Galp aprova redução do capital social em até 9% por extinção de ações próprias

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

Os acionistas da empresa aprovaram também a distribuição de um dividendo de 0,34 euros por ação, que se somam aos 0,28 euros já pagos.

A Galp aprovou esta sexta-feira a redução do seu capital social em até 9% por extinção de ações próprias, segundo um comunicado enviado ao mercado. Foi também aprovada a distribuição de um dividendo de 0,34 euros por ação, que se somam aos 0,28 euros já pagos.

A proposta previa a distribuição de 0,34 euros por ação em circulação. Somam-se 0,28 euros por ação, já pagos, a título de adiantamento de lucros de 2024, perfazendo um dividendo total de 0,62 euros por ação. O valor total estimado é de 468.589.722,26 euros.

De acordo com a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), foram também aprovadas as contas de 2024 e a ratificação da cooptação de Nuno Holbech Bastos como membro do Conselho de Administração, para complementar o mandato em curso (2023-2026).

Da ordem de trabalhos fez também parte a apreciação geral do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas, que receberam igualmente “luz verde”.

Os acionistas da petrolífera autorizaram ainda o Conselho de Administração a comprar ou vender ações e obrigações próprias e deliberaram sobre a política de remuneração dos membros dos órgãos sociais da empresa.

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Greves na CP devem ter menos impacto durante o fim de semana

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

De sábado a quarta-feira mantém-se a greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas, abrangendo apenas o trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal.

As greves na CP continuam no fim de semana, mas o impacto deverá reduzir-se, prevendo-se sábado a paralisação dos maquinistas ao trabalho suplementar e, no domingo, os revisores e trabalhadores das bilheteiras juntam-se ao protesto.

Assim, de sábado a quarta-feira mantém-se a greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), abrangendo apenas o trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal, de acordo com informação no site da estrutura sindical. A partir de domingo começa uma nova paralisação, também até quarta-feira, do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), dos revisores e trabalhadores de bilheteiras.

Esta greve é parcial, decorrendo entre as 05:00 as 8:30 de segunda-feira e terça-feira, segundo explicou à Lusa o presidente SFRCI, Luís Bravo. No domingo e na quarta-feira a greve só afeta os comboios de longo curso “de forma residual”, acrescenta. Além disso, para esta paralisação, o Tribunal Arbitral decretou 25% de serviços mínimos, com a lista dos comboios a estar disponível na página da CP.

De quarta-feira, 7 de maio e até esta sexta, vários sindicatos, incluindo o SMAQ, estiveram em greve, sendo que nesse caso não houve serviços mínimos, o que resultou na paragem total da circulação. O SMAQ exige o cumprimento do acordo alcançado em 24 de abril entre a administração da CP e os sindicatos, considerando que “o Governo não pode querer os méritos da negociação e depois fugir às suas responsabilidades na aplicação”.

A paralisação, que começou na quarta-feira e se prolonga até 14 de maio, foi convocada contra a imposição de aumentos salariais “que não repõem o poder de compra”, pela “negociação coletiva de aumentos salariais dignos” e pela “implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado”, disseram os sindicatos.

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ECO da Campanha. Partidos já ‘cozinham’ acordos a uma semana das eleições

Antes da pausa para a bola, Montenegro revive pesadelo com uma década e Pedro Nuno Santos treme com o “perigo terrível” daqui a uma semana. Ventura foi apertado por ciganos e aliviado pelo tribunal.

O alerta de Marcelo Rebelo de Sousa de que só vai nomear um Governo se tiver a “certeza de que tem condições para arrancar com o seu programa” – leia-se, passar o primeiro teste no Parlamento – arrastou a campanha para uma acesa troca de declarações sobre potenciais acordos pós-eleitorais e sobre as condições de governabilidade que conseguirão assegurar a partir de 18 de maio.

No final da primeira semana na estrada em que tiveram de dividir as atenções mediáticas com a escolha do novo Papa, e antes do decisivo dérbi no estádio da Luz entre Benfica e Sporting que obrigou a ajustes nas ações programadas para este sábado, as caravanas arriscam passar os derradeiros dias da campanha a ser ‘ignorados’ por mais 333 mil eleitores: os que se inscreveram para depositar antecipadamente o boletim de voto em mobilidade, já este domingo.

Tema quente

Coligações pós-eleitorais: pesadelo com uma década vs. “perigo terrível” daqui a uma semana

Se “é de evitar um Governo que, logo à partida, não tem condições nenhumas para ser viabilizado”, como advertiu o Presidente da República, então os candidatos quase fizeram fila para tentar convencê-lo, desde já, de que “pode ficar descansado”, como referiu Pedro Nuno Santos em Trancoso, puxando dos ‘galões’ da geringonça.

“Um Governo liderado pelo PS vai garantir estabilidade política ao país e diálogo entre todas as forças políticas. Eu, quando estive nos Assuntos Parlamentares a coordenar negociações com quatro partidos, ninguém acreditava que se conseguisse aprovar um e conseguimos aprovar quatro” orçamentos, recordou o secretário-geral socialista.

