Sedes propõe que lei da cibersegurança tenha objetivo de políticas económicas e industriais

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2025

A Sedes defende que no novo regime de cibersegurança também deve ter "linhas relacionadas com incentivos e apoios ao investimento e à criação de capacidades nacionais".

A associação Sedes, em conjunto com a Ordem dos Economistas, propõe que o novo regime jurídico de cibersegurança deva incluir um objetivo ligado a políticas económicas e industriais do setor com incentivos fiscais e investimento.

Esta é uma das propostas da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (Sedes) que consta no documento entregue no âmbito da consulta pública do regime jurídico que transpõe a diretiva NIS2 (cibersegurança), a qual terminou em 31 de dezembro.

O diploma é “bastante completo” e o “objetivo do nosso documento “foi justamente cobrir alguns gaps, mas sobretudo procurar melhorar algumas das áreas (…) que já estavam a ser endereçadas”, afirmou esta quinta-feira à Lusa João Annes, membro do Observatório para a Segurança e Defesa da Sedes.

“Do nosso ponto de vista há aqui três pontos essenciais”, sendo que o primeiro tem em conta “o nível máximo de exigência que está a ser exigido às empresas, às organizações, por parte deste regime jurídico, que é algo que nós entendemos que é necessário e advém da própria diretiva NIS2″ e que “é importante que exista paridade”. Ou seja, “o Estado deve exigir para si próprio”, ministérios, gabinetes, empresas públicas e os responsáveis das mesmas entidades, “as mesmas regras e as mesmas responsabilidades e consequências que exige ao setor privado”, defendeu.

“Esse é um princípio que, aliás, o ministro da Presidência referiu, que era algo que era importante manter o equilíbrio do setor público e do setor privado neste regime jurídico e, portanto, fizemos propostas no sentido de não só acrescentar alguns artigos que pudessem melhorar essa componente, como também remover, por exemplo, uma componente que nos parece que vai contra essa mesma visão, que conferia algumas isenções a entidades do Estado que não existiam para o setor privado”, explicou.

Tendo em conta que “o ciberespaço e a sua segurança dependem da cooperação” e “de uma relação de interdependência entre o Estado e o setor privado, então, regras iguais para todos”, tal como responsabilidades e consequências, defendeu.

O segundo ponto, “que nos pareceu muitíssimo importante” é o de “olharmos para este regime jurídico também como uma oportunidade para o desenvolvimento económico e industrial de Portugal”, apontou. O diploma define instrumentos estruturantes e “um deles vai ser a revisão da Estratégia Nacional de Segurança do Ciberespaço”, adiantou.

No documento de estratégia, “entendemos que também devem estar lá linhas relacionadas com incentivos e apoios ao investimento e à criação de capacidades nacionais”.

“Propusemos que fosse também acrescentado a esse artigo um objetivo ligado a políticas económicas e industriais de cibersegurança que inclua incentivos fiscais e ao investimento em empresas de cibersegurança”, porque “o mercado precisa de ser estimulado”, prosseguiu.

Ou seja, “se queremos que haja um investimento na hora dos 540 milhões, conforme apresentou o estudo da Frontier Economics, então esse investimento deve ser canalizado e deve ser estimulado por forma a que as empresas não entendam este investimento apenas como um custo afundado, mas sim como um investimento da qual podem tirar também vantagens”.

João Annes defendeu a necessidade de “robustecer as empresas de capital português que prestam serviços ou desenvolvem produtos” para se criar “uma economia nacional de cibersegurança que consiga depois criar uma manutenção de todos estes requisitos de segurança para o futuro”.

“Tem que haver sustentabilidade na implementação deste regime jurídico e para isso são precisas medidas de incentivo económico”, salientou, referindo “o artigo escrito ontem [quarta-feira] por parte do primeiro-ministro em que falou em investimento, investimento, investimento”.

Se estas propostas “forem adotadas, nós podemos tornar Portugal não só um dos países mais ciberseguros do mundo, verdadeiramente, mas também um dos países mais atrativos, com maior competitividade económica ao nível da economia de cibersegurança” e “do meu ponto de vista isso é um objetivo que deve estar neste regime jurídico”, defendeu.

