PS reúne Comissão Política Nacional amanhã à noite, na véspera da moção de confiança

  • Lusa
  • 9 Março 2025

A Comissão Política Nacional do PS vai reunir-se na segunda-feira à noite, na véspera da votação da moção de confiança do Governo, para fazer a análise da situação política.

A Comissão Política Nacional do PS vai reunir-se na segunda-feira à noite, na véspera da votação da moção de confiança do Governo, para fazer a análise da situação política, disse à Lusa fonte oficial do partido. A reunião vai realizar-se às 21h00 na sede nacional do PS, no Largo do Rato, em Lisboa, e tem como ponto único a análise da situação política.

O parlamento debate na próxima terça-feira às 15h00 uma moção de confiança apresentada pelo Governo minoritário PSD/CDS-PP, que tem chumbo anunciado, já que PS e Chega não a viabilizarão.

A rejeição de um voto de confiança implica a demissão do Governo. O Presidente da República, face a este cenário, já antecipou que as datas possíveis para realizar legislativas antecipadas o mais breve possível é em 11 ou 18 de maio.

A atual crise política teve início em fevereiro com a publicação de uma notícia, pelo Correio da Manhã, sobre a empresa familiar de Luís Montenegro, Spinumviva, detida à altura pelos filhos e pela mulher, com quem é casado em comunhão de adquiridos, – e que passou esta semana apenas para os filhos de ambos – levantando dúvidas sobre o cumprimento do regime de incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos públicos e políticos.

Depois de mais de duas semanas de notícias – incluindo a do Expresso de que a empresa Solverde pagava uma avença mensal de 4.500 euros à Spinumviva – de duas moções de censura ao Governo, de Chega e PCP, ambas rejeitadas, e do anúncio do PS de que iria apresentar uma comissão de inquérito, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou a 05 de março a apresentação de uma moção de confiança.

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Governo marca conselho de ministros para amanhã (e há conferência de imprensa)

A moção de confiança vai ser votada no Parlamento na terça-feira, mas amanhã o Governo decidiu marcar um conselho de ministros, sem agenda conhecida. Mas haverá conferência de Imprensa.

A moção de confiança vai ser votada no Parlamento na terça-feira, mas amanhã o Governo decidiu marcar um conselho de ministros, sem agenda conhecida. Mas haverá conferência de Imprensa. Uma fonte do Governo garante ao ECO que é uma reunião ordinária do Conselho, e servirá para aprovar diplomas de áreas diferentes, sem as detalhar.

O parlamento, recorde-se, debate na próxima terça-feira às 15h00 uma moção de confiança apresentada pelo Governo minoritário PSD/CDS-PP, que tem chumbo anunciado, já que PS e Chega não a viabilizarão.

A rejeição de um voto de confiança implica a demissão do Governo. O Presidente da República, face a este cenário, já antecipou que as datas possíveis para realizar legislativas antecipadas o mais breve possível é em 11 ou 18 de maio.

A atual crise política teve início em fevereiro com a publicação de uma notícia, pelo Correio da Manhã, sobre a empresa familiar de Luís Montenegro, Spinumviva, detida à altura pelos filhos e pela mulher, com quem é casado em comunhão de adquiridos, – e que passou esta semana apenas para os filhos de ambos – levantando dúvidas sobre o cumprimento do regime de incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos públicos e políticos.

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Limite de mandatos e remunerações à direção marcam ‘novos’ estatutos do Benfica

  • Lusa
  • 9 Março 2025

O limite de três mandatos consecutivos para os órgãos sociais, a fixação de remunerações a direção e a reforma do sistema de votos e distinguem-se na revisão estatutária do Benfica, já aprovada.

O limite de três mandatos consecutivos para os órgãos sociais, a fixação de remunerações aos membros da direção e a reforma do sistema de votos e do processo eleitoral distinguem-se na revisão estatutária do Benfica, aprovada no sábado.

A restrição de três mandatos seguidos, de quatro anos cada, para se ser presidente da direção, da assembleia geral, do conselho fiscal e da comissão de remunerações, novo órgão, é uma das ‘novidades’ estatutárias incluídas na proposta aprovada pelos 8.241 sócios ‘encarnados’ que votaram no Pavilhão da Luz, entre as 09:30 e as 22:30.

