Se Passos perder as autárquicas sai? Not yet
Pedro Passos Coelho recusou uma ligação direta entre quaisquer resultados nas eleições autárquicas e a sua liderança no PSD. O ex-primeiro-ministro adiou a questão para o início de 2018.
“Tenho eleições no PSD no princípio de 2018. Nessa altura avaliaremos o que é melhor para o PSD no futuro” — foi assim que Pedro Passos Coelho respondeu à questão sobre as consequências de uma eventual derrota nas eleições autárquicas para a sua liderança no PSD.
Passos Coelho fez questão de sublinhar que ganhar as autárquicas “não é condição para ganhar as legislativas”. “Autárquicas e legislativas são coisas diferentes e as pessoas escolhem de forma completamente diferente”, argumentou. Seja como for, o líder do maior partido da oposição afasta, para já, a hipótese de ligar uma eventual derrota nas autárquicas ao seu afastamento da liderança do partido.
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"Autárquicas e legislativas são coisas diferentes e as pessoas escolhem de forma completamente diferente. (…) Tenho eleições no PSD no princípio de 2018. Nessa altura avaliaremos o que é melhor para o PSD no futuro.”
“Sempre disse que não estou colado às cadeiras onde me sento, mas não me sento nelas com displicência que diga ‘é-me indiferente sentar-me nelas ou não’. Não estou a cumprir calendário, estou aqui porque tenho um projeto para o país. Lutarei por aquilo que acho que é importante. Enquanto achar que tenho condições para o fazer, lutarei“, prometeu.
E deixou um recado que mais parecia dirigido ao próprio partido: “Sempre senti à légua aqueles de quem se exalava confiança e convicção e dos que andavam à procura das melhores condições.”
Passos defendeu que o PSD tem condições para ganhar a Câmara de Lisboa, mesmo sem Santana Lopes e frisou que se os sociais-democratas conquistassem Lisboa e Porto, “seria muitíssimo bom”.
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