O terceiro tópico é “a avaliação da cadeia de desabastecimento” que considerou que “tem que ser melhorada no regime jurídico” do ponto de vista técnico e jurídico. Isto porque, “não define um âmbito completo para a empresa, ou seja, a empresa terá que avaliar o risco da sua cadeia de abastecimento, ponto final”.

Isso significa “avaliar em Portugal centenas de milhares de empresas, ou seja, que as empresas reguladas vão ter que avaliar centenas de milhares dos seus fornecedores, quando muitos desses fornecedores nada têm a ver, digamos, ou quando muito representam um risco muitíssimo baixo ou nulo, logo à partida, porque não acedem aos sistemas de informação das organizações reguladas”.

O que importa aqui, “do nosso ponto de vista, é que as empresas reguladas tenham que avaliar a sua cadeia de abastecimento que fornece os ativos essenciais”, pelo que “entendemos, da análise que fizemos”, que o âmbito deve ser delimitado e “devem ser estabelecidos dois ou três critérios de base” para que não se torne uma “confusão burocrática”, sustentou.

Apontou que estas regras são “muito exigentes” do regime jurídico “como nunca aconteceu na história da cibersegurança em Portugal”, com “muito mais entidades do que alguma vez foram abrangidas” e que “nunca vai reduzir na sua exigência”, quanto muito aumentar nos próximos anos.

Este é “um contributo construtivo” para que Portugal, “tal como é um dos países mais seguros do mundo”, seja “um dos países mais ciberseguros do mundo” e que “também seja visto como uma oportunidade económica e não como um custo ou um peso burocrático das organizações que só vai afetar a sua competitividade, quando pelo contrário, até pode reforçar a sua competitividade em Portugal e no estrangeiro”, rematou.

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Polícia Judiciária concluiu investigação à morte de Odair Moniz

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2025

A investigação durou cerca de dois meses. Odair Moniz, 43 anos, morreu em 21 de outubro de 2024 na Cova da Moura, na sequência de disparos de um agente da PSP durante uma perseguição policial.

A Polícia Judiciária (PJ) já concluiu a investigação à morte de Odair Moniz e o relatório foi enviado para o Ministério Público em dezembro, avançou à Lusa fonte da Direção Nacional da PJ.

A investigação durou cerca de dois meses e em causa está a morte de Odair Moniz, 43 anos, em 21 de outubro de 2024 na Cova da Moura, Amadora, na sequência de disparos feitos por um agente da PSP durante uma perseguição policial.

O agente foi constituído arguido pelo crime de homicídio simples e, segundo avançou à Lusa o seu advogado Ricardo Serrano Vieira, ainda não regressou ao trabalho e não existe ainda data para retomar funções.

Além do processo no Ministério Público, a PSP também abriu um inquérito interno ao caso e a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) tem a decorrer um inquérito disciplinar para apurar as circunstâncias em que foram feitos os disparos. O agente da PSP será ouvido na IGAI no próximo dia 10 de janeiro, depois de já ter sido ouvido pelo Ministério Público no início de dezembro, tendo optado pelo silêncio.

De acordo com informação oficial da Direção Nacional da PSP, Odair Moniz ter-se-á colocado em fuga quando foi abordado pelos agentes, durante a madrugada do dia 21 de outubro, e “terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca”.

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Stay Hotels reforça aposta no Porto e abre quarto hotel junto ao Dragão

Localizado junto ao Estádio do Dragão, o Stay Hotel Porto Centro Antas é o quarto hotel da cadeia na Invicta.

O grupo Stay Hotels continua a reforçar a aposta na cidade do Porto e desta vez adquiriu o Porto Antas Hotel, localizado junto ao Estádio do Dragão. A unidade hoteleira de 41 quartos passará a operar, a partir de agora, com o nome Stay Hotel Porto Centro Antas. É o 12º hotel do grupo em Portugal e o quarto na Invicta.

“Este investimento permite-nos aumentar o leque de hotéis do Grupo, tornando esta unidade na 12ª da rede e a quarta nesta cidade”, afirma a equipa de gestão da Stay Hotels. O Porto Antas Hotel era explorado pela Outeiral – Sociedade de Construções e Explorações Hoteleiras.

