Idosos com CSI vão ter medicamentos gratuitos a partir de junho. Medida custa 10,4 milhões de euros

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Maio 2024

Beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI) vão ter comparticipação a 100% dos medicamentos prescritos por médicos a partir de junho.

O diploma que prevê o acesso gratuito a medicamentos sujeitos a prescrição médica aos 140 mil beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI) já foi publicado esta terça-feira em Diário da República.

A alteração ao CSI, aprovada em Conselho de Ministros em 8 de maio, irá custar 10,4 milhões de euros e entrará em vigor a partir de junho.

O Governo liderado por Luís Montenegro justifica a medida com a “necessidade de adotar políticas que salvaguardem os idosos, em especial os que se encontrem em situação de vulnerabilidade”.

Caberá ao Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde monitorizar a implementação da medida, avaliando “a sua eficácia” e identificando “eventuais situações de fraude ou de desperdício”.

O Complemento Solidário para Idosos é um apoio mensal pago em dinheiro aos idosos em situação de pobreza, sendo elegíveis os cidadãos com mais de 66 anos e com rendimentos anuais inferiores ou iguais a 6.608 euros. No caso de um casal, esse rendimento terá de ser inferior ou igual a 11.564 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Espanha reconhece Estado da Palestina. Israel acusa Sánchez: “cúmplice de incitar o genocídio judeu”

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

"Não é apenas uma questão de justiça histórica", que responde a "aspirações legítimas" do povo palestiniano. É "uma necessidade perentória" para alcançar a paz, argumentou Pedro Sánchez.

Espanha vai reconhecer esta terça-feira, formalmente, a Palestina como Estado, confirmou o líder do Governo espanhol, Pedro Sánchez, que defendeu que esta é uma “necessidade perentória” para a paz no Médio Oriente.

“Não é apenas uma questão de justiça histórica”, que responde a “aspirações legítimas” do povo palestiniano, “é uma necessidade perentória” para alcançar a paz, disse Sánchez, numa declaração em Madrid, antes do início da reunião do Conselho de Ministros em que será aprovado o reconhecimento da Palestina como Estado por parte de Espanha.

“É a única maneira de avançar para a solução que todos reconhecemos como a única possível para ser alcançado um futuro de paz, a de um Estado palestiniano que conviva com o Estado de Israel em paz e em segurança”, afirmou, numa declaração transmitida a partir do Palácio da Moncloa, a sede do Governo de Espanha.

Pedro SánchezLusa

Sánchez disse que não cabe a Espanha definir as fronteiras de outros Estados, pelo que o reconhecimento da Palestina que hoje fará o Conselho de Ministros tem como base as resoluções das Nações Unidas e os limites fixados em 1967, só reconhecendo alterações se forem acordadas entre as partes.

Para o líder do Governo espanhol, o Estado da Palestina tem de ser viável, com a Cisjordânia e a Faixa de Gaza ligadas por um corredor, a capital em Jerusalém Este e todo o território unificado sob “o governo legítimo” da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP).

Neste contexto, sublinhou que o passo que vai dar hoje Espanha reflete também “a rejeição frontal e rotunda” do grupo islamita radical Hamas, que controla a Faixa de Gaza e foi o autor dos “ataques terroristas” em Israel em 7 de outubro.

Não é uma decisão contra ninguém, menos ainda contra Israel, um povo amigo, que respeitamos. (…) É uma decisão histórica que tem um único objetivo: contribuir para que israelitas e palestinianos alcancem a paz.

Pedro Sánchez

Primeiro-ministro de Espanha

“Não é uma decisão contra ninguém, menos ainda contra Israel, um povo amigo, que respeitamos”, afirmou Sánchez, que assegurou estar em causa “uma decisão histórica que tem um único objetivo: contribuir para que israelitas e palestinianos alcancem a paz”.

Além de Espanha, a Noruega e a Irlanda comprometeram-se a reconhecer formalmente a Palestina como Estado a partir desta terça-feira, juntando-se a mais de 140 países que já o fizeram em todo o mundo num momento em que Israel tem em curso, desde outubro, uma ofensiva militar na Faixa de Gaza.

O conflito foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas. Desde então, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que provocou mais de 36.000 mortos e uma grave crise humanitária, segundo o Hamas, que governa o enclave palestiniano desde 2007.

O Governo israelita condenou Espanha, Irlanda e Noruega, argumentando que estes países enviam a mensagem aos palestinianos de que “o terrorismo compensa”, numa referência ao grupo islamita Hamas. Posteriormente, e depois de um protesto formal junto dos embaixadores dos três países, Telavive garantiu que existiriam “consequências ainda mais graves”.

Israel acusa Sánchez de ser “cúmplice de incitar o genocídio judeu”

Noutra reação, o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, acusou esta terça-feira o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, de ser “cúmplice do genocídio judeu” por reconhecer o Estado palestiniano.

“Ao não despedir Yolanda Díaz e ao anunciar o reconhecimento do Estado palestiniano é cúmplice do incitamento ao assassinato do povo judeu e de crimes de guerra”, escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita nas redes sociais, associando a mensagem à conta do líder do Partido Popular, Alberto Núñez Feijóo.

Katz acrescentou que o chefe do Governo espanhol deveria ter demitido a vice-presidente do Governo espanhol, Yolanda Díaz, por ter afirmado que “a Palestina será livre ‘do rio (Jordão) ao mar'”.

Na mesma mensagem publicada nas redes sociais — em castelhano e hebraico –, Katz acusou Díaz de pretender a eliminação de Israel e a criação de um “Estado terrorista” palestiniano, comparando a vice-presidente do Executivo espanhol ao líder supremo iraniano Ali Khamenei e ao dirigente do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar.

