UE deve ter “uma defesa própria” com Portugal e Espanha “no núcleo duro”, diz Marcelo

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

O Presidente da República diz que "o núcleo duro" da defesa própria da UE "tem de estar firme, e tem de ter firme o apoio dos eleitorados. E nesse núcleo duro estão Portugal e Espanha".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta terça-feira que a União Europeia deve ter “uma defesa própria”, com Portugal e Espanha no “núcleo duro”, admitindo que alguns Estados-membros queiram ficar de fora desse projeto.

O chefe de Estado assumiu esta posição num discurso no Fórum La Toja – Vínculo Atlântico, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a propósito do atual contexto global, dos desafios colocados pela atual presidência norte-americana de Donald Trump e das incertezas quanto à resolução da guerra na Ucrânia.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, esta “é uma fase decisiva” para a União Europeia, que tem de se manter “unida, forte e progressista” e lutar pelos valores democráticos. Neste contexto, o Presidente da República afirmou que a UE “precisa de ter defesa própria, não várias defesas, mas uma defesa própria”.

“Não que não seja fundamental, no que depender dela, fazer tudo para manter laços transatlânticos. Mas precisa de ter defesa própria, não várias defesas, mas uma defesa própria. E nela alinharão aqueles que na Europa quiserem manter a unidade”, considerou. De acordo com o chefe de Estado, “haverá sempre os que ficarão, porque não sairão, mas não entrarão nesse núcleo duro, haverá sempre, e manterão sempre alternativas de diálogo em simultâneo”.

“Mas o essencial, o núcleo duro tem de estar firme, e tem de ter firme o apoio dos eleitorados. E nesse núcleo duro estão Portugal e Espanha, Espanha e Portugal. Não são os únicos do núcleo duro, mas são essenciais no núcleo duro”, acrescentou. Em particular sobre Portugal e Espanha, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu “consensos externos e internos essenciais, sem fraturas que sejam um presente dado a quem está interessado noutros modelos, noutras lideranças, noutros projetos completamente diferentes”.

Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que os dois países ibéricos “conseguiram e conseguem hoje, apesar da mudança de governos, manter performances, resultados económicos e financeiros” e têm feito um “trabalho em conjunto que não é fácil ter com outros elementos do núcleo duro” da UE.

“Sem Espanha e Portugal fortes, fortes em liberdade, fortes em democracia, fortes em Estado Social, fortes em Estado de Direito, fortes em valores na vida internacional, o núcleo duro será menos forte. Mesmo tendo países tão importantes como a Alemanha ou a França, ou outros, mais dois ou três essenciais, verdadeiramente essenciais”, sustentou.

Esta foi a terceira edição do Fórum La Toja, promovido pela Fundación La Toja, que é presidida pelo empresário galego do setor da hotelaria Amancio López Seijas.

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Bruxelas multa fabricantes automóveis em 458 milhões de euros por cartel na reciclagem de veículos

Investigação concluiu que durante mais de 15 anos, 16 grandes fabricantes de automóveis celebraram acordos anticoncorrenciais e envolveram-se em práticas concertadas na reciclagem de carros.

A Comissão Europeia aplicou uma multa de 458 milhões de euros a 15 fabricantes automóveis, que inclui empresas como a BMW, Toyota e Volkswage, e à Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), pela participação num cartel duradouro relativo à reciclagem de veículos em fim de vida. Mercedes também participou nas práticas anticoncorrenciais, mas não foi multada porque revelou o cartel entre as empresas à Comissão.

A investigação da Comissão revelou que, durante mais de 15 anos, 16 grandes fabricantes de automóveis – que inclui a Mercedes, que não foi multada, por ter revelado o cartel à Comissão no âmbito do programa de clemência – e a ACEA “celebraram acordos anticoncorrenciais e participaram em práticas concertadas relacionadas com a reciclagem de veículos em fim de vida”. Segundo a Comissão Europeia, todas as empresas admitiram o seu envolvimento no cartel e concordaram em resolver o caso.