Este investimento permite-nos aumentar o leque de hotéis do Grupo, tornando esta unidade na 12ª da rede e a quarta nesta cidade.

Equipa de gestão da Stay Hotels

Esta aquisição reflete a nossa estratégia de crescimento sustentado e a aposta contínua em oferecer opções de estadia em zonas estratégicas, respondendo às necessidades de quem valoriza conforto e conveniência durante as suas viagens, possibilitando que conheçam o melhor que cada cidade tem para oferecer”, conclui a equipa de gestão do grupo hoteleiro.

Em comunicado, o grupo afirma que este hotel é “a escolha perfeita tanto para estadias de negócios como de lazer” e “ideal para adeptos do FC Porto e visitantes de clubes estrangeiros que desejem viver a emoção dos jogos ao vivo”.

Em 2017, a cadeia Stay Hotels comprou o Grande Hotel Paris, considerado o hotel mais antigo do Porto, e o ano passado reabriu as portas após uma profunda remodelação.

De norte a sul do país, o grupo Stay Hotels, que é detido por fundos de capital de risco geridos pela Inter-Risco, que foi vendida à sociedade brasileira Audere Investments, e pela Menlo Capital, conta com 12 unidades hoteleiras: Torres Vedras, Faro, Guimarães, Coimbra, Évora, três unidades em Lisboa e quatro no Porto.

O grupo emprega cerca de 140 pessoas e fechou 2024 com um turnover superior a 15 milhões de euros.

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Consulta pública do novo regime de cibersegurança recebe 149 contributos

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2025

A consulta pública do novo regime jurídico da cibersegurança "encerrou a 31 de dezembro com 149 contributos de dezenas de cidadãos, associações, empresas e outras entidades".

A consulta pública do novo regime de cibersegurança, que transpõe a diretiva NIS2 e terminou em 31 de dezembro, recebeu 149 contributos, disse esta quinta-feira à Lusa fonte oficial do gabinete do ministro da Presidência.

A consulta pública do novo regime jurídico da cibersegurança encerrou a 31 de dezembro com 149 contributos de dezenas de cidadãos, associações, empresas e outras entidades, o que reflete o elevado interesse em participar por parte de vários setores da sociedade portuguesa”, afirmou a mesma fonte.

De acordo com o gabinete do ministro da Presidência, “assim que for concluída a análise dos contributos submetidos através da consulta pública, o Governo irá submeter à Assembleia da República a proposta de Lei de autorização legislativa, no início do ano, para que Portugal possa ser um dos primeiros Estados-membros da União Europeia a concretizar a transposição da diretiva sobre a Segurança das Redes e da Informação 2 (NIS2), destinada a garantir um elevado nível comum de cibersegurança em toda a UE”.

Em 10 de dezembro eram 20 os contributos recebidos, tendo a consulta pública sido prorrogada até ao final do ano passado.

O novo regime jurídico de cibersegurança, que transpõe a diretiva NIS2 [Network and Information Security], alarga o conjunto de entidades abrangidas, priorizando, por um lado, a generalização da prevenção dos riscos de cibersegurança, mas graduando a exigência regulatória em função da dimensão da entidade e da importância da sua atividade, bem como privilegiando a proporcionalidade das medidas aplicáveis.

De acordo com o artigo 18.º, “o membro do Governo responsável pela área da cibersegurança pode determinar a aplicação de restrições provisórias à utilização, a cessação de utilização ou exclusão de equipamentos, componentes ou serviços de tecnologias de informação e comunicação, utilizados em redes e sistemas de informação públicos ou privados, considerados de elevado risco para a segurança do ciberespaço de interesse nacional, mediante proposta da Comissão de Avaliação de Segurança do Ciberespaço”.

A avaliação de segurança “deve ter em conta os riscos técnicos dos equipamentos, componentes ou serviços, o seu contexto de utilização e a exposição dos seus fabricantes ou fornecedores à influência indevida de países terceiros, incluindo informação relevante emitida pelas entidades competentes nacionais e da União Europeia ou constante das avaliações nacionais ou europeias de risco para a segurança das redes e sistemas de informação, bem como outros riscos securitários relevantes”, lê-se no documento.