Na sequência da votação favorável de 91% (162.780 votos), acima dos 75% requeridos para a substituição dos estatutos que vigoravam desde 2010, o Benfica passa a dispor de uma ‘lei fundamental’ que prevê também a remuneração dos elementos da direção.

A comissão de remunerações tem a competência de atribuir à direção um “montante global fixo e variável” que “não pode ultrapassar 0,5% do valor da faturação consolidada de todas as sociedades participadas, direta ou indiretamente, pelo Sport Lisboa e Benfica no ano anterior à fixação da remuneração”, refere o documento.

A proposta aprovada no sábado determina ainda que nenhum membro da direção pode acumular a remuneração nessa condição com a remuneração de “membro das gerências ou conselhos de administração das sociedades participadas pelo clube da Luz”, como a SAD que tutela o futebol profissional.

Os ‘novos’ estatutos elevam ainda o número de votos dos sócios entre um e cinco anos de filiação, de um para três, e daqueles com cinco a 10 anos de antiguidade, de cinco para 10, mantém os 20 votos dos associados com 10 a 25 anos e os 50 dos filiados há mais de 25 anos, além de retirar o direito de voto às casas do clube, que detinham 50 cada uma.

Esse sistema de votos também se aplica às ordens de trabalhos das assembleias gerais, mas também a pedidos de marcação de assembleias gerais, requerimentos, “propositura de candidaturas” e referendos, indica o documento.

Com a decisão tomada no sábado, os estatutos do Benfica determinam ainda que as eleições para os órgãos sociais se realizem através de “voto secreto exercido em boletim de voto físico depositado em urna”, sem descartar a possibilidade de voto eletrónico, desde que com a “unanimidade dos representantes das listas concorrentes”.

O documento prevê também a disputa de uma segunda volta entre as duas listas mais votadas num ato eleitoral, se nenhuma candidatura vencer com “maioria absoluta”, e a apresentação de listas separadas para cada órgão social, em vez das listas únicas até agora em vigor.

Nesse âmbito, um candidato a presidente da direção tem de ter “pelo menos 15 anos ininterruptos como sócio efetivo e 35 anos de idade”, enquanto, na versão anterior, tinha de contabilizar “25 anos ininterruptos como sócio efetivo”.

A revisão estatutária determina também que a apresentação de candidaturas aos órgãos sociais tenha de acontecer até 15 dias antes das eleições, quando o prazo até agora definido era de 10 dias, e que o processo eleitoral dure 60 dias, acima dos 45 até agora previstos.

O documento prevê também a queda da direção caso o mesmo relatório e contas seja reprovado por duas vezes, circunstância omissa nos estatutos até agora vigentes, e a realização de eleições intercalares para esse órgão.

A assembleia geral pode também “autorizar a Direção a contrair empréstimos, a realizar outras operações de crédito ou prestar garantias, quando o seu valor acumulado exceda um milhão de euros, no período do mandato”, situação que não estava previsto nos estatutos em vigor desde 2010.

Além das assembleias gerais anuais para votar orçamento e relatório e contas, os estatutos passam a impor a realização de uma terceira, até 15 de junho de cada ano, para apreciar e discutir a gestão e os resultados desportivos da equipa principal de futebol, bem como das restantes modalidades desportivas, para balanço da época.

Os estatutos determinam ainda que os equipamentos do Benfica ostentem o emblema “exclusivamente no seu desenho e cores originais”.

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Pinto Luz responsabiliza PS por eleições. “Deixem-nos trabalhar é o apelo que o PSD hoje faz”

  • Lusa
  • 9 Março 2025

O dirigente do PSD Miguel Pinto Luz afirma que "o único responsável" por eventuais eleições antecipadas será o PS e acusou o seu líder de demagogia e populismo.

O dirigente do PSD Miguel Pinto Luz defendeu que “o único responsável” por eventuais eleições antecipadas será o PS e acusou o seu líder de demagogia e populismo. “O Governo não quer eleições, o PSD não quer eleições, a AD não quer eleições porque os portugueses não querem eleições“, afirmou o também ministro das Infraestruturas e Habitação, numa conferência de imprensa na sede nacional do PSD, em Lisboa.

