Faber lidera ronda de três milhões da catalã Zymvol

Expandir o laboratório, a tecnologia computacional e a equipa, bem como lançar kits de enzimas personalizadas são os objetivos da ronda da startup catalã fundada pela portuguesa Maria Fátima Lucas.

A Faber lidera a ronda de investimento de três milhões da catalã Zymvol. Com esta ronda, a startup de biotecnologia catalã — que foi fundada pela portuguesa Maria Fátima Lucas — vai expandir o seu laboratório experimental, reforçar a equipa e lançar-se no mercado de kits de enzimas personalizados.

“As enzimas são pequenas fábricas químicas responsáveis por todas as transformações na natureza. A Zymvol está a aproveitar o seu poder para fornecer processos químicos limpos e sustentáveis a empresas que procuram melhorar os seus produtos e operações, pavimentando o caminho para um mundo melhor”, afirma Maria Fátima Lucas, CEO e fundadora da Zymvol, citada em comunicado.

A ronda seed, liderada pela Faber com participação da Elaia Partners (investidor pré-seed existente) e da Übermorgen Ventures, tem como objetivo expandir o laboratório experimental da startup, situado no Barcelona Science Park, bem como “a sua tecnologia computacional proprietária, a equipa de vendas e marketing e lançar-se no mercado de kits de enzimas personalizados”.

Fundada em 2017, a startup atua na área do design computacional de enzimas industriais — mercado global avaliado em 14 mil milhões de dólares em 2024, prevendo-se que atinja os 20,4 mil milhões de dólares até 2029, com uma taxa de crescimento anual composta de 7,8%, segundo dados da MarketsandMarkets, partilhados pela startup — que podem ser aplicações em várias indústrias como como a química, farmacêutica ou cosmética.

“As enzimas têm o potencial de impulsionar a inovação sustentável, tanto a nível ambiental como económico, em múltiplos setores. No entanto, a descoberta e a engenharia de enzimas continuam a ser processos complexos, dispendiosos e demorados. As soluções computacionais da Zymvol não só otimizam a eficiência, como também fortalecem a resiliência da produção industrial”, explica Sofia Santos, partner na Faber Ventures, citada em comunicado.

A startup “utiliza simulações computacionais replicando as condições laboratoriais com uma precisão superior a 90%, o que reduz drasticamente o tempo e o custo de desenvolvimento”, explica. O processo “permite que apenas as variantes mais promissoras sejam selecionadas para fases mais avançadas do desenvolvimento, tornando-o mais eficiente e menos dispendioso”.

Com escritórios em Barcelona e Boston, a empresa já completou mais de 100 projetos em diversos setores, com destaque para as indústrias farmacêutica e química, tendo com clientes empresas como a Axplora, Medichem e Sanofi.

Em 2020, a Comissão Europeia premiou a CEO Maria Fátima Lucas com o Prémio da UE para Mulheres Inovadoras, em reconhecimento aos esforços da empresa na democratização do uso da química verde.

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CEO da REN diz-se preocupado com sacrifício da rentabilidade

O gestor assinalou dificuldades face ao preço dos equipamentos e quanto à disponibilidade de recursos numa intervenção durante uma conferência da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

O CEO da REN, Rodrigo Costa, afirma-se preocupado com a rentabilidade da empresa. O gestor assinala dificuldades face ao preço dos equipamentos e quanto à disponibilidade de recursos.

O líder da REN falava no seminário sobre “Análise do setor elétrico e prospetiva para o novo período regulatório 2026-2029”, organizado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

O gestor descreve a REN como “recordista” face às congéneres, com uma eficiência “igual ou melhor” que todas as outras. E é eficiente tanto do ponto de vista de engenharia como financeiro, apontou.

O custo do transporte, desde 2008, recuou cerca de 36%, a preços correntes. “Estamos hoje vistos como uma referência internacional em matéria de qualidade de serviço e custo”, defendeu. No entanto, é na rentabilidade que a comparação é inferior.

Esta é a nossa forma de trabalhar e acreditamos que vai ser assim. Isto acontece com um sacrifício, como é óbvio, que é feito da rentabilidade da própria empresa e que é algo que nos preocupa“, afirmou.

