OCDE: Taxa de desemprego igual nas mulheres e nos homens

Com 11%, Portugal continua a ser o terceiro país com pior taxa de desemprego, só atrás da Itália (10,4% em agosto) e Espanha (19,5% em agosto).

A taxa de desemprego em agosto foi de 11% e sem diferenças entre sexos. A mesma taxa de 11% foi registada tanto nos homens como nas mulheres, em Portugal, registam os dados divulgados esta terça-feira pela OCDE.

Depois de uma melhoria em julho (10,9%), em agosto a taxa agravou-se 0,1%, mas continua a trajetória de melhoria em relação aos 12,7% de 2015. Quanto à diferença entre sexos, a taxa de desemprego no último ano era pior nas mulheres (12,9% face aos 12,4% nos homens).

Este é o mesmo valor divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) – os dados são provisórios e podem ser revistos este mês – e pelo Eurostat. Com este valor, Portugal continua a ser o terceiro país com pior taxa de desemprego, só atrás da Itália (10,4% em agosto) e Espanha (19,5% em agosto).

Desemprego na OCDE fixa-se nos 6,3%

Voltou-se a repetir a taxa de desemprego de 6,3% na OCDE, mostrando uma estabilização no número de desempregados. Isto significa que 39,4 milhões de pessoas estão desempregadas, menos 9,3 milhões desde o pico de janeiro de 2013, explica o comunicado da organização. Ainda assim, a OCDE vinca que ainda existem mais 6,8 milhões de desempregados em relação a abril de 2008, valores pré-crise.

Fonte: OCDE (Valores em percentagem)
Fonte: OCDE (Valores em percentagem)

A mesma estabilização aconteceu com as taxas de desemprego da União Europeia (8,6%) e da Zona Euro (10,1%), valor que em ambos os casos já não se altera desde maio deste ano. Em 2015, a taxa de desemprego da OCDE fixou-se nos 9,4% e o da Zona Euro em 10,9%.

Em agosto há boas notícias para os mais jovens, entre 15 e 24 anos. A taxa de desemprego na área da OCDE desceu 0,2% para 12,9%. O mesmo acontece na Zona Euro, onde a taxa atingiu o seu nível mínimo desde junho de 2009 com 20,7%. Os piores países para os jovens são a Grécia (47,7%), Espanha (43,2%) e Itália (38,8%).

Editado por Mónica Silvares

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