“Perplexo” com acusações de extremismo, Montenegro rejeita instrumentalizar forças policiais

Primeiro-ministro rejeita críticas da oposição em reação à ação policial no Martim Moniz e recusa o rótulo de “extremista”. Montenegro sublinha que segurança não é "de esquerda nem direita".

O primeiro-ministro diz-se “atónito” e “perplexo” com as críticas vindas da oposição relativamente à operação de fiscalização conduzida pela PSP, há uma semana, no Martim Moniz. Luís Montenegro classifica as declarações dos partidos políticos como “injustas” e garante que “não há ação policial dirigia a nenhuma comunidade específica“.

Fico perplexo quando ouço determinados argumentos que são de todo em todo inusitados, injustificados”, afirmou o chefe de Governo, esta sexta-feira, numa conferência de imprensa, em São Bento, que serviu para assinalar a tomada de posse dos novos dirigentes do Secretaria-Geral do Sistema de Informações, o embaixador Vítor Sereno, e da Secretaria-Geral do Sistema de Segurança Interna, a procuradora Patrícia Barão.

“Acho absolutamente impróprio que se possa considerar ações de natureza preventiva, policial, em contextos localizados, onde há histórico recente de prática reiterada de crime, como uma expressão de governação extremista”, acrescentou Luís Montenegro, frisando que “a segurança [interna] não é de esquerda ou da direita. É um bem da sociedade e que convém preservar“.

Montenegro rejeita ainda as acusações de que o Governo está a instrumentalizar as autoridades policiais tendo em conta uma agenda política, vincando que “as próprias forças policiais não se deixariam instrumentalizar” pelo Executivo. Pelo contrário, diz Montenegro, “o Governo estará ao lado dos profissionais da PSP, GNR e PJ e todos os serviços dos Estado que garantem legalidade e respeito pelas regras do estado social“, atirou.

Em causa está uma “operação especial de prevenção criminal” conduzida pela PSP, na passada quinta-feira, na zona do Martim Moniz, considerada pelas autoridades como uma zona onde “frequentemente se registam ocorrências que envolvem armas”. A operação previa ainda executar seis mandados de busca não domiciliários.

A operação resultou numa detenção de um cidadão com nacionalidade portuguesa por posse de droga e arma ilegal, além da apreensão de perto de cem artigos contrafeitos e cerca de 1.400 euros em dinheiro vivo, resultado de contrafação.

Na altura, Luís Montenegro rejeitou as críticas que resultaram daquela iniciativa policial, sublinhando que quantas mais intervenções desta natureza as forças de segurança concretizarem, “melhor”.

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Recuperadas nove obras de arte do antigo banqueiro João Rendeiro

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2024

Obras tinham sido vendidas ilicitamente quando o antigo banqueiro estava condenado por crimes de branqueamento.

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta sexta-feira ter recuperado um total de nove obras de arte de João Rendeiro que tinham sido vendidas ilicitamente quando o antigo banqueiro estava condenado por crimes de branqueamento.

“Em outubro de 2021, na sequência da fuga de João Rendeiro, e da notícia do descaminho de diversas obras de arte, no âmbito do processo no qual este estava condenado, a Polícia Judiciária encetou diligências tendo em vista a localização e recuperação do produto do crime”, refere a direção nacional da PJ em comunicado.

As diligências incluíram a “expedição de pedidos de cooperação judiciária internacional ao Reino Unido, EUA, França, Espanha, África do Sul, Suíça e Bélgica” e até dezembro de 2024 foram repatriadas nove peças que estavam em Londres.

Este mês foram recuperadas três peças: “Quadro sem título” de Robert Longo (vendida em março de 2021 por 91,5 mil euros); um banco em mármore branco intitulado “Selections from Truisms: A Lot of Professional”, da artista Jenny Holzer (cerca de 150 mil euros) e um banco em mármore preto, “Nothing Will Stop You”, da artista Jenny Holzer (135 mil euros).

“Em setembro de 2024, já havia sido conseguida a repatriação do quadro “Rzochow” do artista Frank Stella, ilicitamente vendido em outubro de 2021″, por 70 mil euros, e que estava em Nova Iorque.

