Ventura fora da campanha após alta hospitalar

  • ECO
  • 15 Maio 2025

Para o líder do Chega, que foi novamente avaliado por hospitais esta quinta-feira, a campanha terminou. André Ventura regressa a casa assim que tiver alta médica.

André Ventura já não voltará à campanha eleitoral e vai regressar a casa assim que receber alta do hospital de Setúbal, depois de ter sentido mal numa arruada naquela cidade.

Informamos que atendendo à situação e às últimas informações médicas, o Presidente do Chega não estará mais na campanha e regressará a casa logo que receba alta do hospital de Setúbal”, adianta fonte oficial do partido.

Apesar da ausência do líder, a agenda do Chega manter-se-á inalterada. Sexta-feira é o último dia de campanha antes das eleições de 18 de maio.

O líder do Chega voltou a sentir-se mal durante uma arruada esta quinta-feira de manhã, em Odemira, e foi retirado do local. O episódio ocorreu no dia em que regressou à campanha, depois de ter sido assistido no hospital de Faro na terça-feira à noite.

André Ventura chegou cerca de quinze minutos após o início da arruada em Odemira, prestou declarações aos jornalistas e percorreu alguns metros durante aquela ação de campanha. Poucos minutos depois de chegar, demonstrou estar a sentir-se mal e foi retirado da ação por elementos da equipa do partido para dentro do carro que tem usado nesta campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.

Cerca das 12:06 André Ventura foi assistido no local por uma ambulância do INEM, estando também presente uma ambulância dos bombeiros voluntários, que rapidamente chegaram ao local. Foi primeiro atendido no centro de saúde de Odemira e seguiu, depois, para o hospital de Santiago do Cacém.

“André Ventura está estável, mas vai ser encaminhado para o hospital de Setúbal para fazer um cateterismo”, disse o diretor clínico do Hospital de Santiago do Cacém, em declarações aos jornalistas. Este exame serve para descartar uma doença cardíaca.

O diretor clínico assegura que os exames que foram realizados não mostram “nenhum problema cardíaco”, mas que é necessário fazer um cateterismo. “Sendo um segundo episódio optamos por contactar o hospital de Setúbal para fazer um cateterismo, que é um exame que vai observar se tem lesões a nível das artérias coronárias”, explica o diretor clínico, referindo que no hospital de Santiago do Cacém “não há serviço de cardiologia, apenas um médico cardiologista para realização de consultas”.

Depois, também o diretor de cardiologia do Hospital de Setúbal, Filipe Freixo, disse que, após o cateterismo, não encontraram mais nada e que o líder do Chega iria fazer mais exames complementares nas próximas “três-quatro horas”. O responsável adiantou que André Ventura deveria ter alta ainda esta quinta-feira.

O líder do Chega esteve ausente da campanha eleitoral na quarta-feira, dia em que tinha uma ação agendada para a tarde em Vila Nova de Milfontes, depois de se ter sentido mal enquanto discursava num jantar comício em Tavira. Num vídeo publicado na quarta-feira na rede social Instagram, gravado num hotel, o líder do Chega descreveu um “episódio muito assustador que [teve] pela primeira vez na vida” e agradeceu “de coração” o apoio recebido e o tratamento dos profissionais de saúde.

“Ainda não vou poder estar hoje na campanha, não me sinto ainda capaz disso. Estou a fazer essa recuperação por indicação dos médicos. Não devo fazê-lo, mas a campanha tem de continuar, temos de continuar a chegar às pessoas. Não estou ainda de regresso, mas é como se tivesse. Temos de continuar na luta”, referiu.

O presidente do Chega sentiu-me mal enquanto discursava num jantar comício em Tavira, no distrito de Faro, na terça-feira à noite, tendo sido retirado do palco e assistido no local. Depois, foi transportado para o Hospital de Faro, onde passou a noite em observação. Em causa esteve um espasmo esofágico resultante de problemas de refluxo gástrico, associado a um pico de tensão.

Marcelo recomenda “juízo” a Ventura para recuperar

O Presidente da República realçou que a campanha para as legislativas tem sido longa e intensa, aumentando o cansaço dos líderes partidários. Marcelo Rebelo de Sousa considerou que André Ventura deveria ter aguardado para retomar a campanha, desejando “juízo” para uma recuperação mais célere.

“A minha experiência é que devia ter precauções e não lançar-se imediatamente, não se expondo muito num dia que ia ser logo a seguir muito quente, muito intensa. Como sabem na política, as pessoas abraçam, apertam, beijam. Isso já motivou noutro líder partidário um problema de tensão, de arritmia, é frequente”, afirmou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas no Palácio de Belém.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que “uma campanha como esta, muito longa e muito intensa na rua, aumenta a probabilidade da pessoa se sentir menos bem”. “Espero que recupere e tenha juízo“, desejou o Presidente da República.

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ECO da Campanha. O aviso de Marcelo sobre a “melhor” solução (ou a “menos má”) e o périplo de Ventura pelos hospitais

Presidente da República declarou que a sua missão será "tentar encontrar a solução de governabilidade melhor ou menos má". Dia ficou também marcado pelo estado de saúde de Ventura.

