Ex-presidente Jimmy Carter vota por correio em Kamala Harris

  • Lusa
  • 16 Outubro 2024

A última vez que o antigo chefe de Estado norte-americano tinha sido visto em público foi no dia do seu aniversário, 1 de outubro.

O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que completou 100 anos no início deste mês, votou esta quarta-feira por correio na candidata presidencial democrata e atual vice-presidente do país, Kamala Harris.

A informação foi confirmada por um porta-voz do Centro Carter, organização sem fins lucrativos para a observação internacional criada pelo ex-presidente e pela sua falecida mulher, Rosalynn, em 1982, pouco depois de ele deixar a Casa Branca, após um único mandato (1977-1981).

Já no dia anterior, a família de Carter tinha estado a acompanhar o ex-presidente na fila para votar antecipadamente nas eleições presidenciais de 5 de novembro. A última vez que o antigo chefe de Estado norte-americano tinha sido visto em público foi no dia do seu aniversário, 1 de outubro, confinado a uma cadeira de rodas e rodeado da família.

James Earl Carter padece de cancro há quase uma década e recebe cuidados paliativos desde fevereiro de 2023. Em agosto passado, Jason Carter, um dos netos do antigo presidente, afirmou que o avô lhe dissera que desejava permanecer vivo o tempo suficiente para poder votar em Harris nas próximas eleições, em que esta enfrenta o ex-presidente republicano Donald Trump (2017-2021).

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Maioria das entidades afetadas pelo cibertaque à AMA têm serviço reposto

  • Lusa
  • 16 Outubro 2024

O Governo diz que já estão operacionais serviços como Autoridade Tributária, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Segurança Social, Casa da Moeda e Instituto de Gestão Financeira da Justiça.

O Ministério da Juventude e Modernização informou esta quarta-feira que “a maior parte das entidades afetadas” pelo ciberataque de que a Agência para a Modernização Administrativa (AMA) foi alvo na semana passada “encontra-se com os serviços repostos”.

Assim, “encontram-se operacionais os principais serviços, como Autoridade Tributária, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Segurança Social, Casa da Moeda e Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça (IGFEG)”, lê-se na última atualização da situação.

Até esta quarta, foram igualmente repostos o OGP Portugal – Open Government Partnership, FAM — Fundo de Apoio Municipal, o pedido de parecer prévio para aquisição de bens e serviços TIC, a plataforma Espaço Cidadão – Mediadores de Cidadania e os serviços Os Meus Dados e o Balcão do Condutor.

A reposição dos serviços “continua a ser feita de forma gradual, sendo que a equipa envolvida na resolução do incidente, em conjunto com as autoridades nacionais competentes, continua a trabalhar de forma exaustiva, para garantir a reposição de todos os serviços, com as condições de segurança adequadas”.

Em 10 de outubro, as infraestruturas da AMA foram alvo de um ciberataque, tendo a entidade informado que se encontrava com uma disrupção na sua rede em virtude de um ataque informático (ransomware) e, por isso, esteve, preventivamente, indisponível o acesso a diversas plataformas e serviços digitais.

Desde dia 11 de outubro “foi implementado um conjunto de medidas preventivas e corretivas, que garantem a segurança adequada no restabelecimento dos serviços afetados, que continuam a ser reforçadas com base nos resultados do processo de análise forense em curso”.

O ministério adianta que “a resolução deste incidente decorre a bom ritmo, e até ao momento não existe evidência de exfiltração de dados pessoais estando o restabelecimento dos serviços a ser progressivamente atualizado em: https://indisponibilidade.ama.gov.pt”.

Esclarece ainda que “relativamente a um leak da Autoridade Tributária (AT), que tem sido mencionado publicamente, o mesmo não está relacionado com o recente incidente que afetou as infraestruturas da AMA”. Mantém-se a previsão que o portal gov.pt esteja totalmente recuperado até às 23:59 de 17 de outubro.

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Adegas e empresas já pediram 59 milhões da linha de crédito criada pelo Governo

  • Lusa
  • 16 Outubro 2024

"As empresas e as cooperativas só recebem, na campanha 2023 e 2024, se provarem que pagaram aos produtores e obviamente isto é uma ajuda aos produtores", garantiu o ministro da Agricultura.