A investigação concluiu que as fabricantes envolvidas acordaram em não pagar às empresas de desmantelamento de veículos automóveis pelo tratamento e acordaram em não promover a quantidade de veículos que pode ser reciclada, recuperada e reutilizada e a quantidade de material reciclado utilizado nos automóveis novos para evitar que os consumidores tivessem em conta as informações sobre reciclagem ao escolherem um automóvel, o que diminuía a pressão sobre as empresas para irem além dos requisitos legais.

Já a ACEA, era, segundo a instituição europeia, a facilitadora do cartel, tendo organizado reuniões e contactos entre as fabricantes de automóveis envolvidas. As fabricantes automóveis envolvidas são a BMW, Ford, Hyundai/Kai, Jaguar Land Rover, Tata, Mazda, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Opel, General Motors, Renault / Nissan, Stellantis, Suzuki, Toyota, Volkswagen, Volvo, Geely e a ACEA.

À gigante alemã Volkswagen foi aplicada a multa mais elevada, de quase 128 milhões de euros, enquanto a Stellantis vai ter que pagar cerca de 75 milhões e a Renault mais de 81 milhões de euros.

A Stellantis (incluindo a Opel), a Mitsubishi e a Ford beneficiaram de uma redução da coima devido à sua cooperação com a Comissão Europeia, sendo que o montante da redução depende do momento da sua cooperação, bem como dos elementos de prova que forneceram para demonstrar a existência do cartel.

Um veículo em fim de vida é um carro que já não está em condições de ser utilizado, devido à idade, desgaste ou a danos. Estes automóveis são depois desmantelados e processados ​​para reciclagem, recuperação e eliminação.

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Novo CEO da Bacalhôa reestrutura enologia e aposta nas “relações institucionais”

Aí estão as primeiras decisões de Luís Ferreira, que em dezembro assumiu a liderança executiva do grupo de Azeitão detido por Joe Berardo, presente em sete regiões com 935 hectares de vinha.

Luís Ferreira, CEO do grupo Bacalhôa

Quatro meses depois de assumir a liderança do grupo Bacalhôa, que integra também a Aliança e a Quinta do Carmo, Luís Ferreira avança com uma reorganização e renovação geracional na equipa de enologia e decide montar uma nova direção de Relações Institucionais, que apresenta como uma “nova área estratégica” do grupo detido por Joe Berardo.

Francisco Antunes, que enquanto diretor de enologia da Aliança foi responsável pelos vinhos das regiões dos Verdes, Douro, Beira Interior, Dão, Bairrada e Alentejo, assim como pelos espumantes e aguardentes, assume agora a liderança da equipa de enologia do grupo sediado em Azeitão e que em dezembro passou a ter como CEO este ex-gestor da Edifer e da Jerónimo Martins.

Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade de Évora e diplomado em Enologia pelo Instituto de Enologia de Bordéus, o “Enólogo do Ano 2023” para a revista Grandes Escolhas passa a ocupar esta nova função “com o objetivo de elevar ainda mais a qualidade e excelência dos vinhos Bacalhôa”.

Vasco Penha Garcia, novo diretor de Relações Institucionais do grupo Bacalhôa

Vasco Penha Garcia, que coordenou a área de enologia do grupo nas últimas décadas, transita para a liderança da nova direção de Relações Institucionais. Em comunicado, a empresa diz que esta nomeação visa “estreitar laços com parceiros estratégicos e instituições, [aproximando-a] ainda mais dos protagonistas comerciais do setor”.

“O profundo conhecimento do Vasco Penha Garcia sobre o setor, aliado à sua vasta e diversificada experiência, será uma mais-valia no planeamento estratégico, na gestão de oportunidades e na garantia da responsabilidade ética do grupo, contribuindo para o nosso posicionamento e projeção a nível nacional e internacional”, acrescenta o grupo, que está presente em sete regiões com um total de 935 hectares de vinha, que abastecem mais de 70% das uvas de que precisa para produzir os seus vinhos.

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Erich substitui o pai Ronald na liderança do grupo Brodheim

Ronald Brodheim vai passar o testemunho ao filho Erich, que pertence à terceira geração do grupo Brodheim. Ronald manter-se-á como presidente do conselho de administração.