Mais tarde, Yolanda Díaz esclareceu que quando afirmou que “a Palestina será livre do ‘rio ao mar'” queria dizer que os dois Estados – Israel e Palestina -, deveriam “partilhar um futuro de paz e prosperidade”. O esclarecimento de Díaz ocorreu depois de a embaixadora israelita em Madrid, Radica Radian-Gordon, a ter acusado de utilizar “uma palavra de ordem do Hamas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Startup de serviços domésticos Oscar levanta 6 milhões para expandir na Europa

Nos últimos seis meses, a Oscar "mais que triplicou o seu volume de negócio" e registou uma faturação anual superior a sete milhões de euros

A Oscar levantou seis milhões de euros para expandir a operação da startup portuguesa de serviços domésticos no mercado europeu e consolidar em Portugal e Espanha. A startup registou uma faturação anual de mais de sete milhões de euros. Em menos de um ano, a startup já levantou mais de sete milhões de euros.

“Entre ter tido um problema com um equipamento na minha casa sem uma solução online eficaz, até o Oscar alcançar a liderança do mercado Ibérico passaram-se três anos, o que demonstra bem o quão o mercado dos serviços para casa precisava de uma nova abordagem e disrupção”, diz João Marques, fundador e CEO do Oscar, citado em comunicado.

“Provou ser a solução ideal para quem não quer perder tempo com orçamentos e ter de lidar com atrasos, para além de ser um processo e modelo absolutamente transparente e que assegura o sucesso dos desafios das nossas casas. A nossa ambição é clara: temos o objetivo de sermos a app de serviços para casa Nº1 na Europa nos próximos dois anos“, diz.

Com esta ronda – coliderada pela Lince Capital e Indico Capital Partners, com apoio da Failup Ventures, Olisipo Way, Boost Capital Partners, Quiet Capital e os fundadores dos unicórnios Bolt e Wolt –, a startup tem como objetivo reforçar a operação em Portugal (está nos distritos de Lisboa, Porto, Coimbra e Setúbal estando a preparar novos como Braga, Leiria e Aveiro) e Espanha – mercado onde entrou em outubro do ano passado – e expandir para novos mercados europeus.

Com esta nova ronda, em menos de um ano, a startup já levantou mais de sete milhões de euros. A este montante soma-se os 1,1 milhões de euros angariados em setembro do ano passado.

Com mais de 300 mil clientes, prestando mais de sete milhões de euros em serviços por ano, a Oscar dispõe de uma equipa de mais de 12 mil técnicos – desde canalizadores, eletricistas e profissionais de limpeza, lavandaria e até esteticistas para serviços de manicure e pedicure em casa. Nos últimos seis meses, “mais que triplicou o seu volume de negócio” e registou uma faturação anual superior a sete milhões de euros

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Da transparência à gestão de risco, o que precisam de fazer as empresas com nova lei da IA?

"Inteligência Artificial: a lei que vem regular o futuro" foi o tema em destaque num painel moderado pelo sócio da PLMJ, Pedro Lomba. Descubra as algumas das recomendações sugeridas às empresas.

Transparência, “start small” e gestão de riscos são algumas das recomendações de proteção para as organizações e empresas face à chegada do Regulamento de Inteligência Artificial apontadas pelos especialistas na 7.ª edição da Advocatus Summit Lisboa.

“Um aspeto importante é a parte do data governance. Depois temos outra parte, que é a de gestão de riscos, que acho que o que é muito importante neste caso, dada a imprevisibilidade de alguns destes temas, é a necessidade de ter já um género de um manual em que vamos tentar prever quais são os riscos que existem e tentar desenhar metodologias para os mitigar. Depois temos também a parte de estabelecimento de um sistema de gestão de qualidade que nos vai ajudar a definir como é que o processo todo vai funcionar, as várias etapas, etc”, apontou Luís Guerra e Silva, professor do INESC-ID – Instituto Superior Técnico e orador no painel “Inteligência Artificial: a lei que vem regular o futuro”.

Já para Inês Dias Pinheiro, associada coordenadora da PLMJ, considera ser importante que as empresas façam uma escolha “estratégica” e “muito inteligente” sobre os use cases que vão implementar. Ou seja, aconselha as organizações a começar por projetos pequenos e com algo que permita testar não só os standards de governance, mas também o conforto das próprias equipas de compliance. Assim, conseguiriam aferir como estão a gerir o risco e com uma implementação mais fácil.

Não vamos focar os nossos esforços na negociação dos contratos com fornecedores. Vamos selecionar bem os fornecedores. A fase da seleção é tão ou mais importante como a fase da contratação e aqui a confiança que os fornecedores oferecem é essencial. As empresas grandes já têm processos de onboarding de fornecedores que os avaliam nas suas diferentes perspetivas, seja de proteção de dados, cibersegurança, continuidade de negócio, e temos aqui mais um capítulo no qual eles devem ser avaliados e depois, se forem selecionados, passamos à negociação e essa fase será muito mais simples”, explicou a advogada.

A associada coordenadora da PLMJ apontou ainda uma terceira recomendação: tornar todos os indivíduos da empresa como gestores de risco e “educá-los cada um para as suas funções” e perceber que há uma responsabilidade na utilização destas ferramentas.

Marta Salgado Areias, associada sénior da PLMJ, e Inês Dias Pinheiro, associada coordenadora da PLMJ

Por outro lado, Marta Salgado Areias, associada sénior da PLMJ, apontou que uma das coisas “mais difíceis” será a transparência ao longo de toda a cadeia, desde a entidade que produz o sistema e que está obrigada a dar as necessárias instruções a quem irá utilizar o sistema até a quem dará a informação ao utilizador final. “Acho que isto irá evitar vários dissabores”, assume.

Diria que a monitorização constante da evolução da utilização da ferramenta será essencial e a documentação, ou seja, saber demonstrar”, referiu.

