Arranque do sistema elétrico “não foi rápido”, atira Marcelo. “Há vulnerabilidades que importa prevenir para o futuro”

Presidente da República defende que país vai "aprender muito com a comissão técnica independente" ao apagão, esperando que esta apresente o relatório num prazo que não seja "muito longo".

Marcelo Rebelo de Sousa considera que o arranque do sistema elétrico nacional após o apagão não foi rápido, alertando que há lições a tirar para o futuro, nomeadamente sobre vulnerabilidades que importam prevenir.

“Quando acontecem estas situações acaba por se descobrir que há um conjunto de vulnerabilidades que importa prevenir para o futuro. A grande lição é que depois de ter acontecido em certas situações se prepara para o futuro”, afirmou esta sexta-feira o Presidente da República, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3.

Marcelo Rebelo de Sousa, que se manifestou pela primeira vez sobre o apagão que paralisou o país na segunda-feira, indicou ter acompanhado “permanentemente” a situação junto do primeiro-ministro, tendo optado por não se manifestar por “respeito” pela anterior comissão técnica independente e por “bom senso”.

O Chefe de Estado assinalou que compreende, por um lado, os argumentos do Governo de que “o balanço acaba por ser positivo”, e, por outro, da oposição, de que existiram questões novas que têm de ser ponderadas.

O arranque não foi rápido, não foi”, admitiu sobre o reinício do sistema elétrico português, após a decisão de o autonomizar nesse dia face ao espanhol. Neste sentido, salientou que “o plano do Governo ficou definido muito cedo”. Para Marcelo Rebelo de Sousa, “que houve problemas também de comunicação houve”.

“O próprio Governo reconheceu, o próprio SIRESP reconheceu e foi patente para muitos portugueses que não receberam os SMS da Proteção Civil tão depressa quanto desejável. Até hoje não recebi nenhum”, atitou. O Chefe de Estado defendeu que o país vai “aprender muito com a comissão técnica independente”, esperando que esta apresente o relatório num prazo que não seja “muito longo”.

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TotalEnergies prevê retomar megaprojeto de gás em Moçambique ainda este ano

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

"O objetivo é conseguir relançar este projeto algures até meados do ano", disse Patrick Pouyanné, num encontro com investidores,

A multinacional francesa TotalEnergies prevê retomar ainda este ano o megaprojeto de Gás Natural Liquefeito (GNL) em Cabo Delgado, norte de Moçambique, com as necessidades de financiamento praticamente asseguradas e a situação de segurança garantida na área.

“O objetivo é conseguir relançar este projeto algures até meados do ano”, disse Patrick Pouyanné, num encontro com investidores, na quarta-feira, declarações a que a Lusa teve acesso esta sexta-feira. A TotalEnergies, líder do consórcio da Área 1, tem em curso o desenvolvimento da construção de uma central, em Afungi, nas proximidades de Palma, para produção e exportação de GNL.

“Temos boas notícias. Todo o financiamento [do projeto] está de volta aos trilhos graças ao US Exim Bank [dos Estados Unidos, um dos financiadores] (…) Os acionistas decidiram, fundamentalmente, avançar com os projetos. Estamos todos a trabalhar nisso. Ainda estamos à espera de uma ou duas respostas [de financiamento], mas, na verdade, poderíamos financiar com o nosso capital próprio e, na realidade, é mais uma questão de burocracia”, acrescentou.

Globalmente, o projeto, avaliado globalmente em 20 mil milhões de dólares (17,6 mil milhões de euros), está suspenso desde 2021, quando foi invocada a cláusula de força maior devido aos ataques atribuídos a grupos terroristas em Cabo Delgado. Pouyanné reconheceu que quatro anos depois a área está “completamente segura e protegida”.