Luís Montenegro acredita que segunda-feira o país terá um governo “com todas as condições de governabilidade”, Pedro Nuno Santos aposta que está a três dias de derrotar a AD e Marcelo Rebelo de Sousa avisa que irá procurar a “melhor ou menos má” solução de governabilidade. Tudo isto num penúltimo dia de campanha que não aqueceu, apesar das tradicionais arruadas na rua de Santa Catarina, no Porto, e que ficou marcado pelo estado de saúde do líder do Chega, André Ventura.

O líder do Chega voltou a sentir-se mal durante uma arruada esta quinta-feira de manhã, em Odemira, e foi retirado do local. O episódio ocorreu no dia em que regressou à campanha, depois de ter sido assistido no hospital de Faro na terça-feira à noite. André Ventura chegou cerca de quinze minutos após o início da arruada, prestou declarações aos jornalistas e percorreu alguns metros durante aquela ação de campanha.

Poucos minutos depois de chegar, demonstrou estar a sentir-se mal e foi retirado da ação por elementos da equipa do partido para dentro do carro que tem usado nesta campanha. Foi assistido no local pelo INEM, seguindo para o centro de saúde de Odemira, e depois para o hospital de Santiago do Cacém. Depois de ter realizado exames e análises que afastam suspeitas de algum problema cardíaco, mas, “por precaução”, foi transferido para o hospital de Setúbal para fazer um cateterismo.

O líder do Chega, André Ventura, sente-se mal, durante uma arruada no âmbito da campanha eleitoral para as eleições legislativas, em Odemira, 15 de maio de 2025. NUNO VEIGA/LUSANUNO VEIGA/LUSA

Durante a tarde, o Observador noticiou que a Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve nega que tenham existido incidentes de segurança, nomeadamente envolvendo a comunidade cigana, durante a assistência hospitalar a André Ventura no Hospital de Faro. À SIC, fonte oficial da PSP também referiu que não existe qualquer registo ou comunicação de uma tentativa de invasão, o que contradiz a versão do Chega de que durante a noite em que esteve internado houve quem tentasse “invadir” o estabelecimento hospitalar.

No entanto, o líder parlamentar do partido, Pedro Pinto, não recuou. “As declarações foram claras e André Ventura estava num quarto, sozinho, por questões de segurança”, disse. Atirou ainda aos comentadores e às televisões pelos comentários.

Num estilo diferente, foi a vez do porta-voz do Livre defender a redução do IVA de 23 para 21%, tal como acontece em Espanha, e pedir cautela a quem promete IVA zero, argumentando que este imposto tem de ser negociado a nível europeu. No final de uma visita ao Mercado de Benfica, em Lisboa, onde ouviu pedidos de ajuda para baixar os preços dos produtos, Rui Tavares assumiu que o Livre é a favor de baixar o IVA que é o “grande ausente” do discurso sobre fiscalidade em Portugal.

Por sua vez, o secretário-geral do PCP apostou esta quinta-feira nos direitos das mulheres, de quem diz que “não precisam de nenhum conselho, muito menos de um homem”, mas antes de salários e do reconhecimento dos seus direitos. “As mulheres não precisam de nenhum conselho, muito menos de um homem. O que precisam é de condições materiais, de salários, do reconhecimento das suas vidas, dos seus direitos para se emanciparem”, disse Paulo Raimundo, que discursava num almoço na Casa do Alentejo, onde participaram 300 mulheres.

A norte, a coordenadora nacional do BE apelou ao voto no seu partido para forçar o secretário-geral do PS a ceder à proposta de tetos máximos nas rendas, pedindo aos indecisos que rejeitem a “conversa das impossibilidades”.

Se as pessoas votarem no BE, se nós conseguirmos que toda a gente que quer baixar o preço das casas, que toda a gente que se preocupa com o que está a passar na Palestina vote no BE, a cedência de Pedro Nuno Santos será para termos tetos às rendas”, afirmou Mariana Mortágua, à margem de uma iniciativa para a campanha das legislativas que decorreu na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

Tema quente

O dia depois de domingo

Ao início da manhã, o presidente do PSD chegou a afirmar que fez “tudo o que podia” para que os portugueses votem “por uma maioria que garanta estabilidade” e desdramatizou se os resultados eleitorais não permitirem esse caminho. No entanto, horas mais tarde, já no desfile na baixa do Porto a confiança foi mais forte e garantiu ter a certeza que haverá uma maioria estável.

“Creio que os portugueses e as portuguesas, tranquilamente, com serenidade de um povo que foi sempre muito inteligente e muito profundo na sua avaliação, vão dar as condições de que precisamos para dar as respostas em todas as áreas que as pessoas precisam”, afirmou. Ainda assim, vincou que está apto a governar “qualquer que seja a dimensão da vitória”.

