IL quer menos 50 mil funcionários públicos e IRS único de 15% para horas extraordinárias

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

Para as empresas, a IL vai insistir na redução do IRC para 12% para todas as empresas à exceção das grandes multinacionais, que são abrangidas pelo regime do imposto mínimo global de 15%.

A Iniciativa Liberal (IL) propôs esta quarta-feira uma redução de 50 mil funcionários públicos, com uma relação de contratação de um para dois, e uma taxa única de IRS de 15% para trabalho suplementar. As duas medidas constam de um conjunto de cinco propostas da Iniciativa Liberal apresentadas pelo presidente do partido, Rui Rocha, na Assembleia da República, para a discussão na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

O partido pretende assegurar que o Estado segue uma regra de “dois por um” – isto é, por cada dois funcionários públicos que saiam, apenas um pode ser contratado – e liberta “recursos para aplicar política amigas do crescimento”, de modo a que, até ao final da legislatura, saiam da função pública pelo menos 50 mil trabalhadores.

Rui Rocha explicou que este programa de redução de funcionários públicos deve focar-se nas “saídas nas áreas administrativas, repetitivas, rotineiras” e terá como foco os funcionários que chegam à idade da reforma e, por isso, não terá “custos sociais inerentes”.

“A proposta inclui investimento em tecnologias de informação para compensar a redução de pessoal, promovendo uma administração pública mais digital, ágil e sustentável, concentrada nas suas funções essenciais e com menos redundâncias”, detalhou o partido em comunicado.

A IL vai também propor a implementação de uma ‘flat tax‘ (taxa única) de 15% sobre os rendimentos de trabalho suplementar como horas extraordinárias ou segundo emprego, de modo a “recompensar trabalhadores que realizam horas extraordinárias ou acumulações, fomentando a produtividade”.

“Hoje em dia sabemos, como temos visto a propósito, por exemplo, do INEM, que há muitas atividades que infelizmente estão alicerçadas sobre trabalho extraordinário dos profissionais de saúde, seja no INEM, seja no SNS. Seria uma forma de ter mais pessoas disponíveis a fazer trabalho extraordinário e sobretudo de as compensar por esse acréscimo”, acrescentou.

Para as empresas, a IL vai insistir na redução do IRC para 12% para todas as empresas à exceção das grandes multinacionais, que são abrangidas pelo regime do imposto mínimo global de 15%. Rui Rocha criticou as propostas dos outros partidos para a descida deste imposto, considerando-as “medíocres e irrelevantes”, mas garantiu que a IL não impedirá a sua viabilização na especialidade, ainda que as medidas tenham um “alcance muitíssimo limitado”.

Os liberais vão ainda insistir a implementação do programa de cheques com a criação de um “cheque-creche” para que as famílias possam “escolher a creche que querem para os seu filhos”, seja do setor público, social ou privado.

O partido quer também ver reduzido o Imposto sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) para, explicou Rui Rocha, evitar que o Estado beneficie de uma subida do imposto ao mesmo tempo que “prejudica os portugueses”. A IL propõe uma redução de 5.6 cêntimos por litro na gasolina e 6.1 cêntimos por litro no gasóleo de modo a que as “famílias e empresas adaptem-se melhor às exigências ambientais sem sacrificar o bem-estar financeiro” e a “equilibrar a transição energética sem sobrecarregar desproporcionalmente os portugueses”.

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Futuro será marcado por “batalha pelos meios de pagamentos” na Europa

  • BRANDS' ECO
  • 13 Novembro 2024

Quem o diz é Christian Pirkner, CEO da Bluecode, que esteve esta quarta-feira na Web Summit para falar sobre as tendências no mercado e os desafios da interoperabilidade no contexto europeu.

Em média, no ano passado foram processados, por dia, cerca de 11,6 milhões de pagamentos no retalho em Portugal. A dimensão dos números mostra a importância crescente das soluções de pagamentos digitais, cada vez mais procuradas pelos consumidores que querem pagar as suas contas de forma rápida, simples e segura. “O que vemos no futuro é a batalha pelos meios que usamos para pagarmos coisas uns aos outros”, destacou Christian Pirkner, CEO da Bluecode.