Entre outras medidas, o regime diferencia o tratamento a dar às entidades essenciais e às importantes em função dos riscos e prevê coimas até 10 milhões de euros em caso de contraordenações muito graves para as primeiras.

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PS entrega apreciação parlamentar sobre salários na secretaria-geral e insiste em explicações

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2025

“Há muitas coisas que o Governo tem de esclarecer relativamente a este diploma e é por isso que o PS pede a apreciação parlamentar”, justifica António Mendonça Mendes.

O PS entregou esta quinta-feira o pedido de apreciação parlamentar do decreto-lei sobre o estatuto remuneratório dos dirigentes da Secretaria-Geral do Governo, instando o executivo a dar explicações sobre estas alterações em vez de se “refugiar em desculpas”.

Em declarações à agência Lusa, o deputado do PS António Mendonça Mendes adiantou que os socialistas já entregaram na Assembleia da República este pedido de apreciação parlamentar ao diploma que esteve no centro da polémica na nomeação de Hélder Rosalino como secretário-geral do Governo, cargo para o qual se manifestou indisponível na segunda-feira.

“Há muitas coisas que o Governo tem de esclarecer relativamente a este diploma e é por isso que o PS pede a apreciação parlamentar”, explicou o socialista. Segundo Mendonça Mendes, o Governo aprovou em dezembro “uma alteração apenas para a secretaria-geral do Governo permitindo que se ultrapasse o limite do vencimento do primeiro-ministro”, sendo nessa dimensão que o PS pretende fazer a apreciação parlamentar.

“Para que possa haver uma justificação sobre esta exceção para a secretaria-geral do Governo e que não existe para outras entidades da administração pública, mas também para que se possa justificar qual é a originalidade da entrada da norma que mesmo esse vencimento, que pode ultrapassar o do primeiro-ministro, seja aferido pela média da remuneração e não por aquilo que efetivamente é a remuneração de origem”, detalhou.

Para o deputado do PS, aparentemente o Governo terá feito esta alteração “apenas para uma solução em concreto, abstraindo-se que a lei é geral”.

“Há estas duas dimensões: introduzir um entorse na administração pública permitindo apenas à secretaria-geral do Governo que possa ter salários superiores aos do primeiro-ministro e, por outro lado, a própria condução deste processo em concreto, que carece de muitos esclarecimentos ainda por parte do Governo”, enfatizou.

Questionado sobre se o PS está a ponderar pedir a revogação deste decreto-lei, Mendonça Mendes referiu que “está em cima da mesa a possibilidade de revogar a parte que introduz esta alteração”, mas ainda aguarda pelos esclarecimentos do Governo para poder tomar uma decisão sobre a iniciativa a propor em concreto no âmbito da apreciação parlamentar.

“É uma decisão que teremos de tomar até ao debate e até lá o Governo deve dar os esclarecimentos que ainda não deu”, disse. O deputado do PS acusou o executivo de se “refugiar em desculpas e tentar acusar e atirar para o Banco de Portugal culpas que são exclusivamente do Governo na condução deste processo”.

“Ainda não fez o mais importante que é dar os esclarecimentos de porque é que aprovou esta lei em dezembro alterando aquilo que tinha estipulado poucos meses antes”, insistiu. Sobre o agendamento desta apreciação parlamentar, Mendonça Mendes remeteu para a próxima Conferência de Líderes Parlamentares, mas defendeu que “os partidos têm interesse em que este tema seja discutido o mais rápido possível”.

A secretaria-geral do Governo iniciou funções na quarta-feira, com quatro dos seis secretários-gerais adjuntos e sem o líder, depois de Hélder Rosalino se ter mostrado indisponível para assumir o cargo. A nomeação de Hélder Rosalino suscitou polémica após ter sido noticiado que o consultor teria optado por ser remunerado pelo seu vencimento de origem no Banco de Portugal, superior a 15 mil euros, e não de acordo com a tabela remuneratória única da Função Pública, cujo salário seria na ordem dos seis mil euros.