Erich Brodheim, filho de Ronald Brodheim, vai assumir o cargo de CEO no Grupo Brodheim, empresa familiar portuguesa que atua nos setores de moda e ótica. A transição terá efeito a partir de 1 de maio de 2025, iniciando uma nova etapa com a liderança da terceira geração da família.

Com quase 80 anos de história, Grupo Brodheim é dono de uma cadeia de lojas próprias atualmente com 70 espaços em Portugal, sendo representante exclusivo de marcas internacionais, como a Burberry, Tod’s, Guess, Timberland, Carolina Herrera, Vans ou Optivisão.

“Este é o momento certo para esta transição. O Erich tem demonstrado, ao longo dos últimos anos, uma liderança sólida, ética e alinhada com os valores que definem o Grupo Brodheim,” afirmou Ronald Brodheim.

“A essência do nosso negócio mantém-se, a mesma paixão pelas marcas que representamos, o compromisso com os nossos colaboradores e fornecedores e o foco na satisfação dos nossos consumidores”, conclui Ronald Brodheim que manter-se-á como presidente do conselho de administração, com papel ativo na orientação estratégica.

Ronald e Erich Brodheim

Com uma carreira internacional em empresas como a Johnson & Johnson, L’Oréal e BBVA, ErichBrodheim, atualmente vice-presidente, integra o grupo Brodheim desde 2019. Tem liderado as áreas da inovação, sistemas de informação, people & talent development e customer & digital marketing.

É uma honra dar continuidade a um legado familiar com tanta história. Encaro este novo desafio com respeito, entusiasmo e determinação, sem nunca perder de vista os valores que definem quem somo.

Erich Brodheim

CEO no Grupo Brodheim

Graduado em administração de empresas pela Les Roches, tem ainda formação executiva em Harvard e na Nova SBE. “É uma honra dar continuidade a um legado familiar com tanta história. Encaro este novo desafio com respeito, entusiasmo e determinação, sem nunca perder de vista os valores que definem quem somos.”

“A nova liderança combinará a experiência de décadas que Ronald Brodheim traz, com a energia e inovação que Erich incorpora, numa sinergia que prepara o Grupo Brodheim para futuras décadas de sucesso”, afirma o grupo em comunicado.

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Católica vai duplicar número de vagas em Medicina no próximo ano letivo

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

No próximo ano letivo, a Universidade Católica Portuguesa vai abrir portas a 100 novos alunos.

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) foi autorizada pela agência de acreditação a duplicar o número de vagas para o mestrado integrado em Medicina e no próximo ano letivo vai abrir portas a 100 novos alunos.

Criado em 2021, o mestrado Integrado de Medicina da UCP foi o primeiro curso de Medicina ministrado em Portugal por uma instituição privada e durante os primeiros quatro anos de funcionamento não pôde ir além das 50 vagas.

Com mais de 600 candidatos logo no primeiro ano, as 50 vagas não têm chegado para responder a todos os alunos que tentam aceder ao curso e, por decisão da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), a universidade poderá passar a disponibilizar 100 vagas já a partir do próximo ano letivo.

“A acreditação incondicional pela A3ES (…) é um marco significativo que reflete a dedicação e o compromisso da nossa equipa em proporcionar uma formação médica de excelência”, sublinha o diretor da Faculdade de Medicina da UCP, António Almeida, citado em comunicado.

Segundo António Almeida, o reforço de vagas vai permitir continuar esse percurso, contribuindo de forma positiva para o sistema de saúde em Portugal. De acordo com a informação disponibilizada no site da instituição, o prazo para apresentar a candidatura, que deverá ser acompanhada de uma carta de motivação ou portefólio, está a decorrer até 30 de maio.

Também as instituições de ensino superior públicas foram autorizadas, por despacho do Governo, a aumentar o número de vagas até ao limite máximo de admissões acreditado pela A3ES. No entanto, todas decidiram manter o valor do ano passado para o Regime Geral de Acesso, com as mesmas 1.594 vagas, aumentando-as apenas nos regimes e concursos especiais, com mais 130 lugares, sendo mais de metade para alunos estrangeiros.