O empreendedor esteve esta quarta-feira no espaço da SIBS na Web Summit Lisboa, onde partilhou a sua visão sobre o futuro do mercado europeu de pagamentos digitais e a importância da interoperabilidade entre diferentes soluções. “Adoramos este tópico da interoperabilidade”, confessou, logo após ter decorrido a primeira transação entre o MB WAY, a Bizum (Espanha) e o Bancomat (Itália).

Na Europa, há cerca de 11 serviços locais que têm conquistado consumidores neste campo [dos pagamentos digitais e transferências instantâneas]. Acho que a grande oportunidade aqui é que continuem a vencer para garantir que temos métodos europeus de fazer pagamentos”, afirmou.

A Bluecode, que integra a EMPSA – European Mobile Payment Systems Association, tem trabalhado com estes serviços locais, como o MB WAY, para “perceber como podemos fazer aquilo a que chamamos pagamentos em roaming”. No fundo, a ideia é semelhante ao que já acontece com os serviços de telecomunicações na União Europeia (UE), que permitem ao utilizador fazer comunicações no estrangeiro sem qualquer obstáculo.

Acho que [a iniciativa EuroPA que junta o MB WAY, Bizum e Bancomat] é um excelente primeiro exemplo de interoperabilidade”, disse Christian Pirkner. O CEO da Bluecode espera que este projeto “inspire outros bancos a juntarem-se a este caso de uso”. “É algo que queremos muito que aconteça. Temos de garantir que temos métodos europeus que possam pagar em todo o mundo, é para aí que temos de caminhar e é o que estamos a fazer”, rematou.

Continue a acompanhar no ECO a presença e atividade da SIBS na Web Summit Lisboa 2024.

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Comboios da Fertagus para Setúbal aumentam capacidade em 73%

  • ECO
  • 13 Novembro 2024

A empresa que explora o comboio da Ponte 25 de Abril vai, a partir de dezembro, aumentar a capacidade de lugares e diminuir os intervalos entre comboios.

Os comboios da Fertagus de Lisboa a Setubal vão ser reforçados a partir de 15 de dezembro. Este reforço vai abranger 14 estações e vai permitir um aumento em 73% nos lugares oferecidos nos dias úteis e em 172% nos fins de semana, informa o Ministério das Infraestruturas e Habitação.

“O alargamento do contrato de concessão da Fertagus por seis anos e seis meses traduz-se em medidas com impacto bastante positivo para as populações que fazem a travessia do Tejo no comboio. Comboios de 20 em 20 minutos para Setúbal, todos os dias, representam um ganho de tempo para as populações que, ao final do dia, resultam em mais qualidade de vida”, refere o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, citado em comunicado divulgado aos jornalistas esta quarta-feira.

A prolongação do contrato de concessão da Fertagus foi anunciada em setembro, devido à necessidade de um reequilíbrio financeiro por parte da empresa como compensação dos prejuízos durante a pandemia de covid-19.

Com este alargamento a Fertagus vai passar a ter comboios com intervalos de 20 minutos, número inferior face aos 60 minutos atuais, quer em hora de ponta quer fora.

Os novos horários vão garantir o reforço das ligações nas estações de Penalva, Pinhal Novo, Venda do Alcaide e Palmela. A frequência horária em Coina mantém-se durante a semana, mas no fim de semana e feriados passará de 30 para 20 minutos de intervalo entre comboios.

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The Guardian abandona X por ser “plataforma tóxica” ao serviço do discurso político de Musk

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

A decisão vinha a ser considerada tendo em conta o "conteúdo perturbador que é frequentemente promovido ou encontrado na plataforma".

O jornal britânico The Guardian anunciou esta quarta-feira que vai deixar de publicar notícias nas suas contas no X, considerando-a uma plataforma “tóxica” ao serviço do discurso político do seu proprietário, Elon Musk.

Aos leitores, o jornal explicou que a recente campanha eleitoral nos Estados Unidos “serviu apenas para sublinhar o que há muito” considerava: “que o X é uma plataforma tóxica e que o seu proprietário, Elon Musk, conseguiu usar a sua influência para moldar o discurso político“.