O ministro da Agricultura disse que até esta quarta-feira já há pedidos das adegas cooperativas e empresas na ordem dos 59 milhões de euros à linha de crédito, com juros bonificados, que visa apoiar os produtores de uva. “Nesta linha há oito bancos e posso dizer que, até hoje, já há pedidos das cooperativas e das empresas de 59 milhões de euros o que significa que, na minha opinião, estes 100 milhões de euros também estão bem ajustados”, afirmou José Manuel Fernandes, durante uma audição na Comissão de Agricultura e Pescas.

A audição do ministro acontece depois da aprovação de um requerimento do grupo parlamentar do PCP sobre medidas para apoiar os pequenos e médios produtores de uva face à situação de emergência na viticultura portuguesa, numa altura em há stocks acumulados de vinhos e muitos viticultores, nomeadamente no Douro, não conseguiram vender a sua produção.

José Manuel Fernandes apontou algumas medidas já concretizadas pelo Governo, como a linha de crédito, anunciada em setembro, que visa apoiar produtores e fornecedores da uva adquirida ou a adquirir, permitindo aliviar constrangimentos de tesouraria. O governante frisou que as empresas e as cooperativas “só podem receber da linha de crédito com taxas de juro zero se provarem que pagaram aos produtores e recebem o montante que pagaram”.

“Dizer que isto não é para os produtores, eu pergunto então para quem é. As empresas e as cooperativas só recebem, na campanha 2023 e 2024, se provarem que pagaram aos produtores e obviamente isto é uma ajuda aos produtores”, garantiu. O ministro destacou que a grande preocupação “é aumentar o rendimento dos produtores”, não esquecendo “também o diálogo entre o comércio e a produção”.

Lembrou ainda a destilação de crise que decorreu “com regras”, já que quem importou vinho nos últimos três anos não teve acesso a esta medida. “Uma medida que foi bem planeada, não houve rateio. Nós tivemos disponíveis para a destilação 18,5 milhões de euros e foram necessários só 18,1 milhões de euros, o significa 98%. Ou seja, foi bem planeada e foi bem utilizada”, afirmou.

Dos 15 milhões de euros da Comissão Europeia destinados à medida, o Douro foi a região que receber a maior fatia, com 4,5 milhões de euros. Ao valor destinado ao Douro acrescem mais 3,5 milhões de euros, com origem nos saldos de receitas próprias do orçamento do IVDP. Foi também, frisou, aumentada a fiscalização e foi ainda, na Região Demarcada do Douro, proibida a entrada de produtos vínicos, uvas e mostos, o que “nunca tinha sido feito”.

O ministro aproveitou para salientar que não tem um discurso catastrofista em relação ao vinho e referiu que o setor representa 168 mil posto de trabalho diretos e indiretos e 2,7% do produto interno bruto PIB. Realçou ainda que Portugal exporta 318 milhões de litros de vinho, num volume de negócios de 928 milhões de euros, e importa 296 milhões, ou seja 200 milhões de euros.

“Temos vinho de grande qualidade e temos que ter confiança apesar do momento e eu não atiramos a toalha ao chão e vamos em frente apesar de se ter feito conta que não se estava a passar nada em termos daquilo que são os stocks que estavam acumulados”, sublinhou.

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Presidente da ATP defende que Portugal “não está condenado a ser um país de baixo rendimento e pouca criação de riqueza”

Para resolver problema do salário médio é preciso que as empresas ganhem dimensão, mas enquadramento hoje não incentiva esse crescimento. Diagnóstico foi feito por Mário Jorge Machado e Pedro Brinca.

O presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), Mário Jorge Machado, defendeu esta quarta-feira que Portugal “não está condenado” a ser um país de “baixo rendimento e pouca criação de riqueza”, mas alertou que para fazer a economia crescer e os salários aumentar são precisas reformas, nomeadamente na fiscalidade e na lei do trabalho.