“O que estamos a fazer hoje com os empreiteiros é garantir que todos eles permaneçam dentro do perímetro da área segura”, acrescentou. A retoma do projeto Mozambique LNG (na sigla em inglês) em Cabo Delgado, vai apoiar 16.400 empregos de 68 empresas nos Estados Unidos, afirmou o banco norte-americano Exim Bank, ao anunciar, em março, a aprovação do financiamento.

De acordo com informação do banco, noticiada anteriormente pela Lusa, o conselho de administração do banco público Exim Bank, que apoia as exportações e importações norte-americanas, refere que a “segunda emenda” ao empréstimo concedido em 2019 ao projeto, de até 4.700 milhões de dólares (4.300 milhões de euros), foi aprovada em 13 de março.

O financiamento visa “apoiar a exportação de bens e serviços dos Estados Unidos para o desenvolvimento e construção” do projeto integrado de LNG, investimento remanescente de 15 mil milhões de dólares (13,8 mil milhões de euros), que a TotalEnergies está a construir na península de Afungi.

“Apoiará a engenharia, aquisição e construção da fábrica de LNG onshore, instalações relacionadas e atividades offshore. A transação, que estava numa pausa de quatro anos, apoiará cerca de 16.400 empregos norte-americanos bem remunerados, que sustentam trabalhadores e famílias em mais de 68 empresas em 14 estados”, lê-se na informação do Exim Bank, que destaca ser “o maior negócio na história de 91 anos” da instituição de crédito.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, agradeceu em março ao homólogo norte-americano a aprovação de financiamento: “O vosso apoio desempenha um papel fundamental no avanço deste projeto crucial. O projeto Moçambique LNG tem o potencial de gerar 13 milhões de toneladas de LNG por ano, criar 40 mil novos empregos, incluindo aproximadamente 20 mil nos EUA”.

A petrolífera TotalEnergies afirmou, em março, que o financiamento para retomar o megaprojeto de exploração de gás natural em Cabo Delgado estava quase fechado, depois do aval do Exim.

Estamos ainda numa situação de força maior, o projeto não reiniciou ainda, mas um dos passos críticos era a decisão do Exim Bank, que reconfirmou, reafirmou, o seu suporte para o financiamento global do projeto. É um financiamento muito importante, é um passo crítico”, afirmou o diretor da TotalEnergies para Moçambique, Maxime Rabilloud.

Explicou que além do banco norte-americano, os bancos asiáticos do consórcio financiador já tinham reconfirmado um financiamento de cerca de cinco mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros), estando apenas pendente a reconfirmação do financiamento de bancos europeus.

Desde outubro de 2017 que Cabo Delgado, rica em gás, enfrenta uma rebelião armada, que provocou milhares de mortos e uma crise humanitária, com mais de um milhão de pessoas deslocadas.

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Transparência confirma que está a verificar novos dados na declaração de Montenegro

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Entidade assinala que procedimento é o necessário quando é preciso complementar informações anteriores, mas lembrou que está sujeita a "dever de sigilo".

A Entidade para a Transparência (EpT) confirmou esta sexta-feira que está a verificar as declarações apresentadas pelo primeiro-ministro, assinalando que este é o procedimento quando é necessário complementar informações anteriores, mas lembrou que está sujeita a “dever de sigilo”.

Numa resposta enviada à agência Lusa, a Entidade para a Transparência, órgão responsável pela fiscalização da declaração única de rendimentos dos titulares de cargos políticos, confirmou que “tem estado a fazer as verificações das declarações apresentadas pelo primeiro-ministro“, enfatizando que este é o procedimento sempre que é necessária a correção ou complementação de declarações entregues anteriormente.

“Sempre que se revela necessária a correção/complementação de declarações entregues pelos declarantes, o mecanismo adotado é o da apresentação de declarações de substituição, que constituem – elas próprias – objeto de ações de verificação e que poderão ser acedidas nos termos gerais aplicáveis às demais declarações”, lê-se no esclarecimento.