Pedro Nuno Santos fez campanha na feira semanal de Trancoso.Lusa

Luís Montenegro até começou o dia a recusar traçar cenários ou a esclarecer se viabilizaria um programa de um Governo PS minoritário. Mas depois do almoço já estava a dramatizar o apelo à mobilização para garantir “o reforço das condições de estabilidade e de governabilidade” para a AD.

“Pensem qual é o Governo que querem para não acordarem, como aconteceu há dez anos, na segunda-feira com um Governo diferente daquele que queriam”, disse em Pombal, numa referências às eleições de 2015 em que a coligação PSD/CDS venceu, mas foi o PS de Costa a formar Governo com o apoio da esquerda.

Enquanto André Ventura continua a acreditar que “o Chega não vai ser muleta” porque “vai liderar esse espaço” à direita, em Aveiro, numa loja de ovos moles onde vestiu o avental e cozinhou o tradicional doce aveirense, Rui Rocha mostrou-se disponível para uma “solução de centro-direita, reformista e estável do ponto de vista político”.

O líder da Iniciativa Liberal falou numa “oportunidade única”, ao passo que Pedro Nuno Santos vê na chamada coligação ADIL “um perigo terrível para o país”.

À esquerda, o porta-voz do Livre valorizou o aviso de Belém, traduzindo-o da seguinte forma: “Toda a discussão acerca de quem é que fica em primeiro é completamente espúria; a discussão essencial é quem é que assegura condições de governabilidade”.

“O que estamos a discutir não é quem é que sai em primeiro. Isso é o que vamos discutir no sábado e depois no outro fim de semana no campeonato nacional de futebol. Mas isto não é a Superliga, chama-se parlamentarismo”, equiparou Rui Tavares.

Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, visitou o Bairro de Aldoar, no Porto, onde defendeu a necessidade de alargar a tarifa social da água e propôs a existência de um mínimo garantido de eletricidade para quem tem rendimentos mais baixos.Lusa

 

A figura

André Ventura, ‘apertado’ pelos ciganos e ‘aliviado’ pelo tribunal

Uma “vitória para o Chega” e para a liberdade de expressão, e “uma derrota” para o primeiro-ministro. Foi assim que André Ventura reagiu à decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa de recusar o pedido de Luís Montenegro para a retirada dos cartazes do Chega (e uma compensação de 10 mil euros) em que aparece ao lado do ex-chefe do Governo socialista José Sócrates e associado ao tema da corrupção.

“Espero que Montenegro retire desta decisão do tribunal, em plena campanha eleitoral, as consequências também de que a liberdade tem de ser para garantir, os direitos têm de ser para garantir, e não pode tentar silenciar os adversários. A luta contra a corrupção também ficou salvaguardada”, reclamou.

A providência cautelar que tinha sido apresentada no final de março pelo primeiro-ministro foi agora indeferida. “Perante este contexto de disputa política e de discussão pública” e em que está em causa “a escolha de decisores políticos”, figurando Montenegro como candidato e o Chega como concorrente, refere a decisão que está “em causa o exercício do direito à liberdade de expressão”.

O tribunal considera também que os cartazes não associam diretamente Montenegro à “prática de qualquer facto suscetível de integrar o crime de corrupção”, “nem se afirma que é corrupto”, apesar de surgir ao lado “de um ex-primeiro-ministro que, não obstante ser arguido em processo-crime, beneficia da presunção de inocência”.

Protesto da comunidade cigana contra a caravana do Chega durante uma ação de campanha em Viana do CasteloLusa

 

No entanto, o último dia útil da semana continuou agitado na comitiva do Chega que, pelo terceiro dia consecutivo, se envolveu num momento de tensão com cerca de duas dezenas de elementos da comunidade cigana. Depois de Aveiro e de Braga, desta feita numa feira em Viana do Castelo, no Alto Minho, com estes elementos a gritarem acusações de racismo, fascismo e incitamento ao ódio.

O momento de tensão relatado pela Lusa aconteceu numa altura em que André Ventura se dirigia ao carro para abandonar o local. “Não têm mais nada para fazer do que vir para aqui a toda a hora? Não têm trabalho para fazer? Vão-se embora, vão trabalhar”, atirou Ventura aos manifestantes. Do lado da comitiva do Chega, ouviram-se expressões como “[vão] para a vossa terra, vagabundos”.

 

Os números

Entre 2019 e 2022, isto é, no período de quatro anos em que Pedro Nuno Santos ocupou o cargo de ministro das Infraestruturas – rendeu nestas funções Pedro Marques, que teve de sair do cargo para encabeçar a lista do PS às eleições europeias; e demitiu-se na sequência do caso da indemnização paga pela TAP a Alexandra Reis –, houve 212 greves no setor dos transportes e armazenagem.

De acordo com os cálculos do ECO, a partir dos relatórios do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, essas paralisações no setor tutelado pelo atual secretário-geral socialista corresponderam a um acumulado de 27.728 trabalhadores em greve e 52.883 dias de trabalho perdidos.