Rodrigo Costa destacou o rating financeiro da empresa, que apontou como um dos melhores do país, e uma perspetiva de estabilidade “muito boa” “Mas vivemos muito preocupados, principalmente com aquilo que estamos a falar hoje, que é o próximo período regulatório, porque nós vivemos numa situação de imensos desafios”, registou.

O mesmo assinalou a dificuldade em continuar a fazer “mais, melhor e com menos custos num mundo extraordinariamente complexo”. Como obstáculos, apontou o número de colaboradores, 700, menos que em 2006. Em paralelo, falou da competição por equipamentos, na qual afirma estar em desvantagem face aos congéneres. “Nós pagamos os transformadores ao mesmo preço ou mais caros”, indicou.

(Notícia atualizada com a informação que a queda de 36% no custo de transporte refere a preços correntes)

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Parlamento Europeu defende sanção ao TikTok em caso de interferência nas eleições romenas

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2025

Christel Schaldemose, vice-presidente do Parlamento Europeu, garantiu que caso a Lei dos Serviços Digitais tenha sido violada, "o TikTok sofrerá as consequências".

A vice-presidente do Parlamento Europeu, Christel Schaldemose, aguarda pelo relatório da Comissão Europeia sobre a eventual violação da DSA (Lei dos Serviços Digitais) e defende sanções caso se prove interferência do TikTok nas eleições romenas.

Caso a DSA tenha sido violada, o TikTok sofrerá as consequências“, defendeu a vice-presidente na mesa redonda sobre os desafios das redes sociais e a interferência estrangeira, que decorreu no Parlamento Europeu, acrescentado ser necessário ter “um sistema que possa agir se as coisas não forem corretas“.

A Comissão Europeia anunciou, em meados de dezembro, a abertura de um inquérito contra a rede social TikTok suspeita de ter falhado nas suas obrigações.

O Tribunal Constitucional anulou as eleições presidenciais na Roménia em 6 de dezembro, 48 horas antes da segunda volta, para a qual Georgescu era favorito, por suspeita de interferência de um “agente de um Estado estrangeiro”, em referência à Rússia, e de irregularidades no financiamento da campanha.

Eles [TikTok] trataram os candidatos de forma justa? Assumiram responsabilidade suficiente? Fizeram o suficiente para evitar interferências estrangeiras? Preveniram-se contra as contas que talvez venham ou sejam estabelecias por russos ou por outros países hostis à Roménia?“, foram algumas das questões levantadas pela responsável.

Através da DSA, o objetivo é “impor regras às plataformas online muito grandes como TikTok, X, Meta”, bem como “unir a capacidade da UE para entender os algoritmos“, disse Schaldemose.

Christel Schaldemose mencionou também que “se as regras da DSA não são fortes o suficiente para ir contra a interferência externa, desinformação, ou se não são suficientes para proteger a democracia, é necessário estar aberto para fazer de forma diferente“, considerando ser cedo para tirar esta conclusão, referiu a vice-presidente.

A Lei dos Serviços Digitais entrou em vigor em 17 de fevereiro de 2024 e tem como missão “regular intermediários e plataformas online, para prevenir atividades ilegais e prejudiciais online e a disseminação de desinformação”.

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INE confirma desaceleração da inflação para 2,5% em janeiro

Travagem é em parte explicada pelo efeito de base associado ao fim do IVA Zero e ao aumento de preços da eletricidade verificado em janeiro de 2024.

A taxa de inflação homóloga desacelerou para 2,5% em janeiro, ajudada pelas descidas dos bens alimentais essenciais e da eletricidade, devido sobretudo ao efeito base, confirmou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). A evolução significa menos 0,5 pontos percentuais do que no mês anterior.

Descontando os produtos alimentares não transformados e energéticos, o ritmo de abrandamento foi mais lento. A inflação subjacente foi de 2,7%, quando em dezembro se fixou em 2,8%. Este indicador é especialmente relevante porque mede o aumento dos preços em bens menos voláteis e, portanto, permite medir o enraizamento da inflação.

