O papel da banca na preservação do ambiente
As prioridades ambientais dos bancos não se esgotam nas soluções para clientes. Assumem várias dimensões internas e externas e refletem-se também nos requisitos de seleção de parceiros e fornecedores.
Neste dia em que se celebra mundialmente o Meio Ambiente, somos convidados a refletir sobre os efeitos das alterações climáticas, que se repercutem na intensificação de períodos de seca, no aumento gradual das temperaturas, nos degelos, na subida do nível da água do mar e nos fenómenos meteorológicos inesperados e adversos que se fazem sentir um pouco por todo o mundo.
Deixámos de poder falar em combate às alterações climáticas, porque já são uma realidade, estando a minimização dos seus efeitos dependente do contributo de todos nós. É altura de mudarmos os nossos hábitos, valorizando o equilíbrio na gestão dos recursos, a importância dos habitats naturais e a preservação da biodiversidade.
Os Estados-Membros da Organização das Nações Unidas têm vários desafios pela frente, mas estão igualmente comprometidos com a Agenda Universal assente nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e metas estabelecidas. Em relação a Portugal, e apesar dos diversos desafios, o nosso país tem contribuído ativamente para esta matéria, destacando-se o investimento pioneiro que tem sido aplicado em energias renováveis.
O futuro reflete o planeamento e a execução do presente. Por isso, é importante unirmos esforços e trabalharmos ativamente na mitigação das alterações climáticas, evitando que os seus efeitos se agravem, e adotando ações concretas que nos permitam viver e crescer num planeta mais sustentável. É neste contexto que muito se fala da sigla ESG (Enviroment, Social and Governance), que se traduz num conjunto de critérios ambientais, sociais e de governo corporativo, que têm norteado progressivamente a legislação e o desenvolvimento de estratégias nas empresas para reduzir a respetiva pegada ecológica, contribuindo assim para um efeito multiplicador de boas práticas sustentáveis.
Este processo de transição para uma economia mais sustentável veio trazer à banca novos desafios e responsabilidades, nomeadamente financiar e canalizar fundos para apoiar a preservação do ambiente, através da disponibilização de soluções e produtos promotores de uma efetiva eficiência energética e menos desperdício de recursos, junto das famílias e das empresas.
No Bankinter Portugal, o crédito verde para a compra de casa representa uma fatia cada vez mais expressiva do total do crédito habitação concedido pelo banco. Soluções como esta, que contempla uma redução concreta da prestação do crédito habitação, não só sensibilizam como estimulam as famílias a adotar critérios cada vez mais seletivos para a aquisição de imóveis.
De igual forma, para as empresas, a disponibilização de linhas de financiamento que promovam a transição digital, a descarbonização, a economia circular e o aumento da eficiência energética dos edifícios, poderão fazer a diferença na execução e aceleração destes objetivos, contribuindo também para uma maior competitividade do tecido económico a nível internacional.
Mas as prioridades ambientais dos bancos não se esgotam nas soluções para clientes, assumindo várias dimensões internas e externas e refletindo-se também nos requisitos de seleção de parceiros e fornecedores com quem as instituições financeiras pretendem estabelecer relações.
Os próprios bancos também devem dar o exemplo, através da implementação de ações internas em prol da sustentabilidade ambiental. No Bankinter Portugal, aderimos à reciclagem de cartões, lançámos recentemente um cartão de crédito em PVC 100% reciclado, investimos na desmaterialização de processos comerciais e operativos do banco e melhorámos a eficiência energética nas nossas instalações. Além destas iniciativas, compensamos as emissões resultantes do transporte de documentos internacionais através da plantação de árvores, substituímos a nossa frota automóvel por viaturas plug-in e 100% elétricas e promovemos o uso de transporte público, através da disponibilização de passe social aos nossos colaboradores, contribuindo desta forma para a redução de emissões de dióxido de carbono.
O caminho ainda é longo e exige um compromisso urgente e sério de todos nós. A banca está consciente de que todas as ações importam e deve, por isso, investir na criação de soluções inovadoras que possam contribuir para um planeta melhor e que acrescentem valor às instituições, aos clientes e à sociedade. No Bankinter Portugal, continuamos focados em assegurar uma gestão cada vez mais eficiente, prosseguindo aquela que é a nossa principal missão: apoiar as famílias e as empresas na concretização das suas ambições e dos seus projetos, contribuindo para a dinamização e crescimento da economia, de uma forma sustentável.
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