 

A frase

"Parece-nos que Marcelo Rebelo de Sousa, que se tem remetido ao silêncio no caso de tantas outras circunstâncias recentemente no nosso país, podia ter aproveitado para se manter em silêncio e não apelar ao voto útil no PSD.”

Inês de Sousa Real

Porta-voz do PAN

 

Inês de Sousa Real, porta-voz do PAN, durante uma ação de campanha junto à Casa da Música, no PortoLusa

 

A surpresa

Na campanha da CDU, o dia ficou marcado pela entrada de Arménio Carlos numa ação de rua na Amadora. Um dia depois de o debate ‘descarrilar’ com a greve na CP, quando Luís Montenegro admitiu alterações à lei da greve, o antigo secretário-geral da CGTP veio a terreno dizer que “aqueles que andavam com pele de cordeirinhos já começaram a mostrar a verdadeira pele de lobos”.

O histórico sindicalista, que em fevereiro de 2020 foi substituído por Isabel Camarinha à frente da poderosa confederação dos trabalhadores portugueses, advertiu que “as empresas não podem ser um bunker vedado aos sindicatos” nem obrigar a “deixar à porta” os direitos dos trabalhadores.

“A liberdade sindical é um elemento estruturante da democracia, no qual não podemos ceder e pelo qual temos de continuar a lutar”, rematou.

Paulo Raimundo abraço um operário junto à fábrica da EXIDE em Castanheira do Ribatejo, no concelho de Vila Franca de Xira.Lusa 9 maio, 2025

 

Prova dos 9

"Há aqui uma grande dose de incoerência. Eu não sei como é que se pode governar um país com dúvidas, com hesitações, com ziguezagues tão declarados. É preciso ter estabilidade política e na opinião política.”

Luís Montenegro

Líder da AD - Coligação PSD/CDS-PP

Depois de Luís Montenegro ter falado numa greve “absolutamente injusta” na CP e aberto a porta a alterações à lei da greve ao avisar que “um dia vamos ter de pôr cobro a isto” – o que levou Pedro Nuno Santos a atacar o “autoritarismo” e de uma “ameaça inaceitável” –, o candidato da AD aproveitou o comício de quinta-feira à noite, em Santarém, para atacar a “incoerência” e os “ziguezagues tão declarados” do secretário-geral socialista, remetendo para declarações do rival sobre a lei da greve ou as paralisações a coincidir com campanhas eleitorais proferidas enquanto ministro das Infraestruturas.

Luís Montenegro almoçou com autarcas em PombalLusa

Quais as declarações de Pedro Nuno Santos a que Luís Montenegro fez referência? Em abril de 2019, aquando da greve dos motoristas de matérias perigosas que paralisou o país, o então ministro de António Costa disse, em entrevista à TVI, ser preciso “com cautela, sem pôr em causa direitos constitucionalmente consagrados, refletir sobre a lei da greve, sobre a organização sindical, sobre o abastecimento das nossas infraestruturas críticas, sobre a independência energética de Portugal”.

“Há muitos aspetos que devem ser alvo de reflexão: em matéria de serviços mínimos, como fazê-los cumprir, como conseguir recorrer a alternativas. Temos também de refletir sobre a proliferação quase infinita de sindicatos”, referiu então Pedro Nuno Santos.

Por outro lado, o atual líder socialista, que tem acusado o Governo de ter “falhado na negociação” com os sindicatos, recusando a tese da AD de que esta é uma paralisação com motivações políticas pelo aproximar da ida às urnas, referiu a 24 de julho de 2019 ser “[preocupante] que os atos eleitorais, momentos fundamentais na vida democrática de um país, sejam tidos em consideração quando se decide fazer uma contestação ou uma greve”.

Em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita às oficinas da CP em Matosinhos, Pedro Nuno reagia a um vídeo no qual o advogado do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas dizia ser preciso aproveitar ser ano de eleições para dar força ao protesto.

Confrontado esta sexta-feira, o líder do PS acusou Montenegro de “misturar alhos com bugalhos”, argumentando que nessa altura “foi uma greve que parou o país, que impediu o abastecimento de infraestruturas críticas e em que os serviços mínimos não estavam a ser cumpridos”.

“Estamos a falar de situações completamente diferentes, que não têm comparação”, sublinhou Pedro Nuno Santos, falando aos jornalistas durante uma ação de campanha na feira de Trancoso, no distrito da Guarda.

Conclusão: correto.

Norte-Sul

Luís Montenegro acordou no mercado municipal de Porto de Mós, teve um almoço com autarcas em Pombal, rumou à Praia do Furadouro (Ovar) e terminou o dia num encontro com jovens no Porto, a propósito do Dia da Europa. Já Pedro Nuno Santos visitou a feira de São Bartolomeu (Trancoso) e passou depois pela Guarda e por Chaves, para acabar num comício em Vila Real.

Nos outros partidos, o Chega rumou a Bragança, a Iniciativa Liberal à zona de Aveiro, o Bloco de Esquerda a Braga e a CDU à Amadora e Vila Franca de Xira, antes de se deslocar até ao Alentejo para um comício em Évora.