Em janeiro de 2022, foi repatriado o quadro “Piaski”, do artista plástico Frank Stella, que tinha sido ilicitamente vendido em março de 2021, por cerca de 110 mil euros, que se encontrava na Bélgica.

Em Portugal, em 2021, já haviam sido recuperadas outras obras, como os quadros “Seraglio II” (Julião Sarmento), “Dias Quase Tranquilos” (Helena Almeida), “Lag-72” (Frank Nitsche) e “Quadro sem título” (Pedro Calapez).

No comunicado, a PJ recorda que foram arrestados outros bens que pertenciam de modo direto ou indireto a João Rendeiro e à sua mulher, como um apartamento (1,15 milhões de euros), um veículo de alta cilindrada (50 mil euros), saldos bancários em Portugal e no estrangeiro no valor de 514 mil euros.

No conjunto total, as autoridades portuguesas referem que “já foram “arrestados ou apreendidos bens e valores no valor de cerca de 70 milhões de euros”.

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Brisa sobe preços em 52 portagens a 1 de janeiro. Lisboa-Porto custará mais 70 cêntimos

Concessionária de autoestradas aumenta tarifas nos principais percursos de longa distância. No entanto, garante que 44% das taxas de portagem aplicadas a veículos de classe 1 mantêm-se inalteradas.

A Brisa anunciou que a partir de 1 de janeiro de 2025 vai entrar em vigor o novo tarifário de portagem nas autoestradas. Isto significa que “52 das 93 taxas de portagem aplicadas na classe 1 (66% do total) serão atualizadas”.

No caso do percurso Lisboa-Porto pela A1, o preço das portagens para a classe 1 sobe 70 cêntimos e passa a custar 24,60 euros, segundo o comunicado da concessionária. E o percurso Lisboa-Algarve, pela A2, vai custar mais 60 cêntimos, para 23,30 euros. No percurso Marateca-CaiaA2/A6a atualização será de 35 cêntimos para 15,05 euros.

A Brisa explica que as tarifas de portagem vão registar em 2025 uma atualização de 2,21% de acordo com os mecanismos previstos na legislação aplicável. No entanto, a concessionária nota que nem todos os troços de autoestradas da rede Brisa terão aumento, sendo que 44% mantêm-se sem alterações de valor face a 2024.

Fonte: BrisaBrisa

No que respeita aos principais percursos urbanos, o troço A4 Porto-Amarante vai custar mais 25 cêntimos e na A3 Porto-Valença, a subida será de 20 cêntimos.

“Como se tem verificado nos últimos anos, também em 2025 existem casos de taxas de portagem que apresentam uma variação inferior à média ou mesmo nula, sendo que, noutros casos, as taxas de portagem apresentam uma variação superior à média, por não terem sido objeto de atualização em anos anteriores”, adianta a Brisa.

Exemplo disso é a viagem entre Lisboa e Cascais, que mantém o valor de 1,50 euros para um veículo da classe 1.

Brisa vai investir 64 milhões em 2025

Além da atualização nas taxas de portagem, a Brisa prevê no próximo ano investir 64 milhões de euros na rede de autoestradas. O investimento será feito em obras de beneficiação em pavimentos e reabilitação de viadutos e taludes, entre outros trabalhos.

Na A1 e na A4, ambas na região norte, vão também ser realizadas obras para melhorar a mobilidade nas ligações à rede viária exterior, em dois nós de ligação e algumas das áreas de serviço da A1 e da A2 verão ampliada a capacidade de parqueamento de viaturas ligeiras e será reforçada a oferta de postos de carregamento de veículos elétricos onde se tem vindo a verificar mais procura.

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CGA aceita reinscrição de funcionários públicos mas com regras limitadas

Trabalhadores que saíram do Estado após 2006 podem voltar desde que não tenham recebido salário e a interrupção tenha sido involuntária e limitada. Lei não muda decisões dos tribunais mais favoráveis.

