Tarifas. Contramedidas da UE suspensas até 14 de julho, oficializa a Comissão Europeia

  • Lusa
  • 14 Abril 2025

Bruxelas "suspendeu as suas contramedidas em relação às tarifas comerciais injustificadas impostas pelos Estados Unidos, a fim de dar tempo e espaço para as negociações entre a UE e os EUA".

As contramedidas anunciadas pela União Europeia (UE) para responder às tarifas aduaneiras impostas pelos Estados Unidos ao aço e alumínio comunitários estão suspensas entre esta segunda-feira e 14 de julho para permitir negociações, oficializou a Comissão Europeia.

“A União Europeia suspendeu as suas contramedidas em relação às tarifas comerciais injustificadas impostas pelos Estados Unidos, a fim de dar tempo e espaço para as negociações entre a UE e os EUA”, anuncia esta segunda-feira, em comunicado, o executivo comunitário, que detém a competência da política comercial no espaço comunitário.

Para tal, a instituição adotou – uma semana após o anúncio de tal suspensão, que se deveu à pausa temporária norte-americana na aplicação de tarifas recíprocas de 20% à UE – dois atos jurídicos que impõem e suspendem as suas contramedidas, com efeito até 14 de julho deste ano.

No total, a resposta comunitária agora suspensa abrange 21 mil milhões de euros de exportações dos Estados Unidos e, além destas, “prosseguem os trabalhos preparatórios sobre outras contramedidas da UE” que possam vir a ser adotadas. Para Bruxelas, os novos direitos aduaneiros de Washington são “injustificados e prejudiciais, correndo o risco de causar danos económicos a ambas as partes, bem como à economia mundial”.

Certo é que a UE prefere dialogar com o seu parceiro transatlântico e, por isso, o comissário europeu do Comércio, Maroš Šefčovič, está esta segunda em Washington para reuniões com os seus homólogos norte-americanos a fim de explorar o terreno para uma solução negociada.

A adoção da decisão surge num momento de acentuadas tensões comerciais depois dos anúncios de Donald Trump de imposição de taxas de 25% para o aço, o alumínio e os automóveis europeus e de 20% em tarifas recíprocas ao bloco comunitário, estas últimas entretanto suspensas por 90 dias.

Esta suspensão acalmou os mercados, que têm vindo a registar graves perdas, e foi saudada e secundada pela UE, que suspendeu, durante o mesmo período, as tarifas de 25% a produtos norte-americanos que havia aprovado na quarta-feira em resposta às aplicadas pelos Estados Unidos ao aço e alumínio europeus.

A Comissão Europeia tem optado pela prudência e essa cautela é apoiada por países como Portugal. Bruxelas quer, neste período de pausa de 90 dias, conseguir negociar com Washington, depois de ter já proposto tarifas zero para bens industriais nas trocas comerciais entre ambos os blocos.

Cálculos da Comissão Europeia dão conta de que os novos direitos aduaneiros norte-americanos podem implicar perdas de 0,8% a 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA até 2027, sendo esta percentagem de 0,2% do PIB no caso da UE. No pior cenário, isto é, se os direitos aduaneiros forem permanentes ou se houver outras contramedidas, as consequências económicas serão mais negativas, de até 3,1% a 3,3% para os Estados Unidos e de 0,5% a 0,6% para a UE.

Em termos globais, o executivo comunitário estima uma perda de 1,2% no PIB mundial e uma queda de 7,7% no comércio mundial em três anos.

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Zome dedica estátua à concorrência em campanha

  • + M
  • 14 Abril 2025

Além de uma estátua física, a campanha está presente nas redes sociais, em televisão, rádio e outdoors. Quer alertar para a importância de um consultor imobiliário proativo e atento.

A Zome lançou uma nova campanha onde dedicou uma estátua à concorrência. Sob o mote “Para comprar ou vender o imóvel, escolhe um consultor que se mexa”, a campanha conta com a criatividade do estúdio criativo I + I.

O objetivo passa por alertar para a urgência da modernização, profissionalização e credibilização do setor e dos seus profissionais, bem como chegar até ao consumidor, alertando-o para a importância de um consultor imobiliário proativo e atento.