As declarações ocorrem no dia em que o líder da IL criticou quem, entre AD e PS, tem apelado ao voto útil, que considerou ser um “conceito estranho porque é conceito utilizado por aqueles que fizeram muito pouco, para ganhar na secretaria”. E lançou o desafiou a Pedro Nuno Santos para esclarecer se vai ser uma “oposição de bloqueio” ou se vai colaborar com um Governo que integre os liberais. “Na oposição, o PS vai construir, vai permitir que a IL acelere o país, ou vai ser uma oposição de bloqueio?”, questionou.

Com o ‘namoro’ entre a IL e a AD na sombra, o Presidente da República declarou que a sua missão será “pegar nos resultados eleitorais e tentar encontrar a solução de governabilidade melhor ou menos má daquelas que resultem, teoricamente, na prática, do voto portugueses”.

Interrogado se tem feito contactos para aferir possíveis soluções de Governo, o chefe de Estado respondeu: “Não, como imaginam, eu a última coisa que faria era durante a campanha eleitoral estar a ter contactos desses. Os contactos são para ter depois da campanha eleitoral e depois dos resultados eleitorais, porque verdadeiramente decisivo é o povo”.

E é ao povo que Pedro Nuno Santos apelou para que concentre o voto no seu partido. “Não fizemos nada para que estas eleições acontecessem. Chegados aqui vamos ganhá-las”, afirmou o líder socialista, onde esteve rodeado por Fernando Araújo, cabeça de lista do PS pelo Porto, o eurodeputado Francisco Assis e o ex-presidente do parlamento Augusto Santos Silva.

Já de manhã tinha deixado garantias: “Primeiro temos que ganhar as eleições e depois com o parlamento que sair do dia 18 de maio conseguiremos, com certeza, como já conseguimos no passado, o Partido Socialista várias vezes, eu próprio com um papel importante nisso, garantir as condições para que tenhamos um Governo com estabilidade para quatro anos, que é o que nós precisamos”, afirmou.

Enquanto isso, o partido à esquerda que mais tem vocalizado a vontade de seguir para o Governo, assumiu que precisa de crescer no domingo e ter um resultado “que se veja e que os outros vejam” para passar a contar “determinantemente” no tabuleiro político nacional.

“O que é preciso é o Livre aumentar, é o Livre ter um grupo parlamentar, ter um resultado, neste domingo, que se veja e que os outros vejam e que, a partir daí, digam que não é possível sair desta situação sem contar com o Livre”, salientou Rui Tavares durante uma ação de contacto com eleitores no Jardim do Alto de Santo Amaro, em Lisboa.

A figura

Carlos Moedas

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, opôs-se ao pedido de manifestação do partido Ergue-te para sexta-feira, dia da tradicional arruada dos partidos em Lisboa. O pedido do partido liderado por Rui Fonseca e Castro para a praça do Martim Moniz, no encerramento da campanha eleitoral, foi justificado pelo autarca lisboeta pelo parecer da PSP.

Carlos Moedas fundamentou a decisão com o “risco real e fundado de perturbação da ordem pública” e considerou que a manifestação é uma “afronta à dignidade de comunidades residentes em Lisboa e ameaça à convivência democrática”.

Porém, Rui Fonseca e Castro anunciou que o partido irá manter a arruada. “A razão está do nosso lado. Não apenas a razão moral, como a razão legal, jurídica está do nosso lado. Não é o senhor engenheiro Carlos Moedas que nos intimida. Somos capazes de muitos sacrifícios para salvar o nosso país. Amanhã vamos estar no local, com toda a civilidade e urbanidade“, afirmou o antigo juiz em declarações à Lusa.

O líder do Ergue-te argumentou que a iniciativa “não é uma manifestação, é uma arruada, uma ação de campanha”. “Sou presidente de um partido que está a concorrer a estas eleições, estou em plena campanha eleitoral, tenho o direito de exercer a minha liberdade político-partidária onde quer que eu entenda, desde que não ofenda regras como o código penal e, os direitos individuais de cada um”, disse.

A frase

"A democracia é um sistema que encontra sempre saída e, portanto, eu não vou estar aqui a dizer que o país vai acabar na segunda-feira se não houver uma maioria que garanta esta estabilidade. O país não vai acabar.”

Luís Montenegro

Presidente do PSD

A capital

Porto

O Porto foi o centro da ação esta quinta-feira. Como habitualmente, os dois maiores partidos rumaram até à Invicta para uma arruada no penúltimo dia da campanha e, a determinado momento, os apoiantes das duas caravanas até se cruzaram. Cerca das 17h30 horas, o secretário-geral do PS descia a Santa Catarina, enquanto distribuía abraços, beijos e cumprimentos a quem encontrava, recebia flores e mostrava-se confiante numa vitória.

Estamos à beira de uma vitória e derrotar a AD, mas para isso não dispersem o voto”, afirmou Pedro Nuno Santos, numa arruada mais participada do que a do ano passado em dia de chuva.

