM passará, então, a ser representado por Paulo Estêvão “nos debates, entrevistas e outros eventos que se venham a realizar no âmbito das próximas eleições legislativas nacionais e que tenham um caráter nacional”, lê-se no comunicado.

Paulo Estêvão, de 56 anos, foi presidente do PPM entre 2010 e 2017 e desempenha atualmente o cargo de secretário-geral do partido.

Contactado pela Lusa, Paulo Estêvão disse que não integra qualquer lista de candidatos a deputados nas legislativas antecipadas de maio, sublinhando que desempenha atualmente um cargo no Governo Regional dos Açores – onde ainda sobrevive a coligação AD entre PSD, CDS-PP e o PPM.

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CCDR Norte registou mais 65.200 novos empregados licenciados no último trimestre de 2024

CCDR Norte destaca mercado de trabalho em recuperação no último trimestre de 2024, com mais 65.200 pessoas com Ensino Superior empregadas.

O número de empregados com Ensino Superior aumentou 12,4% no Norte do país, no último trimestre de 2024, em comparação com igual período do ano anterior. “Este acréscimo representa 65.200 novos postos de trabalho, refletindo uma valorização crescente do Ensino Superior na região”, revela esta terça-feira a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Os dados estão incluídos no relatório trimestral “Norte Conjuntura”, lançado pela CCDR Norte e que apresenta as tendências da evolução económica na região. E que dão conta de “um panorama otimista para a economia do Norte, com um mercado de trabalho em recuperação e setores estratégicos a mostrarem crescimento“, assinala a comissão num comunicado.

Além do emprego de licenciados, a comissão também verificou um crescimento de 2,1% da população empregada total na região nortenha do país, superando o crescimento nacional de 1,3%. “Este desempenho sugere uma recuperação mais robusta do emprego na região, destacando a resiliência do mercado de trabalho do Norte”, sustenta a CCDR nortenha sob liderança de António Cunha.

Um panorama otimista para a economia do Norte, com um mercado de trabalho em recuperação e setores estratégicos a mostrarem crescimento.

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)

Já a taxa de desemprego atingiu os 6,9% no quarto trimestre de 2024, uma redução de 0,4 pontos percentuais em relação a período homólogo de 2023. Mesmo assim, destaca a comissão, “essa taxa ainda se mantém acima da média nacional, que é de 6,7%”.

Também o salário líquido médio dos trabalhadores por conta de outrem no Norte cresceu 8,3% em termos reais, atingindo os 1.117 euros. “Em comparação, a variação real a nível nacional foi de 9,5%, com um salário médio de 1.184 euros”, assinala.

As exportações de bens do Norte também mostraram uma subida de 1,8% no último trimestre de 2024, abaixo do aumento de 4% observado em Portugal.

Já no setor do turismo, as dormidas em estabelecimentos turísticos na região cresceram 7,9%, em comparação com o mesmo período de 2023, ultrapassando a subida de 4,7% a nível nacional.

A CCDR Norte também constatou o aumento em 23,6% dos edifícios licenciados na região face a ao mesmo período de 2023, superando o crescimento nacional de 22,5%.

Por fim, o valor dos novos empréstimos às empresas na região cresceu 19,8%, apesar de uma ligeira redução de 0,8% na dívida das empresas, principalmente devido a amortizações.

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Finanças reconhecem que descida da retenção leva a reembolsos menores no IRS

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

Com a redução extraordinária dos adiantamentos do imposto ao Estado, em setembro e outubro, é "expectável que haja menor necessidade de acerto no final", reconhece o Ministério das Finanças.

O Ministério das Finanças reconhece que a descida extraordinária dos descontos para o IRS, em setembro e outubro do ano passado, vai levar a reembolsos menores. A redução das taxas de retenção na fonte nos últimos meses de 2024 permitiu antecipar a devolução do IRS nessa altura, resultando agora, com a entrega da declaração, em acertos de menor dimensão, disse o Ministério de Joaquim Miranda Sarmento à Lusa.

A entrega da declaração anual do IRS arrancou oficialmente esta terça-feira, mas o sistema ficou antes disponível no Portal das Finanças e vários contribuintes aproveitaram a antecipação para simular o imposto relativo aos rendimentos de 2024, tendo constatado que este ano terão um reembolso mais pequeno do que o habitual ou terão mesmo algum imposto a pagar.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças refere que os reembolsos do IRS “correspondem a uma devolução do imposto em excesso pago antecipadamente através das retenções na fonte que, idealmente, deverão ser o mais próximas possível do IRS devido a final”.

Neste contexto, assinala que as tabelas de retenção na fonte aplicadas na parte final de 2024, sobretudo as que foram aplicadas nos meses de setembro e outubro, refletiram a redução de taxas do imposto aprovadas no parlamento, na sequência de uma proposta do Governo, o que permitiu antecipar a devolução do imposto.