A Caixa Geral de Aposentações (CGA), o subsistema de proteção social da Função Pública, vai poder reinscrever trabalhadores que saíram do Estado posteriormente a 1 de janeiro de 2006, desde que a interrupção do vínculo tenha sido “involuntária e limitada no tempo”, sendo que, durante esse período, o funcionário em causa não pode ter exercido atividade remunerada, segundo a lei publicada esta sexta-feira em Diário da República. O diploma vai ter efeitos a 1 de janeiro de 2006, mas não interfere nas decisões dos tribunais mais favoráveis que já tenham transitado em julgado.

Deixam de poder regressar à CGA funcionários que saíram do Estado depois de 1 de janeiro de 2006, data em que o sistema deixou de aceitar novos subscritores, porque decidiram exercer funções no setor privado e agora voltaram à Função Pública.

O diploma, agora publicado, é, no entanto, mais abrangente do que a proposta de lei do Governo que apenas permitia a reinscrição de trabalhadores que se mantiverem em “continuidade” de funções no Estado, isto e, que perderam a ligação à CGA apenas porque mudaram de serviço ou instituto.

No âmbito da discussão na especialidade do diploma, no Parlamento, foram introduzidas alterações que melhoraram e alargaram a abrangência da proposta. Assim, a possibilidade de reinscrição na CGA aplica-se aos trabalhadores em que se verifique que não existiu “qualquer descontinuidade temporal” ou, “existindo descontinuidade temporal, se comprove que esta seja de natureza involuntária, limitada no tempo e justificada pelas especificidades próprias da carreira em que o funcionário ou agente está inserido”, segundo o diploma. Para além disso, o funcionário não pode ter “exercido atividade remunerada durante o período em que interrompeu o vínculo público”, estabelece a mesma lei.

Deste modo, ficam salvaguardados os casos de professores que, por exemplo, viram a carreira interrompida com o termo do ano letivo, tendo ficado depois alguns meses desempregados. E, no concurso seguinte, voltaram a ser contratados para a escola pública.

Estas regras vão ter efeitos a 1 de janeiro de 2006, mas não vão anular decisões dos tribunais mais favoráveis que já transitaram em julgado. “A presente lei não se aplica aos antigos subscritores cuja manutenção da inscrição no regime de proteção social convergente tenha sido determinada em execução de decisão judicial transitada em julgado em data anterior à entrada em vigor da presente lei”, de acordo o diploma. Isto significa que se os juízes já tiverem decidido que um funcionário público pode reinscrever-se na CGA mesmo que tenha interrompido o seu vínculo de trabalho com o Estado, após 1 de janeiro de 2006, a nova lei não poderá desfazer tal sentença.

Inicialmente, o Governo de Luís Montenegro tentou legislar esta matéria sob a forma de um decreto interpretativo, isto é, sem ter de passar pelo Parlamento. Mas o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, travou tal intenção, devolvendo sem promulgação o diploma do Governo, pedindo que fosse “convertido em proposta de lei ou proposta de lei de autorização legislativa”, de modo a “conferir legitimidade política acrescida” a um tema que “dividiu o topo da jurisdição administrativa e merece solução incontroversa”.

O Executivo acatou a decisão do Chefe do Estado e acabou por aprovar uma proposta de lei, a submeter à Assembleia da República, que manteve o mesmo conteúdo do decreto interpretativo. Ou seja, só seria permitida reinscrição na CGA aos trabalhadores que cessaram o seu vínculo de emprego público após 1 de janeiro de 2006, porque mudaram de serviço ou instituto, mas que se mantiverem em continuidade de funções no Estado.

Mas, durante a discussão na especialidade na Comissão de Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no Parlamento, foram aprovadas algumas alterações ao texto original. Assim, o reingresso passou a incluir os trabalhadores cuja interrupção do vínculo foi “involuntária, limitada no tempo e justificada pelas especificidades próprias da carreira em que o funcionário ou agente está inserido” e que comprovem que não tenham “exercido atividade remunerada” durante o período em que interromperam o vínculo público.

O PS ainda tentou retirar do texto a necessidade de comprovar que o trabalhador não recebeu salário algum pelo exercício de atividade remunerada, mas a proposta foi rejeitada. O diploma acabou por ser aprovado a 25 de outubro, no Parlamento, com os votos favoráveis de PSD, CDS, Chega e PAN e contra de PS, IL, BE, PCP e Livre.