O secretário-geral do PS Pedro Nuno Santos (C), é saudado por apoiantes durante uma arruada na rua de Santa Catarina no Porto, no âmbito da campanha para as eleições legislativas, 15 de maio de 2025. JOSÉ COELHO/LUSAJOSÉ COELHO/LUSA

Cerca de uma hora depois, foi a vez de a AD desfilar na baixa do Porto com alguns dos ministros de braço dado, como António Leitão Amaro, Paulo Rangel, Miguel Pinto Luz e Joaquim Miranda Sarmento. Luís Montenegro, ao lado da mulher, Carla, disse acreditar que “o povo é sempre muito inteligente” e ter “a certeza que segunda-feira teremos um país com todas as condições de governabilidade”.

Número

314.859

Foi este o número de eleitores que votaram antecipadamente. A afluência dos mais de 333 mil inscritos para esta modalidade no domingo correspondeu a 94,45%, de acordo com dados do Ministério da Administração Interna. Este valor supera a percentagem de eleitores que entre os inscritos votaram efetivamente antecipadamente nas legislativas de 2024: 93,8%.

O número de eleitores inscritos este ano nesta modalidade é o mais elevado de sempre, desde que foi alargada a todos os eleitores a possibilidade do voto antecipado.

Norte-Sul

No penúltimo dia de campanha, a maioria dos partidos concentrou as ações nas grandes cidades. O PS foi o primeiro a percorrer a tradicional rua de Santa Catarina, seguido pela AD uma hora depois. Mas antes, Pedro Nuno Santos visitou a feira de Gondomar e almoçou em Paços de Ferreira. Já Luís Montenegro visitou uma exposição sobre Francisco Sá Carneiro na Câmara Municipal do Porto e almoçou em Gondomar.

À esquerda, o Bloco e o PAN também marcaram presença na Invicta, com Mariana Mortágua a visitar a Faculdade de Letras e Inês Sousa Real a marcar presença na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Já à direita, a IL também andou pela região do Porto: primeiro no Externato de Vila Meã, tendo previsto um um “arraial liberal” no Jardim de Arca D’Água.

A CDU dividiu-se entre o Barreiro (desfile), Lisboa (almoço) e irá terminar o dia num comício em Beja. O Livre visitou o EVOA, um espaço natural e de observação de aves em Vila Franca de Xira, teve uma ação de rua em Alcântara (Lisboa) e irá fechar o dia com um comício no Teatro Thalia, também na capital portuguesa.

Por sua vez, o Chega esteve em arruadas em Odemira e Pegões.

O derradeiro dia de campanha ficará marcado pelas arruadas dos sociais-democratas e dos socialistas em Lisboa. Como tradicionalmente, a AD irá descer o Chiado, às 12 horas, ao qual se seguirá um almoço com mulheres. O comício de encerramento da campanha está marcado para o Campo Pequeno às 18h30.

O PS tem marcado um contacto durante a manhã com a população em Moscavide, mas será a tarde que centrará atenções. Às 13 horas, o almoço está marcado para a Cervejaria Trindade, que será seguido da descida do Chiado às 15h30. A festa de encerramento terá lugar às 19 horas no jardim da sede nacional, no Largo do Rato.

O PAN também optou por ficar em Lisboa, tendo prevista uma caminhada durante a tarde e o jantar de encerramento no Sana Malhoa Hotel. Por seu lado, a IL rumará até Braga depois de uma visita ao mercado municipal de Guimarães. Na capital de distrito de Rui Rocha, o partido tem prevista uma ação durante a tarde e um jantar comício com estudantes.

É também a Norte que estará a CDU, com um desfile durante a tarde no Porto e um comício à noite em Braga. Antes disso, durante a manhã, Paulo Raimundo ainda tem uma ação na Moita. O Porto é também ponto de agenda para o Bloco de Esquerda, onde tem durante a manhã marcado um encontro com voluntários da campanha. A festa de encerramento é será feita no jardim da Avenida Luísa Todi, em Setúbal.

Rui Tavares andará por Matosinhos e pelo centro do Porto e fechará o dia com um jantar comício na escola artística Ginasiano, em Vila Nova de Gaia.

* Com Lusa

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Nova sondagem amplia vantagem da AD para 34% dos votos

  • ECO
  • 15 Maio 2025

A AD de Luís Montenegro poderá eleger entre 84 e 95 deputados no próximo domingo e distancia-se do PS, de acordo com a sondagem da Católica para a RTP, Antena 1 e Público.

A Aliança Democrática poderá alcançar 34% dos votos, devendo eleger entre 84 e 95 deputados, de acordo com a última sondagem da Católica para a RTP, Antena 1 e Público, divulgada esta quinta-feira.

A coligação liderada por Luís Montenegro alarga a vantagem para o PS de Pedro Nuno Santos, que alcança 26% dos votos, podendo eleger entre 62 e 72 deputados, segundo a estimativa de resultados. Na última sondagem da Católica, a 9 de maio, as intenções de voto na AD e PS estavam mais próximas, em 32% e 28%, respetivamente.

O Chega mantém-se como a terceira maior força no Parlamento: obtém 19%, elegendo entre 43 e 50 deputados, menos um ponto que na sondagem anterior.

