O crescimento dos custos associados à energia, a incerteza política e económica em relação a um conjunto de mercados que anteriormente tinham significado nas nossas relações económicas como a Rússia, Ucrânia mas também Alemanha e Reino Unido representam novas variáveis fraturantes no horizonte da indústria portuguesa. Estas dificuldades e barreiras ao crescimento acelerem a urgência da transformação digital e da relação entre engenharia e indústria, entre tecnologias como AR|VR, cloud, 5G, robótica e processos produtivos.
Sem mercados em desenvolvimento não há negócio, mas a verdade é que sem evolução tecnológica não há futuro. E num momento em que várias incertezas nos prendem ao presente, a economia nacional precisa de uma indústria com futuro. É nesta direção que a Fábrica2030 se apresenta em 2022.
“Que indústria de futuro queremos para Portugal?” Esta é a questão que lança o debate na Alfândega do Porto, na manhã do próximo dia 10 de novembro.
Como tem sido habitual, o debate terá a participação de vários representantes. Desde empresários, banca, gestores, economistas, consultores, universidades, um mix de decisores presentes no terreno e habituados a projetar o futuro.