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Brasileiros foram os que mais viram barrada a entrada em Portugal em 2024

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

Brasileiros tiveram 1.470 recusas de entrada, 85% do total, seguidos pelos cidadãos de Angola, com 274, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024.

Os brasileiros foram os estrangeiros que mais viram impedida a entrada em Portugal no ano passado pelas fronteiras aéreas, sendo o principal motivo a falta de justificação para entrarem no país, segundo o relatório de segurança interna.

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024, a que Lusa teve acesso, indica que foram registadas 1.727 recusas de entrada em Portugal em postos de fronteira aérea.

De acordo com o documento, os brasileiros destacam-se com 1.470 recusas de entrada (85%), seguido pelos cidadãos oriundos de Angola (274). No ano passado foi ainda recusada a entrada a 108 cidadãos do Reino Unido, 83 da Índia, 72 da Guiné-Bissau, 70 de Timor-Leste e 68 Senegal.

O RASI indica que a ausência de motivos que justificassem a entrada (768) e a ausência de visto adequado ou visto caducado (352) constituíram os principais fundamentos da recusa de entrada no país.

No ano passado verificou-se nas fronteiras aéreas um aumento do número de voos controlados (+5,5%), em termos de movimento de entradas (+6,1%) e de saídas (+5,9%). Foram controlados 24.613.497 passageiros, correspondendo a uma subida de 7,9%, face a 2023.

Nas fronteiras marítimas, foram controladas 47.331 embarcações, correspondendo a uma subida de 3,1%, e as embarcações de recreio (24.370) foram a tipologia mais controlada, seguida dos navios comerciais (19.420).

O documento refere que também aumentaram as pessoas controladas nas fronteiras marítimas, totalizando 3.885.825 (+29%), repartidas por 2.518.824 passageiros (+30,4%) e 1.367.001 tripulantes (+26,5%).

O RASI de 2024 foi na segunda-feira aprovado no Conselho Superior de Segurança Interna, seguindo agora para a Assembleia da República.

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Legislativas: Debate das rádios a 5 de maio

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

Os debates televisivos para as legislativas arrancam em 07 de abril na TVI, com Aliança Democrática (AD) e CDU, e terminam em 28, com transmissão na RTP, SIC e TVI do frente-a-frente entre AD e PS.

As rádios Antena 1, Observador, Renascença e TSF realizam o debate com todos os líderes dos partidos com assento parlamentar em 5 de maio, no âmbito das legislativas de 18 de maio, disse à Lusa fonte oficial da RTP.

As quatro rádios retomam, assim, a organização do “Debate da Rádio” entre “todos os líderes dos partidos com assento na Assembleia da República, no dia 5 de maio, entre as 09:30 e as 11:30”.

Este debate “insere-se no âmbito das eleições legislativas de 18 de maio e dá prosseguimento à tradição do ‘Debate da Rádio’, iniciado nas legislativas de 2015 e que a partir daí sempre se manteve no âmbito dos vários processos eleitorais”.

A rádio pública prepara “igualmente entrevistas aos cabeças de lista, no período da campanha eleitoral, assim como a edição de dois espaços informativos diários, na Antena1, para acompanhamento da campanha eleitoral”, adianta a RTP.

Os debates televisivos para as legislativas arrancam em 7 de abril na TVI, com Aliança Democrática (AD) e CDU, e terminam em 28, com transmissão na RTP, SIC e TVI do frente-a-frente entre AD e PS.

Ao todo serão 28 debates: 27 divididos entre os canais de sinal aberto e de cabo, de acordo com o sorteio, e o último, a 28 de abril, com transmissão na RTP, SIC e TVI. A estes debates acrescem dois a realizar pela RTP: um a 06 de maio, com os líderes de todos os partidos ou coligações com representação parlamentar, e no dia 08 de maio, com os líderes dos partidos sem representação parlamentar.

As eleições antecipadas foram anunciadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em 13 de março, dois dias depois de o parlamento chumbar uma moção de confiança ao Governo e que ditou a demissão do Governo PSD/CDS-PP.