Na Conferência Anual do Trabalho, que foi promovida pelo ECO, também o economista Pedro Brinca sublinhou que os portugueses não são “geneticamente inferiores do ponto de vista da capacidade de criar riqueza”, mas em termos culturais e políticos há entraves a isso, argumentou.

Não estamos condenados a ser um país de baixo rendimento e pouca criação de riqueza. Mas já vimos em muitos locais que somos, sobretudo, resultado do contexto em que estamos“, salientou Mário Jorge Machado, num painel dedicado ao crescimento do salário médio em Portugal.

O também administrador da Estamparia Adalberto precisou que “os empresários e os trabalhadores são diretamente impactados pelo contexto legislativo que o país tem”, referindo-se, nomeadamente, à lei do trabalho, aos acordos que são feitos na Concertação Social e à fiscalidade.

No que diz respeito especificamente à lei do trabalho, o responsável defendeu a introdução de flexibilidade, frisando que hoje, num mercado de trabalho rígido, mais de 90% dos trabalhadores estão na mesma empresa há mais de três anos, ainda que as maiores oportunidades de aumentos salariais estejam, regra geral, associadas às mudanças de emprego.

“Na questão laboral, precisávamos de flexissegurança, porque as pessoas têm de sair de um trabalho, mas também têm de ter apoio para quando ficam sem emprego“, acrescentou o presidente da ATP.

Temos um tecido empresarial extremamente atomizado. Se a Europa compara mal com os Estados Unidos, Portugal compara de forma catastrófica com a União Europeia.

Pedro Brinca

Economista

Já Pedro Brinca, economista e professor da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE), chamou a atenção para a dimensão das empresas. “Temos um tecido empresarial extremamente atomizado. Se a Europa compara mal com os Estados Unidos, Portugal compara de forma catastrófica com a União Europeia. Temos mais 50% de emprego em microempresas que a média europeia”, realçou o especialista.

E de que modo é que isso impacta os salários? Ora, enquanto o valor acrescentado bruto médio de um trabalhador numa microempresa é de 21 mil euros, numa grande empresa é de 84 mil euros, explicou o economista. “Os empregos que de facto pagam bem estão nas grandes empresas“, notou Pedro Brinca.

E atirou: “Não estamos condenados ao fado de baixos salários e de baixa produtividade, mas é como aquela pessoa que pede a Deus para ganhar a lotaria, e Deus um dia diz-lhe para comprar o bilhete. Se queremos subir salários, temos de fazer por isso“.

Na mesma linha, Mário Jorge Machado vincou que hoje “vemos um discurso muitas vezes virado contra os grandes grupos económicos“, quando a tendência deveria ser a oposta.

É ridículo um país ter apenas 1.300 grandes empresas. É ridículo que este país não permita que as empresas cresçam para que sejam grandes.

Mário Jorge Machado

Presidente da ATP

É ridículo um país ter apenas 1.300 grandes empresas. É ridículo que este país não permita que as empresas cresçam para que sejam grandes“, enfatizou o presidente da ATP, que adiantou que, enquanto nas grandes empresas o salário médio ronda os dois mil euros, mas empresas com menos de 100 trabalhadores anda em torno de mil euros.

Para resolver o problema da escala empresarial, Pedro Brinca recomendou uma reflexão sobre o enquadramento fiscal. Como está, hoje a mensagem é que “ganhar escala não compensa”, disse.

“Se calhar, o melhor seria mesmo OE cair e haver eleições”

Com a viabilização do Orçamento do Estado para 2025 ainda por garantir, o economista Pedro Brinca projetou, na conferência promovida pelo ECO, que o país arrisca ficar com “uma espécie de Orçamento que nem é carne, nem é peixe”, uma vez que as “principais medidas emblemáticas” já caíram.

Pior, essa poderá ser a tónica para o resto da legislatura, daí que entenda que, “se calhar, o melhor seria o Orçamento do Estado cair e haver eleições legislativas”, novamente.

“Existe uma narrativa sobre as responsabilidades desta falta de estabilidade. Podia ser que essa narrativa produzisse um Parlamento com uma maioria estável, que conseguisse ter a força para ter as políticas que são precisas“, sublinhou.