Em julho de 2023, a CGA anunciou a possibilidade de os trabalhadores voltarem ao sistema, na sequência de várias sentenças de tribunais que deram razão aos funcionários públicos que estiveram inscritos antes de 1 de janeiro de 2006, depois saíram, e agora regressaram ao Estado. Mas o então Governo de maioria absoluta socialista de António Costa decidiu suspender essa circular em novembro até avaliar os seus impactos. A lei agora publicada vem clarificar as regras para o regresso à CGA.

Uma das razões que levou os funcionários públicos a querer voltar à CGA tem a ver com o regime das baixas por doença, que é mais benéfico do que o da Segurança Social. Assim, na Caixa Geral de Aposentações, nos três primeiros dias de incapacidade, não há direito a compensação alguma, sendo que a partir do 4.º e até ao 30.º dia de baixa o trabalhador recebe 90% do ordenado. Na Segurança Social, os primeiros três dias também não são remunerados, mas a partir daí e até ao 30.º dia, o subsídio corresponde a apenas 55% do salário.

A partir de 1 de janeiro de 2006, a CGA passou a ser um sistema fechado e deixou de receber novos subscritores. Assim, os trabalhadores que iniciaram ou reiniciaram funções depois de 31 de dezembro de 2005 passaram a estar inscritos no regime geral da Segurança Social.

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IWC Schaffhausen inaugura primeira boutique em Portugal

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 27 Dezembro 2024

A Avenida mais luxuosa de Lisboa aplaude a chegada de mais um peso-pesado da alta relojoaria.

A IWC Schaffhausen, referência da relojoaria suíça, escolheu o número 117 da Avenida da Liberdade para abrir a sua primeira boutique em solo português. O espaço, com 32 metros quadrados, apresenta o mais recente conceito de design das lojas IWC, com um ambiente confortável e, simultaneamente, intimista – tendo também um simpático bar para receber os clientes mais especiais de forma descontraída – num convite a entrar e descobrir as criações da marca, incluindo peças exclusivas como o emblemático Portugieser com mostrador azul. O objetivo é oferecer aos clientes uma experiência de sofisticação, exclusividade e contemporaneidade, não esquecendo a importância de estabelecer uma ligação com a arte e a cultura locais. Daí que esta nova boutique tenha, como peça central, uma obra da artista portuense Camila Nogueira, criada exclusivamente para este espaço. Baseada no Porto, Camila Nogueira é reconhecida pelas suas interpretações visuais de mundos imaginários e atmosferas encantadas, repletos de beleza e sonho. A peça reflete a essência da IWC Schaffhausen, combinando inovação e tradição com um toque de magia.

Esta boutique oferece ainda a oportunidade de os seus visitantes adquirirem peças da coleção Boutique Exclusive, incluindo edições limitadas e peças de alta relojoaria que representam a precisão e o compromisso com a excelência da IWC. Entre os destaques estará o Portugieser Automatic 40 (Ref. IW358402); o Portugieser Chronograph (Ref. IW371626); o Portugieser Automatic 42 (Ref. IW501708) e o Portugieser Perpetual Calendar 44 (Ref. IW503703), todos com mostrador azul Horizon.

Entre as peças disponíveis na nova boutique IWC de Lisboa contam-se ainda o relógio vencedor do Grande Prémio de Relojoaria de Genebra deste ano, o Portugieser Eternal Calendar (Ref. IW505701), ou o Portugieser Hand-Wound Tourbillon Day & Night (Ref. IW545901).

Um convite a visitar esta nova boutique e celebrar a chegada de mais um templo dos amantes de relógios à cidade.

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Oitante distribui mais 55,4 milhões ao Fundo de Resolução

Depois do pagamento de um dividendo de 15,7 milhões de euros este ano, o veículo que gere ativos tóxicos do Banif vai entregar mais 55,4 milhões ao Fundo de Resolução.