Rui Tavares visitou o Politécnico de Setúbal durante a manhã e fechou o dia com um comício em Almada, enquanto Inês de Sousa Real ficou por Lisboa.

Este sábado, as ações de campanha dos dois maiores partidos vão acabar mais cedo por causa do dérbi entre Benfica e Sporting, marcado para as 18h, que pode ser decisivo para o título de campeão nacional de futebol.

O PS terá passagem por Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Bragança, com o comício a acabar antes do início do jogo. E a AD terminará ainda mais cedo, ao início da tarde em Vila Nova de Famalicão, já depois de passar por Viana do Castelo.

Os liberais só têm agenda até à hora de almoço – a partir das 11h, Rui Rocha vai estar na praia de Santo Amaro de Oeiras para uma “manhã desportiva” – e o Livre também tem a última paragem marcada para as 15h com uma visita e reunião com a YouthCoop, no Cacém. André Ventura realiza uma arruada em Vila Real e segue depois para Viseu.

A CDU arranca em Guimarães e à tarde está já na cidade do Porto, onde vai terminar o dia com um comício na estação da Campanhã. O Bloco de Esquerda vai estar na Associação de Moradores da Bouça, igualmente na Invicta, enquanto o PAN arranca de uma ação de rua em Lisboa para Paredes, onde vai ver um jogo feminino de andebol, seguindo depois para Paços de Ferreira e Porto.

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México processa Google por alteração de nome do Golfo do México

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

A chefe de Estado mexicana disse que a queixa contra o Google "já foi apresentada”. Trump assinou uma ordem executiva alterando o nome do Golfo do México para “Golfo da América”.

O México processou a gigante tecnológica Google por mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”, para os utilizadores da aplicação Google Maps nos Estados Unidos, anunciou esta sexta-feira a Presidente, Claudia Sheinbaum. “A queixa já foi apresentada”, declarou a chefe de Estado mexicana na conferência de imprensa da manhã, sem especificar a data ou a jurisdição.

A 20 de janeiro, no seu primeiro dia de regresso à Casa Branca para um segundo mandato (2025-2029), o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva alterando o nome do Golfo do México para “Golfo da América”.

O principal serviço de cartografia digital passou, assim, a indicar a existência do “Golfo da América” no sudeste dos Estados Unidos, no mar que banha os Estados norte-americanos da Florida, Luisiana e Texas e também o México e Cuba, para os utilizadores localizados nos Estados Unidos.

A Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso norte-americano) aprovou na quinta-feira um projeto de lei que formaliza a mudança de nome e confere força de lei ao decreto presidencial. Sheinbaum tinha avisado em fevereiro a Google, uma subsidiária da Alphabet, que estava a considerar uma ação judicial, a não ser que a gigante tecnológica revertesse a sua decisão.

O Governo de esquerda nacionalista mexicano defende que o decreto de Donald Trump só se aplica à parte da plataforma continental pertencente aos Estados Unidos. “Tudo o que queremos é que o decreto emitido pelo Governo dos Estados Unidos seja respeitado”, afirmou Sheinbaum.

“O Governo norte-americano apenas designa a parte da plataforma continental norte-americana como ‘Golfo da América’ e não o Golfo inteiro, porque não teria autoridade para designar o Golfo inteiro”, argumentou. A Presidente do México sugeriu, por sua vez, que os Estados Unidos passem a chamar-se “América Mexicana”, referindo-se a um mapa anterior a 1848, quando um terço do México foi cedido aos Estados Unidos ao abrigo do Tratado de Guadalupe.

O México está também na linha da frente das guerras tarifárias lançadas por Donald Trump contra os parceiros comerciais dos Estados Unidos, destino de mais de 80% das exportações mexicanas.

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Seis urgências do SNS encerradas no fim de semana

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

Está previsto o fecho de serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia nos hospitais de Nossa Senhora do Rosário (Barreiro), São Bernardo (Setúbal), Vila Franca de Xira e Santo André (Leiria).

Quatro serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia e dois de pediatria vão estar encerrados no fim de semana, principalmente na Península de Setúbal e na região Centro, segundo o Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O Portal SNS previa esta , pelas 17:40, seis serviços fechados no sábado e no domingo.

De acordo com as escalas de urgência do SNS, atualizadas pelos hospitais, está previsto o fecho no sábado de sete serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia, nomeadamente nos hospitais de Nossa Senhora do Rosário (Barreiro), São Bernardo (Setúbal), Vila Franca de Xira e Santo André (Leiria).

Os hospitais de Vila Franca de Xira e Beatriz Ângelo, em Loures, registam também o encerramento da pediatria, situação que se repete no domingo. Na informação do Portal SNS, consultada pela agência Lusa às 17:40 de hoje, foi possível verificar que domingo volta a haver quatro serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia encerrados, como no sábado, mas com a troca do Hospital Vila Franca de Xira pelo Hospital Distrital das Caldas da Rainha.