Por sua vez, o presidente da ATP prevê que esta “será uma legislatura que vai acontecer pouca mudança”. “Haver uma clarificação em termos de dar oportunidade a quem quer mudar, vejo como muito positivo. As eleições são sempre uma altura para os portugueses dizerem se querem ou não fazer mudanças“, rematou.

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Grupo Lafarge vai a julgamento por “financiamento do terrorismo” na Síria

  • Lusa
  • 16 Outubro 2024

O grupo Lafarge, agora filial do grupo suíço Holcim, e oito arguidos vão a julgamento por terem prosseguido as atividades da empresa de cimento na Síria até 2014.

A Justiça francesa ordenou esta quarta-feira o julgamento por “financiamento do terrorismo” do grupo Lafarge e de oito pessoas, incluindo antigos executivos, por terem prosseguido as atividades da empresa de cimento na Síria até 2014, segundo fontes próximas do processo.

“Com o propósito de obtenção de lucros para a entidade económica para a qual trabalhavam ou, em alguns casos, de benefício pessoal direto”, todos os arguidos “organizaram, validaram, facilitaram ou executaram uma política de financiamento de organizações terroristas instaladas em torno da fábrica de cimento” em Jalabiya, na Síria, de acordo com o despacho de apresentação ao tribunal penal, consultado pela agência noticiosa francesa AFP.

O grupo Lafarge, agora filial do grupo suíço Holcim, e os oito arguidos, membros da cadeia operacional ou de segurança, intermediários sírios, bem como o então diretor-geral da Lafarge SA, Bruno Lafont, serão julgados por financiamento de organizações terroristas e, em alguns casos, por incumprimento de sanções financeiras internacionais, de 04 de novembro a 09 de dezembro de 2025, segundo um calendário provisório.

O grupo é suspeito de ter pagado cinco milhões de euros em 2013 e 2014, através da sua filial síria Lafarge Cement Syria (LCS), a grupos ‘jihadistas’, entre os quais o Estado Islâmico (EI), e a intermediários para manter em funcionamento uma fábrica de cimento em Jalabiya, enquanto o país se afundava na guerra.

A empresa manteve a sua autonomia de decisão e poderia ter interrompido a exploração da fábrica a qualquer momento, nomeadamente quando os seus administradores tomaram conhecimento das exigências financeiras das entidades terroristas”, escreveram os três juízes de instrução.

“Ao aceitar pagar a estas entidades, a empresa avaliou as contrapartidas que poderia obter, como o desbloqueamento de estradas e a livre circulação de camiões e de funcionários da fábrica através da emissão de passes”, acrescentaram. A investigação judicial sobre a suspeita de cumplicidade da empresa em crimes contra a humanidade, aberta em junho de 2017, ainda está em curso.

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Direito de resposta sobre artigo “Marinha Grande envia auditoria à empresa municipal de transportes para o Ministério Público”

  • ECO
  • 16 Outubro 2024

Publicação do direito de resposta enviado por Fátima Cardoso, ex-administradora da Tumg, empresa municipal da Marinha Grande.

O ECO recebeu um “direito de resposta” de Fátima Cardoso, ex-administradora da Tumg, à notícia “Marinha Grande envia auditoria à empresa municipal de transportes para o Ministério Público“, da agência Lusa, que abaixo se reproduz:

Dia 14-10-24, em reunião de câmara, fui mais uma vez alvo, por parte do presidente, secundado pelo executivo municipal, de uma tentativa vil e abjeta de assassinato de carácter, da minha idoneidade e competência profissional.

Vindo de quem vem não me surpreende, mas que tenha o beneplácito do restante executivo, deixa-me muito preocupada e perplexa.

Apesar de ter solicitado o relatório, o que irei fazer novamente, mais uma vez não me foi dada a possibilidade de exercer o contraditório e a verdade da mentira, proclamada pelo presidente, parece que passou a ser irrefutável.

Não se compreende que, numa terra de gente lutadora com passado antifascista, se negue um dos mais elementares direitos constitucionais conquistados com Abril: o direito ao contraditório.