Sobre o papel exato das auditorias no regulamento de IA, Inês Dias Pinheiro, associada coordenadora da PLMJ, considera que é um papel que ainda vai ter de ser descoberto. “Falando da auditoria num sentido mais mais amplo, o próprio regulamento não tem muitas referências explícitas ao conceito de auditoria. Tem duas referências que nos remetem para dois mecanismos que podemos chamar de mecanismos de enforcement, a avaliação de conformidade e depois os planos de acompanhamento pós-comercialização. Temos aqui duas referências expressas no regulamento a mecanismos de auditoria e podemos tirar uma conclusão, para já preliminar, de que o Regulamento Inteligência Artificial dá-nos uma proposta daquilo que devem ser as auditorias a nível europeu para esta matéria“, explicou.

Inês Dias Pinheiro sublinhou ainda que já existem organizações e setores, como o dos bancos, que fazem auditorias a processos automatizados e a que já tem uma grande maturidade nisso, não sendo uma novidade. “O que é que pode ser uma novidade aqui é que as auditorias são intensas, prolongadas, exigem recursos e não sei até que ponto é que este modelo de auditoria se coaduna com o dinamismo da inteligência artificial”, acrescentou.

Relativamente aos auditores, a advogada acredita que o papel dos mesmo vai ser influenciado por três aspetos: o âmbito material da avaliação, as bases normativas que vão servir de referência para a auditoria e os papéis e as responsabilidades de cada ser no processo de auditoria.

Marta Salgado Areias, associada sénior da PLMJ, Inês Dias Pinheiro, associada coordenadora da PLMJ, Luís Guerra e Silva, professor do INESC-ID – Instituto Superior Técnico, e Pedro Lomba, sócio da PLMJ

Já Marta Salgado Areias, associada sénior da PLMJ, alertou que não há nenhuma especificidade no Regulamento no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais. “Vamos ter que determinar se há dados de pessoas singulares e, portanto, vamos ter que voltar sempre ao RGPD e qualificar estas figuras do Regulamento de Inteligência Artificial, quer como responsável pelo tratamento, quer como subcontratante”, referiu.

A advogada exemplificou a coordenação entre estes dois diplomas com o caso hipotético de que a Netflix desenvolver um sistema de recomendações e para tal utiliza um conjunto de dados, ou seja, vai atuar na qualidade de responsável pelo tratamento. Logo, “quando houver dados de pessoas singulares vai ter que cumprir essas obrigações e depois também em coordenação com data governance e com o datec”. “Até porque sabemos que no âmbito da agenda digital há uma série de problemas que serão certamente uma dor de cabeça para coordenar”, disse.

Ou seja, à luz do regulamento, uma empresa pode ser um fornecedor – quem desenvolve o sistema ou faça uma alteração substancial -, ou um utilizador de um sistema de inteligência artificial e, caso seja uma destas figuras, pode ser conjuntamente responsável com o utilizador do ponto de vista do Regulamento Geral de Proteção de Dados.

Luís Guerra e Silva sublinhou também que a inteligência artificial generativa tem tido muito impacto na sociedade, dando como exemplo o ChatGPT, que é utilizado por milhares de pessoas. O professor do INESC-ID salientou ainda as alterações que foram feitas ao nível do regulamento, em particular na generativa. “Em termos de IA que nós utilizamos hoje em dia, embora a generativa tenha sido aquilo que tenha um maior impacto, nós já há muitos anos utilizamos muitos outros sistemas”, referiu, notando que existe uma enorme variedade de algoritmos de IA.

“Existe aqui uma grande diversidade de sistemas que vão ter que ser tratados. O passo inicial e principal na definição de risco é definir claramente qual é a aplicação e garantir que, dentro do possível, que o modelo depois não é utilizado de uma forma diferente daquela aplicação que se tem em vista e para a qual o risco vai ser calculado“, acrescentou.

Luís Guerra e Silva, professor do INESC-ID – Instituto Superior Técnico, e Pedro Lomba, sócio da PLMJ

Luís Guerra e Silva apontou o problema da caixa preta aos sistemas de IA. “Basicamente nós sabemos que o sistema está a dar um resultado que está correto e que nos interessa, mas não sabemos como é que durante a fase de treino o próprio sistema se organizou internamente para conseguir acumular aquele conhecimento e produzir aquele resultado. Portanto, é uma das características desse sistema, deste tipo de sistemas e que é difícil explicar o comportamento deles”, disse.

Assim, considera que os modelos, por serem imprevisíveis, vão necessitar de um ciclo de aperfeiçoamento em que “rapidamente” se deve conseguir detetar e registar os problemas e depois tomar medidas corretivas num ciclo muito curto.

Sobre o ciclo de desenvolvimento de uma tecnologia de IA, Marta Salgado Areias considera que aspetos como a legalidade do sistema devem ser ponderados. “Uma das grandes funções deste regulamento será determinar quais é que serão as linhas vermelhas e aquilo que não se pode desenvolver”, acrescentou. A advogada apontou ainda como necessário fazer avaliações de conformidade, uma vez que o core da regulamentação é relativamente a sistemas de alto risco, implementar o modelo de governance e continuar a monitorizar este sistema.

Luís Guerra e Silva assume como essencial a regulação, uma vez que as tecnologias de IA estão a tomar conta do dia-a-dia da sociedade. “A regulação é essencial para garantir que estas tecnologias são utilizadas de forma correta e realmente se traduzem num benefício para a sociedade e não num problema. Por exemplo, o ChatGPT muito brevemente prevejo que se possa tornar num o sistema operativo, porque na realidade vão ser aquela camada de software base com que vamos passar a interagir”, assume.

Marta Salgado Areias, associada sénior da PLMJ, Inês Dias Pinheiro, associada coordenadora da PLMJ, Luís Guerra e Silva, professor do INESC-ID – Instituto Superior Técnico, e Pedro Lomba, sócio da PLMJ

Para além de lidarem com a litigância, o professor do Técnico considera que o papel dos advogados vai passar por ajudar as organizações a adaptarem os seus processos e a a implementar processos de compliance.