Esta campanha é uma provocação a tudo o que não se mexe no setor, sejam agências, agentes ou a própria legislação. A estátua é dedicada à nossa concorrência, pois é ela que nos faz mexer. A campanha serve como alerta para não deixarmos o setor imobiliário parado como está e para continuarmos a inovar em prol dos nossos clientes”, diz Carlos Santos, CEO da Zome, citado em comunicado.

A estátua foi inaugurada na última semana – Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, onde ficou durante o Salão Imobiliário de Lisboa, evento em que marcam presença as maiores insígnias do setor.

Quando definimos o mote e a mensagem principal da campanha, pensámos que a estátua seria a melhor forma de comunicar aos profissionais e ao grande público a ideia de ‘escolher um consultor imobiliário que se mexa’, que não esteja parado, como um pedaço de metal no meio de uma praça à espera que os negócios venham ter consigo, mas que seja dinâmico e proativo”, explica Pedro Vieira, diretor de marketing da Zome.

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Mota-Engil prepara aquisição de construtora de infraestruturas petrolíferas na Nigéria

Construtora portuguesa negoceia compra da DBN Energies ao magnata Karim com quem tem joint-venture na Nigéria, onde ganhou o maior contrato de sempre e que já é o terceiro mais valioso nas encomendas.

A Mota-Engil vai avançar para a aquisição da nigeriana DBN Energies, uma empresa especializada na construção de infraestruturas para o setor petrolífero e detida pelo multimilionário Kola Karim, que tem na lista de clientes multinacionais do setor como a Total, Shell, Exxon Mobil e Agip ou a estatal Nigerian National Petroleum Corporation.

Com sede em Lagos e operações no setor do petróleo e gás, a atual subsidiária do Shoreline Group fornece serviços ‘chave-na-mão’ de engenharia, gestão de compras e construção (EPC na sigla em inglês). O negócio, que está a ser ultimado, vai permitir ao grupo português liderado por Carlos Mota Santos reforçar a presença no segmento das infraestruturas energéticas em África.

O conglomerado de Kola Karim abrange setores como energia, infraestruturas, agricultura ou telecomunicações, sendo a ‘joia da coroa’ a Shoreline Natural Resources, cuja produção de petróleo no país ronda os 40 mil barris por dia. E é o parceiro (49%) do grupo sediado no Porto na joint-venture estabelecida em 2018 para a criação da Mota-Engil Nigeria Limited.

Carlos Mota dos Santos, CEO da Mota Engil, em entrevista ao ECO - 06NOV23
Carlos Mota dos Santos, CEO da Mota Engil, em entrevista ao ECOHugo Amaral/ECO

A par de Portugal, Angola, Moçambique, México, Brasil, Peru e Colômbia – onde há poucos dias perdeu a corrida à primeira PPP ferroviária –, a Nigéria é uma das principais apostas para a Mota-Engil e está a “solidificar a sua relevância como um mercado core, com várias oportunidades de infraestruturas”, como salienta no relatório e contas relativo ao último ano, em que registou lucros recorde de 123 milhões de euros.

No final de 2024, a Nigéria valia 13% da carteira de encomendas global no ramo da engenharia e construção (E&C), apenas atrás de Angola e México. No ano passado, este país deu mesmo o principal contributo – equivalente a 30% de um total de 1.748 milhões de euros – para o volume de negócios desta unidade africana, que inclui também a prestação de serviços de engenharia industrial.

Uma participação que será reforçada na sequência dos planos avançados pelo Africa Intelligence, portal especializado em notícias de economia e política no continente africano, sublinhando que esta aquisição é “mais do que um simples negócio” e marcará a entrada da empresa portuguesa nos principais projetos petrolíferos onshore e offshore da África Ocidental.

Além de adquirir um ativo, sublinha que a Mota-Engil vai beneficiar do conhecimento e da especialização acumulados no setor energético pelo magnata Kola Karim, 56 anos, com a imprensa local a destacar este negócio como um “sinal claro” do crescente interesse de empresas europeias em companhias africanas com “capacidade comprovada” no ramo da engenharia e da energia.

É na Nigéria que a maior construtora portuguesa está a executar aquele que foi o maior contrato da sua história, assinado em 2021 e cujo valor ascende a 1.820 milhões de dólares (1.601 milhões de euros ao câmbio atual). Trata-se da construção de uma linha ferroviária com 378 quilómetros de extensão entre Kano, no norte do país, e Maradi, no sul do vizinho Níger, e uma ligação entre Kano e a cidade nigeriana de Dutse.