Este direito de opção foi criado através de uma alteração, feita na semana passada, ao diploma que estabelece o estatuto remuneratório dos dirigentes superiores e intermédios da Secretaria-Geral, aprovado em julho.

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Avião despenhado na Coreia do Sul pode custar 195 milhões de euros ao setor segurador

  • ECO Seguros
  • 2 Janeiro 2025

A principal seguradora do avião é a Samsung Fire & Marine Insurance e a AXA XL a principal resseguradora.

O avião que se despenhou no aeroporto na Coreia do Sul, provocando a morte de 175 passageiros e quatro tripulantes, poderá custar às seguradoras entre 145 e 200 milhões de dólares (141 e 195 milhões de euros), segundo cálculos do managing director of global insurance ratings da Morningstar DBRS, Marcos Alvarez, citado pela Reuters.

A indústria de seguros de aviação poderá ter de responder a pedidos de indemnização que, juntos, ascendam entre 120 a 180 milhões de dólares (117 a 175 milhões de euros) no âmbito dos seguros de responsabilidade civil dos passageiros do voo da companhia aérea low-cost sul coreana Jeju Air, que se despenhou recentemente no Aeroporto Internacional de Muan. Dos 181 ocupantes, apenas sobreviveram dois membros da tripulação.

Segundo Marcos Alvarez, ao abrigo da apólice de casco da companhia aérea, o setor também deverá de pagar uma indemnização entre 15 a 20 milhões de dólares (mais de 14 e 19 milhões de euros).

A principal seguradora do avião é a Samsung Fire & Marine Insurance e a AXA XL a principal resseguradora, avançou o Insurance News, citando comunicado da companhia aérea.

O voo 2216 regressava de Banguecoque, na Tailândia, com seis tripulantes e 175 passageiros. Segundo a Jeju Air, durante a aterragem no aeroporto de Muan, o Boeing 737-800 desviou-se do fim da pista, bateu no muro exterior do aeroporto e incendiou-se. Está a decorrer uma investigação sobre as causas do acidente.

Segundo o Insurance News, o limite de indemnização para as vítimas do seguro do avião de passageiros da Jeju Air é de mil milhões de dólares (cerca de 970 milhões de euros) e há um limite de indemnização de 36,51 milhões de dólares (35,58 milhões de euros) para os danos no próprio avião.

As cinco seguradoras que cobrem o avião subscreveram 99% dos seguros de aviação recorrendo a resseguradoras estrangeiras.

No que se refere aos pedidos de indemnização de seguros individuais, como os seguros de viagem, as autoridades financeiras anunciaram que vão criar um centro de indemnização rápido na Associação de Seguros de Vida e de Saúde para verificar se os clientes estão segurados e para solicitar e pagar as indemnizações.

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Qatar Airways anuncia retoma de voos para a Síria

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2025

A transportadora vai retomar " três voos semanais para Damasco, na Síria, a partir de 7 de janeiro de 2025”, para "restabelecer a ligação à região".

A Qatar Airways anunciou esta quinta-feira que irá retomar os voos para a Síria, a partir de 7 de janeiro, com três ligações semanais à capital Damasco, segundo um comunicado divulgado pela companhia aérea.

A transportadora deu conta da “retoma de três voos semanais para Damasco, na Síria, a partir de 7 de janeiro de 2025”, de acordo com a mesma nota.

Segundo a empresa, “este é um passo significativo para restabelecer a ligação à região e proporcionar aos passageiros um acesso sem problemas à extensa rede global da Qatar Airways com mais de 170 destinos”.

“A decisão de reiniciar as operações para a Síria reflete o compromisso da companhia aérea em promover a conectividade regional e apoiar a procura dos passageiros”, disse a transportadora.

A Qatar Airways afirmou que estava “a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades competentes para garantir que todas as normas de segurança e operacionais necessárias sejam cumpridas antes do relançamento”.

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ASF abre nova frente para distinguir Planos e Seguros de saúde

  • ECO Seguros
  • 2 Janeiro 2025

Com a confusão a elevar as reclamações dos consumidores, o supervisor considera que chegou a vez de as seguradoras vincarem a diferença entre planos de descontos e verdadeiros seguros de saúde.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) acaba de lançar a Consulta Pública n.º 1/2025, relativa ao projeto de recomendações sobre a diferenciação entre seguros de saúde e planos de saúde.