Com confiança nos Data Protection Officer (DPO), Inês Dias Pinheiro acredita que estes encarregados estão “habituados” a analisar este tipo de modelos e bem preparados. “No fundo, o que vai fazer é continuar a fazer o que já faz, que é negociar com as áreas de negócio e aplicar os princípios e acho que estão bem preparados para isso”, assumiu. A advogada alertou ainda que é necessário é pensar na aplicabilidade das regras não só na fase de teste e de treino, mas depois também na fase da implementação.

Marta Salgado Areias recorda que é necessária ainda a coordenação com a legislação sobre o consumo, uma vez que “pega” em três vetores muito importantes na legislação de consumo: evitar manipulação, a assimetria informativa e o desequilíbrio entre profissional e consumidor. “São três temas muitíssimo relevantes e com os quais já temos vindo a ter algumas dificuldades de compliance. Ora, com a Inteligência artificial, estes temas assumem uma nova dimensão de complexidade. O legislador teve essa noção agora na proposta de diretiva da responsabilidade em matéria de inteligência artificial”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Candidatos às Europeias contestam ideia de Macron de envio de tropas para a Ucrânia

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

Chega considera que o envio de tropas europeias para combater a Rússia em território ucraniano deve ser "solução última". PS, CDU, BE, IL, Livre e PAN manifestam-se contra ideia do presidente francês.

O Chega considera que o envio de tropas europeias para combater a Rússia em território ucraniano deve ser “solução última”, enquanto o PS, CDU, BE, IL, Livre e PAN manifestam-se contra esta ideia defendida pelo presidente francês.

“O envio de tropas europeias para a Ucrânia deve ser solução última, até porque Portugal não tem neste momento capacidade militar para o efeito”, declara Tânger Correa, que lidera a lista do Chega, a um questionário enviado pela Lusa aos cabeças de lista às eleições de 9 de junho para o Parlamento Europeu.

O candidato considera que a posição de Emmanuel Macron “entende-se numa lógica de perda de influência interna e em contexto de campanha eleitoral” e, reconhecendo que a invasão da Ucrânia pela Rússia representou uma “mudança de época”, sustenta que a defesa deve ser vista à luz da pertença à NATO, organização de que Portugal é um dos países fundadores.

Emmanuel Macron reafirmou que não se pode excluir o envio de tropas ocidentais para a UcrâniaLusa

Para o cabeça de lista da IL, Cotrim Figueiredo, é preciso ter presente que a “guerra é entre dois estados apenas”, que não pertencem à NATO. “Não nos parece razoável que as forças armadas portuguesas — as quais hoje mal tem condições e recursos em Portugal — sejam convocadas para esse esforço”, responde.

Catarina Martins, que lidera a lista do BE, considera que a ideia de uma confrontação “entre as maiores potências nucleares do mundo é irresponsável e perigosa”, e propõe a realização de uma “conferência de paz, sob a égide das Nações Unidas”.

João Oliveira, número um da lista da CDU, sustenta que “ajudar o povo ucraniano é abrir urgentemente um caminho de negociação política para a paz e não o escalar da confrontação”. “Não podemos aceitar que a juventude portuguesa e dos restantes países que integram a União Europeia seja enviada para morrer onde interessar à NATO ou onde o sr. Macron disser”, afirma.

O cabeça de lista do Livre, Francisco Paupério, alerta também que tal decisão “pode contribuir para a escalada do conflito” e defende um “cessar-fogo imediato”.

A Ucrânia deve receber “todo o apoio necessário”, sustenta Marta Temido, cabeça de lista do PS. “Porém, uma intervenção europeia direta no território ucraniano no atual contexto pode comportar um risco de escalada do conflito que não pode ser negligenciado com potencial de agravamento da situação em prejuízo de uma resolução célere da mesma”, sustenta.

Do lado da coligação AD (PSD/CDS-PP/PPM), Sebastião Bugalho não dá uma resposta “sim” ou “não” ao envio de tropas europeias, incluindo portuguesas, para o terreno, optando por salientar que “é Putin que está em guerra com a Europa, não é Portugal que está em guerra com a Rússia”. “O apoio à Ucrânia só terminará num dia, da derrota russa. E esse é um apoio político, financeiro, militar e humanitário”, afirma, defendendo o aprofundamento da Política Externa e de Segurança Comum.

Sem também responder diretamente à pergunta se “com a possibilidade de envio de tropas, entre as quais portuguesas, para a Ucrânia sob a União Europeia” como sugerido por Macron, o cabeça-de-lista do PAN, Pedro Fidalgo responde que a União Europeia tem de “atuar proativamente na garantia da sua segurança e defesa em diferentes dimensões, como a cibersegurança, incluindo na cooperação e solidariedade”.

Emmanuel Macron reafirmou no início de maio que não se pode excluir o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia, tal como já tinha dito em fevereiro. “Se os russos passassem a linha da frente, se houvesse um pedido ucraniano – o que não é o caso atualmente – deveríamos legitimamente colocar-nos a questão”, disse o presidente francês.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: idosos, Galp e importação de lixo

  • ECO
  • 28 Maio 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Comissão Europeia prevê que o custo da despesa pública com os cuidados à população idosa em Portugal possa atingir os 9% do PIB nos próximos anos. A Galp está a analisar um investimento de 500 milhões de euros no hidrogénio verde. A importação de lixo está a baixar desde 2019. Conheça esta e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Custo do apoio a idosos pode disparar para 9% do PIB

Portugal, o país mais envelhecido da União Europeia (UE) a par com a Itália, tem a segunda menor cobertura de cuidados de longo prazo entre os 27 Estados-membros, sendo que o país gastava o equivalente a 0,5% do PIB em 2022 em cuidados sociais à população dependente idosa e não idosa. Para garantir um nível de apoio à população dependente semelhante ao dos parceiros europeus, Portugal enfrenta a maior pressão para a subida de custos na UE, com a Comissão Europeia a projetar gastos 18 vezes superiores no horizonte, ou seja, a 9% do PIB.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Galp estuda investimento de 500 milhões no hidrogénio verde

