Taxar “lucros extraordinários”premium

A micro gestão da administração fiscal – é disso que se trata – aumenta a discricionariedade e, acima de tudo, a imprevisibilidade dos impostos.

Foi uma das principais novidades anunciadas há dias pelo senhor primeiro-ministro, a propósito da discussão parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2023: O imposto sobre lucros extraordinários será para aplicar não apenas sobre as empresas de combustíveis, mas também ao sector da distribuição. E, note-se, será para aplicar aos lucros de 2022, não aos de 2023. A medida apanhou o sector de surpresa, mas não deveria ter constituído surpresa. Há muito que determinados sectores (banca, sector eléctrico e farmacêuticas) têm vindo a pagar taxas adicionais sobre a sua actividade, designadas como contribuições extraordinárias sectoriais. A moda foi instituída no governo PSD-CDS com a troika e tem vindo a ser expandida pelo PS. A introdução de taxas adicionais de imposto, em cima das taxas e

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.