Parece que atualmente e com este presidente voltámos ao 24 de abril. Tempos pidescos que pensava eu estarem banidos da realidade e da sociedade. Sem ter acesso ao relatório, irei tecer, por esta via, alguns comentários.

Vamos aos factos:

1- Como é do conhecimento público, fui ilegalmente exonerada das minhas funções de administradora da TUMG, pelo presidente da Câmara, no dia 2 de junho de 2023. Digo, ilegalmente, porque o presidente da CMMG não tinha nem tem competência para o fazer, revelando um claro exercício de abuso de poder. Aliás, nem sequer fundamentou a minha exoneração. Por isso, foi alvo de um processo judicial;

2- A TUMG, como é sabido, tem um fiscal único, Dr. Luís Pinto, que para além
de Revisor Oficial de Contas (ROC), cujas funções para além da certificação das contas também garante a legalidade dos procedimentos;

3- A TUMG também tinha um Contabilista Certificado (CC), cuja função, entre outras, é a de certificar a contabilidade e garantir a regularidade técnica nas áreas contabilísticas e fiscais;

4- Durante os anos em que estive como administradora executiva da empresa, todas as contas foram certificados, sem quaisquer reservas, evidenciando que as mesmas apresentavam, de forma verdadeira e apropriada, a realidade e a posição financeira da TUMG;

5- Importa referir que esta auditoria travestida, que demorou cerca de 1 ano a ser realizada, custou 61.500 euros aos bolsos dos munícipes marinhenses, para uma empresa que gera cerca de 1 M€ de receitas;

6- Nos termos da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, que aprova o regime jurídico da atividade empresarial local, quem tem competência para efetuar o controlo financeiro das entidades públicas é a Inspeção Geral de Finanças e o Tribunal de Contas. Estas entidades são complemente independentes, não cobram qualquer valor e permitem o exercício do contraditório.

Sobre a auditoria:

Repudio veementemente, todas as insinuações e alusões de que fui alvo por parte do presidente da Câmara, sem que me tenha sido dada a possibilidade de me defender do mesmo modo e com os mesmos meios que foram utilizados.

Sem prejuízo de me pronunciar mais detalhadamente quando tiver acesso ao relatório integral da auditoria e uma vez que o presidente fez referência a alguns pontos do mesmo, cumpre-me tecer alguns comentários:

“(…) A administradora executiva não reuniu com a empresa de auditoria”: A administradora executiva disponibilizou-se para reunir com a empresa, após a apresentação integral do relatório. O que não se veio a verificar pela não disponibilização do mesmo por aquela
entidade;

“(…) A TUMG guarda dinheiro em sacos de plástico, no valor de 66.992 €”: O dinheiro dos parquímetros era recolhido, contado (por um funcionário da empresa) e registado contabilisticamente pelas técnicas da contabilidade da empresa. Estes factos são comprovados e validados pelo ROC, Dr. Luís Pinto, conforme consta da Management Letter de abril de 2023. Esta é a prática que se mantém, decorridos 1 ano e 5 meses da minha saída da empresa.

“(…) Não há controlo dos combustíveis e a aquisição de viaturas foi efetuada sem contrato e sem caderno de encargos”. É totalmente falso que se tenha incumprido com o Código dos
contratos públicos. Existia 1 contrato, como se pode comprovar no portal dos contratos públicos (base gov) e todas as despesas estão devidamente certificadas pelo ROC e pelo CC. Quanto à aquisição de viaturas, todos os documentos estão também inseridos no portal dos contratos públicos. Ao contrário do que era o procedimento normal, constata-se que a prática atualmente existente pela nova administração, é a de não publicitação das peças procedimentais naquele portal, contrariando o princípio da transparência. Estes factos podem ser aferidos através da consulta àquele portal, acessível a qualquer interessado.

“(…) Diversos levantamentos no valor de 12.530 €, sem qualquer suporte legal”. Esta afirmação é totalmente falsa: todos os levantamentos e pagamentos estão devidamente suportados contabilisticamente. Até porque, mensalmente, eram efetuadas reconciliações bancárias, comprovadas e analisadas pelo ROC e CC, que permitiriam detetar qualquer inconformidade.