A urgência pediátrica do Hospital Amadora-Sintra vai manter-se referenciada no fim de semana, entre as 00:00 e as 08:00 e entre as 20:00 e a meia-noite, recebendo apenas casos de urgência interna ou referenciados pelo INEM ou pela linha SNS 24.

As escalas disponibilizadas no portal do SNS indicam ainda que cerca de 130 serviços de urgência estarão abertos em todo o país durante o fim de semana, a que se juntam cerca de 30 de ginecologia e obstetrícia que estarão a funcionar, mas no âmbito do projeto-piloto, que implica um contacto prévio das utentes com a linha SNS 24.

Os constrangimentos dos serviços de urgência devem-se, sobretudo, à falta de médicos especialistas para assegurarem as escalas, uma situação que é mais frequente em períodos de férias, como o verão e final de ano, e fins de semana prolongados.

As autoridades de saúde apelam à população para que, antes de se deslocar a uma urgência, contacte a Linha SNS24 (808 24 24 24) para receber orientação adequada.

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José Pedro Croft assina poncheira da Vista Alegre

A poncheira com tons de vermelho e negro da autoria de José Pedro Croft custa 1.500 euros e é limitada a 500 exemplares.

A Vista Alegre acaba de lançar a “Atlas” da autoria de José Pedro Croft, a 25ª peça a integrar o “Projeto Artistas Contemporâneos”. A poncheira custa 1.500 euros e foram produzidos 500 exemplares. “A escolha de uma poncheira para intervenção deve-se à sua forma primordial, depurada, de grande complexidade na sua aparente simplicidade, e dimensão generosa”, explica a Vista Alegre em comunicado.

Nesta peça em forma deste meio-globo, calota esférica, criaram-se jogos simultâneos, de continuidade e descontinuidade, de rutura e contaminação. Um “puzzle” de formas, que se assemelham a moldes de alfaiate, preenchem com desacertos de forma incompleta os volumes côncavo e convexo, interior e exterior.

Vermelho e negro, cores da porcelana tradicional chinesa, inspiraram as pinceladas largas. Estas faixas cruzadas formam um reticulado que se recorta de forma vibrante sobre o branco da porcelana. Como que em suspensão, estas formas de caráter abstrato remetem para a tradição da cerâmica árabe, que ainda hoje encontramos na faiança dos azulejos portugueses.

Numerada e limitada a 500 exemplares, cada peça é acompanhada por um certificado que atesta e garante a sua autenticidade. A peça está à venda nas lojas Vista Alegre ou no site. “Atlas” ou “Atalante” é também, na mitologia grega, um titã que nos seus ombros sustenta os céus, representados como o nosso mundo, uma esfera.

Da criatividade de Almada Negreiros, Amadeo de Souza Cardoso, Manuel João Vieira, António Ole, Armanda Passos, Cabrita Reis, Cândido Portinari, Cruzeiro Seixas, Eduardo Nery, Graça Morais, Joana Vasconcelos, José de Guimarães, Júlio Resende, Malangatana, Manuel Cargaleiro, Manuel João Vieira, Martins Correia, Nadir Afonso, Oscar Mariné, Pedro Calapez, Pedro Proença, Roberto Chichorro, Lourdes Castro e Françoise Petrovich nasceram já diversas peças no âmbito do Projeto Artistas Contemporâneos.

Fundada em 1824, em Ílhavo, a fábrica de porcelana Vista Alegre sempre esteve intimamente associada à história e à vida cultural portuguesa. Grandes nomes do design contemporâneo, da pintura, escultura, arquitetura, literatura e outras formas de arte têm emprestado o seu talento a muitas criações da marca.

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Governo assina contratos para iniciar obras da Barragem do Pisão. Ambientalistas vão avançar com providência cautelar

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

A Coligação C7 já alertou que vai interpor uma providência cautelar caso avance a construção da barragem no Crato, devido aos "prejuízos graves dificilmente reparáveis".

Os contratos de financiamento e de concessão para a construção das infraestruturas primárias da Barragem do Pisão, no Crato, distrito de Portalegre, e o auto de consignação da obra foram assinados esta sexta-feira naquela vila alentejana. Presente na cerimónia, realizada nos Paços do Concelho do Município do Crato, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, considerou a assinatura destes documentos como um “marco histórico” para o Alto Alentejo.

Também na cerimónia, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida – que é também o cabeça de lista da AD- Coligação PSD/CDS no círculo de Portalegre nas legislativas do próximo dia 18 – disse ter chegado ao fim uma série de tarefas intermédias, como pareceres e autorizações, e que a obra avançar: “Acabou o tempo dos papéis, das burocracias”.

O presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), Hugo Hilário, entidade responsável pela execução da obra, argumentou ter chegado “o dia pelo qual todos esperavam” e alertou que “o caminho é longo” e há ainda muitas etapas para ultrapassar. As organizações não-governamentais do ambiente (ONGA) da Coligação C7 alertaram que vão interpor uma providência cautelar caso avance a construção do Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos (EAHFM) do Crato, também conhecido por Barragem do Pisão.