“Isto é algo que temos vindo a considerar há algum tempo, tendo em conta o conteúdo perturbador que é frequentemente promovido ou encontrado na plataforma, incluindo teorias da conspiração de extrema-direita e racismo”, argumentou.

O jornal esclareceu que os utilizadores do X vão poder continuar a partilhar artigos do The Guardian naquela rede social e que a natureza da informação noticiosa em direto implica que, ocasionalmente, continuem a inserir conteúdos do X nos seus artigos.

“As redes sociais podem ser uma ferramenta importante para as organizações noticiosas e ajudar-nos a chegar a novos públicos, mas, neste momento, o X desempenha um papel menor na promoção do nosso trabalho”, acrescentou o jornal.

O jornal acrescentou ainda que acredita que “os recursos podem ser mais bem gastos na promoção” do seu jornalismo “noutros locais”.

O The Guardian realçou ainda que, “felizmente”, pode tomar esta decisão porque o seu modelo de negócio “não depende de conteúdo viral adaptado aos caprichos dos algoritmos gigantes das redes sociais”, mas sim dos seus leitores.

Elon Musk tem sido um aliado fundamental no apoio ao regresso do republicano Donald Trump à Casa Branca e deverá juntar-se ao Governo que vai tomar posse em janeiro, no novo Departamento de Eficiência Governamental, liderado pelo também empresário Vivek Ramaswamy.

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OE 2025. PJ terá 40 milhões para aumentos, oficiais de Justiça e guardas prisionais 19 milhões

A titular da pasta da Justiça discute o Orçamento do Estado para a Justiça na especialidade, com os deputados. "Este é um orçamento capaz de resolver os problemas das pessoas", diz Rita Júdice.

Aumentos para os oficiais de justiça, para os guardas prisionais e para trabalhadores da PJ, concretizar a agenda anticorrupção, executar a tão esperada transformação digital (com ajuda dos fundos europeus), revisão dos códigos de processo penal e do administrativo e fiscal, revisão das custas processuais e a atualização da tabela de honorários dos advogados oficiosos.

Estas são as prioridades para 2025 assumidas pela ministra da Justiça, Rita Júdice que, para concretizar esta política, dispõe de um total consolidado de 1994,6 milhões de euros de receita e de despesa, representando, na despesa efetiva, um crescimento de 1,7% face à estimativa de execução para 2024. Este é um orçamento capaz de resolver os problemas das pessoas”, explica a titular da pasta da Justiça, no documento explicativo da discussão do Orçamento do Estado para a Justiça na especialidade, com os deputados da Assembleia da República, que acontece esta quarta-feira.

Em 2025 haverá, assim, um aumento significativo de receitas de Impostos, no valor de 83,2 milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 10,3% e dos Fundos Europeus, no montante de 15,9 milhões de euros, representando um crescimento de 9,4%, ambos face ao ano de 2024. Contudo, regista uma diminuição líquida das transferências intra MJ – destinadas aos serviços integrados do sistema de justiça – de 79 milhões de euros (-22,7%), face Orçamento de 2024.

Ou seja, um aumento de 1,7% do valor orçamentado para fazer face à despesa consolidada. Porém, se compararmos com a estimativa de execução prevista para 2024 (1788,0 milhões) constatamos que o financiamento da despesa efetiva consolidada terá um crescimento de 11,6%, correspondendo, em termos absolutos, a um aumento de 206,6 milhões de euros.

Na rubrica “Despesas com pessoal”, no valor de 1.268,4 milhões de euros, encontram-se incluídos os aumentos salariais de 3%. Quer os aumentos resultantes das revisões das carreiras dos Oficiais da Justiça (que custará 5 milhões de euros), do Corpo da Guarda Prisional (14 milhões de euros) e dos Trabalhadores da Polícia Judiciária (PJ), pelo exercício de funções em condições de risco, insalubridade e penosidade (40 milhões de euros).