A Mota-Engil, que tem também a concessão de dois aeroportos na Nigéria (Abuja e Kano) ganhos em consórcio com a Corporación América, reportou no verão de 2023 novos contratos de concessão de duas autoestradas em parceria com a AFC – Africa Finance Corporation; e que “associado ao projeto de construção ferroviária” concretizado após um “longo processo de validação e due diligence por parte das autoridades regulatórias locais”, assinou um contrato de 916 milhões de dólares para o fornecimento e financiamento de material ferroviário, através da participada em África.

Como o ECO noticiou no início de abril, a Mota-Engil está em processo de compra dos restantes 50% da construtora brasileira Empresa Construtora Brasil (ECB) à família Rezende, que até agora controlava a outra metade do capital na sexta maior construtora brasileira, isto depois de no ano passado ter fechado a venda das três concessões rodoviárias no México.

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CEO das maiores seguradoras em Portugal vão debater inovação e tecnologia

  • ECO Seguros
  • 14 Abril 2025

Os CEO vão estar na Católica Lisbon para debater os desafios e as oportunidades do setor num contexto de digitalização acelerada. O evento é presencial e a entrada exige inscrição prévia.

Os CEO da Fidelidade, Ageas, Generali Tranquilidade e Allianz vão estar reunidos na Católica-Lisbon School of Business and Economics no próximo dia 23 de abril para uma conferência dedicada à inovação e transformação tecnológica no setor segurador.

O evento, que decorre sob o tema “A Inovação e a Transformação nas Seguradoras em Portugal”, contará com uma mesa-redonda composta por Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, Luis Menezes, CEO da Ageas, Pedro Carvalho, CEO da Generali Tranquilidade e Teresa Brantuas, CEO da Allianz, para debater as tendências emergentes, os desafios e as oportunidades do setor num contexto de digitalização acelerada. A sessão será moderada por Nuno Castro Partner da NTT DATA e Paulo Bracons diretor do programa “Inovação e Transformação em Seguros” da Católica Lisbon.

Nuno Moreira da Cruz, dean da Formação Executiva, ficará a cargo do pontapé de saída do evento que incluirá uma apresentação inicial de João Ribeiro da Costa, Professor Afiliado Sénior da universidade, acerca do papel da IA e das novas tecnologias na modernização das seguradoras, desde a automação de processos até à personalização dos serviços ao cliente.

O encerramento será feito por Paulo Bracons, com um balanço das principais conclusões e reflexões estratégicas sobre o futuro da indústria.

A conferência realiza-se no Auditório 511 da Católica-Lisbon, entre as 18h00 e as 19h25, com participação gratuita mediante inscrição prévia, aqui.

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Sony agrava preço da PlayStation 5 para 500 euros devido às tarifas

O atual "cenário económico desafiador" levou a empresa japonesa a aumentar o preço da sua consola em vários mercados. Na Europa, o preço recomendado da versão digital sobe para quase 500 euros.

A Sony decidiu aumentar o preço da PlayStation 5 na Europa em cerca de 11%, numa altura em que a indústria está a ser abalada pelas novas tarifas de Donald Trump. O preço recomendado da consola sobe assim para 499,99 euros, em relação aos 449,99 praticados anteriormente, somente na “edição digital”, que não tem leitor físico de discos.

Perante um “cenário económico desafiador”, onde se inclui uma elevada taxa de inflação e taxas de câmbio voláteis, a empresa japonesa diz que teve de tomar a “difícil decisão” de agravar o preço da versão digital da PlayStation 5 na Europa, Médio Oriente, África, Austrália e Nova Zelândia, afirma num comunicado.

Especificamente no Reino Unido, o preço da consola irá subir para 429,99 libras, face às 389 libras anteriores.

A PlayStation 5 Digital Edition ficou mais cara esta segunda-feira devido às tarifas dos EUA, justifica a Sony

As fabricantes de consolas estão a enfrentar adversidades, como interrupções de fornecimento, após a imposição de tarifas pelo Presidente dos EUA. A Nintendo, outra fabricante japonesa, também teve de adiar no início das pré-encomendas da Switch 2 nos EUA, enquanto avalia o potencial impacto das tarifas norte-americanas.