A EpT reforça que todos os seus membros e colaboradores “encontram-se adstritos (…) a um dever de sigilo” e, por isso, “não podem ser divulgados os contornos da análise, talqualmente como sucederia com qualquer outro declarante”.

Em causa, no pedido de esclarecimento enviado pela Lusa, estava a notícia do Expresso divulgada na quarta-feira de que Luís Montenegro submeteu junto da Entidade para a Transparência uma nova declaração, na qual acrescentou sete novas empresas para as quais trabalhou a Spinumviva, empresa fundada pelo próprio e que passou recentemente para os seus filhos.

Essa informação foi conhecida pouco antes do debate com o líder do PS, Pedro Nuno Santos, na quarta-feira à noite, tendo este lançado a suspeita de que o próprio Luís Montenegro o fez feito com o propósito de influenciar o frente-a-frente.

Montenegro disse não ter difundido nem promovido a difusão do documento e, esta quinta-feira, considerou haver indícios de que o PS “tem muito mais a ver” com a divulgação dos clientes da empresa Spinumviva.

Na sequência da divulgação de novos dados, o deputado do PSD Hugo Carneiro pediu ao Grupo de Trabalho do Registo de Interesses no Parlamento que peça à Entidade para a Transparência os registos de quem acedeu aos dados sobre o primeiro-ministro, de forma a descobrir quem partilhou a informação com a imprensa.

O PS, em conferência de imprensa na quinta-feira, rejeitou responsabilidades na divulgação dos clientes da Spinumviva e acusou o Governo de ter “um padrão de opacidade e falta de transparência”.

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Renováveis abastecem 90% do consumo de eletricidade em abril

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

A produção de energia não renovável foi responsável por abastecer 8% do consumo, enquanto os restantes 2% foram supridos por energia importada.

A produção renovável abasteceu 90% do consumo total de eletricidade no país em abril, devido às condições meteorológicas favoráveis, especialmente para a produção hidroelétrica, avançou esta sexta-feira a REN — Redes Energéticas Nacionais.

Em abril, mês com elevado nível de precipitação em grande parte do território nacional, a produção hidroelétrica, que utiliza a água dos rios e barragens para gerar eletricidade, registou um índice de produtibilidade de 1,52 (média histórica igual a 1).

A produção de energia eólica também teve um bom desempenho, com um índice de 1,10, enquanto na energia solar o índice não ultrapassou os 0,67, apesar do aumento consistente da potência instalada respetiva, salientou a REN.

A produção de energia não renovável foi responsável por abastecer 8% do consumo, enquanto os restantes 2% foram supridos por energia importada.

Em abril, o consumo de eletricidade aumentou 0,9% face ao mesmo mês do ano anterior, ou 3,4% com correção dos efeitos da temperatura e número de dias úteis, e para o período de janeiro a abril, o consumo apresentou um crescimento de 2,3% face ao período homólogo anterior, valor que se mantém mesmo após a correção da temperatura e dos dias úteis.

Este é o consumo mais elevado de sempre verificado no sistema nacional para este período, 0,8% acima do anterior máximo registado em 2010“, realçou a REN.

Nos primeiros quatro meses do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,44, o de produtibilidade eólica em 1,04 e o de produtibilidade solar em 0,74, tendo a produção renovável abastecido 83% do consumo – distribuída entre hidroelétrica (40%), eólica (29%), fotovoltaica (8%) e biomassa (5%) -, a produção a gás natural 11% e as importações os restantes 6%.

No mercado de gás natural, o consumo aumentou 4,2%, em termos homólogos, impulsionado pelo segmento de produção de eletricidade, que cresceu 4,5 vezes em comparação com o período homólogo.

O segmento convencional, porém, manteve a tendência de redução dos consumos, com uma queda de 11% face a abril de 2024.

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Irlanda multa TikTok em 530 milhões de euros por violar proteção de dados

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Regulador irlandês concluiu que as transferências de dados da aplicação para a China violaram as regras de privacidade da União Europeia. Empresa chinesa vai recorrer.