O Fundo de Resolução informou esta sexta-feira que aprovou uma nova distribuição de reservas por parte da Oitante, no montante de 55,4 milhões de euros. É a segunda distribuição ao Fundo de Resolução este ano, depois do pagamento de um dividendo de 15,7 milhões de euros.

A entidade liderada por Miguel Artiaga Barbosa paga, assim, em apenas um ano, um total de 71,2 milhões de euros, como avançou o Jornal de Negócios esta sexta-feira.

O valor distribuído pela Oitante até ao final de 2024 corresponde a cerca de 31% da verba paga pelo Fundo de Resolução no âmbito da resolução daquele banco.

Com esta nova distribuição, a sociedade que gere os ativos tóxicos que eram do Banif, nota que desde 2020 já distribuiu dividendos ao Fundo de Resolução na ordem dos 150 milhões de euros (incluindo os valores deste ano).

“Os valores obtidos e a obter pelo Fundo de Resolução em resultado da sua participação de 100% no capital da Oitante contribuem para a redução dos prejuízos de 489 milhões de euros que este Fundo suportou na resolução do Banif e serão utilizados no reembolso da dívida do Fundo de Resolução, nomeadamente perante o Estado”, lê-se no site do Fundo de Resolução.

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“No corredor da morte? Pedia as petingas com arroz de tomate da mãe Bastos”

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 27 Dezembro 2024

Pedro Pena Bastos nasceu no Porto, mas foi em Lisboa que encontrou o seu caminho. Em 2019 instalou-se no CURA para trazer alegria e alma ao fine dining, sem truques escondidos na manga.

Ele é um dos mais promissores chefs de cozinha da nova geração. Está há 4 anos à frente do CURA, que lançou entre confinamentos e pandemia mas que, ainda assim, em oito meses conquistou uma estrela Michelin – ainda não tinha 30 anos. Pedro Pena Bastos passou pelas cozinhas do Belcanto, do Feitoria e do CEIA (que abriu sozinho em 2018 e que surgiu na lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo de 2019) até se instalar no Ritz Four Seasons para trazer alegria e alma ao fine dining, sem truques escondidos na manga.

“Os ingredientes são a nossa inspiração, são o centro de tudo o que fazemos”, conta o chef, que escolhe a dedo pequenos produtores mas de grande qualidade, que lhe permitem criar combinações simples mas saborosas. A gastronomia não foi a sua primeira opção de vida. Em jovem, andou indeciso entre a microbiologia e a engenharia. Tinha uma banda musical, chamada People Driving Planes, onde tocava bateria. Por muito que gostasse de tocar – confessa que ainda adora! – cozinhar era, para si, a forma mais direta de dar felicidade aos outros. O chef que se perde por um chocolate e por utensílios de cozinha (são o seu vício consumista) contou à Fora de Série que o melhor livro que leu este ano conta a aventura do Noma (de René Redzepi) em Quioto, no Japão.

Quando precisa de se inspirar vai?

Viajar

Lema de vida?

Be kind

Faz alguma coleção?

Pessoas

Um guilty pleasure?

Chocolate

Um defeito imperdoável?

Falta de humildade

O que é para si o maior luxo?

Família e amor

Última coisa que comprou e adorou?

Uma frigideira da Hexclad

Um sítio que lhe diz muito?

Campo

O melhor livro que leu este ano?

Noma in Kyoto

Um ícone de estilo?

Sapatos

O que o faz rir?

O meu filho Vicente

No seu frigorifico há sempre…

Queijo e mostarda

Noutra vida foi…

Piloto de aviões ou médico

O melhor conselho que já recebeu?

A sorte depende só de nós

Prato que pedia se estivesse no corredor da morte?

Petingas com arroz de tomate da mãe Bastos

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TVI e Nos realizam primeira transmissão televisiva em Portugal com tecnologia 5G Stand Alone

  • + M
  • 27 Dezembro 2024

O evento será transmitido integralmente pelo canal V+TVI, mas a emissão "tradicional será intercalada com três novas perspetivas que serão emitidas em tempo real, através de 5G+".