Essa moção foi anunciada pelo primeiro-ministro a 5 de março e justificada com a necessidade de “clarificação política” depois de semanas de dúvidas sobre a vida patrimonial e pessoal de Luís Montenegro e a empresa familiar Spinumviva, que motivaram duas moções de censura ao Governo, de Chega e PCP, ambas rejeitadas, e o

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Salários até 154 mil euros por ano. Que setores estão a pagar melhor?

Tecnologia, banca e serviços partilhados destacam-se como setores com melhores vencimentos no "Guia salarial 2025" da empresa de recursos humanos Adecco. Turismo e retalho contrastam.

Lisboa continua a ser a região do país onde se pagam salários mais expressivos, mas o Porto está a aproximar-se gradualmente. Quem o diz é a empresa de recursos humanos Adecco, que, numa nova análise, destaca as tecnologias de informação, a banca, as finanças e os serviços partilhados como setores com remunerações mais robustas, podendo chegar a 154 mil euros anuais.

De acordo com o “Guia salarial 2025”, na tecnologia, funções como engenheiro de cloud atingem os 105 mil euros por ano e consultor SAP chegam a pagar 98 mil euros por ano, em Lisboa e no Porto.

“Já em funções mais técnicas ou operacionais, como support technician, os salários oscilam entre 17 mil euros e 35 mil euros por ano, enquanto um data analyst pode receber entre 21 mil euros e 40 mil euros por ano“, salienta a Adecco.

Quanto ao setor financeiro, o destaque vai para o cargo de diretor financeiro, cujo vencimento varia entre 50 mil euros e 120 mil euros por ano em Lisboa. Já no Porto, o máximo são 105 mil euros anuais.

Por outro lado, na banca, funções como private banking apresentam salários que variam entre 30 mil euros e 70 mil euros por ano, em Lisboa e no Porto, enquanto funções como corporate finance podem chegar a 90 mil euros por ano na capital portuguesa.

Já no que diz respeito aos serviços partilhados, o salário de um head of SSC/GBS atinge 154 mil euros anuais em Lisboa e 110 mil euros no Porto.

“Lisboa continua a ser o centro onde se praticam os salários mais elevados, refletindo a procura por perfis especializados e com forte componente técnica. No entanto, o Porto está a aproximar-se gradualmente, fruto do crescimento dos shared services e de polos tecnológicos na região”, sublinha a Adecco.

Setores com maior pressão salarial

Turistas passeiam pela Praça do Comércio, em Lisboa.ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Em contraste com setores como o da tecnologia e o da banca, o retalho, a hospitalidade e a construção “continuam a apresentar uma maior pressão sobre os salários de entrada“, observa a Adecco, no guia divulgado esta terça-feira.

Vamos aos detalhes. No retalho, cargos como national retail manager têm salários que variam entre 38.500 euros por ano e 57.200 euros por ano, enquanto um assistant store manager recebe entre 18.480 euros e 24.640 euros por ano, tanto em Lisboa como no Porto.

Já no turismo, o salário de um front office manager varia entre 23.100 euros e 33.880 euros por ano, “sendo que os salários mais altos, como diretor F&B, podem chegar aos 73.920 euros por ano”.

Por outro lado, na construção, um orçamentista recebe entre 21 mil euros por ano e 45 mil euros por ano, enquanto o salário de um diretor de obra pode chegar aos 65 mil euros por ano em Lisboa

Quanto aos recursos humanos, há diferenças significativas entre funções. Um técnico de payroll recebe entre 19.600 euros e 35 mil euros por ano em Lisboa, enquanto um diretor de RH pode ter um salário de 110 mil euros por ano (um dos salários mais expressivos em Portugal).

“É urgente repensar políticas de compensação e benefícios para garantir competitividade e atratividade junto das novas gerações”, salienta a Adecco, que frisa que já não basta oferecer salários competitivos. “Os profissionais procuram progressão, flexibilidade, inclusão e alinhamento com o propósito da organização”, remata a empresa de recursos humanos.

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Marcelo considera protocolo sobre imigração “contributo importante”

  • Lusa e ECO
  • 1 Abril 2025

Presidente da República destacou que é positivo "tudo o que for feito para dar continuidade àquilo que foi esboçado em governos anteriores", mas que mais importante que assinar é aplicar os acordos.