“(…) Estadia no Pestana Hotel”. Como está devidamente documentado e comprovado, tratou-se de uma deslocação em trabalho, aos TUB – Transportes Urbanos de Braga, em viatura própria. Quanto à alegada existência de uma segunda pessoa, não sendo má fé, seguramente tratar-se-á de um lapso.

“(…)Ausência de reporte à AMT originou uma coima no valor de 7.400 €”. Esta afirmação também não corresponde à realidade dos factos: conforme se pode comprovar junto da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, a coima deveu-se ao facto da atual administração não ter efetuado o reporte, atempadamente, até ao mês de agosto 2023.

Ao longo do tempo em que exerci funções na empresa, sempre agi em prol do interesse da comunidade e do bom funcionamento da TUMG, cumprindo com os deveres inerentes ao meu cargo, com integridade e dedicação.

Perante os evidentes atropelos da Lei, as inverdades proferidas e o gasto desmesurado de dinheiros públicos, sou levada a pensar que, eventualmente, possam existir razões, por parte do presidente da edilidade, que vão para além das questões políticas, quiçá, motivações misóginas, xenófobas e racistas, que pensava estarem abolidas 50 anos após o 25 de abril.

Reafirmo o meu compromisso com a transparência e com os valores democráticos e estou a tomar todas as medidas legais para a defesa do meu bom nome e da minha honra.

Marinha Grande, 16 de outubro de 2024

Fátima Cardoso
(Ex Administradora da Tumg)

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Deputados adiam pela segunda vez votação da proposta sobre reingresso na CGA

  • Lusa
  • 16 Outubro 2024

A proposta foi aprovada na generalidade no parlamento com os votos favoráveis do PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal, o voto contra do BE, PCP e Livre a abstenção do PS e do Chega, no final de setembro.

Os deputados adiaram esta quarta-feira, pela segunda vez, a votação da proposta do Governo para o reingresso de funcionários públicos na Caixa Geral de Aposentações (CGA), após o diploma original ter sido devolvido sem promulgação pelo Presidente da República. Em causa está uma proposta de lei que visa clarificar o regresso de trabalhadores à CGA que saíram posteriormente a 1 de janeiro de 2006.

Em 11 de julho, o Governo tinha aprovado, em Conselho de Ministros, um decreto-lei interpretativo sobre o reingresso de funcionários públicos na CGA.

No entanto, o Presidente da República decidiu devolvê-lo sem promulgação, pedindo que fosse “convertido em proposta de lei ou proposta de lei de autorização legislativa”, de modo a “conferir legitimidade política acrescida” a um tema que “dividiu o topo da jurisdição administrativa e merece solução incontroversa”.

O Governo disse que iria seguir a recomendação de Marcelo Rebelo de Sousa e aprovou a proposta de lei, que foi entregue no parlamento, mantendo o mesmo conteúdo. A proposta foi aprovada na generalidade no parlamento com os votos favoráveis do PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal, o voto contra do BE, PCP e Livre a abstenção do PS e do Chega, no final de setembro.

Seguiu então para ser discutida e votada na especialidade, na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, mas na reunião de 09 de outubro, sob proposta do grupo parlamentar do PS, este ponto foi adiado por unanimidade para a reunião seguinte.

A discussão e votação foi marcada para esta quarta, mas foi novamente alvo de um adiamento, desta vez por parte do grupo parlamentar do PSD, pedido que teve a abstenção do Bloco de Esquerda e do Livre e votos favoráveis dos restantes partidos presentes.

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O que as PME devem fazer para ter mais e melhores seguros<span class='tag--premium'>premium</span>

Mapear os riscos e investir em medidas de prevenção antes de tomar decisões estratégicas para o negócio pode ser a chave para reduzir as lacunas de proteção das PME. Três especialistas explicam como.