Pinto Luz acusou o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de ter uma linguagem “que se assemelha a um discurso populista e demagógico cada vez mais próximo do discurso” do líder do Chega, André Ventura. “Deixem-nos trabalhar é o apelo que o PSD hoje faz, deixem-nos governar, deixem nos concluir o programa com o qual vencemos eleições em 2024“, pediu.

Questionado se estas palavras não são contraditórias com as do primeiro-ministro, que no sábado disse parecer não haver alternativa a eleições antecipadas e estar pronto para elas, respondeu que Luís Montenegro “fez a análise do que têm sido as declarações públicas” do líder e dos vários dirigentes.

Caso o PS chumbe na terça-feira a moção de confiança que o Governo apresentou ao parlamento, para Pinto Luz “fica claro que o PS prefere eleições e instabilidade e coloca a agenda do partido a frente agenda do país”, acusando os socialistas de “fitas e fintas”.

Questionado se, por ter apresentado uma moção de confiança com chumbo anunciado o Governo não pode ser responsabilizado pela crise, Pinto Luz defendeu que este “é um instrumento legítimo” para o executivo avaliar se tem ou não condições para prosseguir o seu trabalho. “A estabilidade necessária à governação responsável está hoje, nesta altura, nas mãos única e exclusivamente do PS”, insistiu, defendendo que será o voto deste partido que decidirá se haverá ou não eleições.

Qual é de facto a sua intenção? Qual é a intenção do Partido Socialista? Querem atirar o país para um processo de degradação lento e desprestigiante dos cargos e das suas instituições, na base de ataques pessoais e de constante suspensão? Nós, PSD, não vamos permitir isso.

Miguel Pinto Luz, dirigente do PSD e ministro das Infraestruturas

Pinto Luz considerou que não é por o secretário-geral do PS, na noite eleitoral de 10 de março, “ter proclamado que não viabilizaria uma moção de confiança, que hoje, num contexto diferente, num contexto de Portugal e dos portugueses diferente, sob um clima de suspeição” que o partido “não é outra vez chamado a repensar nessa posição”. “E é isso que o Governo está a fazer de uma forma muito clara. É chamar à responsabilidade do Partido Socialista”, disse.

No entanto, questionado se decorrem algumas conversações entre os dois partidos ou se há alguma possibilidade de o executivo retirar a moção de confiança, respondeu negativamente. “É claro para o Governo que é preciso garantir governabilidade e é preciso garantir o fim do clima de suspeição”, disse. Por isso, defendeu, “não adianta ao PS andar a fazer fitas nem fintas aos portugueses e ao Governo e aos partidos que lideram hoje a coligação de apoio ao Governo”.

Qual é de facto a sua intenção? Qual é a intenção do Partido Socialista? Querem atirar o país para um processo de degradação lento e desprestigiante dos cargos e das suas instituições, na base de ataques pessoais e de constante suspensão? Nós, PSD, não vamos permitir isso”, afirmou.

O dirigente do PSD fez ainda a defesa do primeiro-ministro, considerando que Luís Montenegro “respondeu a tudo o que foi perguntado no parlamento”, apesar de ainda se aguardarem respostas por escrito ao BE e Chega que o chefe do executivo disse estar a concluir este fim de semana.

“Trabalhou legitimamente, como qualquer português. Por mais explicações que o primeiro-ministro dê, a oposição não ouve, ou não quer ouvir, ou não fica satisfeita”, apontou, lamentando que a oposição tenha “chegado a pôr em causa se o primeiro-ministro estava de facto em exclusividade de funções”.

Pinto Luz salientou que “nunca foram apontadas ilegalidades” e todas as dúvidas são baseadas “numa pressão da necessidade populista de transparência”.

“O país só vai para eleições se o parlamento quiser. Não há mais nenhuma hipótese nem qualquer outra interpretação: o Governo pergunta ao parlamento se tem condições, o parlamento responde se tem condições ou não tem condições”, insistiu.