O motivo deve-se ao facto de a ASF “receber um número substancial de reclamações relativas a “planos de saúde”, que consubstanciam produtos nos quais o prestador oferece o acesso, em condições favoráveis, a certos tipos de cuidados de saúde, recebendo em contrapartida uma prévia prestação pecuniária, mas sem que corra qualquer risco enquadrável na atividade seguradora”. Trata-se de não dar espaço a publicidade enganosa e à habitual venda de “gato por lebre”.

A autoridade de supervisão considera que a diferença entre seguros e planos de saúde ainda não é clara para muitos consumidores e daí insistir nessa distinção: “Nos planos de saúde o custo dos cuidados de saúde no futuro é pago pelo adquirente, ainda que com desconto, não se verificando a cobertura do risco com base na técnica seguradora, ou seja, com base em cálculos estatísticos de frequência de sinistros como condição da determinação do preço do serviço de cobertura do risco”.

Para que a distinção junto dos consumidores portugueses tenha sucesso, a ASF elencou recomendações dirigidas a todas as companhias de seguros que exploram o ramo Saúde/Doença. Isto é, às empresas de seguros com sede em Portugal, às sucursais de empresas de seguros com sede em outro Estado membro da União Europeia, às empresas de seguros com sede em outro Estado membro da União Europeia que exerçam atividade em regime de livre prestação de serviços (LPS) e também às sucursais de empresas de seguros de um país terceiro.

6 recomendações para as seguradoras

No projeto de Recomendações que se submete a consulta pública, a ASF recomenda que as empresas de seguros que explorem o ramo “Saúde/Doença” em território português:

  • Não utilizem o termo “plano” para distinguir as várias opções ou pacotes de coberturas que integram o contrato de seguro. O material associado ao marketing e venda dos seguros de saúde deve primar pela clareza na aplicação dos conceitos, pelo que a utilização da palavra “plano” deve ser evitada e substituída por similares como por exemplo “opção”;
  • Se abstenham de comercializar produtos do tipo “planos de saúde”. Esta recomendação não deve obstar a que possam ser praticados preços convencionados com os prestadores de serviços de saúde da rede convencionada, quando se esgote o capital de alguma(s) cobertura(s) de um contrato de seguro de saúde;
  • Revejam a informação pré-contratual e o clausulado do contrato de seguro de saúde com vista a deixar claro que se trata de um “seguro de saúde”;
  • Promovam informação nos seus sítios na Internet sobre a distinção entre seguros de saúde e “planos de saúde”;
  • Asseguram a diferenciação entre estes produtos através de campanhas de informação, designadamente nas plataformas digitais dos seguradores;
  • Alertem nas campanhas informativas que sejam realizadas nas plataformas digitais dos seguradores que, em caso de conflito, o recurso aos meios específicos da atividade seguradora é exclusivo e reservado aos seguros de saúde, conferindo uma acrescida proteção aos consumidores.

O prazo de resposta é de 30 dias, em que de permeio terá lugar uma sessão de esclarecimento pública. As seguradoras que “não derem ou não tencionarem dar cumprimento às recomendações, devem informar a ASF, de forma fundamentada, das razões da sua decisão”, afirma o supervisor.

As empresas de seguros que informem a ASF que dão ou tencionam dar cumprimento integral a todas as presentes Recomendações, devem informar se autorizam a divulgação da sua decisão.

Finalmente, as empresas de seguros que autorizem a divulgação da decisão nos termos do ponto anterior passam a constar em lista divulgada pela ASF no Portal do Consumidor.

Pode ver o documento de consulta pública aqui.

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Banco de Portugal alerta para falsas notícias sobre moeda de homenagem a Cristiano Ronaldo

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2025

O Banco de Portugal esclareceu que não colocou em circulação, nem tem previsto colocar, qualquer moeda de homenagem a Cristiano Ronaldo.