No chamado “Dia da Libertação”, a 2 de abril, o Japão foi atingido por uma tarifa de 24% sobre suas exportações para os EUA, a qual acabou por ser suspensa por 90 dias. No entanto, o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, avançou que não planeia fazer grandes concessões nas negociações com os EUA, que estão previstas ocorrer esta semana.

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EUA param encomendas de vinhos portugueses e da Europa, avisa setor

  • Lusa
  • 14 Abril 2025

"A incerteza é terrível e com a incerteza a cadeia de distribuição nos Estados Unidos parou as encomendas de vinhos portugueses e de vinhos da Europa", diz o presidente da ANCEVE.

O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas (ANCEVE), Paulo Amorim, disse esta segunda-feira que “os EUA pararam as encomendas de vinhos portugueses e de vinhos da Europa”.

A incerteza é terrível e com a incerteza a cadeia de distribuição nos Estados Unidos parou as encomendas de vinhos portugueses e de vinhos da Europa e, portanto, neste momento estamos a enfrentar um problema terrível e não estamos a conseguir vender“, afirmou o presidente da associação.

Paulo Amorim teme ainda que, a concretizarem-se as tarifas, a “maior parte do prejuízo seja assumido pelos produtores de vinho”, o que considera uma “injustiça gigantesca”. O responsável falou aos jornalistas após reunir-se, em conjunto com outras 16 associações setoriais, com o ministro da Economia e com o ministro da Agricultura e Pescas, em Lisboa, no âmbito das tarifas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos.

O presidente da ANCEVE disse ainda que o vinho português precisa “de um novo plano Porter”, que “ajude a promover o vinho português de uma forma mais dinâmica”, tendo em conta que “o vinho leva longe o nome de Portugal”.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na semana passada a suspensão das chamadas “tarifas recíprocas” por 90 dias, sendo que estas incluíam a União Europeia.

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Isabel Mendes e Nuno Melo protagonizam o debate mais visto dos últimos três dias

  • + M
  • 14 Abril 2025

Feitas as contas à primeira semana, o debate mais visto continua a ser o que opôs a líder do Bloco de Esquerda (BE) e o candidato do PS a primeiro-ministro, com cerca de um milhão de telespectadores.

O debate que marcou a estreia de Isabel Mendes, do Livre, e de Nuno Melo, pela AD, foi acompanhado por 782,7 mil telespectadores. O frente a frente de sexta-feira foi seguido por 660,7 mil telespectadores na TVI, aos quais se juntaram mais 109,2 na CNN Portugal e ainda perto de 13 mil, em diferido, na RTP2. Este foi assim o debate com maior audiência dos últimos três dias, mostra a análise da Dentsu para o +M.

Na segunda posição, novamente Nuno Melo, na noite de domingo, com Inês Sousa Real. Desta vez o debate foi transmitido pela SIC, SIC Notícias e, em diferido, pela RTP3, e registou uma audiência de 740, 2 mil telespectadores.

Na terceira posição, nestes últimos três dias, o frente a frente entre Inês Sousa Real e Pedro Nunos Santos, acompanhado por 628,1 mil telespectadores e transmitido pela TVI, CNN Portugal e RTP3, em diferido.

Feitas as contas à primeira semana, o debate mais visto continua a ser o que opôs a líder do Bloco de Esquerda (BE) e o candidato do PS a primeiro-ministro, com 1.057 mil telespectadores.

Veja aqui o calendário de todos os debates.

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Grupo da Sonae abre hotel em Lagos após investimento de 63,8 milhões

  • Lusa
  • 14 Abril 2025

O The Editory by The Sea Lagos, um “novo hotel cinco estrelas na Ponta da Piedade, resultante de um investimento de 63,8 milhões de euros, “que se traduz em 204 quartos".

O grupo The Editory Collection Hotels abriu um novo hotel, em Lagos, no Algarve, após um investimento de 63,8 milhões de euros, anunciou esta segunda-feira, em comunicado.

O grupo, detido pela Sonae, indicou que acaba “de abrir mais uma unidade a sul”, o The Editory by The Sea Lagos, um “novo hotel cinco estrelas na Ponta da Piedade, resultante de um investimento de 63,8 milhões de euros, “que se traduz em 204 quartos, um restaurante, dois bares e uma sala de reuniões a apenas 600 metros da praia da Dona Ana”.