Face a esta antecipação da devolução do imposto é, por isso, “expectável que haja menor necessidade de acerto no final, uma vez que esses valores foram disponibilizados antes, evitando que as famílias tivessem que esperar pelo reembolso este ano”, precisou a mesma fonte oficial do Ministério liderado por Joaquim Miranda Sarmento.

Em termos práticos, a redução da retenção na fonte (mecanismo que funciona com o um adiantamento do imposto que cada contribuinte tem a pagar) permitiu que, sobretudo, nos meses de setembro e outubro do ano passado o valor líquido do salário e das pensões que caiu na conta tivesse sido maior.

A contrapartida desta maior folga do rendimento disponível naqueles dois meses é que o valor então devolvido teve agora de ser ‘subtraído’ ao montante retido durante a totalidade do ano, fazendo com que o reembolso diminua ou que, nalgumas situações, nem seja suficiente e se transforme agora em pagamento de imposto.

Este acerto, lembra o Ministério das Finanças, “dependerá, contudo, de cada situação concreta”, sendo “influenciado por diversos fatores” – cujo impacto apenas será conhecido após a submissão e liquidação das declarações –, nomeadamente a evolução dos rendimentos auferidos em 2024 comparativamente com 2023, a situação pessoal e familiar de cada contribuinte ou o montante das deduções à coleta.

Em declarações à Lusa esta segunda-feira, a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), Paula Franco, acentuou que a diminuição do reembolso era “expectável” face à redução da retenção na fonte, lembrando que a Ordem fez vários avisos sobre esta situação.

Porém, lembrou Paula Franco, a redução do reembolso não significa que os contribuintes estejam a pagar mais impostos, sendo sobretudo consequência da descida da retenção na fonte em 2024.

Paula Franco partilhou alguns exemplos que mostram esta situação, apontando o caso de um pensionista, sozinho, com uma reforma de cerca de 1.300 euros, que no ano passado recebeu cerca de 500 euros de reembolso e que este ano vai pagar 50 euros. Num outro caso, um casal de pensionistas, ambos com reformas de cerca de 3.500 euros, fizeram a simulação concluindo que este ano vão receber de reembolso 2.500 euros quando no ano passado receberam cerca de 4.000.

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UE deve ter “uma defesa própria” com Portugal e Espanha “no núcleo duro”, diz Marcelo

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

O Presidente da República diz que "o núcleo duro" da defesa própria da UE "tem de estar firme, e tem de ter firme o apoio dos eleitorados. E nesse núcleo duro estão Portugal e Espanha".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta terça-feira que a União Europeia deve ter “uma defesa própria”, com Portugal e Espanha no “núcleo duro”, admitindo que alguns Estados-membros queiram ficar de fora desse projeto.

O chefe de Estado assumiu esta posição num discurso no Fórum La Toja – Vínculo Atlântico, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a propósito do atual contexto global, dos desafios colocados pela atual presidência norte-americana de Donald Trump e das incertezas quanto à resolução da guerra na Ucrânia.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, esta “é uma fase decisiva” para a União Europeia, que tem de se manter “unida, forte e progressista” e lutar pelos valores democráticos. Neste contexto, o Presidente da República afirmou que a UE “precisa de ter defesa própria, não várias defesas, mas uma defesa própria”.

“Não que não seja fundamental, no que depender dela, fazer tudo para manter laços transatlânticos. Mas precisa de ter defesa própria, não várias defesas, mas uma defesa própria. E nela alinharão aqueles que na Europa quiserem manter a unidade”, considerou. De acordo com o chefe de Estado, “haverá sempre os que ficarão, porque não sairão, mas não entrarão nesse núcleo duro, haverá sempre, e manterão sempre alternativas de diálogo em simultâneo”.

“Mas o essencial, o núcleo duro tem de estar firme, e tem de ter firme o apoio dos eleitorados. E nesse núcleo duro estão Portugal e Espanha, Espanha e Portugal. Não são os únicos do núcleo duro, mas são essenciais no núcleo duro”, acrescentou. Em particular sobre Portugal e Espanha, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu “consensos externos e internos essenciais, sem fraturas que sejam um presente dado a quem está interessado noutros modelos, noutras lideranças, noutros projetos completamente diferentes”.

Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que os dois países ibéricos “conseguiram e conseguem hoje, apesar da mudança de governos, manter performances, resultados económicos e financeiros” e têm feito um “trabalho em conjunto que não é fácil ter com outros elementos do núcleo duro” da UE.

“Sem Espanha e Portugal fortes, fortes em liberdade, fortes em democracia, fortes em Estado Social, fortes em Estado de Direito, fortes em valores na vida internacional, o núcleo duro será menos forte. Mesmo tendo países tão importantes como a Alemanha ou a França, ou outros, mais dois ou três essenciais, verdadeiramente essenciais”, sustentou.

Esta foi a terceira edição do Fórum La Toja, promovido pela Fundación La Toja, que é presidida pelo empresário galego do setor da hotelaria Amancio López Seijas.