Empresa que detém o TikTok garante que “nunca recebeu um pedido” das autoridades chinesas para obter dados de utilizadores europeusLusa

A Irlanda multou esta sexta-feira o TikTok em 530 milhões de euros, depois de uma investigação ter concluído que as transferências de dados da aplicação para a China violaram as regras de privacidade da UE, avança a Associated Press.

A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda sancionou o TikTok por não ter sido transparente com os utilizadores sobre o destino dos seus dados pessoais, ordenando que a empresa cumpra as regras da UE no prazo de seis meses.

O organismo nacional de controlo irlandês é o principal regulador da privacidade de dados do TikTok na UE, uma vez que a sede da empresa está localizada em Dublin, capital da Irlanda, tendo sido o responsável pela descoberta de que o TikTok não conseguiu lidar com os padrões europeus ao “acesso potencial das autoridades chinesas” aos dados pessoais dos utilizadores europeus.

“O TikTok não conseguiu verificar, garantir e demonstrar que os dados pessoais dos utilizadores (europeus), acedidos remotamente por pessoal na China, beneficiavam de um nível de proteção essencialmente equivalente ao garantido na UE”, afirmou o Comissário-Adjunto Graham Doyle num comunicado citado pela agência.

Apesar disso, o TikTok anunciou a sua intenção de recorrer da multa imposta pela autoridade irlandesa, referindo que “nunca recebeu um pedido” das autoridades chinesas para obter dados de utilizadores europeus.

A plataforma defende ainda que “nunca forneceu dados de utilizadores europeus”, afirmou a responsável pelas relações públicas da empresa Christine Grahn.

Através de uma publicação, o TikTok disse também que a decisão é referente a um “período selecionando” que termina em maio de 2023, antes de embarcar num projeto de localização de dados chamado Project Clover, que envolveu a construção de três centros de dados na Europa.

O TikTok, cuja empresa-mãe ByteDance está sediada na China, tem estado sob escrutínio na Europa pela forma como lida com as informações pessoais dos utilizadores, representando um risco de segurança com os dados enviados para a China.

Já em 2023 o organismo de vigilância multou a empresa em centenas de milhões de euros, depois de uma investigação sobre a privacidade das crianças na plataforma.

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Pedreira catalã Cales de Pachs investe 14 milhões para aumentar produção em Portugal

Empresa familiar de Barcelona, com mais de 50 anos, vai duplicar capacidade produtiva na fábrica de Fátima após obter um novo empréstimo de 3,5 milhões de euros da Cofides.

A pedreira espanhola Cales de Pachs vai reforçar o investimento em Portugal com mais 14 milhões de euros. A empresa familiar catalã, com mais de 50 anos, assinou um novo empréstimo com a Cofides, no valor de 3,5 milhões de euros, para duplicar a capacidade produtiva da fábrica que tem na freguesia de Fátima, no concelho de Ourém.

A Cales de Pachs pretende expandir a capacidade de produção da unidade de Maxieira (Fátima) e recorreu a um mecanismo de financiamento da Cofides pela terceira vez. Em causa está num empréstimo de coinvestimento do fundo Fonpyme para PME que operam no estrangeiro.

O diretor corporativo de investimentos da Cofides considerou “gratificante” apoiar uma empresa como a Cales de Pachs, que está “empenhada na inovação” neste “processo de expansão em Portugal desde 2014”. Através da Fonpyme, foi estabelecida uma colaboração profícua que esperamos que consolide a sua posição como grupo de referência no setor”, acrescentou Miguel Ángel Ladero, numa comunicação publicada online.

Já a direção da Cales de Pachs afirmou que “esta nova aliança representa um passo fundamental no nosso compromisso com a expansão e a inovação”. “Graças a este investimento, poderemos concretizar o nosso projeto de expansão, reforçando a nossa capacidade de fornecimento em mercados emergentes e contribuindo ativamente para a transição energética e a economia circular”, sublinharam os donos da pedreira do país vizinho.

