CP, da “dívida histórica” à nova vida quase sem dívidaspremium

Investimentos sem sustentabilidade e anos a fio de prejuízos acumularam um passivo que chegou a custar 200 milhões em juros por ano. Com a "limpeza" da dívida, a empresa ganhará uma nova vida.

A dotação de capital de 1.815 milhões para a CP é um dos números que se destacam na proposta de Orçamento do Estadopara 2022, apimentado pelas críticas do ministro das Infraestruturas ao seu colega das Finanças, depois da saída prematura de Nuno Freitas da presidência da empresa. A operação anula a quase totalidade da dívida da CPao Tesouro, passando o passivo a ser deste último. Transita da empresa pública para a administração central. Ao contrário do Novo Banco ou da TAP, não tem qualquer impacto no défice. Também não altera o bolo da dívida do Estado. De longe a de maior envergadura, esta será apenas a mais recente de uma série de dotações e conversões de créditos em capital realizadas nos últimos anos. Desde 2015, a CP já recebeu 2.034 milhões desta forma. Somando os 1.815 milhões

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.