Este artigo é parte integrante da 9.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui. É frequente as pequenas e médias empresas (PME) terem coberturas de seguro que não suprimem as suas necessidades quanto ao risco a que estão expostas, principalmente por não procurarem produtos adequados. Mapear os riscos do negócio é crucial para obter uma melhor cobertura, embora haja limitações na oferta disponível. Nem sempre as PME têm uma oferta à medida das suas necessidades. “Às vezes não há o cuidado das empresas em irem além da contratação de seguros obrigatórios”, observou José Coutinho, chief underwriting officerda Zurich Portugal. “É comum uma PME ter apenas um seguro de incêndio, multirriscos, por exemplo, bastante mais básico, e não se consideram algumas coberturas como, por exemplo, perda

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Governo espanhol atribui Selo de Pegada de Carbono a Howden Iberia

  • ECO Seguros
  • 16 Outubro 2024

A Howden Iberia compromete-se a reduzir a sua pegada de carbono e apoiar projetos de absorção de dióxido de carbono. 

O ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico de Espanha atribuiu à HowdenIberia o selo de Pegada de Carbono pelo seu compromisso ambiental.

Miguel Crespo, diretor de Transformação da Howden Iberia, indica que o “selo nasce com uma dupla finalidade. Por um lado, possibilita às organizações demonstrar a sua participação no registo e, sobretudo, permite refletir o grau de esforço assumido por estas na luta contra as alterações climáticas.”.

Segundo comunicado do corretor, este selo reconhece os esforços da empresa em reduzir e compensar o seu impacto ambiental, assegurando a transparência no processo de medição e compensação de emissões.

Esta certificação reforça o compromisso da Howden em reduzir o seu impacto ambiental, alinhando os seus objetivos corporativos com uma estratégia de sustentabilidade que apoia a transição para uma economia de baixo carbono.

Miguel Crespo, diretor de Transformação da Howden Iberia

Este reconhecimento alinha-se com os objetivos de sustentabilidade e combate às alterações climáticas da corretora. Nesse sentido, a Howden Iberia compromete-se a reduzir a sua pegada de carbono e apoiar projetos de absorção de dióxido de carbono.

“O selo nasce com uma dupla finalidade. Por um lado, possibilita às organizações demonstrar a sua participação no registo e, sobretudo, permite refletir o grau de esforço assumido por estas na luta contra as alterações climáticas.”, remata o diretor de Transformação da Howden Iberia.

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Governo vai regularizar pagamento do passe jovem a operadores até ao final do mês

O Ministério das Infraestruturas reconhece atraso relativamente às verbas de agosto, que vai regularizar. Verbas do passe jovem estudante já foram pagas às autarquias, diz.

O Ministério das Infraestruturas garante que já foram transferidas para as autarquias as verbas necessárias para compensar as empresas de transporte rodoviário de passageiros pela gratuitidade do passe jovem estudante. Montantes relativos aos passes do programa Incentiva+TP, que inclui o passe 4_18, serão regularizados até ao final do mês.

Não existe atraso no pagamento dos passes jovem estudante gratuito pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças às Áreas Metropolitanas (AM) e às Comunidades Intermunicipais (CIM), que são as entidades responsáveis pelos pagamentos aos operadores de transportes, de acordo com o decreto-lei 9/2015, de 5 de janeiro”, afirma o ministério liderado por Miguel Pinto em reação às críticas deixadas esta quarta-feira pela Associação Nacional de Transportes de Passageiros (ANTROP).

A associação ameaçou suspender os passes gratuitos até aos 23 anos a partir de novembro, caso não seja regularizada a dívida do Estado aos operadores. “Nos primeiros três a quatro meses não recebemos nada. Atualmente, o valor em dívida até agosto são 47 milhões de euros”, metade do montante devido, afirmou Luís Cabaço Martins, presidente da ANTROP. “Em novembro não serão fornecidos passes aos jovens se não houver recuperação da dívida”, avisou.

O Ministério das Infraestruturas reconhece que existe um atraso em relação às verbas do programa Incentiva+TP, mas pretende saldá-las ainda este mês.

“No que concerne ao pagamento dos passes no âmbito do programa Incentiva+TP, os 34,2 milhões de euros, referentes ao mês de agosto (e que era devido em setembro) serão pagos até final deste mês. As verbas serão transferidas pelo Fundo Ambiental para as AM e CIM”, afirma o ministério.

