Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril passa a integrar Universidade Nova

  • Lusa
  • 8 Maio 2025

Para a Universidade Nova, a ESHTE “traz consigo um conhecimento consolidado num setor estratégico, que representa cerca de 15% do PIB nacional”.

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril vai fazer parte da Universidade Nova de Lisboa, anunciou a universidade, num comunicado a que a Lusa teve acesso esta quinta-feira.

“O Conselho Geral da Nova aprovou, no passado dia 5 de maio, a integração da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) na Universidade Nova de Lisboa”, lê-se na nota, datada de quarta-feira. A integração da ESHTE, proposta pelo reitor da Universidade Nova de Lisboa, João Sàágua, vai permitir a criação de sinergias entre “áreas científicas já consolidadas na Nova e as competências especializadas da ESHTE”.

A universidade caracteriza o turismo como uma área científica e profissional com um forte impacto económico, social e cultural, sublinhando que a ESHTE é uma referência na área do Turismo e da Hospitalidade em Portugal. Para a universidade, a ESHTE “traz consigo um conhecimento consolidado num setor estratégico, que representa cerca de 15% do PIB nacional”.

Segundo o comunicado, a iniciativa permite que a universidade reforce a sua presença no turismo, que descreve como “um fenómeno global que exige soluções sustentáveis, digitais e qualificadas”.

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Carregamentos na Mobi.E sobem 48% em abril para 665.000

  • Lusa
  • 8 Maio 2025

A empresa pública detalhou que foram feitos, em média, 22.176 carregamentos por dia, uma subida face a 21.602 carregamentos no mês anterior.

Os carregamentos em abril na rede Mobi.E aumentaram 48% em termos homólogos, para 665.000, tendo sido atingido um máximo de 115.000 utilizadores distintos, anunciou esta quinta-feira a empresa em comunicado.

“A rede Mobi.E registou, em abril, cerca de 665.000 carregamentos, o que representa um aumento de 48% face ao mesmo mês do ano passado, que foram efetuados por mais de 115.500 utilizadores distintos, número nunca antes atingido num único mês e uma subida de 52% em comparação com o período homólogo”, explica a empresa em comunicado.

Já a energia consumida subiu 63% face ao mesmo mês do ano passado, para 14,7 gigawatt-hora (GWh). No documento, a empresa pública criada em 2015 e incumbida pelo Governo de criar um mercado para a mobilidade elétrica, detalhou que foram feitos, em média, 22.176 carregamentos por dia, uma subida face a 21.602 carregamentos no mês anterior.

Desde o início do ano, o número de carregamentos cresceu 48% em termos homólogos, para 2,5 milhões, distribuídos por cerca de 200.000 utilizadores únicos. Em abril, a rede de carregamento pública era composta por 6.193 postos – ou 11.517 pontos de carregamento –, dos quais 2.360 (ou 38,1%) eram de carregamento rápido ou ultrarrápido.

A Mobi.E acrescenta que a potência da rede foi superior a 382.922 kW, “ultrapassando o exigido pelo regulamento europeu para a criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos (AFIR)”, que estabelece que deve existir uma potência de 1,3 kW por cada veículo 100% elétrico e 0,8 kW por cada veículo híbrido plug-in.

A empresa registou ainda que existem hoje, em média, 94 tomadas por cada 100 quilómetros de rodovia e 127 tomadas por cada 100.000 habitantes.

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Trump anuncia acordo nas tarifas com Reino Unido. Taxas sobre aço e alumínio removidas

EUA deixam cair já tarifas sobre o alumínio e o aço e baixam taxas aduaneiras no automóvel de 25% para 10%. Trump diz que EUA estão "muito próximos" de fechar acordos com outros países.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou esta quinta-feira um acordo comercial com o Reino Unido. Trata-se do primeiro acordo alcançado após o anúncio por parte dos EUA das chamadas tarifas recíprocas. Tarifas sobre o alumínio e o aço baixam para 0% e sobre os carros recuam de 25% para 10%, mantendo-se uma taxa de 10% para a maioria das importações britânicas, enquanto os bens exportados para o Reino Unido vão pagar 1,8%.