O Presidente da República considerou que o protocolo sobre imigração assinado esta terça-feira entre Governo e confederações patronais é “um contributo importante”, mas referiu que, mais do que assinar, é importante aplicar acordos.

No fim de mais uma sessão de “Encontros no Palácio de Belém”, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre o Protocolo de Cooperação para a Migração Laboral Regulada hoje assinado, que segundo o primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai permitir regras “mais ágeis, mas também mais humanistas”.

O chefe de Estado respondeu que é positivo “tudo o que for feito para dar continuidade àquilo que foi esboçado em governos anteriores, que é haver mecanismos – não apenas assinando acordos, que é importante, mas é o mais fácil, mas fazendo aplicar acordos”.

O Governo assinou esta terça um acordo com confederações patronais e associações empresariais que estipula que a atribuição de vistos deverá ocorrer no prazo de 20 dias a partir do dia do atendimento do requerente no posto consular, desde que cumpridos os requisitos legais previstos, nomeadamente a existência de um contrato de trabalho, seguro de saúde e de viagem, entre outros.

Segundo o Presidente da República, deve haver “contactos entre entidades que dizem respeito à matéria do emprego em Portugal com entidades que dizem respeito à situação laboral nos países de origem de migrações, nomeadamente da língua oficial portuguesa”.

Marcelo Rebelo de Sousa mencionou que “já houve ensaios relativamente ao Brasil, por exemplo, e houve conversas relativamente a outros países de língua oficial portuguesa”.

Na sua opinião, “tudo o que for feito nesse sentido é positivo, para quem queira vir não ver expectativas frustradas, para quem precisa urgentemente de mão-de-obra não ter mão-de-obra que vem, mas ao lado, não tem a ver necessariamente com aquilo que é a qualificação e o destino que se pretende”.

“E, portanto, [o protocolo hoje assinado] é um contributo importante para aquilo que todos queremos, que é que haja, de parte a parte, soluções virtuosas e não desilusões muito evidentes”, considerou o chefe de Estado.

BE e Chega dizem que acordo vai alimentar “máfias legais”

Já a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, afirmou que o acordo entre o Governo e confederações patronais e associações empresariais sobre migração laboral regulada vai alimentar “máfias legais” de intermediários.

Na Universidade do Minho, em Guimarães, distrito de Braga, à margem de uma visita ao supercomputador Deucalion, Mariana Mortágua acrescentou que o acordo deixa de fora os imigrantes sem documentos que vêm para a pequena economia e que “não vão conseguir ter estrutura para aceder a esta via verde.”

Este modelo não vai resolver o problema de imigrantes sem documentos, porque não vai abarcar toda a gente, e vai criar um outro problema de intermediários pagos, privados, redes que se montam fora do território nacional para angariar trabalhadores que não são controladas e que fazem uma seleção que depois vai acontecer por quem consegue pagar mais”, referiu.

Para a líder bloquista, o modelo “cria intermediários fora de Portugal que alimentam depois redes que são máfias legais”.

Para Mariana Mortágua, “este não é um modelo ideal”, assumindo-se antes como “uma solução de recurso face à medida apressada que o Governo tomou na altura das europeias”, decretando o fim da declaração de interesse.

Mariana Mortágua disse que o fim da declaração de interesse foi “um erro e uma enorme irresponsabilidade”, vincando que só foi tomada “para tentar disputar votos com o Chega”.

O presidente do Chega criticou esta terça-feira o Protocolo de Cooperação para a Migração Laboral Regulada, assinado entre Governo e confederações patronais, considerando que vai permitir “mais imigração desnecessária e clandestina”, além de “máfias” e contratos de trabalho fictícios.

“O plano do Governo vai-nos trazer mais imigração desnecessária e clandestina, vai-nos trazer mais máfias que vão controlar essa imigração e fazer contratos fictícios, e vamos ter mais juntas de freguesia, como as que temos em Lisboa e no Porto, em que 30, 40, 50 e 60 pessoas vivem na mesma fração”, defendeu.