A Galp está a estudar um investimento de 500 milhões de euros para construir 200 megawatts de capacidade de eletrólise para produzir hidrogénio verde, inserido na segunda fase do programa de descarbonização da refinaria da companhia em Sines, no distrito de Setúbal. Esta refinaria é a maior consumidora de hidrogénio em Portugal — produzido, porém, à base de combustíveis fósseis. A meta é tomar uma decisão final de investimento até 2026, mas só se os estudos confirmarem a viabilidade do projeto.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Importação de lixo afundou nos últimos anos

Numa década, Portugal exportou e importou quase 30 milhões de toneladas de lixo. Entre 2014 e 2019, o total do movimento transfronteiriço de resíduos esteve em crescimento, mas desde então a tendência é de descida, ficando abaixo dos três milhões de toneladas de resíduos pela primeira vez em dez anos em 2022. A descida é maior no caso do lixo importado, com o valor a fixar-se em 2.867 toneladas em 2022.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

Parlamento quer ouvir 15 pessoas sobre privatização e contrato da ANA

Apesar do chumbo à comissão parlamentar de inquérito à privatização da ANA proposta pelo PCP, os comunistas conseguiram “luz verde” para avançar com sete audições sobre a venda da concessionária dos aeroportos na Comissão de Economia e Obras Públicas. A lista inclui o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, os ex-ministros das Finanças Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque e o antigo dirigente social-democrata José Luís Arnaut. Juntam-se ainda outras oito inquirições, a pedido do PSD e já aprovadas, aos socialistas João Galamba, Pedro Nuno Santos e Pedro Marques, assim como a outros ex-gestores da ANA.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Vanguard cria holding e tem 35 milhões para compras

A Vanguard Properties decidiu criar uma holding — a Vanguard Signature — para albergar as empresas do grupo. Depois de quatro compras em dois anos que alargaram o seu raio de ação, a promotora imobiliária do segmento de luxo tem mais “30 a 35 milhões [de euros] em pipeline” que deverão ser concretizados no espaço de um ano, com José Cardoso Botelho, diretor-geral da empresa, a admitir que existem alvos em vista, mas sem os identificar.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Freixo Espada à Cinta distinguido no Prémio Autarquia do Ano

  • Conteúdo Patrocinado
  • 28 Maio 2024

Foi com 14 projetos distintos que o município de Freixo de Espada à Cinta foi distinguido no Prémio Autarquia do Ano.

O município de Freixo de Espada à Cinta foi distinguido com cinco Menções Honrosas, oito Prémios, um Grande Prémio e um Grande Prémio Especial Jurados, no total 15 prémios, no Prémio Autarquia do Ano.

De seguida, a Câmara Municipal de Freixo Espada à Cinta, partilha algumas características sobre os projetos vencedores:

1. Qual o processo inerente à criação e implementação do projeto, que acabou por se tornar vencedor nesta 5ª edição do Prémio Autarquia do Ano?

O Município de Freixo de Espada à Cinta está sempre atento a todas as iniciativas que contribuam positivamente para valorizar e promover o concelho. Desta forma, e à semelhança do ocorrido nos anos anteriores, analisamos as várias categorias e subcategorias a concurso e percebemos que possuímos projetos únicos e diferenciadores que preenchiam os requisitos e se destacavam na panóplia de projetos apresentados a nível nacional. Assim sendo, submetemos a concurso vários projetos, em vigor no concelho já com provas dadas, apresentando a sua forma de implementação junto da população e do concelho, assim como as suas características distintivas, o que contribuiu para que estes projetos apresentados tenham sido o veículo para tornar Freixo de Espada à Cinta na Autarquia mais galardoada do País, com a atribuição de 10 prémios, entre os quais 2 Grandes Prémios – o Grande Prémio da Categoria de Apoio Social e o Grande Prémio Especial Jurados, assim como 5 Menções Honrosas.

2. Quais foram as razões e necessidades que levaram ao desenvolvimento do projeto em questão?

Tal como aconteceu nas edições anteriores em que participamos, as razões que levaram ao desenvolvimento dos projetos em questão prendem-se com a necessidade de, ativamente, promover e divulgar as potencialidades e características únicas existentes no concelho de Freixo de Espada à Cinta, a nível nacional e internacional. Para esta 5ª edição submetemos vários projetos que entendemos serem merecedores de reconhecimento devido às mais-valias que integram e que são essenciais para o desenvolvimento, coeso e sustentado, do concelho no seu conjunto, assim como para o bem-estar e qualidade de vida da população que aqui reside e promoção turística junto daqueles que nos visitam.

Assim sendo, temos apostado, e continuaremos a apostar, em projetos desafiantes e inovadores a nível social, cultural, desportivo, educativo e económico, entre outros, que têm contribuído para destacar e posicionar o concelho de Freixo de Espada à Cinta enquanto destino turístico de referência, marcado pela excelência.

3. Quais foram os principais desafios enfrentados durante a execução do projeto e como foram superados?

Desde que iniciámos a nossa participação no “Prémio Autarquia do Ano”, Freixo de Espada à Cinta tem vindo sempre a ser distinguido pelos seus projetos e práticas de interesse público. É esse reconhecimento que, ano após ano, nos tem motivado para continuar a participar e a divulgar o que de melhor desenvolvemos em prol da nossa população e do território. Todos os projetos colocados a concurso até ao momento, são práticas, conhecimentos, saberes, tradições que fazem parte deste concelho e que são, numa primeira, e primordial, fase colocados ao dispor dos Munícipes. Todos estes projetos nasceram da vontade e da necessidade de dar resposta, suprir carências e promover o concelho de Freixo de Espada à Cinta, e só depois de executados na prática e avaliados, somos capazes de superar qualquer obstáculo que surja. Por estes motivos, e depois de analisadas as várias categorias e subcategorias a concurso, percebemos que éramos detentores de projetos diferenciadores, já com resultados práticos demonstrados, que tinham enorme potencial para ser divulgados e, certamente, reconhecidos como grandes projetos que, acima de tudo, têm plena capacidade para mostrar a história, a autenticidade, o património, a singularidade e o “carinho” e vontade com que o Município de Freixo de Espada à Cinta continua a apostar na valorização dos ex-libris que constituem o concelho de Freixo de Espada à Cinta.