A TVI e a Nos realizam este domingo, durante a Corrida de São Silvestre do Porto, a primeira transmissão televisiva em Portugal com tecnologia 5G Stand Alone, uma evolução face às atuais redes 5G. Além disso, será feita, também pela primeira vez, a transmissão da corrida através do ponto de vista de um dos participantes, usando um smartphone como bodycam.

O evento será transmitido integralmente pelo canal V+TVI, a partir das 18h00, mas a emissão “tradicional será intercalada com três novas perspetivas que serão emitidas em tempo real, através de 5G+, sem necessidade de cabos ou equipamentos extra”.

Para a transmissão serão utilizados um smartphone “colocado num dos participantes”, que “dará aos espetadores a perspetiva de dentro da corrida, com as imagens captadas por este corredor a serem integradas em direto na emissão”, e uma mota equipada com uma câmara, ligada ao estúdio por 5G, que “irá acompanhar os participantes ao longo da prova, com garantia de uma transmissão sem falhas e em tempo real”. Para “complementar a emissão”, um repórter 5G+ irá realizar entrevistas.

Para garantir que a qualidade da transmissão é assegurada durante todo o tempo, será utilizada a funcionalidade de network slicing, que permite a criação de slices (fatias) de rede dedicadas a use cases específicos, cada uma otimizada para diferentes tipos de serviços ou aplicações, garantindo sempre a melhor experiência de rede e minimizando o impacto dos outros utilizadores da rede móvel”, explica-se em nota de imprensa.

“Assim, mesmo com todas as mensagens e vídeos que sejam partilhados durante a corrida, a qualidade da transmissão em direto nunca ficará comprometida, uma vez que terá um serviço – ou fatia de rede – independente, garantindo isolamento, velocidade e latência baixa”, acrescenta-se.

Para Paulo Jardim, diretor técnico da TVI, este projeto “é um exemplo claro de como o 5G Stand Alone está a transformar a forma como se faz televisão”. “Ao utilizar funcionalidades como o network slicing, conseguimos assegurar transmissões de alta qualidade, com baixa latência e fiabilidade elevada, mesmo em cenários desafiantes como um evento desportivo ao ar livre. Este é um momento decisivo para o futuro do broadcasting e estamos entusiasmados por liderar esta mudança“, diz, citado em comunicado.

Já por parte da Nos, Judite Reis, diretora de engenharia de rede móvel da operadora, refere que o 5G Stand Alone, “permitirá explorar todo o potencial do 5G abrindo possibilidade para inúmeros novos casos de uso”.

No caso do broadcasting, abre uma nova página na capacidade de transmitir em tempo real, com qualidade de serviço garantida através de network slicing, e sem necessidade de recorrer a reforços de rede local ou passagem de cabos. Adicionalmente com um simples smartphone é possível fazer uma transmissão a partir de qualquer lado, oferecendo novas perspetivas, anteriormente inacessíveis. O network slicing permite reservar uma fatia da rede, garantindo a velocidade e fiabilidade da transmissão mesmo em eventos e locais com grande concentração de pessoas”, acrescenta.

A realização desta ação contou com o contributo da TVU, empresa americana que desenvolve produtos para a indústria de transmissão de televisão digital.

A Nos anunciou o lançamento do 5G Stand Alone no início de novembro, cerca de três anos depois de ter iniciado a exploração comercial da tecnologia. A rede 5G Stand Alone é uma melhoria tecnológica em relação às redes 5G disponibilizadas nestes últimos anos, que ainda recorriam a partes da rede anterior 4G no seu funcionamento.

Para explicar esta evolução, Jorge Graça, administrador da Nos, disse na altura que o 5G que existia até então era como “aprender a andar de bicicleta com rodinhas”. “Essas rodinhas eram o 4G. O 5G funcionava, mas tinha sempre um apoio do 4G. O 5G Stand Alone é quando tiramos as rodinhas. Permite andar mais depressa, curva melhor e vai a qualquer sítio”, indicou.

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Hélder Rosalino nomeado secretário-geral do Governo

Ex-administrador do Banco de Portugal vai estrear e liderar o novo órgão do Governo, a partir de 1 de janeiro de 2025, que contará com seis adjuntos.