Com 12% de indecisos – menos três pontos que no inquérito anterior –, a Iniciativa Liberal conquista 7% dos votos, à frente de Livre (5%), CDU (3%), Bloco (2%) e PAN (1%).

O inquérito da CESOP – Universidade Católica Portuguesa, realizado entre os dias 6 e 13 de maio de 2025, teve 1.741 inquéritos válidos, dos quais 44% mulheres. Para este inquérito foram contactadas 7.018 pessoas.

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Trabalhadores da Teijin fecham acordo que prevê aumento salarial de 2%

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

As comissões sindicais detalham que além do aumento salarial, de 2% com um mínimo de 65 euros, o subsídio de alimentação vai também ser atualizado para 10,20 euros.

Os trabalhadores da multinacional japonesa Teijin fecharam acordo para um aumento salarial de 2% com um mínimo de 65 euros, após a realização de greves este mês.

A conclusão do processo negocial do caderno reivindicativo 2025 foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (SITE) do Norte e do Sul em comunicado enviado esta quinta-feira aos trabalhadores.

Os funcionários da empresa de tecnologia da informação, química e farmacêutica, que tem uma unidade em Leça do Balio (Matosinhos) e outra em Palmela (Setúbal), tinham realizado greve nos últimos dias, reclamando aumento de salários justos e a efetiva negociação do caderno reivindicativo.

“As Comissões Sindicais do SITE-NORTE e SITE-SUL na Teijin saúdam todos os trabalhadores que aderiram à greve realizada nos dias 8, 9 e 12 de maio de 2025”. No comunicado, as comissões sindicais detalham que além do aumento salarial, o subsídio de alimentação vai também ser atualizado para 10,20 euros. As atualizações vão produzir efeitos no final de maio e terão retroativos a janeiro.

“É do conhecimento de todos que o processo negocial do presente ano foi bastante difícil e demorado. Os trabalhadores não fazem greve porque querem. Até porque sai-nos do bolso”, assinalam no mesmo comunicado. Nesse sentido, lamentam que “tenha sido necessário recorrer à greve, para que a administração da empresa mostrasse disponibilidade em encontrar uma solução que satisfizesse as reivindicações” dos trabalhadores.

“Sempre estivemos, e estaremos sempre, disponíveis para dialogar de forma séria, construtiva, com o objetivo de alcançar entendimentos que respeitem e valorizem os direitos dos trabalhadores e contribuam para a melhoria das condições de trabalho e do ambiente laboral”, acrescentam.

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UnitedHealth investigada por suspeitas de fraude no programa Medicare

  • ECO Seguros
  • 15 Maio 2025

Esta investigação junta-se a uma série de outros inquéritos que envolvem o grupo, incluindo suspeitas de práticas anticoncorrenciais e uma investigação civil sobre faturação no Medicare.

O UnitedHealth Group está a ser investigado pelo Departamento de Justiça dos EUA por suspeitas de fraude relacionada com o programa federal Medicare, segundo avançou o Wall Street Journal (acesso pago). A unidade de fraudes nos serviços de saúde do departamento iniciou a investigação no verão passado, mas ainda não são conhecidos mais detalhes sobre o inquérito.

A investigação centra-se nas práticas do grupo no segmento Medicare Advantage, um programa gerido por seguradoras privadas que recebe fundos públicos para cuidar de idosos e pessoas com deficiência. O maior grupo segurador em volume de prémios emitidos afirma que ainda não foi formalmente notificado sobre a investigação criminal, mas garante a integridade do seu programa Medicare Advantage.

Esta investigação junta-se a uma série de outros inquéritos que envolvem o grupo, incluindo suspeitas de práticas anticoncorrenciais e uma investigação civil sobre faturação no Medicare, nomeadamente nos consultórios médicos da empresa.

O impacto da crise interna é agravado pela recente queda das ações da UnitedHealth, que perderam cerca de 50% do valor no último mês. Às 16h22 desta quinta-feira as ações em bolsa caiam 14,62%. A instabilidade foi acentuada pela saída inesperada do CEO Andrew Witty, substituído esta semana pelo presidente do conselho e antigo CEO, Stephen Hemsley.

Esta investigação surge no contexto em que a administração Trump e o Congresso norte-americano procuram cortar despesas federais na saúde, uma fonte essencial das receitas da UnitedHealth. Em março, o novo diretor da agência Medicare e Medicaid, Mehmet Oz, foi questionado no Senado sobre práticas das seguradoras Medicare Advantage, tendo prometido medidas mais rigorosas.

O Departamento de Justiça está especialmente atento a esquemas que inflacionam os pagamentos do Medicare, como a atribuição de diagnósticos duvidosos para justificar maiores compensações. Reportagens do Wall Street Journal apontam que práticas da UnitedHealth nesse sentido podem ter custado milhares de milhões de dólares aos contribuintes, acusações que a empresa contesta, classificando-as como imprecisas e tendenciosas.

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Chinesa BYD abre centro de desenvolvimento em Budapeste

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

O centro, um investimento de 248 milhões de euros, será "um polo fundamental para o mercado europeu", com serviços de vendas, pós-vendas, certificação e testes de veículos.