A Cales de Pachs, fundada em 1967 e com sede na região Penedès (Barcelona), é especializada no desenvolvimento de produtos de óxido e hidróxido de cálcio. Ou seja, no fabrico de cal e derivados para comercializar a setores diversos, como agricultura e pecuária, construção e metalúrgica e siderurgia. O lucro anual ronda os 10,7 milhões de euros (2023).

Em Portugal, a empresa da família Grané está presente desde 2005, quando adquiriu uma participação de 50% do capital da Microlime, sendo que em 2017 passou a controlar a totalidade (100%) da produtora de cal em 2017. Além de uma pedreira e da fábrica em Fátima, tem também uma unidade de produção no Seixal, no âmbito da aquisição da Microlime.

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MAN TGE: O seu negócio merece mais do que uma carrinha

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  • 2 Maio 2025

O seu negócio merece (e precisa) de uma equipa eficiente sob rodas. A pensar nisso, a MAN Truck & Bus Portugal lançou uma nova campanha com condições especiais – a MAN TGE.

Para quem gere um negócio, cada escolha conta. Seja pelo tempo que é limitado ou pela quantidade de decisões que tem de tomar no dia a dia, que exigem atenção e dedicação. Neste sentido, a escolha de uma viatura profissional pode ser decisiva. A pensar em quem procura uma solução robusta, mas ao mesmo tempo confortável e à medida das exigências diárias, a MAN Truck & Bus Portugal lançou uma campanha exclusiva – a MAN TGE, durante um tempo limitado e com condições especiais, que tornam este modelo ainda mais acessível.

Mais do que uma simples carrinha, a MAN TGE posiciona-se como uma verdadeira parceira de trabalho. É versátil, fiável e preparada para responder às necessidades de vários setores — da construção civil à logística, do transporte especializado ao comércio. O conforto a bordo, os sistemas de assistência à condução e o espaço de carga otimizado fazem dela uma escolha inteligente para quem passa muitas horas na estrada e precisa de um veículo que acompanhe o ritmo.

Quem conduz uma MAN TGE sabe que está a contar com muito mais do que uma carrinha. Por ser uma solução de mobilidade pensada para negócios exigente, tem benefícios que fazem realmente a diferença:

  • Potência e performance: equipada com um motor de 180 CV, oferece uma condução potente, mas eficiente, com tração 4×2 e consumos otimizados para o trabalho do dia a dia.
  • Espaço e versatilidade: com uma capacidade de carga generosa e adapta-se facilmente às necessidades específicas de cada setor ou atividade.
  • Tecnologia e segurança: integra assistentes de condução avançados, ecrã multifunções e soluções ergonómicas que garantem conforto mesmo nas jornadas mais longas.
  • Durabilidade e assistência: construída com a qualidade reconhecida da MAN, oferece garantia flexível e uma rede de assistência disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Além disso, tem a possibilidade de configurar a viatura de acordo com as suas necessidades.

Seja para transporte de mercadorias ou adaptações especiais, a MAN TGE 3.180 é a parceira ideal para quem procura desempenho, versatilidade e confiança na estrada.

Campanha exclusiva para quem faz investimentos inteligentes

Até 30 de maio de 2025, a MAN Truck & Bus Portugal apresenta condições exclusivas para a gama de furgões MAN TGE modelo 3.180. Esta campanha é direcionada a clientes profissionais e permite aceder à viatura ideal com rendas mensais fixas a partir de 645€, num contrato de aluguer operacional de 60 meses, com 30.000 km/ano. A proposta inclui ainda manutenção, documentação, ISV, gestão de contrato e assistência, sem opção de compra, e com possibilidade de personalizar o modelo de acordo com as necessidades da sua atividade. Uma oportunidade feita à medida de quem quer investir numa solução de mobilidade robusta, versátil e sem surpresas. Saiba mais aqui.