Em declarações à agência Lusa, Hélder Careto, do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), uma das entidades da C7, explicou que a coligação vai avançar com uma providência cautelar para evitar que aconteçam “prejuízos graves dificilmente reparáveis” na área de construção da barragem.

Se as obras iniciarem, nós vamos avançar com uma providência cautelar, uma vez que, com o início da obra, teremos uma situação iminente de acontecerem prejuízos graves dificilmente reparáveis na zona de influência do projeto”, criticou. Na cerimónia no Crato, a Lusa tentou obter uma reação à posição dos ambientalistas junto dos dois ministros, do presidente da CIMAA e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), mas todos estes responsáveis escusaram-se a comentar.

Também o consórcio que venceu o concurso internacional para executar a obra escusou-se a avançar à Lusa uma data para iniciar a empreitada. Na sessão desta sexta, foi assinado o novo contrato de financiamento, entre a CIMAA e a Estrutura de Missão Recuperar Portugal, que “formaliza a alteração da fonte de financiamento do projeto”, que saiu do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e está, agora, a cargo do Orçamento do Estado, com um montante total de 222,2 milhões de euros (mais IVA) e um prazo de execução até 2027.

Outro dos documentos assinados foi o contrato de concessão para a construção das infraestruturas primárias da barragem, entre a CIMAA e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), e, por último, foi subscrito o auto de consignação da obra com o consórcio FCC Construcción, S.A. e Alberto Couto Alves, S.A., o que “marca oficialmente o início da empreitada”, segundo a comunidade intermunicipal.

No início do ano, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco (TAFCB) anulou a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) integrada no Título Único Ambiental (TUA) do projeto, fruto de uma ação interposta pela Coligação C7. Em fevereiro, a ministra do Ambiente anunciou que a APA tinha recorrido essa decisão judicial e, já no início deste mês, o ministro Manuel Castro Almeida anunciou a construção da barragem podia avançar.

Contactado também na altura pela Lusa, José Janela, do núcleo regional de Portalegre da associação ambientalista Quercus, uma das organizações não-governamentais responsáveis pela ação no TAFCB, considerou “incorretas” as afirmações do Governo. “O TAFCB ordenou que o processo fosse para o Tribunal Central Administrativo Sul, para conhecimento dos recursos, mas sem anular a decisão que deu razão às ONGA”, disse.

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Agência PowLean! Digital Creative passa a Trema Creative

  • + M
  • 9 Maio 2025

O rebranding, mais do que uma mudança de nome, "simboliza a maturidade e o reforço da visão estratégica da agência", que tem clientes como Oakberry, Indigo, Cerealis, Flexus, Zoo de Lagos, ou Satori.

A PowLean! Digital Creative decidiu “parar, respirar e recomeçar”, passando a Trema Creative, uma agência de marketing digital com uma identidade renovada e uma “ambição clara”, que passa por “romper com o padrão e criar comunicação com assinatura própria”.

O rebranding, mais do que uma mudança de nome, “simboliza a maturidade da agência e o reforço da sua visão estratégica“, que se assume agora com uma “identidade mais clara, uma postura ainda mais focada e uma abordagem que privilegia o pensamento crítico, a criatividade à medida e uma obsessão saudável pelo detalhe”, refere-se em nota de imprensa.

Não trabalhamos com copy-paste. O nosso trabalho começa sempre do zero — com cada cliente, com cada negócio, com cada desafio. Queremos ser parceiros verdadeiros, daqueles que conhecem os objetivos e os dilemas reais de quem confia em nós. Somos presença constante, pensamento estratégico e compromisso genuíno”, diz Pauline Joaquim, CEO & fundadora da Trema Creative, citada em comunicado.

Entre o seu portefólio de clientes, a Trema Creative colabora atualmente com marcas como Oakberry, Indigo, Cerealis, Flexus, Zoo de Lagos, Satori, A Gina ou Zé do Cozido.

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Marcelo recebe Rei de Espanha e Presidente de Itália em Coimbra na próxima semana

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

Os três Chefes de Estado vão participar na 18.ª cimeira Cotec Europa, "onde empresas, académicos e decisores políticos de Portugal, Espanha e Itália discutirão o futuro da competitividade europeia".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai receber na próxima semana, em Coimbra, o Rei de Espanha, Felipe VI, e o Presidente de Itália, Sergio Mattarella, por ocasião da 18.ª cimeira Cotec Europa.

Esta informação consta de uma nota, divulgada esta sexta-feira, no sítio oficial da Presidência da República na Internet. Segundo a Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa estará em Coimbra com o Rei de Espanha e o Presidente de Itália na terça e na quarta-feira.

Na quarta-feira, os três Chefes de Estado participarão na 18.ª cimeira Cotec Europa, “onde empresas, académicos e decisores políticos de Portugal, Espanha e Itália discutirão o futuro da competitividade europeia, entre os quais o professor Mario Draghi”, lê-se na nota.