A fabricante chinesa de automóveis BYD vai abrir um centro de desenvolvimento em Budapeste, num investimento de 248 milhões de euros, pretendendo criar 2.000 postos de trabalho.

A BYD “decidiu estabelecer a sua sede europeia e centro de desenvolvimento em Budapeste”, num investimento de cerca de 248 milhões de euros, avançou esta quinta-feira, em comunicado, o governo húngaro, após uma conferência de imprensa com o primeiro-ministro, Viktor Orbán, e com o presidente executivo da empresa, Wang Chuanfu.

Para o vice-presidente da BYD, “este é um novo passo na cooperação” entre os dois países. Conforme detalhou, este centro será “um polo fundamental para o mercado europeu”, com serviços de vendas, pós-vendas, certificação e testes de veículos.

O grupo chinês já está presente na Hungria, onde deverá abrir também em Budapeste a sua primeira fábrica na Europa de produção de automóveis elétricos até ao final do ano.

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Dils “brinca” com o seu nome em campanha

  • + M
  • 15 Maio 2025

Assinada pela agência DJ, a campanha pretende "romper com o status quo de um setor tradicionalmente formal", bem como posicionar a Dils como uma marca "inovadora e disruptiva".

A Dils lançou a sua primeira campanha nacional, onde “brinca” de forma criativa com o seu nome e a semelhança com a palavra inglesa “deals” (negócios). O objetivo passa por aumentar o reconhecimento da marca e “mudar a forma como o setor imobiliário é percecionado em Portugal“.

No centro da campanha estão assim jogos de palavras bilingues que colocam o nome “Dils” como expressão literal e simbólica de valor, num tom “irreverente mas acessível, utilizando o humor e a criatividade linguística”.

Esta campanha marca um momento decisivo na construção da nossa marca em Portugal. Queremos ser reconhecidos não apenas como uma nova marca, mas como uma marca que gera mudança. A Dils entra em Portugal para repensar o setor imobiliário — com criatividade, confiança e foco nas pessoas”, diz Marta Silva Carvalho, marketing & communications director da Dils Portugal.

Numa criação da agência DJ, a campanha pretende “romper com o status quo de um setor tradicionalmente formal“, bem como posicionar a Dils como uma marca “inovadora e disruptiva”. Com planeamento de meios a cargo da Havas, a campanha está presente em digital, rádio e exterior.

Quisemos romper com o tom tradicional e conservador, típico do setor imobiliário. Como ainda nos lembramos, dos nossos tempos de escola, do que são palavras homófonas, jogámos com a linguagem para que a marca Dils fique no ouvido e na memória de toda a gente”, refere Diogo Anahory, co-fundador e diretor criativo da DJ.

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Mota-Engil quase duplica empréstimo obrigacionista para 95 milhões

  • ECO
  • 15 Maio 2025

A operação decorre até 20 de maio. A taxa de juro fixa bruta desta emissão, ligada à sustentabilidade, é de 4,5%.

A Mota-Engil decidiu quase duplicar o empréstimo obrigacionista, que tem em curso, de 50 milhões para 95 milhões de euros, segundo comunicado ao mercado esta quinta-feira. A construtora vai aumentar o “número máximo de obrigações” para “até 190.000 obrigações e, por conseguinte, aumentar o respetivo valor nominal global para até €95.000.000”, indica a nota publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A operação do grupo, liderado por Carlos Mota Santos, decorre até 20 de maio e inclui duas ofertas em simultâneo: uma oferta de subscrição de novos títulos; e também uma oferta de troca que visa refinanciar o anterior empréstimo obrigacionista realizado em 2021 e que vence em 2026.

A taxa de juro fixa bruta desta emissão, ligada à sustentabilidade, é de 4,5%. A oferta destina-se a particulares, mais precisamente pequenos investidores, sendo que o mínimo de investimento é de 2.500 euros.

Para quem já tem obrigações 2021-2026, as que são o alvo da oferta de troca, há um reforço da remuneração em 25 pontos base, o que pode convencer os obrigacionistas desse empréstimo. Além disso, por cada obrigação trocada, a Mota-Engil dá um prémio em numerário no valor de 1,25 euros – além de pagar os juros corridos até à data de emissão das novas obrigações.

Segundo explica a própria Mota-Engil, estas obrigações são ligadas à sustentabilidade pois a construtora compromete-se a atuar de forma a melhorar a percentagem de talento local em posições de gestão (indicador medido por um KPI). O objetivo passa por aumentar a proporção de talento local em posições de gestão para 76,8% face aos atuais 71,4% (final de 2024).

Caso a empresa não cumpra esta meta, terá de ‘compensar’ os obrigacionistas com uma remuneração de 1,5 euros por cada obrigação, um montante a ser pago na data de reembolso.

Com este financiamento, a Mota-Engil pretende obter fundos para dar continuidade à sua expansão internacional e alongar a maturidade da sua dívida “de modo a alinhá-la melhor com a geração de cash flow“, segundo explica. Por outro lado, a oferta de troca permitirá substituir parte da dívida que vence este ano e no próximo por dívida que só terá de ser reembolsada daqui a cinco anos.