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Mota-Engil paga 4,5% por empréstimo obrigacionista de 50 milhões a cinco anos

As obrigações Mota-Engil 2030 serão emitidas no âmbito de duas ofertas que decorrem entre 7 e 20 de maio de 2025 destinadas a pequenos investidores. Conheça as condições.

A Mota-Engil vai lançar um novo empréstimo obrigacionista de até 50 milhões de euros a cinco anos, informou esta sexta-feira a construtora. A taxa de juro fixa bruta desta emissão, ligada à sustentabilidade, é de 4,5%.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo liderado por Carlos Mota Santos adianta que nesta operação que decorre entre 7 e 20 de maio, serão lançadas duas ofertas em simultâneo: uma oferta de subscrição de novos títulos; e também uma oferta de troca que visa refinanciar o anterior empréstimo obrigacionista realizado em 2021 e que vence em 2026.

A oferta destina-se a particulares, mais precisamente pequenos investidores, sendo que o mínimo de investimento é de 2500 euros.

Correspondendo a cada obrigação Mota-Engil 2026, a título de contrapartida, uma obrigação Mota-Engil 2030 e um prémio em numerário no valor de 1,25 euros, sendo ainda pagos na data de emissão, ou seja, em 23 de maio de 2025, relativamente às obrigações Mota-Engil 2026 trocadas, os juros corridos desde 2 de dezembro de 2024, inclusive, até à data de emissão, exclusive, no montante de 10,09375 euros por cada obrigação”, lê-se no prospeto enviado à CMVM.

A sessão especial de divulgação dos resultados desta emissão vai realizar-se no próximo dia 21 de maio e a data de liquidação física e financeira, assim como de admissão à negociação das obrigações na Euronext Lisbon — sujeito à decisão da dona da bolsa de Lisboa – ocorre dois dias depois, a 23 de maio de 2025. Logo, a partir de dia 20, não será possível aos investidores revogarem as ordens.

A coordenar a operação da Mota-Engil estão os bancos CaixaBI, Haitong, Novobanco e Millennium bcp.

(Notícia atualizada às 14h19)

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Cuatrecasas assessora AMCNO na aquisição de 90% da Associação Desportiva Sanjoanense – Futebol SAD

A Cuatrecasas assessorou a AMCNO – Proyectos Y Inversiones no processo negocial de aquisição de 90% do capital social da Associação Desportiva Sanjoanense – Futebol SAD.

A Cuatrecasas assessorou a AMCNO – Proyectos Y Inversiones no processo negocial de aquisição de 90% do capital social da Associação Desportiva Sanjoanense – Futebol SAD e de cessão de exploração, a favor da SAD, do Estádio Conde Dias Garcia (São João da Madeira), bem como das demais infraestruturas desportivas associadas.

A aquisição foi feita ao clube Associação Desportiva Sanjoanense, que fundou a equipa de futebol masculino sénior, que atualmente milita na 3.ª divisão do campeonato português.

A AMCNO passou, assim, a ser titular de uma participação qualificada na Sanjoanense — Futebol SAD, garantindo a solvência organizacional desta entidade através da realização de um forte investimento e da obtenção dos direitos de utilização das infraestruturas necessárias para a concretização de um projeto de parceria local e desenvolvimento desportivo, com ambição, com sustentabilidade e com futuro.

A equipa multidisciplinar da Cuatrecasas envolvida na assessoria jurídica a esta operação — que se integra no grupo transversal especialmente dedicado à área de Sports & Entertainment — foi liderada por Rafael Lucas Pires, advogado e co-coordenador da área de Societário e M&A, e incluiu Rodrigo Bastos Peixoto, da mesma área. Participaram também Rui Vaz Pereira e Victor Hugo Ventura, de Direito Laboral; e Sérgio Fagundes Conceição, de Imobiliário e Urbanismo, entre outros advogados.