Além disso, no mesmo complexo, o The Editory Residence Lagos é um bloco dedicado a “apartamentos turísticos completamente equipados, de tipologia deste T1 a T3, com estacionamento privativo e acesso a todos os serviços do The Editory By The Sea Lagos (em regime sazonal)”, destacou.

A unidade “disponibiliza ainda uma sala de reuniões com 120 m2 e ocupação máxima de 90 pessoas, capaz de acolher eventos, apresentações ou reuniões de negócios”, lê-se na mesma nota.

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Conselho da UE dá ok final ao adiamento da legislação ESG para 2028

Face à proposta apelidada de Omnibus, que pretende simplificar a legislação de sustentabilidade na União Europeia, o Conselho da UE concordou com o adiamento da aplicação de dois diplomas para 2028.

O Conselho da União Europeia apoiou esta segunda-feira o adiamento proposto pela Comissão Europeia da aplicação de exigências legais na área da sustentabilidade, no âmbito do pacote de simplificação Omnibus.

A informação é avançada pela própria Comissão e pelo Conselho, num comunicado publicado nos respetivos sites. Afetadas por esta decisão são a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), que obriga as empresas a divulgarem informações sobre o impacto das suas atividades nas questões ambientais, sociais e de governança (ESG); e a Diretiva de Devida Diligência em Sustentabilidade Corporativa (CSDDD), a qual exige que as empresas identifiquem e mitiguem impactos adversos nos direitos humanos e no meio ambiente ao longo das suas cadeias de valor.

A proposta dita o adiamento das exigências previstas na CSRD para 2028, no que diz respeito a grandes empresas que ainda não tenham iniciado o reporte, assim como para as pequenas e médias empresas cotadas. A aplicação da diretiva de Devida Diligência é adiada para o mesmo ano. “Este é o primeiro elemento da simplificação Omnibus a ser adotado”, indica a Comissão Europeia.

“Esta decisão dá segurança legal às empresas e previne esforços de cumprimento desnecessários, prévios às mudanças de simplificação que aí vêm“, considera a Comissão. Na ótica do Conselho Europeu, este acordo dá tempo aos legisladores para concordarem em “mudanças substantivas” à CSRD e CSDDD, tal como proposto, também, no âmbito deste pacote de simplificação.

O ato legislativo vai ser publicado no jornal oficial da União Europeia e entrar em vigor no dia seguinte. Os Estados-membros ficam encarregues de transpor esta diretiva para a legislação nacional até 31 de dezembro deste ano.

As propostas de simplificação apresentadas pela Comissão deverão cortar custos superiores a 6 mil milhões de euros, anualmente, que eram acarretados pelas empresas para dar resposta a questões burocráticas, relembra o comunicado do legislador europeu.

Numa consulta feita pelo ECO/Capital Verde junto de especialistas de sustentabilidade, há quem defenda que as medidas propostas são benéficas e de encontro ao objetivo, contam-se também várias críticas: a Comissão é acusada de “desregulação” em vez de simplificação, de um excessivo foco nos custos em vez da criação de valor, e de causar uma incerteza prejudicial para os negócios e para a transição.

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Ministra da Administração Interna apela aos portugueses para que limpem terrenos

  • Lusa
  • 14 Abril 2025

"Está a decorrer a fase de limpeza dos terrenos e peço aos portugueses que façam a limpeza dos seus terrenos porque é muito importante que não haja matéria combustível", disse Margarida Blasco.

A ministra da Administração Interna (MAI), Margarida Blasco, apelou esta segunda-feira, na Guarda, para que os os portugueses limpem os seus terrenos e ajudem a evitar a propagação dos fogos florestais no Verão.

Está a decorrer a fase de limpeza dos terrenos e peço aos portugueses que façam a limpeza dos seus terrenos porque é muito importante que não haja matéria combustível e que não se propaguem os fogos“, disse a governante à agência Lusa à margem das comemorações do Dia da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR), que decorreram hoje na Guarda, onde está sediado comando da UEPS.

A ministra da Administração Interna adiantou que o próximo Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) está a ser ultimado e vai ser divulgado em data a anunciar.