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É tempo de celebrar a cor do ano, mocha mousse<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 9 Março 2025

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ECO Quiz. Crise política, regresso das PPP e bitcoin

  • Tiago Lopes
  • 9 Março 2025

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou?

A semana que agora termina ficou marcada pelo acentuar da crise política em Portugal, depois de ter sido apresentada a segunda moção de censura ao Governo liderado por Luís Montenegro no espaço de duas semanas.

Ainda na mesma semana, o Governo decidiu regressar às Parcerias Público-Privadas na saúde, tendo escolhido cinco hospitais para serem geridos por grupos privados.

No campo dos criptoativos, Donald Trump anunciou novidades para a “reserva estratégica” de bitcoin dos EUA.

O ECO publica todas as semanas um quiz, que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento.

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Mercado das residências de marca atrai turismo de luxo

  • Lusa
  • 9 Março 2025

O mercado das residências de marca está em expansão em Portugal e a ser alvo de investimento por parte de grandes cadeias hoteleiras, que esperam assim atrair turismo de luxo,.

O mercado das residências de marca está em expansão em Portugal e a ser alvo de investimento por parte de grandes cadeias hoteleiras, que esperam assim atrair turismo de luxo, disseram à Lusa várias entidades do setor imobiliário. As residências de marca, ou ‘branded residences’, são moradias ou apartamentos que têm à sua disposição serviços tipicamente associados a hotéis, como alimentação, lavandaria, entre outras.

O mercado de residências de marca em Portugal tem registado um crescimento significativo nos últimos anos, consolidando-se como uma tendência emergente no setor imobiliário de luxo”, explicou Pedro Fontainhas, diretor executivo da Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts (APR).

Estas propriedades, indicou, estão “associadas a marcas de hotéis ou ‘designers’ de prestígio, que oferecem aos proprietários serviços e comodidades típicos da hotelaria de luxo”, referiu, indicando que “em Portugal, este conceito tem ganho popularidade, com vários projetos concluídos e outros em desenvolvimento, especialmente em regiões como Lisboa, Porto e Algarve”.

Pedro Fontainhas destacou que “o mercado tem crescido significativamente nos últimos anos”, indicando que inclui imóveis residenciais e de turismo residencial associados a uma marca e que se tem “expandido para várias regiões do país, incluindo desde o Algarve a Lisboa, Cascais, região do Douro e do Alqueva”. O dirigente associativo apontou um relatório da Savills que indica que “o número de projetos aumentou mais de 160% na última década”.

João Cília, presidente executivo (CEO) da imobiliária Porta da Frente Christie’s, explicou que “o conceito de residências de luxo turísticas está geralmente ligado à venda de empreendimentos com licença turística” e que “neste tipo de empreendimentos, o comprador tem como obrigatoriedade colocar o imóvel adquirido para exploração turística por parte da entidade gestora, que poderá ser uma cadeia hoteleira conhecida (‘branded residences’) ou uma entidade criada pelo próprio promotor imobiliário, que desenvolveu o projeto”.

O gestor realçou que ainda não há dados concretos sobre a dimensão deste mercado em Portugal, mas deu conta de cada vez mais projetos desta natureza em comercialização, em especial em zonas turísticas como Cascais, Carcavelos, Comporta e Litoral Alentejano.

 

“O mercado imobiliário de luxo em geral está em expansão. Estudos recentes indicam que os preços das casas de luxo em Lisboa deverão subir cerca de 4,5% em 2025, com um aumento de 5% na faturação do segmento prime a nível nacional. Lisboa e Porto continuam a consolidar-se como zonas prime, enquanto algumas periferias destas cidades emergem como novos polos de investimento”.

Pedro Fontaínhas

 

Já Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII – Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários acredita que há “uma mudança de paradigma do mercado imobiliário de luxo, principalmente pela atividade que hoje Portugal tem junto do mercado americano e do mercado brasileiro”.

Acho que as ‘branded residences’ são uma boa moeda de troca, ou seja, Portugal pode oferecer uma série de coisas, mas não consegue ter “ainda produtos com “serviço de altíssimo luxo”. “Mas pode oferecer o que se chama ‘branded service’, ‘branded residence’”, com serviços muito ligados a grandes cadeias de hotelaria, destacou.