Segundo Rafael Lucas Pires, “esta foi uma transação muito interessante, que envolveu alguma complexidade, designadamente no que respeita ao cumprimento dos requisitos específicos ao regime jurídico das sociedades desportivas e à transversalidade das áreas de atuação”.

A AMCNO é gerida pelo empresário Jaison Caro Tafur, com experiência do setor da energia, e que, desde 2022, se tem focado no futebol, tendo criado dois clubes de formação na Colômbia, com o objetivo de formar e promover jogadores de futebol a nível mundial.

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Relatório preliminar sobre o apagão entregue esta sexta-feira. Medidas de “prevenção” já em vigor

O relatório completo apenas será comunicado ao regulador no prazo de 20 dias. Por precaução, Portugal deixou, para já, de importar eletricidade de Espanha.

A REN – Redes Energéticas Nacionais vai entregar esta sexta-feira um relatório preliminar à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, com a informação de que dispõe até à data sobre o apagão. A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, que se reuniu esta sexta-feira com a homóloga espanhola, garante que apesar de estar a tentar acelerar os relatórios pedidos a nível europeu, estão a ser tomadas, desde já, medidas de prevenção.

A confirmação foi dada ao ECO/Capital Verde por fonte oficial da REN. De acordo com um comunicado partilhado pelo regulador no rescaldo do colapso do sistema elétrico, quando existem incidentes de grande impacto, como é o caso do apagão, os operadores de rede devem enviar à ERSE informação preliminar, no prazo de três dias, contendo a melhor informação disponível que permita caracterizar o sucedido. Neste sentido, se se tiver em conta o feriado do dia do Trabalhador, a REN está dentro do prazo.

Deverá ainda ser entregue ao regulador um relatório completo, no prazo de 20 dias, no qual deverá constar a causa das interrupções do fornecimento e respetiva fundamentação; as consequências das interrupções, nomeadamente, o número de clientes afetados, as zonas geográficas afetadas e a energia não fornecida ou não distribuída; ações de reposição de serviço, caracterizadas, nomeadamente, quanto à cronologia, procedimentos adotados, dificuldades encontradas e estratégia de comunicação; e, finalmente, o impacto nos indicadores de continuidade de serviço, gerais e individuais, nos níveis de tensão.

A ministra do Ambiente e Energia, que esteve reunida com a homóloga espanhola Sara Aagesen por videochamada, esta sexta-feira, indicou ainda que o relatório que foi pedido a nível europeu sobre o sucedido costuma demorar seis meses a ser concluído. No entanto, pediu ao comissário com a pasta da Energia “para ser muito mais rápido e, pelo menos, ter um relatório intermédio”.

Contudo, acrescentou Maria da Graça Carvalho, “não [precisa] desse relatório para aplicar medidas”. “Por precaução, não estamos a importar [eletricidade] de Espanha. Estamos totalmente fornecidos por Portugal”, indicou a governante.

Além disso, sublinhou que, no futuro, a Península Ibérica tem de contar com mais sistemas de bombagem — permitem às centrais hídricas armazenarem energia — e mais baterias. Em paralelo, os dois países ibéricos prometem “continuar a luta para as interligações com França”.

 

 

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Lidl constrói novo supermercado na Maia com investimento de 6 milhões de euros

A nova loja Lidl na Maia, num investimento de 6 milhões de euros, tem 165 lugares de estacionamento, e implicou a requalificação de passeios e a construção de uma praça pública com zona ajardinada.

Num investimento de seis milhões de euros, a cadeia de supermercados Lidl Portugal reforça o seu posicionamento no Norte do país com a abertura da nova loja Maia Brás Oleiro – Águas Santas, que soma às três existentes na Maia, um concelho onde emprega um total de 80 pessoas.