A influenciar a evolução do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) esteve a variação homóloga do agregado relativo aos produtos energéticos, que diminuiu para 2,4%, o que compara com a taxa de 4,9% no mês precedente, refletindo o efeito de base dos preços da eletricidade registado em janeiro do ano passado.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Paralelamente, a taxa de inflação dos produtos alimentares não transformados diminuiu para 1,8%, muito abaixo dos 3,4% registados em dezembro. Este desempenho resultou sobretudo do aumento em cadeia registado em janeiro de 2024 no seguimento do final da isenção de IVA aplicada aos bens alimentares essenciais.

Face ao mês anterior, o INE destaca ainda as diminuições das taxas de variação homóloga da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis e dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas, com variações de 3,5% e 1,4% respetivamente (7,1% e 3,4% subidas de 4% e 0,5% respetivamente, o que compara com uma taxa 2,5% e -0,7% no mês anterior.

Na variação mensal, o IPC registou uma taxa de variação mensal de -0,5%, que compara com uma taxa de 0,1% no mês anterior e nula em janeiro de 2024). Já a variação média dos últimos 12 meses foi 2,4%.

Por seu lado, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 2,7%, uma taxa inferior em 0,4 pontos percentuais (pp.) à registada no mês anterior. Este é o indicador utilizado na comparação entre os diversos países da União Europeia e distingue-se do IPC pela inclusão da despesa realizada pelos não residentes.

A taxa de variação do IHPC foi superior em 0,2 pp. à da média da Zona Euro, uma variação inferior à diferença de 0,7 pp. registada em dezembro.

(Notícia atualizada às 11h42)

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“Não acreditamos no valor, no prazo e na curva de aumento das taxas”, diz Pinto Luz sobre proposta para o novo aeroporto

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, afirma que o Governo tem os seus próprios dados para contrapor aos da Vinci.

O Governo põe em causa o valor, o prazo e o aumento das taxas que constam da proposta inicial da ANA para o novo aeroporto de Lisboa.

“Não acreditamos no valor, não acreditamos no prazo e não acreditamos na curva de aumento das taxas”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, durante a audição na Comissão de Economia e Obras Públicas do Parlamento.

No Relatório Inicial entregue ao Governo, a ANA, que é detida pela francesa Vinci, estima que o futuro aeroporto Luís de Camões esteja a funcionar em 2037 e custe 8,5 milhões de euros. Para financiar a obra, defende um aumento significativo das taxas aeroportuárias a partir de 2026 e o alargamento em 30 anos da concessão.

“Não existe factualidade no relatório da Vinci que sustente 30 anos nem a progressão das taxas”, afirmou Miguel Pinto Luz. “As taxas de 26 a 30 é uma das questões que pomos em causa, nomeadamente a legalidade”, afirmou o governante, garantindo que o Ministério tem “os seus próprios dados para contrapor aos da Vinci”.

O ministro das Infraestruturas voltou a garantir que o aeroporto será feito sem custos para o erário público e que o prazos previstos no contrato de concessão estão a ser cumpridos.

Face às dúvidas manifestadas pelo deputado Filipe Melo (Chega), o governante garantiu: “Este aeroporto vai ser construído. Nós os dois teremos oportunidade de fazer o voo inaugural”.

Ainda em resposta ao Chega, Miguel Pinto Luz reafirmou que o aeroporto da Portela é mesmo para fechar e desmantelar, apontando os “sucessivos acidentes” que têm acontecido em aeroportos nos centros da cidade. “É nosso propósito tirar 100% da atividade aeroportuária na Portela e vamos apresentar nas próximas semanas uma visão de futuro para os terrenos do aeroporto articulada com os concelhos de Lisboa e Loures“, disse aos deputados.

O governante afirmou ainda que nas próximas semanas haverá um Conselho de Ministros direcionado para a questão do ruído, nomeadamente os voos de madrugada no aeroporto de Lisboa. “Há regras que a ANAC está a avaliar”, acrescentou.

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E vão três. Chinesa Baidu vai lançar novo modelo de IA este ano

O 'Ernie 5.0' da empresa de Pequim, a próxima geração do seu modelo de linguagem, deverá chegar ao público no segundo semestre deste ano com "grandes melhorias nas capacidades multimodais".