André Ventura intervinha numa iniciativa partidária, na Assembleia da República, destinada a responder a perguntas colocadas por jovens. Contudo, apenas a intervenção inicial, de cerca de 30 minutos, foi aberta à comunicação social.

“Não é preciso andar aqui em Lisboa, basta ir a qualquer parte do país e nós vemos a verdadeira invasão que está a acontecer, sem controlo, sem regras, sem nenhum suporte, e o que é que o Governo do PSD quer fazer? Facilitar e criar uma via verde para a imigração”, afirmou.

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Filipe Serrano é o novo CEO da Fidelidade Macau

  • ECO Seguros
  • 1 Abril 2025

O ex-vice-presidente do regulador de seguros assume funções esta terça-feira, substituindo Paulo Barbosa que ocupou o cargo desde 2015.

Filipe Aleman Serrano, ex-vice-presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), foi nomeado CEO da Fidelidade em Macau, cargo que ocupa a partir desta terça-feira, indicou o Grupo Fidelidade ao Eco.

Filipe Serrano será agora administrador da Fidelidade Life e Fidelidade Macau.

O novo CEO substitui Paulo Barbosa que liderou a companhia ao longo de 16 anos, primeiro como General Manager em 2009 e depois como CEO desde 2015. A partir deste mês é diretor não-executivo na Fidelidade Macau e Fidelidade Life que, segundo avançou o Macaubusiness, é uma mudança que o responsável e a companhia têm planeado há algum tempo.

O Conselho de Administração é presidido por André Cardoso e constituído por William Mak, Paulo Barbosa, Ivan Cheung e, claro, por Filipe Serrano.

Nos últimos dois anos antes de assumir a liderança da Fidelidade Life e Fidelidade Macau, Aleman Serrano, ocupou o cargo de administrador executivo da Multicare e não executivo da La Positiva, a seguradora do Grupo Fidelidade no Peru. O responsável já era membro da comissão executiva da Fidelidade em Macau desde janeiro deste ano, refere o jornal.

Serrano juntou-se ao quadro da Fidelidade em 1991 e lá permaneceu até ser nomeado vice-presidente do regulador de seguros português em 2012. Ocupou o cargo de vice-presidente durante uma década e desde a sua saída em 2022 o cargo de vice-presidente da ASF está vazio, tendo sido Rui Baleiras, atual coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), escolhido para o cargo este ano – o Governo em gestão está a avaliar se ainda tem poderes para o nomear.

Doutorado em Gestão e com um MBA, Aleman Serrano já foi professor na Universidade Nova de Lisboa, na Catolic Business and Economics e no IDEFE e ISEG.

A Fidelidade está presente em Macau desde 1999, operando inicialmente através de duas sucursais: uma dedicada aos seguros de Vida e Gestão de Fundos de Pensões, e outra aos seguros dos Ramos Gerais. ​

Em outubro de 2015, foi constituída a Fidelidade Macau — Companhia de Seguros, S.A., assumindo as operações de seguros não vida anteriormente realizadas pela sucursal correspondente. ​

Posteriormente, em março de 2020, foi criada a Fidelidade Macau Vida — Companhia de Seguros, S.A., uma empresa local dedicada aos seguros de vida e fundos de pensões, reforçando a presença corporativa da Fidelidade na região.

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Turismo de Portugal gasta até 907 mil euros com avaliação da estratégia de media

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

O objetivo é "avaliar a eficácia das ações de comunicação e de relações públicas desenvolvidas nos mercados-alvo e, desta forma, otimizar a presença e influência mediática"

O Turismo de Portugal vai avançar com uma avaliação da eficácia do plano de comunicação com os media internacionais, podendo para isso gastar cerca de 900 mil euros, segundo uma portaria publicada em Diário da República.

Para desenvolver esta análise, o Turismo de Portugal vai “iniciar um procedimento pré-contratual de concurso público internacional para a aquisição de serviços de avaliação mediática e digital“, lê-se na portaria, contrato que terá um período de vigência de 36 meses.

O valor global não deverá exceder o montante máximo de 738.000 euros, a que acresce IVA à taxa legal em vigor, perfazendo o montante de 907.740 euros, envolvendo despesa em anos económicos diferentes, de 2025 a 2027.