O acordo com o Reino Unido foi anunciado numa conferência na Casa Branca, após Trump ter publicado uma tabela onde desvenda alguns detalhes sobre as condições acordadas entre os dois parceiros comerciais. A publicação mostra que as tarifas recíprocas para o Reino Unido ficarão em 10%, acima dos anteriores 3,4%, enquanto as taxas aduaneiras cobradas pelo Reino Unido às importações norte-americanas vão baixar de 5,1% para 1,8%. Trump explicou ainda que os detalhes finais estão a ser preparados.

Já o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, saudou o acordo, considerando que é “um dia histórico” na história da cooperação bilateral entre os dois países. “Este é um dia realmente fantástico e histórico, em que podemos anunciar este acordo entre os nossos dois grandes países. Penso que é um verdadeiro tributo à nossa história de trabalho tão estreito”, disse por telefone ao Presidente dos EUA, Donald Trump, em declarações transmitidas pela televisão.

Segundo Starmer, o acordo “vai impulsionar o comércio” entre ambos e “proteger postos de trabalho, mas também criá-los, abrindo o acesso ao mercado”. Numa conferência de imprensa mais tarde, Starmer adiantou que o acordo vai eliminar as tarifas aduaneiras sobre o aço e o alumínio britânicos de 25% para 0% e do setor automóvel de 27,5% para 10%.

Questionado sobre se 10% servirá a base para outras negociações que estão a decorrer, Trump afirmou que 10% “é um número baixo”. “Fizeram um bom acordo”, disse, referindo-se ao acordo alcançado com o Reino Unido.

O republicano mostrou-se ainda confiante em relação às negociações com outros parceiros comerciais. “Estamos muito próximos” de alcançar novos acordos nas tarifas, adiantou Donald Trump, numa conferência de imprensa que está a decorrer na Casa Branca, referindo que está a negociar com vários países e que vai encontrar-se com a China. “Vamos ter uma boa semana com a China“.

O presidente dos EUA adiantou ainda que quer fazer um acordo com a União Europeia. Sobre as medidas anunciadas por Bruxelas esta quinta-feira, que incluem a possibilidade da União Europeia impor tarifas a importações norte-americanas no valor de 95 mil milhões de euros, caso falhem as negociações, Trump não deu grande importância, afirmando que “toda a gente quer fazer um acordo com os EUA”.

(Notícia atualizada às 16h52)

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Há mais nove concelhos a oferecer benefícios fiscais a startups

Com este acordo, firmado com a Startup Portugal, durante a SIM Conference, no Porto, eleva-se para 31 o número de concelhos que aderiram à iniciativa.

Vila Nova de Famalicão, Esposende, Belmonte, Cadaval, Coruche, Paços de Ferreira, Caldas da Rainha, Penela e Vila Viçosa são os nove novos concelhos que vão passar a oferecer benefícios fiscais a startups e scaleups para promover a sua instalação na região. Com este acordo, firmado com a Startup Portugal, eleva-se para 31 o número de concelhos que aderiram à iniciativa.

“Com a assinatura destes novos memorandos, reforçamos o nosso compromisso de criar um ambiente mais favorável ao crescimento das startups em todo o território nacional. A colaboração com os municípios é essencial para atrair e reter talento, estimular o investimento e impulsionar o desenvolvimento económico regional”, salienta António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, citado em comunicado.

Com estes acordos, assinados durante a segunda edição da SIM Conference, a decorrer no Porto até 9 de maio, eleva-se para 31 o número de concelhos que oferecem benefícios fiscais às startups para incentivar a sua instalação na região e, com isso, impulsionar o empreendedorismo regional e a atração e retenção de talento.