Na mesma nota, acrescenta-se que “o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa presidirá igualmente, na Universidade de Coimbra, à cerimónia de entrega de doutoramentos honoris causa a Felipe VI de Espanha e ao Presidente Sergio Mattarella”, que está marcada para terça-feira.

Os encontros Cotec Europa realizam-se anualmente em Espanha, Itália e Portugal, de forma rotativa, juntando membros das associações empresariais Cotec de cada país. O encontro de Coimbra acontecerá na última semana de campanha oficial para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.

Marcelo Rebelo de Sousa tem participado regularmente nestes encontros com os chefes de Estado de Espanha e de Itália, mas cancelou a sua participação no último, em setembro do ano passado, em Las Palmas, devido aos incêndios em Portugal.

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Dono do BPI na corrida pelo Novobanco, avança Bloomberg

  • ECO
  • 9 Maio 2025

Espanhóis do Caixabank têm mantido conversações com o fundo americano Lone Star sobre uma potencial aquisição do Novobanco, avança a agência Bloomberg.

Os espanhóis do Caixabank, donos do BPI, estão entre os interessados numa potencial aquisição do Novobanco, avança a agência Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês). Mas há mais candidatos, incluindo o Groupe BPCE, como já avançou o ECO.

A agência de informação financeira americana adianta que o banco espanhol tem mantido conversações com o fundo americano Lone Star, que controla 75% do banco português, sobre um potencial negócio. Acrescenta que a instituição lusa poderá atrair o interesse de outros concorrentes, incluindo os franceses do Groupe BPCE, informação que o ECO já tinha avançado há um mês.

A Lone Star continua a preparar a oferta pública inicial (IPO) com vista a colocar o Novobanco na bolsa de Lisboa, mas não descarta um processo de venda direto. As fontes consultadas pela Bloomberg sublinham que qualquer negócio terá de ter o acordo do Governo português – que controla os restantes 25% do capital do banco, através do Fundo de Resolução e da Direção-Geral do Tesouro e Finanças.

Novobanco, Lone Star e Caixabank recusaram fazer qualquer comentário sobre a operação.

Esta semana, a vice-governadora do Banco de Portugal, Clara Raposo, comentando o Novobanco, afirmou, numa conferência organizada pelo ECO, que o regulador preza a concorrência do mercado e que não é ideal que os bancos estejam “dependentes das mesmas fontes de risco e de acionistas”.

O Novobanco nas mãos do Caixabank iria acentuar o domínio espanhol na banca portuguesa. O próprio governador também prefere uma solução que passe pela bolsa em vez de uma operação de consolidação.

O banco português acabou de anunciar lucros de 177,2 milhões de euros no primeiro trimestre, uma descida de quase 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, com o resultado a ser pressionado pela descida das taxas de juro.

Esta semana, em assembleia geral, foi aprovada uma redução do capital em excesso que vai permitir libertar 1,1 mil milhões de euros pelos três acionistas.

Dentro de menos de um mês, e tal como o ECO avançou, o Novobanco dará novo passo rumo ao IPO: está marcada uma assembleia geral extraordinária para aprovar a admissão de ações representativas do capital do banco à bolsa de Lisboa. O IPO poderá acontecer em junho ou em setembro, segundo anunciou Mark Bourke.

(Notícia atualizada às 18h08)

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Trabalhadores da Sumol+Compal de Pombal em greve entre 14 e 16 de maio

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

Os trabalhadores exigem aumentos salariais, a valorização das categorias profissionais e a negociação do contrato coletivo.

Os trabalhadores da Sumol+Compal de Pombal, em Leiria, vão estar em greve entre 14 e 16 de maio, reivindicando aumentos salariais, a valorização das categorias profissionais e a negociação do contrato coletivo, indicou o Sintab.

De acordo com o pré-aviso de greve do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias da Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab), os trabalhadores da Sumol+Compal em Pombal vão estar em greve “das 00:00 do dia 14 de maio às 08:00 do dia 16 de maio”. Os trabalhadores exigem aumentos salariais, a valorização das categorias profissionais e a negociação do contrato coletivo.

Entre 09 e 11 de abril, estes trabalhadores já tinham estado em greve, paralisando, por completo, a produção, segundo afirmou, na altura, o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira.

Na quarta-feira, os trabalhadores da unidade de Almeirim da Sumol+Compal estiveram também em greve, reclamando aumentos salariais, a retoma da contratação coletiva e a redução do horário semanal para 35 horas.

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Porto Business School com nova estratégia de marca. “Mais do que acompanhar a mudança, queremos liderá-la”, diz vice-dean

A nova marca pretende aumentar a visibilidade internacional da Porto Business School, refletir a sua evolução pedagógica e "consolidar uma proposta de valor diferenciadora" para os seus stakeholders.

A Porto Business School está a apresentar uma nova estratégia de marca, materializada num rebranding que tem por objetivo “reforçar o posicionamento da Porto Business School como uma escola global, ousada, inovadora e com propósito“.