João Cília explicou que “existem dois tipos de ‘players’ neste segmento de residências turísticas de luxo: operadores desenvolvidos pelos próprios promotores imobiliários com a finalidade de exploração dos empreendimentos, desenvolvidos por eles mesmos, ou grandes cadeias hoteleiras, a quem os promotores atribuem a exploração turística do projeto”.

Pedro Fontainhas acredita que “o mercado imobiliário de luxo em geral está em expansão”, citando estudos recentes que “indicam que os preços das casas de luxo em Lisboa deverão subir cerca de 4,5% em 2025, com um aumento de 5% na faturação do segmento prime a nível nacional”. Para o dirigente associativo, “Lisboa e Porto continuam a consolidar-se como zonas prime, enquanto algumas periferias destas cidades emergem como novos polos de investimento”.

Para João Cília, “existe um crescente interesse por parte de clientes estrangeiros neste tipo de projetos”. Além disso, disse, fica facilitada “a monetização do apartamento quando os clientes estão fora do país”, por podem colocá-lo “à exploração de forma imediata”.

Ainda assim, indicou, “existe também um grande número de portugueses que utiliza as residências turísticas como forma de aquisição de uma segunda casa de férias, pois permite utilizar a casa ou apartamento em alguns períodos e rentabilizar o investimento com a colocação do imóvel para exploração turística quando não o estão a utilizar”, sendo uma “forma de garantir uma casa de férias, cujo financiamento é pago pela exploração turística do imóvel”.

O gestor disse ainda que “dado o ciclo positivo do mercado imobiliário, estes investimentos têm gerado mais-valias significativas caso posteriormente o cliente queira revender o imóvel”.

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Raio X aos salários. Afinal, que aumentos traz 2025?<span class='tag--premium'>premium</span>

Com o desemprego em mínimos e as dificuldades no recrutamento a persistir, os salários deverão continuar a subir este ano. A maioria das empresas está a contar dar reforços até 5%.

Este artigo integra a 13.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui. A no novo, aumentos salariais novos? Ainda que para 2025 se preveja um abrandamento dos preços, os níveis de desemprego próximos dos mínimos históricos e as persistentes dificuldades no recrutamento de trabalhadores deverão alimentar os reforços salariais. Até o reforço do controlo da imigração pode ter impacto nos ordenados, uma vez que, com menos mãos estrangeiras a entrar no país, poderão agravar-se as dificuldades sentidas por certos setores em encontrar pessoal para preencher as suas vagas. Comecemos, então, pelo retrato global do mercado de trabalho português. A empresa de recursos humanos Hays ouviu 900 empregadores nacionais e, numa nova edição do seu guia anual, assinala que a maioria das empresas está a

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Domingo é dia de Cozido – e no Duro, a tradição serve-se sem pressa

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 9 Março 2025

Domingo é, por excelência, o dia do cozido à portuguesa. Uma refeição de inverno que pede tempo e convívio. No Duro, este ritual ganha uma nova vida, servido sem pressa e com sabor autêntico.

O Duro, um dos mais recentes restaurantes de Lisboa, promete conquistar os apreciadores da gastronomia portuguesa com um regresso às origens. Aberto desde o início de fevereiro, este novo espaço em Santos presta homenagem aos restaurantes clássicos da cidade do início do século XX, combinando tradição com um toque contemporâneo. Entre as suas novidades, destaca-se a introdução do Cozido à Portuguesa aos domingos e um Menu Executivo servido durante a semana.

Aos domingos, o Duro serve um dos pratos mais emblemáticos da gastronomia nacional: o Cozido à Portuguesa. Com serviço ininterrupto ao longo do dia, esta experiência é pensada para quem deseja saborear uma refeição tradicional num ambiente descontraído. Por 25 euros, os clientes podem repetir à discrição, garantindo um autêntico festim de sabores.