Isenção de derrama municipal para startups e scaleups sediadas nesses municípios, além da criação de outros benefícios fiscais estão entre os benefícios previstos no âmbito destes memorandos.

Os nove municípios juntam-se assim a São João da Madeira, o primeiro a aderir à iniciativa, seguido de Fundão, Porto, Arco de Valdevez, Barreiro, Monchique, Porto de Mós e Odemira, Braga, Coimbra, Matosinhos, Tomar, Montemor-o-Novo, Alcanena, Covilhã, Penacova, Carregal do Sal, Mangualde, São Pedro do Sul, Sever do Vouga, Arganil e Vila Nova de Paiva que já tinham fechado acordos semelhantes com a Startup Portugal.

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Milionário brasileiro compra Quinta Bulas no Douro por 6,5 milhões de euros

Com a aquisição da Quinta Bulas, uma propriedade com 53 hectares localizada na região do Cima Corgo, Rubens Menin aumenta em mais de 30% a capacidade de produção de garrafas de vinho no Douro.

Seis anos depois de começar a investir em Portugal para produzir vinhos no Douro, com a compra de uma quinta em Gouvinhas (Sabrosa) e a aquisição da Horta Osório Wines à família que detinha a histórica EIP – Eletricidade Industrial Portuguesa, o milionário brasileiro Rubens Menin acaba de reforçar o portefólio na região com a Quinta Bulas, num investimento de 6,5 milhões de euros.

Com 53 hectares, dos quais 9 de vinhas velhas, a propriedade na sub-região do Cima Corgo estava até agora nas mãos de José Bulas Cruz. Detida pelo dono da construtora MRV e do banco Inter, entre outros negócios, a Menin Wine Company passa assim a deter um total de 200 hectares na mais antiga região demarcada do mundo, estimando que a aquisição desta nova quinta permitirá um aumento superior a 30% na capacidade de produção atual de garrafas.

“A aquisição da Quinta Bulas é mais um terroir de excelência que juntamos ao nosso portefólio. É uma propriedade com um enorme potencial enológico e turístico, situada de forma privilegiada de frente para o rio Douro e a foz do rio Ceira, o que abre um leque vasto de possibilidades para experiências únicas de enoturismo”, refere a diretora-geral, Fásia Braga, que em 2024 substituiu o anterior ‘braço direito’ de Menin no projeto de vinhos no Douro.

Rubens Menin é um dos homens mais ricos do Brasil, surgindo no 28.º lugar da lista elaborada pela revista Forbes em 2022, com uma fortuna avaliada em cerca de 1.200 milhões de euros. No Douro estava até agora a vindimar perto de 400 toneladas de uvas por ano, com a enologia entregue a Tiago Alves de Sousa e Manuel Saldanha. Tiago Chaves é o responsável pela área de enoturismo.

Rubens Menin

Além das duas adegas em Santa Marta de Penaguião e em Gouvinhas, esta última inaugurada em junho do ano passado num investimento avaliado em quatro milhões de euros, a Menin Wine Company construiu também um centro logístico no Regia Douro Park, em Vila Real, para os serviços administrativos, o armazenamento de vinhos engarrafados e a rotulagem antes da expedição.

Em entrevista ao ECO, em março de 2023, questionado sobre se já começou a preocupar-se com a rentabilidade deste negócio, o empresário mineiro respondeu que “no vinho, entre gastar o dinheiro e receber o dinheiro de volta, demora três a quatro anos”.

“Temos vinhos que não soltamos logo, os melhores vinhos demoram quatro anos para chegar ao mercado. Temos de pensar num regime de competência. Investir para perder dinheiro é ruim, hein? Mas o que produzimos está sendo bem avaliado pelo mercado. É uma coisa bem viável”, referiu Rubens Menin.

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Nuno Loureiro é o novo líder da Mastercard em Portugal

Responsável regressa à tecnológica, onde já desempenhou funções entre 2011 e 2019 como gestor de conta para o mercado português e, mais tarde, diretor da Mastercard advisor para Portugal e Espanha.