Sob a assinatura “Explore Foward. Lead the Change“, a nova marca assenta numa visão que “combina curiosidade, coragem, compromisso e capacidade de agir estrategicamente perante a incerteza”. Mais do que ensinar a gerir a complexidade, queremos inspirar líderes a explorá-la, moldá-la e humanizá-la“, explica Luís Garrido Marques, vice-dean da Porto Business School, ao +M.

Esta nova marca foi construída tendo por base cinco fundamentos estratégicos: o da jornada de vida como contínua aprendizagem, o da autenticidade e identidade da cidade do Porto, o de a Porto Business School ser “uma escola que vai para além da escola”, o das “relações sem barreiras, com mindset internacional” e o da “inovação como base da exploração de conhecimento”.

“Este conceito traduz a nossa forma de estar na educação e nos negócios: desafiar o status quo e cultivar líderes conscientes e preparados para antecipar e moldar o futuro. A nova identidade visual e verbal traduz este espírito explorador e ambidestro, que cruza excelência académica com impacto real no mundo empresarial. A estrutura reflete-se numa identidade verbal e visual mais expressiva, adaptável e envolvente — desenhada para dar voz à nossa missão e conectar de forma mais emocional com todos os públicos”, acrescenta Luís Garrido Marques.

Este rebranding — a par de um vídeo de apresentação da nova estratégia de marca — surge como uma “resposta natural ao momento de transformação acelerada que vivemos, marcado por mudanças tecnológicas, pressões sociais, novas exigências de mercado e um ecossistema educativo em mutação”, enquadra o vice-dean da Porto Business School.

A decisão de avançar com a evolução da marca não resulta assim de uma tendência estética, mas antes de uma “necessidade estratégica”, com o objetivo de “alinhar a identidade da escola com a sua ambição global, com os novos perfis de liderança e com os desafios que o presente e o futuro colocam ao mundo dos negócios“.

Mais do que acompanhar a mudança, queremos liderá-la. Este reposicionamento surge da consciência de que a educação executiva tem de ser mais do que uma resposta pontual — tem de ser uma força contínua de capacitação, transformação e visão. E este era o momento certo para fazer essa afirmação de forma clara, corajosa e inspiradora“, acrescenta.

Para isso, a instituição de ensino superior trabalhou com a consultora Adyant Brand Consultants, numa parceria que envolveu “múltiplas” fases de escuta ativa, co-criação, alinhamento estratégico e desenvolvimento de um “sistema de marca expansível” que fosse capaz de “refletir a diversidade” da oferta da Porto Business School e a ambição da sua missão, explica Luís Garrido Marques.

“Este é um rebranding com profundo respeito pelo caminho percorrido. Não se trata de romper com a promessa anterior, mas de a fazer evoluir, reforçando os valores fundacionais da escola e projetando-os com nova ambição e relevância“, diz, explicando que para lá da dimensão visual e conceptual, está em causa um “investimento 360º que se estende a múltiplas frentes”.

Isto implica uma “estratégia de comunicação e posicionamento digital”, bem como uma “presença reforçada” em media internacionais e feiras globais, a produção de novos materiais institucionais e a criação de experiências de aprendizagem mais imersivas e diferenciadoras para os alunos, “consolidando a marca como um verdadeiro agente de transformação para as organizações e para a sociedade”.

Mais do que um investimento em identidade visual, é um investimento na nossa identidade, na nossa voz e no nosso futuro. É um passo pensado para reforçar a nossa relevância, consistência e impacto – junto de todos os stakeholders, em todas as geografias“, aponta.

O objetivo do rebranding passa também por ajudar a instituição a conseguir atrair líderes, organizações e parceiros que “valorizem uma abordagem transformadora à educação e que reconheçam o valor de fazer parte de um ecossistema de crescimento”.

Pretendemos aumentar a atratividade internacional e a diversidade de perfis, aprofundar a ligação entre conhecimento, inovação e impacto social, elevar a experiência dos alunos, alumni e parceiros e consolidar a reputação da escola como uma referência nacional e internacional no universo das business schools. Queremos atrair uma nova geração de líderes e organizações que procuram mais do que conhecimento – procuram transformação“, explica Luís Garrido Marques.

A nova marca pretende ainda aumentar a visibilidade internacional da Porto Business School, refletir a sua evolução pedagógica e “consolidar uma proposta de valor diferenciadora” para os seus stakeholders.

Constituindo as instituições de ensino superior um “setor altamente competitivo, com marcas muito estabelecidas”, Luís Garrido Marques considera que é difícil conseguir sobressair, mas aponta que “o verdadeiro diferenciador não está apenas no conteúdo — está na experiência, na proposta de valor e na atitude”.

“Apostamos num modelo educativo pioneiro – o Dynamic Learning Model –, que integra conhecimento, ação e experimentação, e damos voz a temas como sustentabilidade, inteligência artificial, inovação e liderança consciente. Além disso, promovemos uma relação próxima com o tecido empresarial, criando pontes constantes entre aprendizagem e prática e oferecendo programas desenhados para acompanhar as transições e ambições pessoais dos nossos públicos”, conclui.

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