A reconstrução desta loja contemplou a construção de um parque de estacionamento com 165 lugares, incluindo um para pesados. A obra exigiu ainda a requalificação de passeios na Rua Padre Domingos de Sousa e a criação de uma praça pública com zona ajardinada.

“Com um novo conceito de loja, o espaço proporciona agora uma nova disposição, uma maior oferta de artigos e também novos serviços, entre os quais uma máquina de corte de pão self-service, uma zona de bacalhau a corte e seis caixas de pagamento rápido, em registo de self-service”, descreve a empresa Lidl Portugal num comunicado.

Esta nova loja conta ainda com cacifos para recolha de encomendas e uma lavandaria self-service, numa área superior a 1.400 metros quadrados.

De olhos postos na sustentabilidade, a empresa privilegia nesta nova loja o uso de iluminação LED, painéis fotovoltaicos e um posto de carregamentos de viaturas elétricas, que permite o carregamento de duas viaturas em simultâneo.

A operar há três décadas em Portugal, o Lidl tem cerca de 9.000 colaboradores, distribuídos por mais de 280 lojas, de Norte a Sul do país.

“Segundo o Estudo de Impacto realizado pela consultora independente Forvis Mazars, em 2023, o Lidl Portugal contribuiu com 3.078 milhões de euros a nível de geração de riqueza para o país, representando 1,2% do PIB nacional”, adianta a empresa na mesma nota.

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Banco de Portugal paga 192 milhões à Fidelidade para instalar nova sede na antiga Feira Popular

Já foi assinado o acordo para a compra de um dos edifícios do projeto EntreCampos, nos terrenos da antiga Feira Popular, em Lisboa. Banco de Portugal poupará 5 milhões por ano ao concentrar serviços.

A Fidelidade, através da sua subsidiária Fidelidade – Property Europe, SA., assinou esta sexta-feira com o Banco de Portugal o contrato-promessa de compra e venda de um dos edifícios nos terrenos da antiga Feira Popular na zona de Entrecampos, em Lisboa.

Os antigos terrenos da Feira Popular de Lisboa darão lugar ao projeto EntreCampos. O edifício junto à estação ferroviária ainda não está construído, mas pertencerá ao Banco de Portugal.

O imóvel tem uma área bruta de construção de cerca de 32 mil metros quadrados e um valor de venda de 191,99 milhões de euros, com a concretização final da transação prevista para o final de 2027, como o ECO noticiou em primeira mão em outubro do ano passado.

Com esta aquisição, o Banco de Portugal concentrará todos os seus serviços de escritórios, atualmente dispersos por quatro localizações em Lisboa. O valor do investimento, ressalva em comunicado a instituição liderada por Mário Centeno, “correspondente ao limite inferior das avaliações independentes realizadas e, assim, [protege] da melhor forma o interesse público”.

“A concretização desta aquisição vai ao encontro das necessidades do BdP nos planos funcional e institucional e representa o culminar de um processo com mais de quatro décadas de procura de uma localização única na cidade de Lisboa. A concentração de serviços permitirá reduzir os custos operacionais anuais em mais de cinco milhões de euros. A posterior alienação de património imobiliário do BdP financiará uma parte substantiva do investimento”, resume.

Já para a Fidelidade, “o projeto EntreCampos, localizado nos terrenos da antiga Feira Popular, representa uma visão revitalizadora daquela área central de Lisboa. Foi distinguido como “Best New Mega Development” nos MIPIM Awards 2025, um prémio que reconhece a sua abordagem inovadora e sustentável ao desenvolvimento urbano”, afirma a empresa em comunicado.

Segundo a seguradora, o espaço foi “concebido para se fundir com a cidade promovendo a integração da comunidade local através de zonas de passagem e espaços públicos inseridos na malha urbana. “alia eficiência energética ao uso pioneiro da geotermia e beneficia de uma localização privilegiada, num dos pontos de Lisboa mais bem servidos em termos de mobilidade”, conclui a Fidelidade

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