Nuno Loureiro está de regresso à Mastercard e é o novo country manager da empresa em Portugal desde 1 de maio. Na nova função será responsável por acelerar a inovação e digitalização dos pagamentos.

Entre 2011 e 2019, Nuno Loureiro foi gestor de conta da Mastercard no mercado português, e, posteriormente, diretor da Mastercard advisors para Espanha e Portugal. Nos últimos seis anos foi diretor de pagamentos do Santander, onde contribuiu para a gestão, inovação e desenvolvimento de novos negócios de pagamentos do Banco em Portugal.

“Estou grato pela confiança que a Mastercard deposita em mim, com esta nomeação”, refere Nuno Loureiro que sucede Maria Antónia Saldanha. “É com um grande entusiasmo que abraço esta nova etapa de liderar o negócio em Portugal, especialmente numa indústria pela qual sou apaixonado e que está em enorme desenvolvimento”, acrescenta o novo country manager da Mastercard, citado em comunicado.

Nuno Loureiro, Country Manager da Mastercard em PortugalMastercard

Para Paloma Real, presidente da divisão Europa Ocidental da Mastercard, “a paixão do Nuno Loureiro pela inovação, desenvolvimento de negócios e foco no cliente posiciona-o como a pessoa certa para impulsionar o nosso sucesso em Portugal. O seu profundo conhecimento sobre o setor vai ser um ativo chave para esta nova etapa da Mastercard em Portugal”.

Nuno Loureiro é licenciado em gestão pela Nova School of Business and Economics, tem uma especialização em gestão bancária pela Católica Lisbon School of Business & Economics e um MBA pela IE Business School.

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Raimundo acusa direita de estar a preparar assalto à Segurança Social

  • Lusa
  • 8 Maio 2025

“Sabemos bem o que eles querem. PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal o que querem é pôr o dinheiro da Segurança Social nas negociatas, na roleta das negociatas", disse o líder comunista.

O secretário-geral do PCP acusou esta quinta-feira, em Beja, a direita e a extrema-direita de estarem a preparar um assalto à Segurança Social (SS), afirmando que essa é uma aspiração antiga, numa porta que foi aberta no passado pelo PS.

“Sabemos bem o que eles querem. PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal o que querem é pôr o dinheiro da Segurança Social nas negociatas, na roleta das negociatas. Eles não estão a pensar no futuro, eles estão a preparar hoje o assalto à Segurança Social”, afirmou Paulo Raimundo.

Esta é “uma ambição muito antiga de toda a direita”, numa porta que “o Partido Socialista abriu”, disse o secretário-geral do PCP, que discursava num almoço da CDU nos Bombeiros Voluntários de Beja. Paulo Raimundo alertou que a direita quer “aumentar o tempo da idade da reforma” e acabar com as reformas antecipadas, ao mesmo tempo que quer “pôr a mão no dinheiro da Segurança Social”.

“Não é pôr a raposa no galinheiro. Eles querem pôr a galinha na toca das raposas”, referiu. Naquele que é o Dia Mundial da Segurança Social (SS), o líder comunista centrou-se no tema, recordando que a SS em Portugal “é pública, universal e solidária” e um “património dos trabalhadores”.

“A Segurança Social está bem e está sustentável. O único problema da Segurança Social são os 40 mil milhões [de euros] que lá tem nos cofres do dinheiro do trabalho e são esses 40 mil milhões que lá tem que são alvo do apetite dos abutres de sempre”, alertou.

Paulo Raimundo considerou ainda que quem está preocupado com a sustentabilidade da SS pode apoiar “a única medida que garante isso, que é mais salários, mais salários, mais salários”. No discurso, criticou ainda “os pavões, demagogos e hipócritas” que propõem cortes em apoios, recordando que, sem apoios sociais, não seriam 300 mil, mas 500 mil crianças em situação de pobreza.

