Sumol+Compal revê em alta previsões para 2016

  • Lusa
  • 29 Novembro 2016

Graças em parte ao bom tempo e a uma recuperação em Angola, a Sumol+Compal muda as suas previsões: 2016 deve fechar um pouco melhor do que o ano anterior.

A Sumol+Compal anunciou hoje que o seu desempenho até esta altura do ano está a ser melhor do que o previsto, pelo que reviu em alta as previsões relativas ao volume de negócios e aos resultados operacionais deste ano.

A companhia tinha comunicado no seu relatório semestral que “em consequência dos desempenhos previstos em Portugal e nos mercados internacionais, o volume de negócios e os resultados operacionais da SUMOL+COMPAL, em 2016, deverão ser moderadamente inferiores aos gerados no ano anterior”.

Porém, a empresa de bebidas realçou hoje num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que “o desempenho da empresa está a ser melhor do que o inicialmente perspetivado devido à conjugação” de vários fatores, o que “permite agora antever, em comparação com o ano anterior, um fecho do exercício de 2016 com um volume de negócios ligeiramente superior e um resultado operacional moderadamente superior“.

Os fatores que sustentam a melhoria das perspetivas da empresa, segundo a própria, são os seguintes: Em Portugal, as condições climatéricas no verão e no outono foram melhores do que o normal para a época, houve igualmente um crescimento do consumo privado beneficiando do aumento do rendimento disponível e do turismo, e ainda houve um ganho de quota de mercado. E houve também uma recuperação do ritmo de vendas em Angola, beneficiando da alteração do modelo de distribuição.

A Sumol+Compal aproveitou a ocasião para assinalar que “no próximo ano, em Portugal, a aplicação do Imposto Especial de Consumo às bebidas adicionadas de açúcar e outros edulcorantes (IABA) resultará inevitavelmente em aumentos significativos dos preços das bebidas refrescantes”.

E acrescentou: “Antecipamos um impacto negativo no desempenho das nossas marcas daquela categoria de produtos, a qual representa cerca de 40% do nosso volume de negócios no mercado português”.

A companhia rematou que “perante a incerteza substancial resultante do enorme incremento da fiscalidade aplicável às bebidas refrescantes em Portugal”, onde realiza cerca de 70% do seu negócio, é impossível manter ou substituir a perspetiva económico-financeira previsional de médio prazo que consta da Winning Aspiration divulgada no Relatório Único Integrado de 2015.

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