Para além do cozido, a carta mantém outras sugestões que reforçam a identidade do restaurante, como o Arroz de Forno de Robalo e Gambas, o Entrecôte Angus Maturado e um bar de peixe e marisco frescos preparados ao gosto do cliente. Nas entradas, destacam-se opções como Carpaccio de Vaca Maturada, Salada Russa de Atum Rosa e Tortilha Aberta com Gamba.

De terça a sexta-feira, o Duro apresenta o seu Menu Executivo ao almoço, uma alternativa pensada para quem procura uma refeição de qualidade num ambiente sofisticado. O menu inclui couvert, prato principal, bebida e café, com a opção de adicionar entrada ou sobremesa pelo valor de 25 euros, ou ambas por 30 euros.

O Menu Executivo conta com pratos fixos e uma sugestão especial do dia, com opções como bochecha de porco estufada com puré de batata, filetes de linguado com arroz de tomate, Bacalhau com broa ou cabrito.

Inspirado nos restaurantes clássicos de Lisboa, o Duro equilibra influências da cozinha portuguesa, francesa e espanhola. Pratos icónicos como o Chateaubriand e o Polvo à Galega ganham um novo brilho nas mãos do chef executivo Sandro Farinho. Para acompanhar, a carta de vinhos aposta sobretudo em referências nacionais, incluindo as ilhas, dando espaço tanto a produtores clássicos como a novas descobertas.

O nome Duro nasce da sua localização na Rua Boqueirão do Duro, um arruamento histórico que desembocava no rio Tejo. Mas também evoca a atitude do restaurante: uma abordagem descomplicada, focada na essência dos ingredientes, sem excessos na apresentação.

O espaço integra-se na oferta do grupo Attifood, responsável por restaurantes como a Cervejaria Sem Vergonha, o Yuppie, o Descarado, a Cervejaria Malandra, em Lisboa, e o Vivant, em Almancil.

A cozinha do Duro funciona sem interrupção, das 12h00 às 23h00 (ou até à meia-noite nos dias de maior movimento), permitindo uma refeição fora dos horários convencionais. O ambiente ganha ainda mais dinamismo durante a noite, com a presença de DJs que criam uma atmosfera cosmopolita e descontraída.

Duro
Rua Dom Luís I, nº32, Lisboa
Reservas: 926 472 698

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Swatch presta homenagem ao relógio que conquistou o espaço

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 8 Março 2025

O MoonSwatch 1965 celebra 60 anos da qualificação da NASA ao Speedmaster. Com detalhes vintage e design espacial, é uma homenagem icónica à conquista da Lua — um relógio com história.

Em 1965, a NASA submeteu diversos cronógrafos a rigorosos testes para encontrar o modelo ideal para suas missões espaciais. Apenas um resistiu às exigências extremas: o Omega Speedmaster. Seis décadas depois, o legado desse modelo é celebrado com o lançamento do MoonSwatch 1965, uma peça que combina design vintage com inovação.

O relógio que passou no teste do tempo
Para garantir um acessório confiável em condições extremas, a NASA submeteu três modelos de diferentes marcas a 11 testes rigorosos, que incluíam exposição a temperaturas entre -18°C e 93°C, vibrações intensas, altos níveis de pressão e impacto. Apenas o Omega Speedmaster superou todos os desafios, recebendo a qualificação oficial em março de 1965.

Que testes foram estes?

Cronógrafos de três marcas diferentes foram sujeitos a 11 testes sucessivos. O pré-requisito era uma precisão de 5 segundos em 24 horas, idealmente dentro de um intervalo de mais ou menos 2 segundos por cada 24 horas. Os relógios tinham de ter uma função de paragem, ser fáceis de ler e ser antimagnéticos.
1. Teste a alta temperatura: 70 °C durante 48 horas e, em seguida, 93 °C durante 30 minutos em vácuo parcial.
2. Teste a baixa temperatura: -18 °C durante 4 horas.
3. Teste em vácuo: aquecido numa câmara de vácuo e, em seguida, arrefecido a -18 °C durante vários ciclos.
4. Teste de humidade: dez ciclos de 24 horas a >95% de humidade com temperaturas entre 25 °C e 70 °C.
5. Teste de corrosão: numa atmosfera de oxigénio a 70 °C durante 48 horas.
6. Teste de resistência ao impacto: seis impactos de 40 G em seis direções diferentes.
7. Teste de aceleração: aceleração progressiva até 7,25 G durante cerca de cinco minutos e, em seguida, até 16 G durante 30 segundos em três eixos.
8. Teste a baixa pressão: pressão de 10-6 atmosferas a 70 °C durante 90 minutos e, em seguida, a 93 °C durante 30 minutos.
9. Teste a alta pressão: a uma pressão de ar de 1,6 atmosferas durante 60 minutos.
10. Teste de vibração: vibrações aleatórias em três eixos entre 5 e 2000 Hz com uma aceleração de 8,8 G.
11. Teste de som: 130 decibéis a frequências de 40 a 10 000 Hz durante 30 minutos.