A partir de 1 de janeiro de 2025, Hélder Rosalino, ex-administrador do Banco de Portugal, vai passar a exercer funções como secretário-geral do Governo, um cargo e órgão novos criados na sequência da reforma da Administração Pública, informa um comunicado divulgado esta sexta-feira pelo gabinete do primeiro-ministro, que confirma a notícia avançada pelo Expresso (acesso pago).

Além de Rosalino, junta-se a este novo órgão Fátima Ferreira (secretária-geral adjunta da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros), Filipe Pereira (secretário-geral adjunto da SG PCM), João Rolo (secretário-geral da Secretaria-Geral da Economia) e Mafalda Santos (auditora-chefe do Departamento de Estudos, Prospetiva e Estratégia do Tribunal de Contas), como quatro dos secretários-gerais adjuntos da Secretaria-Geral do Governo. Os restantes dois adjuntos serão nomeados mais adiante, no decurso do processo de fusão das restantes secretarias-gerais, informa a nota.

Segundo o comunicado divulgado esta manhã, este novo órgão de apoio ao Governo entrará em funções no início do próximo ano e resulta da extinção de nove entidades por fusão na Secretaria-Geral, permitindo cortar em 25% o número de cargos diretivos e gerando, desta forma, “uma poupança de cerca de 4,1 milhões de euros por ano ao Estado”.

“Além da maior eficiência de recursos e qualidade do serviço resultante da centralização de funções horizontais numa entidade única, as entidades setoriais ganharão maior foco e capacidade para as atividades específicas às respetivas áreas governativas”, lê-se na nota de Luís Montenegro.

Estas reformas somam-se aos progressos feitos com a capacitação do Centro de Competências Jurídicas do Estado (CEJURE) e do Centro de Planeamento e Avaliação de Políticas Públicas (PLANAPP), que, segundo a nota de São Bento, reduzem “a dependência de contratação de serviços externos pelo Estado e melhora a qualidade de planeamento, prospeção e avalização de políticas públicas”.

“Estas duas entidades constituem o “braço” jurídico e de planeamento do Governo, que, juntamente com o “braço” operacional da Secretaria-Geral do Governo, reforçam a capacidade do centro do Governo, dão melhor uso ao dinheiro público e vão ao encontro das exigências da Comissão Europeia que permitiram o desbloqueio do quinto desembolso do PRR“, justifica a nota do primeiro-ministro.

Além de ex-administrador do Banco de Portugal (2014-2024), Hélder Rosalino foi também secretário de Estado da Administração Pública durante a governação de Pedro Passos Coelho.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h15)

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Operadores de transportes públicos vão receber 6,4 milhões pela venda de passes sociais

Operadores de transportes coletivos de passageiros, públicos e privados, vão receber uma compensação de 6,4 milhões de euros pela venda de passes sociais, em 2024.

Os operadores de transporte coletivo de passageiros vão receber uma compensação financeira no valor de 6,4 milhões de euros para cobrir os custos que resultam da venda em 2024 dos títulos de transporte sociais comparticipados pelo Estado.

De acordo com a resolução de Conselho de Ministros de 18 de dezembro publicada esta sexta-feira em Diário da República, as verbas serão processadas pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Segundo a resolução, a venda de passes sociais ferroviários vai resultar numa compensação de 2,2 milhões de euros para o setor público que serão distribuídos pela Comboios de Portugal (CP), que vai receber uma verba de 665 mil euros, pelo Metropolitano de Lisboa (547 mil euros) e o Metro do Porto (cerca de um milhão de euros).

No âmbito dos transportes marítimos e fluviais, a Transtejo Soflusa vai receber 113 mil euros pela venda do Passe Social+.

Mas os privados não ficam de fora. A resolução prevê que as empresas que venderam títulos de transporte rodoviários sociais vão receber uma compensação de 850 mil euros, enquanto as empresas privadas responsáveis pela venda dos passes sociais ferroviários, nomeadamente, a Fertagus, vão receber uma compensação de 341 mil euros.

A resolução do CM prevê ainda compensar em 2,9 milhões de euros as câmaras municipais que fazem a gestão do transporte coletivo de passageiros rodoviário: 26 mil euros pela venda do passe para menores de 23 anos e 2,9 milhões pela venda do passe social.