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Bruxelas multa fabricantes automóveis em 458 milhões de euros por cartel na reciclagem de veículos

Investigação concluiu que durante mais de 15 anos, 16 grandes fabricantes de automóveis celebraram acordos anticoncorrenciais e envolveram-se em práticas concertadas na reciclagem de carros.

A Comissão Europeia aplicou uma multa de 458 milhões de euros a 15 fabricantes automóveis, que inclui empresas como a BMW, Toyota e Volkswage, e à Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), pela participação num cartel duradouro relativo à reciclagem de veículos em fim de vida. Mercedes também participou nas práticas anticoncorrenciais, mas não foi multada porque revelou o cartel entre as empresas à Comissão.

A investigação da Comissão revelou que, durante mais de 15 anos, 16 grandes fabricantes de automóveis – que inclui a Mercedes, que não foi multada, por ter revelado o cartel à Comissão no âmbito do programa de clemência – e a ACEA “celebraram acordos anticoncorrenciais e participaram em práticas concertadas relacionadas com a reciclagem de veículos em fim de vida”. Segundo a Comissão Europeia, todas as empresas admitiram o seu envolvimento no cartel e concordaram em resolver o caso.

A investigação concluiu que as fabricantes envolvidas acordaram em não pagar às empresas de desmantelamento de veículos automóveis pelo tratamento e acordaram em não promover a quantidade de veículos que pode ser reciclada, recuperada e reutilizada e a quantidade de material reciclado utilizado nos automóveis novos para evitar que os consumidores tivessem em conta as informações sobre reciclagem ao escolherem um automóvel, o que diminuía a pressão sobre as empresas para irem além dos requisitos legais.

Já a ACEA, era, segundo a instituição europeia, a facilitadora do cartel, tendo organizado reuniões e contactos entre as fabricantes de automóveis envolvidas. As fabricantes automóveis envolvidas são a BMW, Ford, Hyundai/Kai, Jaguar Land Rover, Tata, Mazda, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Opel, General Motors, Renault / Nissan, Stellantis, Suzuki, Toyota, Volkswagen, Volvo, Geely e a ACEA.

À gigante alemã Volkswagen foi aplicada a multa mais elevada, de quase 128 milhões de euros, enquanto a Stellantis vai ter que pagar cerca de 75 milhões e a Renault mais de 81 milhões de euros.

A Stellantis (incluindo a Opel), a Mitsubishi e a Ford beneficiaram de uma redução da coima devido à sua cooperação com a Comissão Europeia, sendo que o montante da redução depende do momento da sua cooperação, bem como dos elementos de prova que forneceram para demonstrar a existência do cartel.

Um veículo em fim de vida é um carro que já não está em condições de ser utilizado, devido à idade, desgaste ou a danos. Estes automóveis são depois desmantelados e processados ​​para reciclagem, recuperação e eliminação.

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Novo CEO da Bacalhôa reestrutura enologia e aposta nas “relações institucionais”

Aí estão as primeiras decisões de Luís Ferreira, que em dezembro assumiu a liderança executiva do grupo de Azeitão detido por Joe Berardo, presente em sete regiões com 935 hectares de vinha.

Luís Ferreira, CEO do grupo Bacalhôa

Quatro meses depois de assumir a liderança do grupo Bacalhôa, que integra também a Aliança e a Quinta do Carmo, Luís Ferreira avança com uma reorganização e renovação geracional na equipa de enologia e decide montar uma nova direção de Relações Institucionais, que apresenta como uma “nova área estratégica” do grupo detido por Joe Berardo.

Francisco Antunes, que enquanto diretor de enologia da Aliança foi responsável pelos vinhos das regiões dos Verdes, Douro, Beira Interior, Dão, Bairrada e Alentejo, assim como pelos espumantes e aguardentes, assume agora a liderança da equipa de enologia do grupo sediado em Azeitão e que em dezembro passou a ter como CEO este ex-gestor da Edifer e da Jerónimo Martins.

Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade de Évora e diplomado em Enologia pelo Instituto de Enologia de Bordéus, o “Enólogo do Ano 2023” para a revista Grandes Escolhas passa a ocupar esta nova função “com o objetivo de elevar ainda mais a qualidade e excelência dos vinhos Bacalhôa”.

Vasco Penha Garcia, novo diretor de Relações Institucionais do grupo Bacalhôa

Vasco Penha Garcia, que coordenou a área de enologia do grupo nas últimas décadas, transita para a liderança da nova direção de Relações Institucionais. Em comunicado, a empresa diz que esta nomeação visa “estreitar laços com parceiros estratégicos e instituições, [aproximando-a] ainda mais dos protagonistas comerciais do setor”.

“O profundo conhecimento do Vasco Penha Garcia sobre o setor, aliado à sua vasta e diversificada experiência, será uma mais-valia no planeamento estratégico, na gestão de oportunidades e na garantia da responsabilidade ética do grupo, contribuindo para o nosso posicionamento e projeção a nível nacional e internacional”, acrescenta o grupo, que está presente em sete regiões com um total de 935 hectares de vinha, que abastecem mais de 70% das uvas de que precisa para produzir os seus vinhos.

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