As “despesas com Pessoal” representam 63,6% do total do orçamento consolidado de 2025, correspondendo a 1268,4 milhões de euros, enquanto as restantes Despesas totalizam 36,4%, equivalendo a 726,1 milhões de euros, conforme se ilustra no gráfico anterior. Como se pode observar, a Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) é o serviço com maior verba para as «Despesas com pessoal» (382,2 milhões de euros), seguindo-se a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) com 261,1 milhões de euros.

O que prevê o Orçamento como prioridades?

  • Aposta nas pessoas que trabalham diariamente para servir a justiça e no restabelecimento da confiança com as mesmas, incluindo através da concretização dos acordos alcançados com o Corpo de Guardas Prisionais e Oficiais de Justiça e o arranque da revisão da carreira dos Técnicos de Reinserção Social;
  • Foco na concretização no cumprimento das metas do PRR e, consequentemente na transformação digital;
  • Execução da Agenda Anti Corrupção;
  • Revisão do Códigos de Processo Penal e de Processo nos Tribunais Administrativos e Fiscais, bem como o Regulamento das Custas Processuais e a tabela de honorários do Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais (SADT);
  • Estratégia nacional relativa aos meios de resolução alternativa de litígios, com o que se concretizará o reforço destes mecanismos, bem como a melhoria de condições que permitam o alargamento das redes de julgados de paz e de centros de arbitragem.
  • Adesão ao processo eletrónico, com tramitação eletrónica em todas as instâncias e fases processuais, incluindo a fase de inquérito.
  • Com recurso ao PRR, prevê-se a modernização dos equipamentos, do parque judiciário e demais infraestruturas tecnológicas, com impacto nas salas de audiência, e a adoção de plataformas eficientes para recolha de áudio e apresentação de prova judicial.
  • Requalificação das estruturas físicas da justiça, designadamente, dos edifícios dos tribunais, dos Estabelecimentos Prisionais e dos Centros Educativos. Neste contexto, pretende-se, por um lado, resolver a degradação verificados nos edifícios, incluindo os referenciados nas condenações, nos últimos anos, do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, bem como a adequação dos edifícios às regras de acessibilidade, sustentabilidade ambiental e tecnológica;
  • Promoção da Propriedade Industrial, com o objetivo de capacitar e sensibilizar as empresas para a importância e valor acrescentado da proteção da inovação;
  • Renovação da frota automóvel das brigadas de investigação criminal da Polícia Judiciária, bem como a aquisição de veículos especiais de segurança prisional e aluguer operacional de veículos de serviços gerais;
  • No âmbito da execução orçamental, para além do acompanhamento mensal com todos os organismos será criado um Comité de Eficiência e Sustentabilidade que procura identificar medidas de poupança para todo o Ministério da Justiça.
  • Remodelação dos Pavilhões Prisionais Tipo (PPT) em Alcoentre, Linhó e Sintra, assim como a construção de um novo Pavilhão, idêntico ao já recuperado (P3), no Estabelecimento Prisional de Tires e a reabilitação do Reduto Norte, em Caxias. Também está prevista a intervenção no atual Estabelecimento Prisional de Ponta Delgada (Açores), na medida em que será necessário assegurar melhores condições aos reclusos até à efetiva construção do Estabelecimento Prisional de São Miguel, cuja finalização está prevista apenas para 2031.
  • Construção dos Palácios de Justiça de Coimbra, de Santa Maria da Feira e de Guimarães;
  • Até ao final do presente ano, a ampliação do Palácio de Justiça de Braga, na delegação do Norte (Porto) do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, no Departamento de Investigação Criminal de Portimão da Polícia Judiciária e na criação da delegação do Centro de Estudos Judiciários em Vila do Conde.

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Mulher de Pedro Sánchez garante que acusações de que é alvo têm “objetivo político”

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

"Por esta razão, e seguindo o conselho do meu advogado, vou fazer uso do meu direito de não responder às vossas perguntas", disse Begoña Gómez, investigada por corrupção e tráfico de influências.

A mulher do primeiro-ministro espanhol, Begoña Gómez, que está a ser investigada por corrupção e tráfico de influências, defendeu-se esta quarta-feira publicamente pela primeira vez, assegurando que as acusações de que é alvo têm “um objetivo político evidente”.