Três meses depois, durante a missão Gemini IV, Ed White protagonizou a primeira caminhada espacial americana com um Speedmaster preso ao seu fato. A fiabilidade do modelo torná-lo-ia um equipamento essencial para astronautas nas missões subsequentes, incluindo as viagens Apollo à Lua.

O novo MoonSwatch 1965 homenageia o modelo original, trazendo elementos icónicos como o logótipo vintage da OMEGA, reproduzido na bracelete e na coroa; os ponteiros e tipografia que ecoam o Speedmaster de 1965; a caixa Bioceramic em tom cinza, refletindo o espírito das missões espaciais; e o mostrador inspirado no OMEGA Speedmaster Moonwatch Professional de 2024.

Uma das inovações mais intrigantes são os contadores do cronógrafo. Posicionados às 10 e às 2 horas, eles exibem os números 19 e 65, formando a inscrição “1965”. Sob luz UV, também é possível visualizar o número 60, celebrando os 60 anos da qualificação do Speedmaster pela NASA.

A funcionalidade também recebeu atenção especial. O contador de minutos foi ajustado para 65 minutos ao invés dos tradicionais 60, criando uma dinâmica exclusiva: após completar um ciclo, o ponteiro de horas avança e o contador de minutos reinicia sem zerar. Esse detalhe é um tributo à precisão e à inovação constantes da Omega.

O MoonSwatch 1965 é equipado com uma bracelete de velcro cinzenta, inspirada nas utilizadas pelos astronautas. A caixa assimétrica, a escala taquimétrica com o icónico “ponto sobre 90” e os distintos contadores Speedmaster reafirmam sua identidade histórica. Como todos os modelos da linha Bioceramic MoonSwatch, o MoonSwatch 1965 utiliza Bioceramic, uma mistura patenteada de cerâmica e materiais de origem biológica.

Disponível desde 1 de março, a data simbólica da qualificação do Speedmaster, o modelo é vendido exclusivamente em lojas Swatch selecionadas.

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Alexandra Leitão apresenta-se como candidata Lisboa com promessa de diálogo

  • Lusa
  • 8 Março 2025

A candidata do PS à Câmara de Lisboa defendeu hoje que a capital precisa de "liderança real e que decida em diálogo". Pedro Nuno Santos aproveitou para criticar fortemente Luís Montenegro.

A candidata do PS à Câmara de Lisboa defendeu hoje que a capital precisa de “liderança real e que decida em diálogo”. Na oficialização da candidatura de Alexandra Leitão, o histórico Manuel Alegre responsabilizou o PCP por não ser possível uma frente de esquerda.

“As eleições não são um projeto pessoal nem se ganham no dia da votação, por isso, deixo-vos aqui o apelo: juntem-se a nós e sejam parte desta mudança”, afirmou Alexandra Leitão, na apresentação da sua candidatura à presidência da Câmara da capital que decorreu no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, e que contou com a presença do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e do anterior autarca socialista, Fernando Medina, que em 2021 perdeu a câmara para Carlos Moedas por uma diferença inferior a 2500 votos, num universo superior a 240 mil votantes.