Estes encargos “são suportados por verbas do Turismo de Portugal, I. P., com financiamento através de receita própria, inscritas e a inscrever no respetivo orçamento”.

A avaliação vai incidir sobre diferentes tipos de media, designadamente televisão, rádio, jornais e revistas impressos e media digitais, incluindo redes sociais e blogs, tendo em vista analisar as referências ao Destino Portugal e/ou à marca VisitPortugal.

O objetivo desta análise da performance da relação com os media é “avaliar a eficácia das ações de comunicação e de relações públicas desenvolvidas nos mercados-alvo e, desta forma, otimizar a presença e influência mediática do destino e da marca VisitPortugal nos referidos mercados”.

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Bruxelas propõe reafetação na coesão para mobilidade militar e habitação acessível

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

Comissão Europeia propõe aos Estados-membros que reprogramem "parte dos seus fundos de coesão 2021-2027 para reforçar as capacidades de defesa e financiar a habitação acessível.

A Comissão Europeia propôs esta terça-feira uma reafetação das verbas da Coesão para promover a mobilidade militar e reforçar as capacidades de defesa, bem como para duplicar o financiamento disponível para habitação acessível na União Europeia (UE).

“Hoje, a Comissão Europeia está a rever a política de coesão da UE para apoiar melhor a competitividade e a descarbonização da UE, a defesa e a segurança, as regiões fronteiriças orientais, bem como a habitação a preços acessíveis, a resiliência da água e a transição energética”, anuncia a instituição.

Vincando que a ideia é “tornar a política de coesão mais eficaz, incentivando os Estados-membros e as regiões a investir nas prioridades estratégicas europeias”, o executivo comunitário propõe aos Estados-membros que reprogramem “parte dos seus fundos de coesão 2021-2027 para novos investimentos no contexto da atual revisão intercalar da política de coesão”.

No que toca à segurança e defesa, uma das principais prioridades comunitárias, a proposta de hoje visa que os países da UE “utilizem os atuais fundos de coesão para construir infraestruturas resistentes que promovam a mobilidade militar”, permitindo ainda “apoiar as capacidades produtivas das pequenas e grandes empresas” deste setor.

Por outro lado, e quando existe uma crise habitacional no bloco comunitário que afeta principalmente os mais jovens e os mais vulneráveis, a Comissão Europeia sugere “duplicar o montante do financiamento da política de coesão consagrado à habitação a preços acessíveis”.

Além disso, os Estados-membros poderão igualmente mobilizar financiamentos privados e públicos através de um novo instrumento financeiro criado em conjunto com o Banco Europeu de Investimento.

Outras vertentes da reafetação agora sugerida incluem a resiliência dos recursos hídricos, a transição energética e a competitividade e descarbonização.

As alterações às legislações da política de coesão, propostas no contexto da revisão intercalar de 2025, vão ser agora discutidas pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, sendo que a Comissão quer concluir a reprogramação ainda este ano para que os novos programas possam ser executados a partir do início de 2026.

Os países vão ter de rever os seus planos e Bruxelas terá de dar o seu aval para, idealmente em janeiro de 2026, as mudanças estarem em vigor.

Com um orçamento de 392 mil milhões de euros para o atual período de programação 2021-2027, a política de coesão é a principal política de investimento da UE.

Estima-se que este financiamento da política de coesão em 2021-2027 possibilite a criação de 1,3 milhões de postos de trabalho nos 27 países e o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) da UE em 0,5% em média.

Em Portugal, um dos principais beneficiários destas verbas, os fundos da política de coesão deverão fazer crescer a economia nacional em mais 3% até 2029.

O quadro comunitário em vigor na UE prevê cerca de 23 mil milhões de euros para Portugal executar os programas da coesão.

A proposta de hoje surge depois de, no início de março, Bruxelas ter avançado com um plano de 800 mil milhões de euros para reforçar as capacidades de defesa da UE, que inclui, entre outras medidas, a reafetação de verbas da coesão para investir neste setor.

Pelo peso dos montantes da coesão no país, não é certo que o país vá recorrer a tal vertente do plano.

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