Nuno Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, e Ana Luísa Peleira, vice-presidente.
4. Como foi o processo de escolha da categoria a inscrever nesta 5ª edição do Prémio Autarquia do Ano?

As 12 categorias a concurso, assim como as respetivas subcategorias, representaram um “terreno fértil” e muitas oportunidades para o Município de Freixo de Espada à Cinta explorar e ver em quais delas os projetos que têm vindo a ser desenvolvidos se integram. Concorremos com vários projetos divididos pelas categorias “Apoio Social”, “Turismo”, “Cultura e Património”, “Desporto e Vida Saudável”, “Saúde e Bem-Estar” e “Economia”, temas que têm estado em destaque no concelho e que têm sido alvo, ao longo do tempo, de medidas dinamizadoras, e que entendemos serem, em 2024, a escolha mais adequada para apresentar ao júri do “Prémio Autarquia do Ano”, uma aposta que se veio a verificar certeira, pois foram alguns dos principais projetos autárquicos implementados, em prol, sobretudo, da população e do território, sempre salvaguardando as características ímpares deste concelho.

5. Quais foram os resultados práticos da implementação do projeto em questão, junto da sua comunidade?

As 15 distinções que nos foram atribuídas este ano, inclusive os 2 Grandes Prémios, que contribuíram para tornar Freixo de Espada à Cinta numa das Autarquias mais galardoadas do País, enchem-nos de orgulho e destacam o trabalho de centenas de pessoas que têm contribuído para levar o nome do concelho cada vez mais longe, tendo por isso este reconhecimento sido encarado como bastante positivo, e motivo de orgulho, junto da nossa comunidade, o que nos deixa plenos de certeza de que estamos a seguir no rumo certo, e com mais responsabilidades no futuro, pois é necessário continuar a corresponder a estas expectativas e a defender, acima de tudo, Freixo de Espada à Cinta e os seus freixenistas, de alma e coração. Estes reconhecimentos que agora nos foram atribuídos são fonte de ânimo para continuar a trabalhar na mudança que se pretende, na contínua valorização e promoção do melhor que se faz e que Freixo de Espada à Cinta tem para oferecer, superando os muitos desafios diários, respeitando o passado, trabalhando e presente e projetando o futuro.

6. Como descreveria a relação entre o projeto em questão e os objetivos traçados pelo seu município para 2024?

Os projetos premiados, e outros desenvolvidos e em fase de desenvolvimento, fazem parte da política autárquica que tem vindo a ser desenvolvida no concelho de Freixo de Espada à Cinta e que tem como objetivo, acima de tudo, promover a divulgação de todas as potencialidades e mais-valias que nos tornam únicos e nos posicionam estrategicamente. Nos últimos anos, temos apostado fortemente na valorização de todos os ativos, materiais e imateriais, que nos caracterizam, aliado a uma forte componente social e económica e a uma impactante promoção turística. Consideramos que estes projetos têm sido de extrema importância para o concelho e vão ao encontro dos objetivos que norteiam o plano de atuação municipal em 2024 que se baseia em continuar a praticar e defender o interior e a levar o nome de Freixo de Espada à Cinta cada vez mais além, sempre defendendo e preservando a nossa herança distintiva cuja marca está bem patente nos vários projetos que, desde 2022, temos apresentado ao “Prémio Autarquia do Ano” e todos aqueles que, diariamente, são implementados em prol da população e do território.

7. Quais as áreas e setores de atuação que foram mais impactados, positivamente, com o projeto em causa? Quais os seus pontos fortes?

Como já referido, apresentámos vários projetos divididos por várias categorias e subcategorias, com especial enfoque nas categorias de “Apoio Social”, “Turismo”, “Cultura e Património”, “Desporto e Vida Saudável”, “Saúde e Bem-Estar” e “Economia”, temáticas que têm estado em alta e sido amplamente trabalhadas no concelho de Freixo de Espada à Cinta, cada uma delas tocando em caraterísticas que nos definem e nos tornam únicos. O facto de, pelo 2º ano consecutivo, sermos uma das Autarquias mais galardoadas do País, um reconhecimento atribuído por um painel de jurados de renome e imparciais, mostra-nos que estes projetos são alvo de reconhecimento “fora de portas” e até exemplo para outros que queiram também alavancar o seu território de forma estruturada. Ter projetos nesta iniciativa reconhecidos como os “melhores a nível nacional” e que alcançaram os Grandes Prémios, distinção maior que se procura, é de louvar e dá-nos alento para continuar a trabalhar e a “competir” com os grandes Municípios deste País, dotando o nosso território e a nossa população das melhores condições de vida e bem-estar possíveis, respeitando sempre o que nos faz únicos, sendo que são esses pontos fortes que nos fazem verdadeiramente grandes, em essência.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Magellan&Cheers reforça o seu plano de investimento com a entrada de Laurent Colomines como novo diretor financeiro

  • Servimedia
  • 28 Maio 2024

Colomines será também responsável pelas finanças do histórico vermute catalão Perucchi, emblema do grupo de investimento em bebidas espirituosas.

Laurent Colomines junta-se à Magellan&Cheers como novo diretor financeiro. Colomines será responsável pela contabilidade do grupo de investimento especializado em bebidas espirituosas e por todos os assuntos financeiros da Perucchi, o histórico vermute catalão que a Magellan&Cheers adquiriu em 2022.