Begoña Gómez falou brevemente perante uma comissão do parlamento regional de Madrid, dirigida pela oposição de direita, que está a investigar um alegado “tratamento preferencial” de que terá beneficiado por parte da Universidade Complutense, onde foi codiretora de um mestrado.

“Tenho plena consciência de que tanto esta comissão como todas as acusações judiciais (…) têm um objetivo político evidente”, afirmou a mulher do socialista Pedro Sánchez, que também sempre defendeu que não havia nada a censurar-lhe. “Por esta razão, e seguindo o conselho do meu advogado, vou fazer uso do meu direito de não responder às vossas perguntas”, prosseguiu Begoña Gómez perante os conselheiros regionais, asseverando-lhes: “Mais cedo ou mais tarde, a verdade vai corrigir as coisas”.

“Nos últimos 25 anos, trabalhei como consultora e professora, coordenei equipas, geri projetos, aconselhei mais de 50 profissionais do setor privado e do terceiro setor [que em Espanha designa entidades sem fins lucrativos, como as organizações não-governamentais], e há 12 anos iniciei uma colaboração com a Universidade Complutense de Madrid”, recordou.

Begoña Gómez, de 50 anos, está a ser investigada desde abril por corrupção e tráfico de influências, na sequência de queixas apresentadas por duas associações reputadas como próximas da extrema-direita: Manos limpias (Mãos limpas) e Hazte oír (Faz-te ouvir). É suspeita de ter utilizado a posição do marido no âmbito das suas relações profissionais, nomeadamente com Juan Carlos Barrabés, um empresário espanhol.

O juiz Peinado decidiu prosseguir a sua instrução, que há meses embaraça o executivo, apesar de dois relatórios da Guardia Civil terem concluído a inexistência de infrações e apesar de um pedido do Ministério Público, em abril, para arquivar o caso. Em outubro, o Ministério Público alargou mesmo as suas investigações a potenciais novos crimes, na sequência de uma queixa de “apropriação ilícita” de software criado para a universidade onde trabalhava e de “exercício ilegal” de uma profissão.

Inicialmente agendada para 18 de novembro, a sua audição perante o juiz Peinado sobre esta nova questão judicial foi adiada para 18 de dezembro, uma vez que a mulher de Pedro Sánchez irá acompanhar o marido numa viagem oficial ao Brasil para a cimeira do G20, que decorre a 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.

Quando a investigação foi aberta, em abril, Pedro Sánchez causou espanto ao suspender as suas atividades durante cinco dias e ao afirmar que estava a pensar demitir-se, argumentando que as acusações eram uma manobra política para o desestabilizar.

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Inflação acelera para 2,6% em outubro nos EUA

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

O índice que mede os preços da habitação representou "mais de metade do aumento mensal".

A inflação subiu em outubro nos Estados Unidos, pela primeira vez desde março, ficando em 2,6% em termos homólogos, contra 2,4% em setembro, segundo o índice CPI divulgado esta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho. Na comparação mensal, o aumento de preços foi de 0,2%, uma subida idêntica à do mês anterior. A evolução da inflação está em linha com o que era esperado pelos analistas.

O índice que mede os preços da habitação representou “mais de metade do aumento mensal”, afirmou o Departamento do Trabalho no seu comunicado. A inflação subjacente, que exclui os preços da alimentação e da energia devido à sua volatilidade, ficou, como era esperado, em 0,3% (na comparação com o mês anterior) e 3,3% (na comparação com o período homólogo de 2023), sem alterações em relação a setembro.

O aumento de preços foi um dos temas em destaque nas presidenciais norte-americanas que deram a vitória ao republicano Donald Trump. Os preços aumentaram mais de 20% desde a chegada do democrata Joe Biden à Casa Branca, num contexto de inflação internacional associada à recuperação económica após a pandemia de covid-19.

No entanto, a inflação recuou bastante, depois de ter atingido um pico de 9,1% em junho de 2022. Donald Trump prometeu resolver este problema, nomeadamente através de cortes de impostos, mas também tem defendido aumentos generalizados de taxas alfandegárias, que podem levar a uma subida da inflação.