Depois da DeepSeek e da Alibaba, mais uma tecnológica chinesa quer lançar-se em modelos de Inteligência Artificial (IA) cada vez mais rápidos e eficientes para concorrer com as empresas do ocidente. A Baidu planeia lançar a próxima geração do seu modelo de linguagem no segundo semestre deste ano, avança esta quarta-feira a CNBC.

Chamado “Ernie 5.0”, deverá ter “grandes melhorias nas capacidades multimodais”, como processamento de textos, vídeos, imagens e áudio e converter cada um em texto e vídeo e vice-versa, de acordo com as fontes do canal norte-americano. As funções e os custos estimados deste novo sistema de IA, que vai rivalizar com conterrâneos asiáticos e com os da OpenAI, Microsoft ou Meta, não foram especificados.

A única posição pública que o CEO da Baidu tomou sobre os orçamentos para a IA foi esta semana numa conferência no Dubai, onde esteve a debater sobre o tema com Omar Sultan Al Olama, ministro de Estado dos Emirados Árabes Unidos para IA e economia digital.

“Estamos a viver um momento emocionante (…). O custo de inferência [dos modelos fundamentais ou de base], basicamente, pode ser reduzido em mais de 90% em 12 meses”, garantiu o gestor Robin Li, na World Governments Summit.Se podes reduzir o custo até uma determinada percentagem, isso significa que a tua produtividade aumenta esse tipo de percentagem. Acho que essa é praticamente a natureza da inovação”, destacou Robin Li.

Segundo a Reuters, que acompanhou a cimeira, o CEO da Baidu também defendeu que o investimento em centros de dados e infraestrutura de cloud (armanezamento na nuvem) ainda é necessário, apesar de a DeepSeek desafiar a eficiência de custos de grandes modelos de IA. “É muito necessário. Para criar modelos que sejam mais inteligentes do que todos os outros, tens de utilizar mais computação”, garantiu.

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Samsung destaca importância da poupança energética em campanha

  • + M
  • 12 Fevereiro 2025

A campanha sublinha o compromisso da marca em "oferecer soluções inovadoras que tornam as casas mais eficientes, permitindo aos utilizadores dedicarem mais tempo ao que realmente importa".

A Samsung destaca na sua nova campanha a importância da poupança energética no quotidiano dos consumidores e o papel que a aplicação SmartThings pode ter na simplificação das rotinas domésticas.

Com o mote “Poupança Energética que transforma a sua casa”, a campanha pretende promover o uso inteligente da tecnologia para otimizar o consumo e simplificar as tarefas diárias. A marca quer assim demonstrar que, com recurso à conectividade entre os equipamentos e a inteligência artificial, através da app SmartThings, os consumidores conseguem monitorizar e gerir os seus eletrodomésticos de forma eficiente, garantindo uma utilização mais sustentável e económica.

“A nossa missão é simplificar a vida dos clientes, proporcionando soluções tecnológicas que melhorem o seu dia a dia. Com esta campanha, queremos reforçar que é uma mais valia integrar a inteligência artificial e a conectividade dos eletrodomésticos Samsung, criando rotinas mais eficientes e garantindo mais tempo para o que realmente importa”, diz Carolina Almeida, head of marketing consumer eletronics da Samsung Portugal, citada em comunicado.

Lançada internacionalmente com criatividade da Cheil Espanha e adaptada ao território nacional, a campanha “sublinha o compromisso da Samsung em oferecer soluções inovadoras que tornam as casas mais eficientes, permitindo aos utilizadores dedicarem mais tempo ao que realmente importa“. Presente em televisão, digital e pontos de venda, o planeamento de meios é da Starcom.

Com a preocupação com o consumo energético a ser “um dos marcos importantes para a Samsung”, a marca pretende assim “reforçar a simplicidade de uma casa conectada em ecossistema, que permite a otimização de recursos e o controlo total sobre todos os aparelhos eletrónicos”, refere-se em nota de imprensa.

Através do Modo Energia IA2 (AI Energy Mode), disponível na aplicação SmartThings, os utilizadores podem então “reduzir o consumo de energia dos seus eletrodomésticos sem comprometer a sua performance”.