Num discurso com muitas críticas ao atual presidente da Câmara, Alexandra Leitão defendeu que “Lisboa precisa de uma liderança real, que decida em diálogo, não de cenários fabricados ou de mera propaganda”

“Desta candidatura — asseguro-vos — podem contar com um debate político transparente, honesto e consequente”. A promessa fez parte de um discurso que terminou com citação do escritor José Saramago e a recordação “o saudoso Jorge Sampaio”, que também foi autarca da capital antes de ser Presidente da República.

Desta candidatura — asseguro-vos — podem contar com um debate político transparente, honesto e consequente.

Alexandra Leitão

Candidata do PS à Câmara Municipal de Lisboa

Antes, numa curta intervenção, o presidente honorário do PS Manuel Alegre lamentou que não tenha sido possível uma frente de esquerda em Lisboa, responsabilizando diretamente o PCP.

“Neste Dia da Mulher, venho aqui dar o meu apoio a Alexandra Leitão pela sua inteligência e pelas suas convicções, por não ter papas na língua. Seria desejável uma frente de esquerda, mas o PCP parece preferir refugiar-se em si mesmo. A responsabilidade não é nossa”, frisou.

Neste Dia da Mulher, venho aqui dar o meu apoio a Alexandra Leitão pela sua inteligência e pelas suas convicções, por não ter papas na língua. Seria desejável uma frente de esquerda, mas o PCP parece preferir refugiar-se em si mesmo. A responsabilidade não é nossa

Manuel Alegre

Presidente honorário do PS

Alegre avisou que, “o PS não anda a reboque da direita, mas também não anda a reboque do PCP”. E concluiu: “com a Alexandra Leitão vamos bater-nos por uma candidatura aberta, dialogante, inclusiva, tendo em vista um novo projeto para Lisboa. Quem quiser acompanhar-nos será bem-vindo. Mas uma coisa é certa, não há solução sem o PS, muito menos contra o PS. Não há alternativa sem o PS”.

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CDU e SPD têm acordo de princípio para futuro Governo na Alemanha

  • Lusa
  • 8 Março 2025

Os conservadores alemães de Merz (CDU) e o SPD chegaram a um acordo de princípio para formar um governo que planeia investir maciçamente para reanimar e rearmar a economia da Alemanha.

Os conservadores alemães de Friedrich Merz (CDU) e o partido de centro-esquerda SPD anunciaram ter chegado a um acordo de princípio para formar um governo que planeia investir maciçamente para reanimar e rearmar a economia da Alemanha. “Elaborámos um documento conjunto e chegámos a acordo sobre uma série de questões“, declarou o futuro chanceler conservador à imprensa, acrescentando que os parceiros irão iniciar negociações pormenorizadas, provavelmente na próxima semana, com vista à formação de um novo executivo.

Friedrich Merx afirmou que estão todos convencidos de que têm “uma grande tarefa pela frente” face aos “desafios que se colocam a toda a Europa”. “Conseguimos dar um primeiro passo“, afirmou, por seu turno, Lars Klingbeil, copresidente do SPD.

Em pormenor, os dois partidos conseguiram ultrapassar as suas diferenças em matéria de migração, disse Merz.

O SPD aceitou uma proposta dos conservadores no sentido de reforçar os controlos fronteiriços “de acordo com os parceiros europeus” e de fazer regressar aos seus países os estrangeiros sem documentos. Os sociais-democratas, por seu lado, impuseram o seu pedido de aumento do salário mínimo, disse Klingbeil.

Os parceiros surpreenderam ao chegarem a acordo, no início da semana, sobre um gigantesco programa de investimento de várias centenas de milhar de milhões de euros, destinado ao rearmamento e às infraestruturas.

As discussões para a formação de um novo governo são seguidas com muita atenção pelos vizinhos europeus, que esperam que a Alemanha, sob a alçada do guarda-chuva americano desde o pós-guerra, desempenhe um papel mais importante na segurança e na defesa, numa altura em que o continente se mobiliza para reduzir a sua dependência dos Estados Unidos.

O bloco conservador, formado pela CDU e pela congénere bávara União Social-Cristã (CSU), venceu as eleições de 23 de fevereiro na Alemanha, tendo o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) ficado em segundo lugar, enquanto o SPD, do chanceler cessante Olaf Scholz, foi a terceira força política mais votada.

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