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Conquistar e manter confiança nos pagamentos digitais é crucial

  • BRANDS' ECO
  • 13 Novembro 2024

Massimo Itta, responsável do BANCOMAT, explica que a prioridade é defender o sistema de pagamentos de ameaças cibernéticas e investir na interoperabilidade entre soluções europeias.

Massimo Itta, Chief Comercial Officer (CCO) do BANCOMAT, foi esta quarta-feira um dos oradores convidados no stand da SIBS na Web Summit, onde esteve para refletir sobre o futuro dos pagamentos digitais na Europa. “A digitalização é uma das tendências evidentes. Os dados são muito claros: a transição já está aí e de forma acelerada”, enquadrou o responsável.

A mudança de comportamentos dos consumidores e a alteração das necessidades dos comerciantes leva a que sejam necessárias “novas soluções digitais, nomeadamente em pagamentos móveis”. Por outro lado, as questões regulatórias são também importantes e é preciso que “as instituições europeias promovam a competitividade a nível europeu”.

Mas há algo que é central quando falamos em ferramentas para facilitar os pagamentos e as transferências imediatas: a confiança na segurança. “Em termos de desafios, destaco a questão da confiança. Temos de conquistar e manter a confiança dos consumidores”, alertou. A forma de o concretizar é proteger os sistemas contra ameaças de cibersegurança cada vez mais generalizadas.

Para o BANCOMAT é importante que o seu novo plano estratégico dê prioridade ao estabelecimento de parcerias e à criação “de um novo ecossistema” que precisa de contar com “fintech, retalhistas e produtores de tecnologia”. A segunda área de investimento é a experiência do utilizador, que deve ser aprimorada, em particular no que diz respeito a tornar a adesão ao serviço mais simples e rápida.

Mas a palavra-chave desta edição da Web Summit é, claramente, a interoperabilidade. No dia em que o MB WAY, a Bizum e o BANCOMAT fizeram, perante milhares de pessoas, a primeira transferência imediata entre Portugal, Espanha e Itália, Massimo Itta identifica esta como uma área prioritária não apenas para a sua empresa, mas para a toda a Europa.

“É muito importante que tenhamos A missão real da EuroPA é conectar pessoas de diferentes países. Agora somos três, mas tenho a certeza de que vamos ser cada vez mais”, realçou.

Recorde-se que o serviço disponibilizado pelas três empresas deverá estar acessível já em 2025, estando previsto um alargamento a outros mercados europeus em breve.

Continue a acompanhar no ECO a presença e atividade da SIBS na Web Summit Lisboa 2024.

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Envelhecimento ativo e fixação de talento são temas para conferência gratuita no Palácio da Bolsa

  • BRANDS' ECO
  • 13 Novembro 2024

O Palácio da Bolsa vai receber, no próximo dia 26 de novembro, uma conferência gratuita, organizada pela ACP-CCIP e pela FEP, na qual será discutido o envelhecimento ativo e a fixação de talento.

A Associação Comercial do Porto (ACP-CCIP), com o apoio da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), promove uma grande conferência, no dia 26 de novembro, dedicada a refletir sobre questões demográficas emergentes no nosso país e que assumiram especial relevância social e económica nas últimas décadas.

“O Futuro da Demografia: desafios de uma sociedade em mudança” aborda, no primeiro painel (9h45), o tema do envelhecimento ativo, no país que tem o segundo maior índice de envelhecimento populacional da União Europeia e que é o quarto, a nível mundial, com maior proporção de idosos a residir no seu território.

Esta realidade, que impacta mais de 2,5 milhões de pessoas em Portugal, traduz-se num conjunto de desafios diversos ao nível do prolongamento da vida ativa, dos cuidados de saúde, da mobilidade e da inclusão social, que vão ser o enfoque da intervenção de Vincenzo Bassi, presidente da Federação das Associações de Famílias Católicas na Europa e keynote speaker da conferência. No mesmo painel, seguir-se-á o testemunho de Eduardo Oliveira, membro do Conselho Executivo da FEP, docente e investigador principal do grupo Organizations & Management do cef.up.