“Frigoríficos que ajustam automaticamente a temperatura consoante a utilização, máquinas de lavar que definem os ciclos mais eficientes e sistemas de climatização que se moldam ao ambiente são apenas alguns exemplos de como a IA pode contribuir para um lar mais inteligente e sustentável, adaptando-se à rotina do consumidor e não o contrário”, lê-se na mesma nota.

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Quase 42% dos desempregados encontraram um novo trabalho em 2024

Maioria dos empregadores manteve-se a trabalhar entre 2023 e 2024. Já quase 42% dos desempregados encontraram um novo posto de trabalho, num ano em que o mercado deu sinais de resiliência.

Quase 42% das pessoas que estavam desempregadas em 2023 encontraram um novo trabalho em 2024, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Por outro lado, a maioria dos empregados manteve-se a trabalhar, num ano marcado pela estabilidade do mercado nacional.

“Do total de pessoas que estavam desempregas em 2023, 35,2% (123,7 mil) permaneceram nesse estado em 2024, enquanto 41,9% (147,1 mil) transitaram para o emprego e 22,8% (80,2 mil) para a inatividade”, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Por outro lado, das pessoas que estavam empregadas em 2023, a maioria (94,3% ou quase 4,8 milhões de pessoas) permaneceu nesse estado em 2024. Ainda assim, 2,4% (120,5 mil) passaram para o desemprego e 3,3% (169,1 mil) para a inatividade, isto é, não só deixaram de trabalhar, como não estão a procurar uma nova oportunidade, nem estão disponíveis para começar um novo trabalho.

das pessoas que estavam inativas em 2023, 91,5% (quase 3,4 milhões de pessoas) mantiveram-se nessa situação em 2024, mas 5,6% (203,5 mil pessoas) começaram a trabalhar e 2,9% (quase 107 mil pessoas) passaram a estar disponíveis a arrancar um novo emprego, o que significa que transitaram para o desemprego.

Contas feitas, o fluxo líquido do emprego (isto é, o total de entradas no emprego menos as saídas) foi positivo em 2024, estimando-se em 61,1 mil pessoas. Já o fluxo líquido do desemprego foi “praticamente nulo, em resultado do total de pessoas que transitaram para o desemprego ter sido aproximadamente igual ao total das que saíram”, realça o INE.

90 mil passaram a trabalhadores por conta de outrem

Entre 2023 e 2024, 90,1 mil pessoas que tinham um trabalho por conta própria passaram a trabalhar por conta de outrem, revelam os dados divulgados esta manhã pelo INE. Em causa estão 12,6% dos trabalhadores por conta própria, menos 2,3 pontos percentuais do que tinha sido registado entre 2022 e 2024.

“Em contrapartida, 2,1% (91,5 mil) das pessoas que tinham um trabalho por conta de outrem transitaram para um trabalho por conta própria“, assinala o gabinete de estatísticas.

Já quanto ao tipo de vínculos praticados no mercado português, os dados mostram que, do total de trabalhadores por conta de outrem que, em 2023, tinham um contrato de trabalho com termo ou outro tipo de contrato, 37,6% (282,7 mil) passaram a ter um contrato sem termo em 2024.

Por outro lado, de 2023 para 2024, transitaram para um trabalho a tempo completo 29,9% (124,7 mil) das pessoas que tinham inicialmente um trabalho a tempo parcial.

E entre as pessoas que permaneceram empregadas entre 2023 e 2024, 9,4% mudaram de emprego. Em causa estão 448,5 mil indivíduos, o correspondente a uma diminuição de 0,2 pontos percentuais face ao verificado entre 2022 e 2023.

Mais jovens sem trabalhar, nem estudar

Ainda que o mercado de trabalho nacional continue a dar sinais de resiliência, há uma “entorse” que merece atenção, nas palavras da ministra do Trabalho: a situação dos mais jovens. Não só o desemprego entre estas pessoas é mais elevado do que a taxa global, como há uma fatia considerável que nem estuda, nem trabalha. Aliás, de acordo com os dados divulgados esta manhã pelo INE, há mais jovens nessa última situação do que havia em 2023.