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Viajámos até Marrocos com as velas Baobab

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 27 Dezembro 2024

Mergulhámos na coleção Outono/Inverno da Baobab Collection, marca belga de fragrâncias de luxo para a casa, e apaixonámo-nos pelas cores e aromas do norte de África que a inspiraram.

É uma capacidade que o olfato tem: a de nos levar a viajar, no espaço e no tempo, sem sairmos do lugar. Ao simples riscar de um fósforo, fomos levados pelos contrafortes do Atlas, pelo azul profundo da Villa Majorelle, ao pôr-do-sol de Essaouira, pela simplicidade das aldeias berberes, até ao requinte misterioso de Marraquexe. Por momentos, a luz ocre marroquina entrou-nos pela sala, quase conseguíamos sentir o aroma das especiarias e escutar, ao longe, os cânticos do muezim a chamar os fiéis para a oração. E deixámo-nos levar por esta homenagem à beleza deste país, rico em história e em mistério.

Especial destaque para a linha de edição limitada Orientalist, feita em colaboração com o artista e fotógrafo Serge Anton, autor das imagens da Koutoubia de Marraquexe, da cidade de Essaouira ao pôr-do-sol ou dos kasbahs de Skoura, semelhantes a pinturas, que decoram os vidros das velas e dos difusores. Sobretudo por sabermos que uma parte das vendas desta linha “Orientalist“ apoiará a Actions@Village, uma associação belga sem fins lucrativos ativamente empenhada na reconstrução de escolas nas aldeias berberes destruídas pelo terramoto que atingiu Marrocos em Setembro de 2023. O objetivo dos fundadores, Fatima Zohra Khayar e o seu marido Mohammed El Mouedden, é promover a educação e a saúde das crianças destes meios mais rurais e desfavorecidos – principalmente nas regiões do Alto e Médio Atlas – com especial destaque para a escolarização das raparigas. Uma meta muito nobre que merece todo o nosso apoio.

Mas a viagem continua. A perícia dos sopradores de vidro da Baobab guiou-nos pela coleção Atlas, pelas cores que lembram as paisagens do Alto Atlas e o azul icónico do Jardim Majorelle que apaixonou o criador de moda Yves Saint Laurent. As velas perfumadas Toubkal, Tichka e Majorelle apresentam ceras coloridas perfumadas com incenso, cedro do Atlas e flor de laranjeira. Já a linha Marrakech explora a experiência da marca em serigrafia com uma edição limitada de velas e difusores de 500 ml pronta a iluminar as nossas casas e encantar os nossos convidados com aromas florais e de especiarias enquanto aguardamos pela próxima coleção. Que é como quem diz, pela próxima viagem olfativa a bordo da Baobab Collection.

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Estado obrigado a rever condições de venda do Hospital da Cruz Vermelha

  • ECO
  • 27 Dezembro 2024

Os três candidatos à compra questionam custos associados ao negócio identificados nos processos de due diligence e exigem que proposta de venda seja revista.

O processo de venda do Hospital da Cruz Vermelha (HCV) entrou na sua fase final de apresentação de ofertas vinculativas, mas os três candidatos à compra — Sanfil Medicina, a Trofa Saúde e o Hospital Lusíadasnão estão dispostos a aceitar as condições do Estado. Ao que o Jornal Económico apurou esta sexta-feira, em causa estão as adaptações necessárias e os respetivos custos identificados nos processos de due diligence, o que poderá obrigar ao Estado a rever a venda.

O negócio vai fazer-se, porque o Governo está determinado a que isso aconteça, mas não nas condições que o Estado pretende”, sublinha ao Jornal Económico uma fonte conhecedora do processo.

O que está à venda é a CVP – Sociedade de Gestão Hospitalar, que detém a concessão do Hospital da Cruz Vermelha, mas não o edifício. Tem como acionistas a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (55%) e Parpública (45%), duas entidades controladas pelo Estado, a primeira no perímetro do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a segunda no das Finanças, mas o negócio é supervisionado pela ministra Maria do Rosário Palma Ramalho.

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