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Classificação de partido alemão AfD como extremista suspensa até decisão de recurso

  • Lusa
  • 8 Maio 2025

A suspensão será aplicada até que o Tribunal Administrativo de Colónia decida sobre a medida cautelar apresentada pelo AfD, que está a contestar a decisão das secretas alemãs.

Os serviços de informação alemães suspenderam esta quinta-feira temporariamente a classificação do partido Alternativa para a Alemanha (AfD) como grupo “comprovadamente extremista de direita” enquanto aguardam uma decisão judicial sobre o recurso do partido.

A suspensão será aplicada até que o Tribunal Administrativo de Colónia decida sobre a medida cautelar apresentada pelo AfD, que está a contestar a decisão do serviço alemão de informações (BfV), disse o tribunal em comunicado. A data desta decisão é desconhecida.

Para já, o BfV (sigla em alemão do Serviço Federal para a Proteção da Constituição) irá remover do seu portal de internet o comunicado de imprensa de 2 de maio no qual anuncia a classificação do partido como grupo extremista, e suspenderá o aumento da vigilância policial ao partido, permitido por aquela avaliação.

O anúncio, feito na passada sexta-feira, desta nova classificação do partido, que ficou em segundo lugar nas recentes eleições legislativas, teve o efeito de uma bomba, poucos dias antes da tomada de posse do novo chanceler alemão, Friedrich Merz. A decisão também causou tensões políticas significativas, particularmente nas relações com a administração norte-americana de Donald Trump, que se aliou ao AfD.

Os serviços de informação basearam a sua avaliação num relatório interno de mais de 1.000 páginas, produzido ao longo de vários anos. O documento conclui, em particular, que a ideologia do AfD “desvaloriza grupos inteiros da população na Alemanha e mina a sua dignidade humana”, o que “não é compatível com a ordem democrática básica”.

O BfV destacou, em particular, “a atitude hostil geral do partido em relação aos migrantes e aos muçulmanos”. Esta avaliação reacendeu também o debate sobre um possível processo de proibição do partido, criado em 2013.

O tribunal de Colónia, onde está sediado o BfV, validou, em 2022, a decisão inicial do serviço alemão de informações de classificar o AfD como um caso suspeito de extremismo. Os copresidentes do partido, Tino Chrupalla e Alice Weidel, descreveram hoje a suspensão temporária da classificação como uma “vitória parcial contra os serviços de informação”.

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Lançado há um ano, SPIN já conta com mais de 400 mil utilizadores

Novo serviço de transferências SPIN, que foi lançado em junho do ano passado, já conta com mais de 400 mil utilizadores, dos quais 17 mil são empresas.

A funcionalidade SPIN, lançada pelo Banco de Portugal há cerca de um ano e que permite realizar transferências usando o telemóvel do beneficiário em vez do tradicional IBAN, já conta com mais de 400 mil utilizadores, adianta o supervisor liderado por Mário Centeno.

O serviço foi lançado pelo regulador bancário a 24 de junho do ano passado e desde setembro que todos os bancos foram obrigados a disponibilizá-lo aos seus clientes sem custos adicionais – além do que é cobrado numa transferência a crédito ou imediata, conforme os preçários.

“À data de 7 de maio de 2025, o SPIN tem 403 mil associações ativas entre um identificador e um IBAN”, revela o Banco de Portugal. Destas associações, “17 mil são de empresas e 386 mil de clientes particulares“, detalha ainda.

De acordo com o Relatório de Pagamentos de 2024, divulgado esta quinta-feira, realizaram-se 22 milhões de consultas de IBAN para a iniciação de transferências através do SPIN ao longo do ano passado.