O Banco de Portugal (BdP) alertou esta quinta-feira para a circulação de falsas notícias sobre o lançamento de uma moeda em homenagem ao futebolista Cristiano Ronaldo, esclarecendo ainda que esta é uma atividade da Casa da Moeda.

O Banco de Portugal tem tomado conhecimento de notícias falsas divulgadas em sites estrangeiros, relativamente à emissão pelo Banco de Portugal de uma moeda de coleção, no valor de 7,5 euros, em homenagem ao futebolista Cristiano Ronaldo”, lê-se numa nota do supervisor financeiro.

A instituição liderada pelo antigo ministro das Finanças Mário Centeno esclareceu que não colocou em circulação, nem tem previsto colocar, qualquer moeda de homenagem a Cristiano Ronaldo. O BdP explicou também que a aprovação do plano numismático é uma competência da Casa da Moeda.

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Mercado automóvel em Portugal aumentou 5,6% em 2024

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2025

No mês de dezembro, foram matriculados em Portugal 24.242 veículos automóveis, ou seja, mais 16,4% do que no mesmo mês de 2023.

O mercado automóvel aumentou 5,6% em Portugal no ano passado, em termos homólogos, atingindo 249.269 veículos, segundo dados divulgados esta quinta-feira pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal.

“De janeiro a dezembro de 2024, foram colocados em circulação 249.269 novos veículos, o que representou um aumento de 5,6% relativamente ao mesmo período do ano anterior”, lê-se num comunicado. Já no mês de dezembro, foram matriculados em Portugal 24.242 veículos automóveis, ou seja, mais 16,4% do que no mesmo mês de 2023, de acordo com a associação.

Segundo a ACAP, no que diz respeito aos ligeiros de passageiros, de janeiro a dezembro, as matrículas totalizaram 209.715 unidades, uma subida de 5,1% relativamente ao período homólogo. Em dezembro, “foram matriculados em Portugal 20.182 automóveis ligeiros de passageiros novos, ou seja, mais 21,3% do que no mesmo mês do ano de 2023”, indicou.

A associação precisou ainda que, em 2024, 57,3% dos veículos ligeiros de passageiros matriculados novos “eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente elétricos e híbridos”, sendo que 19,9% dos veículos ligeiros de passageiros novos eram elétricos. Em relação a dezembro, o peso dos elétricos foi de a 25,5% do mercado, indicou.

Por sua vez, o mercado de ligeiros de mercadorias registou, no último mês de 2024, “uma evolução positiva de 8,2%, face ao mês homólogo do ano anterior, situando-se em 3.577 unidades matriculadas”. Já em termos acumulados, este mercado atingiu 32.304 unidades, um aumento de 13,3% face ao ano de 2023, segundo os dados da ACAP.

De acordo com a associação, no mercado de veículos pesados, que abrange os de passageiros e de mercadorias, “em dezembro de 2024 verificou-se uma queda de 45,9% em relação ao mês homólogo de 2023, tendo sido comercializados 483 veículos desta categoria”. Já no ano de 2024, “as matrículas desta categoria totalizaram 7.250 unidades, o que representou um decréscimo do mercado de 8,3% relativamente a 2023”, concluiu a ACAP.

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Trabalhadores da Silopor vão pedir reuniões urgentes aos grupos parlamentares

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2025

Os trabalhadores da Silopor decidiram solicitar reuniões ao Governo e grupos parlamentares na Assembleia da República face à “ausência de garantias das suas carreiras”,

Os trabalhadores da Silopor, em Almada, decidiram esta quinta-feira solicitar reuniões ao Governo e grupos parlamentares na Assembleia da República face à “ausência de garantias das suas carreiras”, na solução que o Governo preconiza para a empresa, revelou fonte sindical.

“No dia 26 de dezembro, um dos membros da administração da Silopor transmitiu aos trabalhadores do piquete de greve que é pretensão do Governo criar uma empresa, no âmbito da Administração do Porto Lisboa (APL), que assumirá a armazenagem dos cereais e os trabalhadores, mas sem dar garantias de que o Acordo da Empresa (AE) da Silopor se manterá”, disse à agência Lusa Célia Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Segundo Célia Lopes, “aquilo que é dito é que os trabalhadores manterão os direitos, mas nada é dito sobre os direitos que os trabalhadores venceriam mantendo-se na Silopor e com o acordo da empresa vigente”.

