Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 3 Novembro 2016

Desde o centro de Madrid sem carros ao Comité Central do Partido Comunista Chinês, passando pelo ambiente de trabalho em França e pelo Brexit, saiba as notícias do dia no mundo.

Enquanto no Reino Unido, com o Brexit, e nos Estados Unidos, com a polémica à volta das investigações do FBI à família Clinton, os assuntos são os do costume — mesmo que as notícias sejam fresquinhas — há surpresas acerca do Facebook e destroem-se ideias feitas sobre o trabalho em França nos jornais estrangeiros desta manhã. Saiba tudo aqui.

Financial Times

Facebook cai 8% após avisos de abrandamento do crescimento

O anúncio de quarta-feira de que a maior rede social do mundo tinha fechado o terceiro trimestre com lucros recordistas não foi suficiente para impedir as ações da empresa de caírem 8% fora de horas, escreve o Financial Times. O CFO do Facebook, David Wehmer, foi quem deu o impulso à queda ao anunciar que o crescimento dos lucros com a publicidade deveria descer “significativamente” a partir de meados de 2017, à medida que a empresa chegaria aos limites máximos da quantidade de anúncios que é capaz de mostrar no site. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

The Guardian

Tribunal vai decidir se Governo inglês pode iniciar Brexit

É esta quinta-feira que o Alto Tribunal (High Court, no original) britânico vai anunciar a sua decisão: será que o Governo de Theresa May tem a autoridade constitucional de dar início à saída da União Europeia, acionando o Artigo 50 do Tratado de Lisboa que começa o processo? O princípio do processo está apontado para março do próximo ano, mas é possível que a decisão de hoje ponha um travão nos planos de May, visto que pode significar que o Governo vai ter de ir ao Parlamento procurar a aprovação necessária. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

El País

Madrid prevê encerrar o trânsito no centro a não-residentes

Para reduzir o número de automóveis no centro da capital espanhola, a Câmara Municipal liderada pela presidente Maria Carmena prevê encerrar o trânsito a não-residentes em certas zonas da cidade e, noutras, permitir apenas aos residentes o estacionamento nas ruas. A Câmara de Madrid também propõe limitar a velocidade numa das principais artérias da cidade a 70 quilómetros por hora. O objetivo? Reduzir os níveis de poluição aos exigidos pela União Europeia. Leia a notícia completa no El País. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

South China Morning Post

Novas regras do partido comunista chinês apelam a poderosos que se denunciem uns aos outros

As novas regras emitidas no final do dia de quarta-feira pelo Partido Comunista Chinês apertam o cerco aos seus próprios altos quadros, e pede aos membros do Comité Central que denunciem aqueles cujo comportamento não corresponder às regras. O líder do partido e chefe de Estado chinês Xi Jingping explicou que os membros do Comité devem dar o exemplo da melhor conduta política. Leia a notícia completa no South China Morning Post. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Le Figaro

Os trabalhadores adoram a empresa e os colegas, mas não os chefes

Um inquérito massivo realizado em França a mais de 100 mil pessoas demonstrou, contra “a ideia feita”, escreve o Le Figaro, que os trabalhadores franceses gostam do seu trabalho e da sua profissão. “69% dos trabalhadores gostam da sua empresa e 55% dos funcionários públicos gostam da sua administração”, concluiu o inquérito. Em geral também gostam dos colegas. A preocupação prende-se mais com os chefes: quase um terço já teve vontade de agredir o superior, dois terços acreditam que fariam o trabalho de forma igual sem chefe, e 59% acham que os superiores “não se preocupam com o bem-estar” dos empregados. Leia a notícia completa no Le Figaro. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)

The Wall Street Journal

FBI terá aberto investigação à Fundação Clinton com base em “gravações secretas”

Depois das críticas ferozes de Barack Obama ao FBI por ter reaberto o inquérito aos emails de Hillary Clinton a poucos dias da eleição presidencial norte-americana, quando “o destino do mundo está no fio da navalha”, agora uma notícia do Wall Street Journal promete pôr as secretas dos EUA sob ainda mais escrutínio: a investigação à Fundação Clinton, que começou em agosto de 2015, terá sido iniciada com base em gravações secretas de um suspeito que falava sobre a instituição. Segundo fontes que falaram ao WSJ, houve grandes disputas internas acerca do assunto visto que alguns consideravam que o caso não tinha credibilidade. Leia a notícia completa no Wall Street Journal. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

Notícia corrigida às 12.00 para eliminar confusão entre o Supremo Tribunal do Reino Unido e o High Court ou Alto Tribunal do Reino Unido.

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