Na base do SPIN está a funcionalidade “Identificador para Derivação de Conta” e que permite associar o número de telemóvel (no caso de pessoa singular) ou o número de identificação de pessoa coletiva (no caso de empresa) ao IBAN. Assim, em vez de colocar o IBAN, basta indicar o número de telemóvel ou o NIPC do beneficiário para transferir dinheiro – um pouco como já acontece com o MB Way, que já tem mais de cinco milhões de utilizadores.

O serviço está disponível tanto na app ou homebanking do banco, como também ao balcão. Além disso, desde maio do ano passado que estas operações se tornaram mais seguras com a funcionalidade “confirmação de beneficiário”, que permite identificar a pessoa que irá receber o dinheiro antes de efetuar a operação.

O relatório do Banco de Portugal refere que existiram 83,3 milhões de consultas para a confirmação do beneficiário e que este mecanismo ajudou a baixar os casos de fraude conhecidos como “Olá mãe, Olá pai”.

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Transferências imediatas disparam 46% mas utilização ainda é “diminuta”

Transferências imediatas começam a ganhar tração junto dos portugueses: dispararam 46% no ano passado. Apesar disso, ainda representam menos de 1% do total de operações de pagamento.

As transferências imediatas foram o instrumento de pagamento eletrónico que mais cresceu no ano passado em Portugal, com o número de operações a disparar mais de 46%, à boleia do impulso dado pela nova legislação europeia e iniciativas nacionais, mas a sua utilização ainda é “diminuta” em comparação com outros instrumentos de pagamento.

De acordo com o Banco de Portugal, foram realizadas 18,8 milhões de transferências imediatas em 2024, correspondendo a um crescimento de 46,4% em comparação com o ano anterior. Se olharmos para os valores transferidos, as transferências imediatas envolveram um montante de 28,3 mil milhões de euros, crescendo 47,2% em relação a 2023.

As transferências imediatas permitem o envio e receção de fundos entre contas numa questão de poucos segundos, ao contrário das transferências normais que podem demorar horas ou até mesmo dias a serem executadas.

Segundo o supervisor, a maior utilização das transferências imediatas por parte dos portugueses deveu-se “à crescente preferência por pagamentos rápidos, convenientes e seguros”, mas não só. Também resultou do “impulso dado pela regulamentação europeia (pelo Regulamento sobre transferências a crédito imediatas em euros) e pelas iniciativas nacionais (como o serviço de confirmação de beneficiário e o SPIN)”, explica no Relatório dos Sistemas de Pagamentos de 2024 que divulgou esta quinta-feira.

Ao abrigo das novas regras europeias, no início do ano, todos bancos foram obrigados a disponibilizar transferências imediatas e deixaram de poder cobrar mais por este tipo de operações – consideradas um serviço premium – do que cobram pelas transferências normais.

Ainda assim, apesar deste crescimento acentuado, as transferências imediatas continuam a ter um peso “diminuto” no total de operações registadas no sistema de pagamentos em Portugal, o chamado SICOI: apenas 0,4% em quantidade (0,3% em 2023) e 3,6% em valor (2,6% em 2023).

Os portugueses continuam a preferir os pagamentos em cartão no seu dia-a-dia: cresceram 11,9% em quantidade (4.200 milhões de operações) e 3,9% em valor (208,8 mil milhões de euros), representando quase 80% do número total de operações processadas no SICOI. Mais de metade das compras com cartão foi feita com base em tecnologia contactless, sendo usada sobretudo nos restaurantes e lojas.

Já os débitos diretos e as transferências a crédito representam cerca de 5% dos pagamentos cada.

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Banco de Portugal conclui avaliação sobre a dona do Multibanco nas próximas semanas

Supervisor já contestou judicialmente a ação de impugnação apresentada pela SIBS no início do ano contra as medidas corretivas aplicadas há dois anos.

O Banco de Portugal conclui nas próximas semanas a avaliação sobre o cumprimento das medidas corretivas que aplicou à SIBS, a dona do Multibanco, as quais previam, entre outros, a separação entre os sistemas de pagamentos e de processamento, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO.