O novo CFO tem mais de 30 anos de experiência no controlo financeiro de grandes empresas. Ele passou a maior parte de sua carreira no setor automotivo com o Grupo Trèves e trabalhou para diferentes empresas, como Pramex, Dole Food, Valeo e Compin Fainsa, trabalhando principalmente na Espanha e, especificamente, na Catalunha, uma região-chave na estratégia da Magellan & Cheers. A sua experiência internacional proporciona-lhe um conhecimento dos mercados europeus e oferece à empresa uma visão mais ampla dos seus objetivos de expansão.

“É uma honra juntar-me a um projeto ambicioso como o da Magellan&Cheers”, explica Colomines. Considera que o potencial de investimento da empresa é “uma oportunidade única de reunir uma aliança bem sucedida de marcas icónicas de bebidas espirituosas”.

Por seu lado, Jean-Noël Reynaud, fundador e Diretor Geral da Magellan&Cheers, valoriza muito positivamente a incorporação de Colomines pelas suas “competências empresariais” e por ser um profissional “realista e sensato”. “Como vimos na nossa recente aquisição, uma má gestão contabilística pode levar os gestores a tomarem decisões erradas”, afirma Reynaud, que destaca a contratação de Laurent Colomines como “uma grande vantagem para que as diferentes equipas da Magellan&Cheers disponham das informações certas para tomarem as decisões certas”.

PROGRAMA DE AQUISIÇÕES

A Magellan&Cheers pretende reunir uma aliança homogénea e de confiança de marcas icónicas de bebidas espirituosas premium e artesanais. Com uma presença comercial inicial em cinco mercados e um investimento previsto de 150 milhões de euros, a empresa planeia um forte programa de aquisições nos próximos anos, especialmente em Espanha e França.

Nas palavras de Reynaud, o projeto visa “preservar a ancoragem de cada marca no seu território, melhorando a sua eficiência e mutualizando as melhores práticas, como está a ser feito com a Perucchi”.

Neste sentido, a Magellan&Cheers pretende desenvolver marcas de bebidas espirituosas artesanais em coerência com os seus respetivos ambientes e territórios, como parte de um património comum.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Urgência em encontrar solução de Governo” acelera audição de partidos na Madeira

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

Representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, recebe esta terça-feira os partidos eleitos nas regionais antecipadas de domingo. PS e JPP negoceiam solução alternativa de poder.

O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, vai receber esta terça-feira os partidos eleitos nas regionais antecipadas de domingo, dada “a urgência em se encontrar uma solução de Governo”.

“Conhecidos os resultados da eleição para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, o representante da República, considerando a urgência em encontrar uma solução de Governo que permita a aprovação de um Programa de Governo e de um novo Orçamento Regional com a maior brevidade, vai, desde já, começar a ouvir os partidos com representação parlamentar”, lia-se numa nota divulgada na segunda-feira pelo Palácio de São Lourenço.

Ainda segundo a nota divulgada, o objetivo dos encontros é reunir “as condições formais e políticas” para “proceder à nomeação do presidente do XV Governo Regional”.

A ronda de encontros começa pelas 10:00, com a deputada reeleita do PAN – Pessoas-Animais-Natureza, Mónica Feitas, seguindo-se a representação da Iniciativa Liberal (IL), que conseguiu manter o parlamentar Nuno Morna.

Ao final da manhã, Ireneu Barreto reúne-se com o CDS-PP, que elegeu dois deputados, incluindo o líder José Manuel Rodrigues, que desempenhou as funções de presidente do parlamento madeirense desde 2019.

Ireneu Barreto, representante da República para a MadeiraLusa

Na parte da tarde, às 14:00, será a vez do Chega, que manteve o grupo parlamentar composto por quatro deputados, seguindo-se o Juntos Pelo Povo (JPP), que aumentou a representação de cinco para nove parlamentares.

Às 16:00 será recebido o PS, o segundo maior partido da oposição, que continua a ocupar 11 lugares no hemiciclo e é liderado por Paulo Cafôfo, que na noite eleitoral assumiu ser possível constituir uma alternativa à governação do PSD.

O PSD, liderado por Miguel Albuquerque, que reivindicou a vitória ao conseguir 19 deputados, mas sem maioria absoluta, é o último partido a reunir-se com Ireneu Barreto.

Depois de no domingo Miguel Albuquerque ter afirmado estar disponível para assegurar um “governo de estabilidade”, na segunda-feira o PS e o JPP anunciaram que vão apresentar ao representante da República na Madeira “uma solução de governo conjunta” e irão dialogar com os restantes partidos, à exceção do PSD e do Chega, “de modo a construir um apoio parlamentar mais robusto”.

Também esta terça-feira irá realizar-se a assembleia de apuramento geral das eleições, com início marcado para as 09:00. Igualmente irá reunir-se a comissão política do PSD/Madeira, com declarações à comunicação social previstas para às 18:30.

As eleições antecipadas na Madeira ocorreram oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

40% dos espanhóis não se sentem à vontade para deixar uma cópia das chaves de casa a terceiros

  • Servimedia
  • 28 Maio 2024

Segundo a segunda edição do Observatório Direto Securitas, no seu relatório “La seguridad en los hogares españoles” (A segurança nos lares espanhóis).

40% dos espanhóis não se sentem à vontade para entregar uma cópia das chaves de casa a terceiros, segundo a segunda edição do Observatório Securitas Direct, no seu relatório “A segurança nos lares espanhóis”, que analisa as preocupações de segurança na primeira e segunda habitação.

O mesmo relatório afirma que, apesar disso, há situações quotidianas em que os proprietários confessam que não têm outra opção senão deixar uma cópia das chaves a terceiros. Em 60% dos casos, os espanhóis têm entre três e cinco cópias.

Entre os principais motivos, 69% fazem-no para o caso de terem um problema com as chaves, 58% para que outras pessoas possam aceder à casa na sua ausência, 21% porque precisam de cuidar do seu animal de estimação, 13% para receber a entrega de uma encomenda, 7% para cuidar de um familiar e, por último, 4% para dar acesso ao serviço de limpeza.

