
Seis lições a retirar do Web Summit
Depois de uma semana “de doidos”, conforme referiu Paddy Cosgrave, não restam dúvidas sobre o impacto muito positivo que o evento trouxe ao nosso país, de vários formas e em diversas áreas.
Mas o que ficou realmente do Web Summit para as startups portuguesas? De que forma é que estas aproveitaram a participação no evento de acordo com os objetivos definidos?
São questões que poderão apenas vir a ter resposta num futuro a médio e longo prazo, pelo que, para já, ficam seis lições que foi possível retirar após ver, ouvir e discutir diferentes ideias durante o Web Summit:
- Startup prevenida vale por duas. Estar preparado é fundamental. Definir objetivos claros, pesquisar as empresas presentes no evento, contactar pessoas do nosso interesse e agendar reuniões com antecedência foram passos importantes para o sucesso da nossa participação.
- Networking, Networking, Networking. É extremamente importante falar com o máximo de pessoas possível, sempre tomando a iniciativa. Mostra proatividade e vontade de saber mais.
- Preparar o pitch perfeito num minuto. Em conversas informais, não queremos discursos longos e técnicos. É importante estar preparado para dar a conhecer o nosso projeto de forma simples e rápida.
- “Learning is an endless process”. Esta é uma máxima que nos segue e que ficou ainda mais reforçada neste evento. Estar aberto a opiniões e sugestões sobre o nosso projeto é fundamental e não tem preço.
- Ser original na forma como se comunica durante o evento. O tradicional saquinho, caneta e porta-chaves já não servem. Muitas das pessoas que estiveram presentes no evento são de outros países e não querem levar material publicitário nas suas viagens de regresso. Fizemos o teste ao optar por suportes multimédia e teve bastante sucesso. As pessoas mostraram interesse e dispensaram alguns minutos a ver um vídeo sobre o nosso projeto. Adicionalmente, criámos uns folhetos em formatos de notas que chamaram bastante a atenção.
- Falar com paixão sobre o nosso projeto. As pessoas reconheceram o entusiamo em partilhar o que nos distingue e, de certeza, ficámos na sua memória.
Pedro Mourato Gordo é CEO da Zarph
Quanto vale uma notícia? Contribua para o jornalismo económico independente
Quanto vale uma notícia para si? E várias? O ECO foi citado em meios internacionais como o New York Times e a Reuters por causa da notícia da suspensão de António Mexia e João Manso Neto na EDP, mas também foi o ECO a revelar a demissão de Mário Centeno e o acordo entre o Governo e os privados na TAP. E foi no ECO que leu, em primeira mão, a proposta de plano de recuperação económica de António Costa Silva.
O jornalismo faz-se, em primeiro lugar, de notícias. Isso exige investimento de capital dos acionistas, investimento comercial dos anunciantes, mas também de si, caro leitor. A sua contribuição individual é relevante.
De que forma pode contribuir para a sustentabilidade do ECO? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
Seis lições a retirar do Web Summit
{{ noCommentsLabel }}