No segundo painel da conferência (11h00), as atenções dirigem-se para outro aspeto crítico da estrutura demográfica no nosso país: a perda de jovens qualificados para a emigração. “Desafios da juventude, captação e retenção de talento” é o tema deste segmento, que irá refletir sobre as opções, em termos de políticas públicas e iniciativa privada, necessárias para que Portugal consiga estimular os jovens em idade ativa a seguirem o seu percurso profissional no país. Sandra Carvalho, diretora executiva da Egor Norte; e Sara Rodrigues, people associate director na Deloitte Portugal, são as convidadas deste painel, que antecede as conclusões e o encerramento deste evento.

Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto, salienta a oportunidade desta conferência em trazer “dois temas fundamentais para o desenvolvimento social e económico do país”. “Somos um país cada vez cada vez mais envelhecido, que tem de encontrar soluções de integração, valorização e ocupação para a sua população idosa. Ao mesmo tempo, temos este paradoxo de não conseguir fixar os jovens mais qualificados no nosso território, permitido que o seu conhecimento e massa crítica sejam aproveitados noutros países”, acrescenta o dirigente, que olha para a crise demográfica “como uma das questões mais estruturantes para o futuro de Portugal”, lamentando que seja um “tema pouco debatido pela opinião pública e pouco aprofundado pela academia”.

A conferência “O Futuro da Demografia: desafios de uma sociedade em mudança” terá lugar no Palácio da Bolsa, na manhã de 26 de novembro, e tem entrada livre. O programa e as inscrições estão disponíveis para consulta em cciporto.com.

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Católica é a universidade portuguesa mais empreendedora

O número de antigos alunos de universidades que fundaram startups subiu 42%. Montante gerado, até ao momento, por startups fundadas por alumni das universidades do Top 10, supera os 11 mil milhões.

A Universidade Católica Portuguesa, a Universidade de Lisboa e a Universidade do Porto são as três instituições de ensino superior em Portugal com mais empreendedores entre os seus antigos alunos, revela o “Portugal’s Entrepreneurial University Ranking”, da Startup Portugal.

“Lançámos este ranking com o intuito de divulgar o empreendedorismo universitário e incentivar uma crescente adoção de projetos inovadores nos seus programas curriculares”, explica António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, citado em comunicado, sobre a análise que já vai na sua terceira edição.

 

Em relação ao ranking do ano passado, a Universidade Católica Portuguesa sobe um lugar e a Universidade de Lisboa dois, ocupando o primeiro e segundo lugares, respetivamente. A Universidade do Porto, que desce duas posições em relação à edição do ano passado, fecha o top 3. Universidade NOVA de Lisboa (desce uma posição) e o ISCTE (mantém posição) completam o Top 5.

Para este estudo foram utilizados os dados da plataforma Dealroom, que indicam, pelo menos, 2.333 alumni founders distribuídos pelas 10 melhores instituições de ensino superior em Portugal, uma subida média de 42% face ao ano passado. Foram analisadas mais de 60 instituições de ensino.

Ao nível de investimento, o montante gerado até ao momento por startups fundadas por alumni das universidades do Top 10, supera os 11 mil milhões de euros. A Universidade de Lisboa lidera com cerca de 3 mil milhões, seguida pela NOVA Lisboa, com cerca de 2 mil milhões, e pela Universidade do Porto, a rondar os 1,5 mil milhões de euros.

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Universidade do Minho cria rede para monitorização de pescas através de ADN

  • ECO
  • 13 Novembro 2024

Cientistas da Universidade do Minho, no âmbito do projeto Fish-DNA-Monitor, monitorizam pescas através de códigos de barras de ADN. Projeto internacional tem financiamento de 212 mil euros.

Uma equipa do Centro de Biologia Molecular e Ambiental da Escola de Ciências da Universidade do Minho criou uma rede atlântica que permite a monitorização de pescas baseada em “códigos de barras de ADN”.

Com a recolha de água do mar, podemos identificar espécies através do ADN que estas libertam, conhecido por ADN ambiental”, explica o biólogo Luís Machado, em comunicado.