“E é essa garantia que os trabalhadores querem, a garantia de que não vão perder a previsão da sua carreira e a previsão dos direitos que estão previstos no acordo da empresa”, frisou Célia Lopes. A sindicalista lembrou ainda que o CESP já pediu também uma reunião ao primeiro-ministro, que, no passado dia 18 de dezembro, terá reencaminhado esse pedido para o Ministério das Finanças, mas que os trabalhadores ainda não tiveram qualquer resposta.

A Silopor, principal empresa portuária de armazenamento de granéis sólidos alimentares, que faz a gestão dos silos da Trafaria, em Almada, e do Beato, em Lisboa, tem uma capacidade global de 340 mil toneladas, o que permite o armazenamento, em média, de um total de 3,4 milhões de toneladas de cereais e farinhas durante um ano.

A empresa responsável pelo descarregamento e armazenamento de mais de metade dos cereais importados por Portugal entrou em processo de liquidação por imposição da Direção Geral da Concorrência da União Europeia no ano 2000 e tem sido gerida, desde então, por uma comissão liquidatária com mandato até 2025.

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Idade máxima para entrar na PSP pode ir até aos 39 anos

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2025

Com as novas regras deixa também de existir uma altura mínima de ingresso na PSP. Nos últimos anos têm sido cada vez menos os candidatos à PSP.

A idade máxima de admissão ao curso de agentes da PSP vai passar dos 30 para os 34 anos e para os 39 anos no caso de funcionários públicos e militares das Forças Armadas, segundo uma portaria publicada esta quinta-feira. A portaria que altera os requisitos de admissão ao curso de formação de agentes da Polícia de Segurança Pública foi publicada em Diário da República e entra em vigor na sexta-feira.

“Não ter completado 35 anos, ou, no caso dos trabalhadores detentores de vínculo jurídico de emprego público por tempo indeterminado, nas modalidades de contrato de trabalho em funções públicas ou de nomeação, não ter completado 40 anos, em ambos os casos até ao final do ano civil da abertura do concurso” são os novos requisitos de admissão ao cusso de agente da PSP.

Segundo a portaria, assinada pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, mantêm-se como requisitos ter nacionalidade portuguesa e pelo menos 18 anos.

O Governo justifica as alterações da portaria passados cerca de três anos com a “atualização das normas sobre a publicitação do procedimento concursal, sobre os prazos e a forma de apresentação de candidaturas e sobre a realização dos métodos de seleção”, bem como pela “revisão dos requisitos de admissão visando permitir a seleção com base num universo mais amplo de candidatos”.

Em 2022, quando entraram em vigor novos requisitos para entrar na PSP, também foram alteradas as idades máxima e mínima, passando a admissão dos 19 para os 18 anos de idade (a idade mínima) e dos 27 para os 30 (a idade máxima), além de ter permitido que os jovens que frequentam o 12.º ano de escolaridade possam entrar na formação.

Com as novas regras deixa também de existir uma altura mínima de ingresso na PSP. Nos últimos anos têm sido cada vez menos os candidatos à PSP. Na década de 1990 chegou a haver mais de 16.000 candidatos e em 2012 eram mais de 10.000, não chegando agora aos 3.000.

No ano passado, a PSP realizou um concurso para constituição de uma reserva de recrutamento para a admissão ao curso de formação de agentes e concorreram 2.800 jovens. Dados enviados na altura à Lusa davam contam que tinham concorrido ao curso de agente 2.865 candidatos, menos 178 do que em 2023, quando concorreram 3.043, menos 640 do que em 2022 (3.505), menos 2.709 do que em 2021 (5.574) e menos 321 do que em 2020 (3.186).

A portaria refere também que no concurso para a admissão ao curso de agente da PSP são utilizados como métodos de seleção as provas físicas, de conhecimentos e de avaliação psicológica, entrevista profissional de seleção e exame médico. Segundo o documento, o resultado da avaliação psicológica passa a ser válido por 24 meses, sendo até aqui de 18.

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