Outra situação quotidiana é a perda de chaves, sendo as crianças as que mais sofrem com esta situação. De facto, 75% dos adolescentes já as perderam ou deixaram-nas em casa. Um problema vivido por 50% dos pais inquiridos neste estudo.

ABERTURA REMOTA

A Securitas Direct, atenta a estas situações quotidianas, criou um novo alarme com uma fechadura inteligente que permite abrir a porta de casa remotamente através da aplicação MyVerisure. Desta forma, familiares e terceiros podem aceder à casa sem utilizar chaves. Além disso, a aplicação pode ser utilizada para monitorizar as entradas e saídas de e para a casa.

Uma tecnologia que chegou para resolver as situações incómodas relacionadas com a perda de chaves. De facto, o relatório do Observatório Securitas Direct destaca que três em cada dez espanhóis perderam as suas chaves e quatro em cada dez deixaram-nas trancadas dentro da sua própria casa. Destes, mais de 60% tiveram de chamar um serralheiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Zelensky visita hoje Portugal. Acordo para dez anos prevê “assistência humanitária, financeira, militar e política”

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

Durante a visita, Portugal vai reiterar "compromisso para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, bem como com a manutenção do apoio político, militar, financeiro e humanitário a Kiev".

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realiza esta terça-feira à tarde uma visita a Portugal, em que será recebido pelo chefe de Estado e pelo primeiro-ministro, e assinará de um acordo de cooperação bilateral para dez anos.

Segundo uma nota divulgada na segunda-feira pela Presidência da República Portuguesa e pelo gabinete do primeiro-ministro, trata-se de uma “visita de trabalho” com o objetivo de “aprofundar as excelentes relações entre os dois estados, com enfoque particular no reforço da cooperação no domínio da segurança e defesa”.

Volodymyr Zelensky, que chega a Portugal depois de uma visita a Espanha e à Bélgica, terá primeiro um encontro na residência oficial do primeiro-ministro, Luís Montenegro, onde será assinado um acordo bilateral, e depois será recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.

De acordo com a mesma nota divulgada pelo Palácio de Belém e por São Bento, esta visita de Zelensky “será ainda oportunidade para reiterar o compromisso de Portugal para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, bem como com a manutenção do apoio político, militar, financeiro e humanitário a Kiev”.

Em declarações aos jornalistas, em Bruxelas, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse que o acordo bilateral a assinar durante esta visita de Zelensky abrange todas as áreas de cooperação entre os dois países nos últimos dois anos: “assistência humanitária, financeira, militar e política”.

“Recolhe todas as dimensões em que trabalhámos, mas de uma forma sistematizada, e com um horizonte de dez anos”, acrescentou Paulo Rangel.

Na visita oficial a Madrid, o Presidente ucraniano garantiu a entrega à Ucrânia de ajuda militar no valor de mais de mil milhões de eurosLusa

Este acordo bilateral começou a ser planeado depois da última cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em julho do ano passado, em Vilnius (Lituânia), ainda com o anterior Governo, e agrega toda a intervenção portuguesa junto das autoridades ucranianas desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022.

Em 14 de maio, o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, confirmou que estava a ser preparada uma visita do Presidente da Ucrânia a Portugal, sem indicar para quando nem com que programa. “A visita está a ser preparada com a reserva que é suposto ter e já se verá, a muito curto trecho, como tudo acontecerá”, declarou então Nuno Melo aos jornalistas, à margem de uma visita à sede da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, em Lisboa.

Mais tarde, no mesmo dia, a agência de notícias Efe noticiou, com base na Casa Real espanhola, que Volodymyr Zelensky tinha cancelado uma deslocação a Espanha prevista para 17 de maio, que incluiria também Portugal.

Em agosto do ano passado, Marcelo Rebelo de Sousa realizou uma visita de dois dias à Ucrânia, a convite do Presidente Volodymyr Zelensky, por ocasião do 32.º aniversário da independência deste país.

Nessa visita, o chefe de Estado português passou por Kiev, Bucha, Moshchun, Irpin e Horenka, em sinal de apoio aos ucranianos na guerra em defesa contra a invasão pela Federação Russa iniciada em fevereiro de 2022.

Bélgica vai enviar 30 caças F-16 até 2028 para a Ucrânia

A Bélgica vai disponibilizar à Ucrânia 30 caças F-16 até 2028, anunciou esta terça-feira o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, depois da assinatura de um acordo bilateral de segurança com o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo.

“Hoje em Bruxelas, o primeiro-ministro, De Croo, e eu assinámos um acordo bilateral de segurança e apoio a longo prazo entre a Ucrânia e a Bélgica. O documento inclui pelo menos 977 milhões de euros em apoio militar da Bélgica este ano, assim como o compromisso da Bélgica de auxiliar o nosso país ao longo dos 10 anos do acordo”, escreveu Volodymyr Zelensky na rede social X (antigo Twitter), após ter sido recebido pelo chefe de governo.

O Presidente da Ucrânia também anunciou uma decisão inédita para a Bélgica: “Pela primeira vez, um acordo deste tipo especifica o número exato de caças F-16 — 30 — que vão ser enviados para a Ucrânia até 2028, e o primeiro chegará ainda este ano.

UE pede equilíbrio aos ucranianos para evitar escalada da guerra

Também esta terça-feira, o alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros pediu um equilíbrio entre a necessidade da Ucrânia de atacar alvos em território russo com equipamentos doados pelo Ocidente e o risco de provocar uma escalada no conflito.

“De acordo com a lei da guerra, é perfeitamente possível, não há contradição alguma em retaliar, poder contra-atacar quem me ataca a partir do seu território”, disse Josep Borrell à imprensa ao chegar a um Conselho de Ministros da Defesa da União Europeia (UE), em Bruxelas.

Borrell declarou que nessa reunião será discutida a possibilidade de permitir que a Ucrânia use armas europeias para atacar dentro da Rússia.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h15)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 28 de maio

  • ECO
  • 28 Maio 2024

Ao longo desta terça-feira, 28 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.