A rede atlântica, através dos dados genéticos, permite identificar espécies de forma mais rápida e objetiva na fase de larvar. Esta tecnologia está inserida no projeto Fish-DNA-Monitor, que tem um financiamento de 212 mil euros da Aga Khan Development Network e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

O projeto junta 15 investigadores da Universidade do Minho, do Instituto Nacional de Investigação em Pescas e Oceanografia da Guiné-Bissau e do Instituto Espanhol de Oceanografia. O projeto ajuda também, de acordo com o comunicado, a gerir os recursos pesqueiros e a formar técnicos no Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau.

No âmbito do projeto, os cientistas portugueses deslocaram-se à Guiné-Bissau a dar formação sobre o uso de código de barras de ADN para catalogar espécies com o objetivo de proteger a biodiversidade.

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Magistrados do MP com atrasos de dois anos e meio no pagamento da acumulação de serviço

Os magistrados do Ministério Público que têm trabalhado (por falta de recursos humanos) em regime de acumulação de serviço têm vindo a ser pagos apenas dois anos e meio depois.

Os magistrados do Ministério Público que têm trabalhado (por falta de recursos humanos) em regime de acumulação de serviço têm vindo a ser pagos apenas dois anos e meio depois. A denúncia parte do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) em nota enviada ao PGR, Conselho Superior do Ministério Público e Ministério da Justiça. Foi ainda pedida uma audiência à Ministra da Justiça especificamente sobre este assunto.

“Apesar da excecionalidade conferida pela Lei, o certo é que, por todo o país, com maior incidência no Porto e Lisboa, tem-se recorrido a este instrumento para se suprir necessidades reais e efetivas de serviço. Contudo, os colegas não têm vindo a ser pagos pelo trabalho desempenhado”, diz a nota enviada. Na verdade, na sequência do inquérito realizado junto do Ministério Público, ao qual responderam 75 magistrados, apurou-se que: o tempo médio entre a ordem de serviço do Superior Hierárquico e a deliberação/acórdão do CSMP que determina a acumulação de funções é de 196 dias, o tempo médio entre a emissão do parecer CSMP que fixa a proporção mensal da remuneração e o despacho do Ministério da Justiça de fixação do pagamento pela acumulação de funções é de 216 dias e o tempo médio entre o despacho do Ministério da Justiça de fixação do pagamento e o efetivo pagamento pela DGAJ é de 479 dias”. Feitas as contas, em conclusão, desde o tempo em que o magistrado começa a acumular funções até ao pagamento pela DGAJ passam 891 dias. Ou seja, dois anos, cinco meses e 11 dias.

Paulo Lona, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.Hugo Amaral/ECO

O artigo 136.º do Estatuto do Ministério Público estabelece que pelo exercício de funções em regime de acumulação ou de substituição que se prolongue por período superior a 30 dias seguidos ou 90 dias interpolados no mesmo ano judicial, é devida remuneração em montante a fixar pelo membro do Governo responsável pela área da justiça, ouvido o Conselho Superior do Ministério Público. A remuneração prevista no número anterior é fixada tendo como limites um quinto e a totalidade da remuneração correspondente ao exercício de funções no juízo, tribunal ou departamento em causa, em função do grau de
concretização dos objetivos estabelecidos para cada acumulação.

Por sua vez, o artigo 29.º do Estatuto do Magistrados Judiciais dispõe que pelo exercício de funções em regime de acumulação ou de substituição que se prolongue por período superior a 30 dias seguidos ou 90 dias interpolados no mesmo ano judicial, é devida remuneração, em montante a fixar pelo Conselho Superior da Magistratura, em função do grau de concretização dos objetivos estabelecidos para cada acumulação, tendo como limites um quinto e a totalidade da remuneração devida a magistrado judicial colocado no juízo ou tribunal em causa.

“Apesar do paralelismo das magistraturas e da aparente similitude de redação das normas dos respetivos estatutos, a circunstância de o Conselho Superior da Magistratura dispor de autonomia financeira, permite-lhe decidir o pagamento imediato, pelo mínimo legal, aos juízes mal comecem a exercer funções. Na prática, um juiz e um procurador que iniciam acumulação de serviço ao mesmo tempo, são pagos com cerca de 2 anos de diferença”, concluiu a mesma nota.

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