“Todos estamos a fazer todo o trabalho para que as forças policiais, os bombeiros, a UEPS, os autarcas e os cidadãos estejam preparados para qualquer cenário” no próximo Verão, garantiu.

Margarida Blasco realçou a aposta no programa ‘Aldeia Segura’, ao qual já aderiram 30 localidades.

“É importante que as pessoas percebam que elas próprias são agentes de proteção civil, portanto contamos com todos e, se Deus quiser, vamos ter mais segurança. Eu confio em todos os portugueses e portuguesas”, disse.

A campanha Floresta Segura 2025 da GNR arrancou em 01 de fevereiro e prolonga-se até 30 de novembro, sendo que de 16 de fevereiro até 30 de abril decorre o período para a sinalização dos terrenos por falta de gestão de combustível.

De acordo com dados provisórios da GNR fornecidos à agência Lusa, entre 16 de fevereiro e 20 de março, nos 18 distritos de Portugal continental já foram sinalizados 7.192 terrenos.

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Miranda com novos reforços na equipa

Foram reforçadas as áreas de prática de Fiscal, Imobiliário, Comercial & Societário e Laboral com a integração de novos advogados.

A Miranda Advogados acaba de promover oito profissionais. Pedro Saraiva Nércio foi promovido a Associado Coordenador, Margarida Costa, Sandra Tavares Magalhães e Tereza Garcia André foram promovidas à categoria de Associado Principal, Duarte Mota, João Pires Teixeira e Nasser Bahadoorali passaram a Associados Sénior, e José Diogo Sampaio foi promovido à categoria de associado.

Por outro lado, foram reforçadas as áreas de prática de Fiscal, Imobiliário, Comercial & Societário e Laboral com a integração de novos advogados: Joana Graça Moura, que regressa à Miranda como Associada Principal da área de prática de Fiscal, Luís Pinho Leite, como Associado de Comercial & Societário, Íris Paiva, como Associada da área de Imobiliário, e João Bertholo Meireles, que veio integrar a área de Laboral e a equipa que faz o acompanhamento da atividade da Firma na Guiné Equatorial.

Diogo Xavier da Cunha, managing partner da Miranda, esclarece que “é especialmente gratificante poder reconhecer o mérito, competência técnica e dedicação de cada um destes nossos colegas, e assim corresponder à confiança deles no nosso projeto. Possibilitar a progressão de carreira de advogados que nos acompanham há anos faz parte da nossa essência como Firma. O reforço das nossas equipas com colegas que agora se juntam a nós é não só um claro sinal da nossa capacidade de atração de talento, mas também uma demonstração do nosso firme propósito de prosseguirmos com a nossa trajetória de crescimento”.

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Blue Origin levou noiva de Jeff Bezos e Katy Perry ao espaço. Veja em direto

A empresa espacial do dono da Amazon realizou esta segunda-feira a 11ª viagem ao espaço tripulada por humanos. Veja a transmissão em direto.

A Blue Origin, fundada pelo multimilionário Jeff Bezos, lançou esta segunda-feira o foguetão New Shepard para o espaço. A cantora Katy Perry e a jornalista Lauren Sánchez, noiva de Bezos, estavam entre os elementos da tripulação.

Além de Perry e Sánchez, a tripulação foi composta por outras quatro mulheres: a ativista Amanda Nguyen, a coapresentadora da CBS Gayle King, a produtora de cinema Kerianne Flynn e a empreendedora e ex-cientista da NASA Aisha Bowe.

Esta foi a primeira viagem espacial com uma tripulação exclusivamente feminina desde a Vostok 6, em 1963, segundo a Blue Origin.

Após a descolagem, agendada para as 14h30, o foguetão NewShepard fez um voo suborbital de cerca de 11 minutos até à fronteira do espaço, regressando de seguida.

Embora não confirme publicamente o preço de um bilhete para estas viagens espaciais, a página de reservas da Blue Origin exige um depósito de 150 mil dólares (cerca de 133 mil euros) para dar início ao processo de compra.

Em 2021, a empresa leiloou um lugar no seu primeiro voo tripulado por 28 milhões de dólares (cerca de 24,7 milhões de euros).

(Notícia atualizada às 14h45 com regresso à Terra da cápsula tripulada)

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