“De 2023 para 2024, 52,8% (109,0 mil) dos jovens dos 16 aos 34 anos que não estavam empregados, nem em educação ou formação (NEEF) permaneceram nesse estado, enquanto 33,5% (69,1 mil) transitaram para o emprego e 18,3% (37,8 mil) passaram a frequentar um nível de ensino ou formação”, adianta o gabinete de estatísticas.

E em comparação com o ano anterior, a percentagem de jovens dos 16 aos 34 anos que continuaram sem emprego
e sem frequentar um nível de educação ou formação aumentou 1,2 pontos percentuais, como mostra o gráfico acima.

(Notícia atualizada às 11h44)

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Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2025

Com as alterações desta quarta-feira, a taxa a três meses, que avançou para 2,553%, continuou acima da taxa a seis meses (2,486%) e da taxa a 12 meses (2,370%).

A Euribor subiu esta quarta-feira a três e a seis meses e desceu a 12 meses em relação à sessão anterior. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,553%, continuou acima da taxa a seis meses (2,486%) e da taxa a 12 meses (2,370%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou esta quarta-feira para 2,486%, mais 0,005 pontos do que na terça-feira. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,64% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,69% e 25,6%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor desceu esta quarta-feira para 2,370%, menos 0,004 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou esta quarta-feira, ao ser fixada em 2,553%, mais 0,014 pontos que na terça-feira.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e que não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada em 2,500% em janeiro de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em janeiro voltou a descer a três e a seis meses, mas subiu a 12 meses, pela primeira vez depois de nove meses a cair.

Enquanto a média da Euribor a 12 meses subiu 0,089 pontos para 2,525% em janeiro, as médias a três e a seis meses continuaram a cair, designadamente, para 2,704%, menos 0,121 pontos percentuais do que em dezembro, e para 2,614%, menos 0,018 pontos.

Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, o BCE baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de março em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Bruxelas considera limites temporários ao preço do gás

Apesar de as negociações estarem numa fase inicial, já existem vozes que se opõem à iniciativa.

A Comissão Europeia está a considerar impor limites, de forma temporária, aos preços do gás natural no bloco, tendo em conta a ascensão recente dos mesmos no mercado, avança o Financial Times.

A publicação britânica indica que o eventual limite está a ser negociado no âmbito das discussões sobre um “Pacto Industrial Limpo”, que será apresentado no próximo mês. A informação foi obtida através de três fontes próximas das discussões.

Os preços europeus estiveram a negociar em máximos de mais de dois anos esta semana, impulsionados pelo inverno rigoroso e falta de vento, atingindo os 57,76 euros por megawatt-hora esta terça-feira. Esta quarta-feira a tendência é de algum alívio, marcando os 55,78 euros por megawatt-hora.

No entanto, o FT ressalva que, apear de a discussão estar numa fase inicial, grupos industriais se demonstraram já contra a medida de limitar os preços, alegando que irá minar a confiança no mercado europeu.

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Fortinet instala data center em Espanha num investimento de 40 milhões

Com este centro de dados, a multinacional de cibersegurança pretende expandir a prestação de serviços em toda a Europa.

A Fortinet investiu 40 milhões de euros para abrir o seu primeiro data center em Espanha. A multinacional, que já tem escritórios em Madrid, Barcelona, Sevilha, Bilbau e Múrcia, pretende reforçar a cibersegurança em território espanhol e expandir a prestação de serviços a toda a Europa.

Localizado na localidade de Torija (Guadalajara), o campus é composto por dois edifícios, recentemente renovados, que ocupam uma superfície de 11.250 metros quadrados, com uma potência de 7 MW (megawatts).

“O investimento neste novo espaço reflete o compromisso de longo prazo da Fortinet em melhorar a oferta em termos de inovação e em fornecer soluções e apoio de topo aos seus clientes na Europa e no mundo”, afirma o EVP International da Fortinet. “Estamos muito satisfeitos por estarmos a reforçar a nossa presença na região como um hub de negócios e tecnologia”, nota Joe Sarno, citado em comunicado.

A partir deste data center, a multinacional californiana irá expandir a oferta global de cloud e disponibilizar um conjunto de soluções de Software-as-a-Service (SaaS) e SASE para responder às necessidades dos clientes.