O ECO sabe que o supervisor liderado por Mário Centeno retomou nos últimos dias a avaliação da chamada determinação específica aplicada à SIBS há dois anos, isto depois de a 29 de abril, no dia a seguir ao ‘apagão’, ter apresentado a contestação à ação de impugnação que a SIBS interpôs no início do ano contra a decisão do Banco de Portugal – e que interrompeu o processo de avaliação do regulador.

O prazo para o cumprimento desta determinação específica (a segunda aplicada pelo Banco de Portugal contra a dona do Multibanco e MB Way) terminou no dia 31 de dezembro de 2024.

A SIBS enviou o material relativo às questões que considerou estarem cumpridas dentro dos prazos – e isso está agora a ser apreciado pelo Banco de Portugal –, mas em janeiro deste ano avançou para o tribunal para impugnar as decisões da determinação específica.

Em causa estão entendimentos diferentes sobre o regulamento europeu que entrou em vigor em 2015, nomeadamente no que toca às implicações para a atividade da SIBS.

No entender do Banco de Portugal, para estar conforme a lei, a SIBS deve fazer uma separação entre o esquema de pagamentos (SIBS MB) e a entidade de processamento (SIBS FPS) – uma situação que outros operadores há muito criticavam porque para aceder à rede MB tinham muitas dificuldades em contratar um fornecedor alternativo à SIBS para processar as operações.

Foi justamente por causa de um abuso dominante nos serviços de pagamentos que, há cerca de um ano, a Autoridade da Concorrência decidiu aplicar uma coima de quase 14 milhões de euros à SIBS, considerando que durante vários anos obrigou os operadores de pagamentos que procuraram aceder à rede MB a contratarem também os seus serviços de processamento.

A SIBS é detida pelos principais bancos do sistema num modelo de coopetição.

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Sport Zone lança campanha “O Desporto é Vitamina”

  • + M
  • 8 Maio 2025

Desafiando os portugueses a ativar a sua energia interior neste verão, a nova campanha da Sport Zone associa o desporto ao poder revitalizante das vitaminas. 

Inspirando-se na “procura crescente por bem-estar físico e mental”, a Sport Zone lançou a campanha “O Desporto é Vitamina”, convidando à descoberta do desporto como o verdadeiro suplemento para corpo e mente.

Tendo por base dados de que 76% dos adultos em Portugal praticam alguma forma de atividade física ao longo do ano e que a grande maioria ainda associa o desporto ao cansaço e à exigência, a marca de desporto pretende desafiar essa perceção, propondo a abordagem de que a prática desportiva regular é antes fonte de energia, foco e revitalização.

O conceito da campanha passa assim por associar o desporto ao poder revitalizante das vitaminas, apelando ao movimento como fonte natural de energia, confiança e equilíbrio.

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Através de uma narrativa inspiradora, a campanha destaca o poder do movimento: a leveza depois de uma corrida, o bem-estar após um treino, a satisfação de um objetivo alcançado. Tal como uma vitamina essencial ao organismo, o desporto melhora o humor, fortalece o corpo e ajuda a alcançar a melhor versão de nós mesmos”, explica-se em nota de imprensa.

Além de comunicar os benefícios do desporto, a campanha reforça o posicionamento da Sport Zone como destino de eleição para todos os que procuram viver o desporto com mais estilo, conforto e qualidade“, acrescenta a marca.

Com criatividade da agência Rosebud, a campanha marca presença até dia 2 de julho em televisão, digital, lojas, redes sociais, CRM (customer relationship management), influencers e imprensa, com spots de 20 e 10 segundos dedicados ao running, fitness e futebol. O planeamento de meios é da Zenith.

Como parte da campanha, a marca promove ainda um evento no dia 28 de junho, no Adventure Park, no Jamor, numa ativação ao ar livre que convida os participantes a viver o conceito da campanha de forma prática e divertida, através de desafios de fitness e movimento num ambiente natural.

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