A sessão especial de divulgação dos resultados desta emissão vai realizar-se no próximo dia 21 de maio e a data de liquidação física e financeira, assim como de admissão à negociação das obrigações na Euronext Lisbon – sujeito à decisão da dona da bolsa de Lisboa – ocorre dois dias depois, a 23 de maio de 2025. Logo, a partir de dia 20, não será possível aos investidores revogarem as ordens.

A coordenar a operação da Mota-Engil estão os bancos CaixaBI, Haitong, Novobanco e Millennium bcp.

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Volvo mostra em campanha que o XC60 está preparado para “acompanhar os momentos mais autênticos e exigentes”

  • + M
  • 15 Maio 2025

Esta é a primeira campanha cocriada com a Initiative e marca o início da colaboração com a agência de meios, responsável pelo planeamento e compra de media da Volvo em Portugal desde 1 de abril.

A Volvo lançou uma campanha dedicada ao renovado Volvo XC60, o SUV híbrido plug-in da marca escandinava, que aposta numa “abordagem emocional e profundamente humana“.

A assinatura “Descobrir o renovado Volvo XC60. For Life” encapsula o propósito do modelo, que passa por “acompanhar os momentos mais autênticos e exigentes da vida real, com tecnologia de ponta, conforto premium e uma estética escandinava intemporal”, refere-se em nota de imprensa.

A narrativa assenta em fragmentos do quotidiano, como rotinas familiares ou desafios profissionais — onde o XC60 surge como um aliado “fiável, seguro, conectado e sempre pronto a responder”.

Esta é a primeira campanha cocriada com a Initiative, pelo que marca o início da colaboração da Volvo com a agência de meios do Grupo IPG Mediabrands, que é responsável pelo planeamento e compra de media da marca em Portugal desde 1 de abril.

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Com criatividade da agência Stendahls e produção da Bacon, a mesma marca presença até 11 de julho em televisão e connected TV, digital programático, redes sociais e search, “combinando construção de marca com uma forte orientação para geração de leads”.

Os spots pretendem também destacar quatro pilares do modelo Volvo XC60, nomeadamente o da sua tecnologia híbrida plug-in, experiência sonora, conectividade e segurança com tecnologia de apoio à condução.

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+M

Max dá passo atrás e volta a mudar de nome para HBO Max

"Estamos a trazer de volta a HBO, marca que representa a mais alta qualidade em media, para acelerar ainda mais" o crescimento do serviço de steraming, explicou o CEO da Warner Bros. Discovery.

Depois de ter mudado o nome de “HBO Max” para apenas “Max” em 2023, o serviço de streaming dá agora um passo atrás e regressa à denominação de “HBO Max”.

A alteração de nome foi anunciada pela Warner Bros. Discovery (WBD) no evento Upfront, em Nova Iorque, onde se adiantou que a mudança irá acontecer já este verão. “A mesma app. Nome novo (mais ou menos). A reviravolta que todos esperavam: Max vai passar a chamar-se HBO Max. De regresso a casa este verão“, refere-se na promoção da nova mudança de nome da HBO.

Segundo a WBD “o regresso a HBO Max impulsionará ainda mais o serviço e ampliará a singularidade que os assinantes podem esperar da oferta“, além de que “é também uma prova da disposição da WBD em continuar a melhorar a sua estratégia e abordagem — apoiando-se em dados e insights do consumidor — para melhor se posicionar rumo ao sucesso“, refere em comunicado, citado pela Variety.

A empresa destacou ainda o crescimento do seu negócio de streaming, observando que o mesmo registou uma rentabilidade em torno dos três mil milhões de dólares nos últimos dois anos e que adicionou mais de 22 milhões de subscritores à sua base de assinantes ao longo do último ano, estando a caminho de atingir mais de 150 milhões de assinantes até ao final de 2026.

“O forte crescimento a que assistimos no nosso serviço de streaming global baseia-se na qualidade da nossa programação. Agora, estamos a trazer de volta a HBO, marca que representa a mais alta qualidade em media, para acelerar ainda mais esse crescimento nos próximos anos“, disse David Zaslav, presidente e CEO da Warner Bros. Discovery, no evento Upfront.

O serviço de streaming da WBD parece mesmo estar com uma crise de identidade. Após ter passado de “HBO” para “HBO Max”, em 2020, três anos depois passou a chamar-se apenas “Max”, numa mudança de nome que ocorreu após a decisão da Warner Bros. Discovery de juntar os conteúdos da HBO Max e da Discovery+ num novo serviço de streaming. Agora, passa assim, uma vez mais, a denominar-se “HBO Max”.