“Serão também transferidos os 34,2 milhões de euros referentes a setembro (devido em outubro)”, diz ainda, acrescentando que, tirando o mês de agosto, os prazos de pagamento definido nos diplomas legais “estão a ser cumpridos”.

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CEO da AON França deixa o cargo ao fim de 6 meses

  • ECO Seguros
  • 16 Outubro 2024

Divergências estratégicas levaram Franck Le Vallois a sair prematuramente da AON França. A corretora ainda não anunciou a nova governança.

O CEO da AON França acaba de sair da empresa após seis meses no cargo. Franck Le Vallois e a corretora alegaram “divergências estratégicas” para este súbito e prematuro final de ligação, confirmando notícia publicada no jornal News Assurances Pro.

Franck Le Vallois sai ao fim de seis meses da corretora francesa do grupo AON.

A empresa referiu que a próxima governação será anunciada brevemente, não adiantando mais comentários quanto à saída do gestor.

Franck Le Vallois tinha substituído Laurent Belhout em abril deste ano a frente da sucursal francesa da corretora. Esta passou a integrar uma nova divisão que, para além de França, inclui Marrocos, Espanha e ainda Portugal, esta última liderada por Carlos Freire. Alfonso Gallego de Chaves, Diretor Geral desta nova divisão, deverá assumir o cargo de Le Vallois neste momento.

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Governo italiano adota orçamento de 2025 parcialmente financiado por bancos e seguradoras

  • Lusa
  • 16 Outubro 2024

A primeira-ministra italiana escreveu no X que "3,5 mil milhões de euros de bancos e companhias de seguros serão atribuídos aos cuidados de saúde e às pessoas mais vulneráveis".

O Governo italiano adotou na terça-feira à noite o seu projeto de orçamento para 2025, centrado na redução de impostos para as famílias de baixos rendimentos e parcialmente financiado por uma contribuição de bancos e companhias de seguros.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, destacou na rede social X que “3,5 mil milhões de euros de bancos e companhias de seguros serão atribuídos aos cuidados de saúde e às pessoas mais vulneráveis, de forma a garantir melhores serviços que satisfaçam da melhor forma possível as necessidades de todos”.

O projeto de orçamento prevê cerca de 30 mil milhões de euros para medidas de apoio aos trabalhadores e reformados, indicou, por sua vez, o Ministério da Economia em comunicado, sem especificar a natureza da contribuição do setor financeiro.

Após fortes tensões na coligação de direita e extrema-direita sobre a tributação dos bancos, a Liga de Matteo Salvini (extrema-direita) e a Forza Italia de Antonio Tajani (conservadora) ‘declararam vitória’.

Saudando a intervenção do Governo nos bancos, o vice-primeiro-ministro Matteo Salvini realçou que “perante os 40 mil milhões de lucros só para o ano de 2023”, espera “contribuições importantes para apoiar o país e, sobretudo, o sistema nacional de saúde”.

“Não haverá novos impostos. A contribuição dos bancos é o resultado de um acordo, como sempre quisemos, e não de uma imposição de cima”, sublinhou o outro vice-chefe do Governo, Antonio Tajani.

“Vence a linha do bom senso que não assusta os mercados e defende a liberdade”, garantiu no X.

A coligação no poder queria evitar a todo o custo uma repetição do imposto de 40% sobre os ‘superlucros’ dos bancos anunciado pelo Governo de Meloni em agosto de 2023, que provocou o pânico na Bolsa de Milão.

Confrontada com o desastre da bolsa, a chefe do governo recuou e diluiu significativamente a sua medida.

Roma deu assim aos bancos a opção de escolher entre pagar a taxa ou aumentar as suas reservas num montante equivalente a duas vezes e meia o imposto.

No final, este imposto não trouxe nada ao Tesouro italiano, mas ajudou a fortalecer o capital dos bancos.

No seu orçamento, Giorgia Meloni renova uma redução dos encargos sociais para salários anuais até 35 mil euros, já em vigor a título temporário.

Outra importante medida emblemática, o Governo mantém a fusão dos dois primeiros escalões de impostos para proporcionar rendimentos anuais até 28.000 euros com uma taxa reduzida de 23% em vez de 25%.

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