A empresa detalha ainda que “as novas instalações irão oferecer um conjunto alargado de soluções de SaaS e SASE para Portugal, França e Alemanha, para onde oferecerá serviços de recuperação de incidentes (DR)”.

As novas instalações irão oferecer um conjunto alargado de soluções de SaaS e SASE para Portugal, França e Alemanha.

Fortinet

“Esta instalação em Espanha não só nos permite oferecer experiências e soluções inigualáveis para proteger os nossos clientes – especialmente aqueles em setores altamente regulamentados que exigem um controlo localizado sobre os seus dados e operações de segurança – como também demonstra a nossa dedicação à sustentabilidade através da sua arquitetura energeticamente eficiente e capacidades de energia renovável”, acrescenta Acacio Martin, VP Iberia da Fortinet.

Fundada há mais de 20 anos em Sunnyvale, Califórnia, a Fortinet tem mais de 800 mil clientes, 1.371 patentes globais e fechou o ano passado com uma faturação de 5,96 mil milhões de dólares (5,75 mil milhões de euros), o que represou um aumento de 12% em relação ao ano anterior, de acordo com o relatório de contas consultado pelo ECO.

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Portugal financia-se em 1.496 milhões em dívida de longo prazo

A colocação de dívida foi realizada esta quarta-feira através de três leilões de dívida a 9, 17 e 27 anos, que contaram com uma procura de quase o dobro da oferta.

A Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realizou esta quarta-feira três leilões de dívida através de três linhas obrigacionistas a 9, 17 e 27 anos, que permitiram ao Tesouro financiar-se em 1.496 milhões de euros, apesar de ter recebido ofertas de quase 3 mil milhões de euros para as três linhas, quase o dobro da oferta. O IGCP tinha como montante indicativo global um valor entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.

O leilão a 9 anos, utilizando através da linha obrigacionista com maturidade a 18 de abril de 2034, a República conseguiu financiar-se em 516 milhões de euros ao preço de 2,79%, tendo contado com uma procura 2,1 vezes acima da oferta.

A operação a 17 anos, utilizada através da obrigação do Tesouro com maturidade a 11 de abril de 2042, resultou num financiamento de 489 milhões de euros por via de uma yield de 3,342% e numa procura 1,9 vezes acima da oferta.

Por fim, no leilão de maior maturidade, a 27 anos, o IGCP colocou no mercado 491 milhões de euros através da linha obrigacionista com vencimento a 12 de abril de 2052, que contou com um preço de 3,433% e numa procura 1,73 vezes acima da oferta.

“Estas taxas situam-se dentro dos níveis médios registados por Portugal nos últimos meses”, refere Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa, notando ainda que “as maturidades mais longas refletem as expectativas de vários cortes de taxas por parte do Banco Central Europeu.”

As linhas e maturidades dos leilões desta quarta-feira foram determinadas pelo IGCP de acordo com as linhas do programa de financiamento da República em 2025 e o nível de procura dos investidores para os títulos de dívida.

No último ano, Portugal não fez qualquer operação com estas maturidades, o que dificulta a base de comparação. No entanto, em 2024, o IGCP recorreu às mesmas linhas para emitir dívida. No caso da linha com vencimento a 18 de abril de 2034, o leilão decorreu a 13 de novembro e resultou na emissão de 577 milhões de euros pelo preço de 2,851% e contou com uma procura 2,03 acima da oferta.

No caso da obrigação com maturidade a 11 de abril de 2042, o IGCP recorreu a este título para colocar no mercado um 516 milhões de euros através de um leilão a 13 de março, que resultou numa yield de 3,262% e numa procura equivalente a 1,54 vezes a oferta.

Já através da linha com vencimento a 12 de abril de 2052, o IGCP emitiu 531 milhões de euros por via de um leilão há cerca de um ano, a 14 de fevereiro, que contou com uma yield de 3,568% e numa procura equivalente a 2,13 vezes a oferta.

Os leilões realizados esta manhã foram realizados ainda pela equipa liderada por Miguel Martín, que apesar de o seu contrato ter terminado no final do ano passado mantém-se como presidente do IGCP, em função da dificuldade de o Governo constituir um novo conselho de administração para o instituto público.

(Texto atualizado às 11h46 com declarações de Filipe Silva)

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