A nova mudança de nome do serviço de streaming foi pretexto para a partilha de vários “memes” por parte dos fãs e internautas, com o próprio serviço a juntar-se. Além de mudar a sua biografia no X para “Estas mudanças de nome estão a tentar matar-me” (“These rebrands are trying to murder me“), a HBO Max fez ainda algumas publicações com um toque de humor e aproveitando algumas cenas das suas séries mais conhecidas:

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Governo autoriza INEM a contratar mais 200 técnicos de emergência pré-hospitalar

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

A abertura do novo concurso deverá ocorrer em meados de junho. O INEM vai aumentar os quadros de técnicos de emergência pré-hospitalar de cerca de 1.100 para 1.300.

O Governo autorizou a contratação de mais 200 técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), duplicando o número de contratações realizadas no início do ano. A abertura do novo concurso deverá ocorrer em meados de junho.

Em janeiro, o presidente do INEM, Sérgio Janeiro, disse à Lusa que ao todo este ano poderiam entrar 400 novos TEPH, mais de 40% de aumento em relação ao efetivo que existia no final de 2024.

Os 200 novos TEPH a contratar vão reforçar o atendimento e triagem das situações de emergência médica nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) e assegurar a operacionalidade de diversos meios de emergência pré-hospitalar do Instituto”, lê-se num comunicado divulgado esta quinta-feira.

O INEM esclarece que os TEPH são “profissionais de saúde fundamentais da rede de emergência médica do país, porque asseguram a primeira resposta às situações de emergência médica pré-hospitalar”.

“A sua ação pode ser determinante para a sobrevivência de pessoas vítimas de doença súbita ou de trauma”, sublinha. Com a entrada destes profissionais, o INEM vai aumentar os seus quadros de TEPH de cerca de 1.100 para 1.300. No final do ano passado, Sérgio Janeiro salientou que este tipo de avanços dava “mais ânimo para continuar e para confiar” que 2025 seria “um ano de viragem, tanto na qualidade do socorro prestado, como na confiança que a população pode continuar a ter no INEM”.

Em dezembro passado, foi alcançado um acordo com o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) que permitiu a todos os técnicos um aumento salarial de 256 euros a partir de janeiro.

A insatisfação dos técnicos de emergência pré-hospitalar tinha culminado numa greve às horas extra que teve início a 30 de outubro e que no dia 4 de novembro coincidiu com a greve da Função Pública e obrigou à paragem de vários meios de socorro, provocando atrasos de horas no atendimento das chamadas para o INEM.

Depois de diversas denúncias de mortes de utentes alegadamente relacionadas com os atrasos no socorro, o Governo acabou por negociar, o que levou à suspensão da greve. Em abril, o INEM revelou que recebeu cinco reclamações – apresentadas pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Médica (STEPH) e pela Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) – relativas ao curso de TEPH.

Face às denúncias, o INEM anunciou que iria alterar os testes teóricos da formação para TEPH para evitar situações de partilha de respostas pelos formandos em grupos Whatsapp. Sérgio Janeiro disse na ocasião que “este ano está a haver um esforço enorme” e que a intenção é que todos os TEPH tenham a formação completa até final de 2025.

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Lynx compra sociedade imobiliária da dona do Intermarché

  • ECO
  • 15 Maio 2025

Lynx Asset Managers, gestora de fundos de investimento, notificou a Autoridade da Concorrência sobre o controlo exclusivo da Alcapredial, braço imobiliário d' Os Mosqueteiros em Portugal.

A Lynx Asset Managers, uma sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário, notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) sobre o controlo exclusivo da Alcapredial, o braço imobiliário d’ Os Mosqueteiros em Portugal.

A notificação foi enviada à AdC a 9 de maio, de acordo com a informação divulgada esta quinta-feira pela entidade liderada por Nuno Cunha Rodrigues.

Em novembro do ano passado, o ECO avançou que o grupo francês que detém a cadeia de supermercados Intermarché ia vender uma participação minoritária na sociedade imobiliária que tem as lojas em Portugal, o que acabou por ocorrer oficialmente cerca de dois meses depois.

O Grupo Mosqueteiros (Les Mousquetaires Group) acabou por selecionar a Leadcrest Capital Partners para uma joint-venture na Imobiliária Portuguesa dos Mosqueteiros – SIC Imobiliária Fechada, que detém 245 lojas e supermercados do Intermarché, Bricomarché e Roady, e algumas lojas arrendadas a uma terceira parte que estão localizadas em todo o país.

A gaulesa Leadcrest Capital Partners, especializada em transações de sale and leaseback, pagou cerca de 120 milhões de euros por uma participação de 49% na sociedade imobiliária.

Quatro meses mais tarde, a Alcapredial faz alterações na estrutura acionista. A Alcapredial tem como principal atividade a aquisição de terrenos de modo a promover a abertura de novas unidades de negócios das insígnias do grupo “Os Mosqueteiros” em Portugal: Intermarché, Bricomarché e Roady.

“Quaisquer observações sobre a operação de concentração em causa devem identificar o interessado e indicar o respetivo endereço postal, e-mail e n.º de telefone. Se aplicável, as observações devem ser acompanhadas de uma versão não confidencial, bem como da fundamentação do seu caráter confidencial, sob pena de serem tornadas públicas”, lê-se ainda no comunicado da AdC.

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