Setor energético tira a ficha ao PSI-20

A EDP Renováveis apresenta maior queda no arranque da sessão em Lisboa. A bolsa nacional cede pelo segundo dia.

EDP, EDP Renováveis e Galp Energia. É sobretudo o setor energético quem retira a ficha à bolsa nacional no arranque da sessão em Lisboa. No caso da EDP Renováveis, a cotada apresenta o pior registo na bolsa nacional, deixando o principal índice português em queda pelo segundo dia consecutivo.

O PSI-20 cedia 0,35% para 4.629,94 pontos, com 11 das 18 cotadas que compõem o índice de referência da bolsa de Lisboa a negociar abaixo da “linha de água” nos primeiros minutos de negociação. “O PSI-20 deverá abrir sob alguma pressão, em virtude dos acontecimentos em Itália“, referiam os analistas do BPI no Diário de Bolsa, destacando a falta de notícias na praça de portuguesa com impacto para influenciar o desempenho das cotadas nacionais.

“O Monte dei Paschi informou que não será capaz de reunir os 5.000 milhões de euros necessários para reforçar o capital e que constituía a condição sine qua non para alienar cerca de 28 mil milhões em crédito malparado. Da operação de troca de obrigações por ações foram recolhidos 2.440 milhões, uma quantia superior à estimada. Todavia, foi a parte relativa à emissão de novas ações que falhou“, explicam os analistas.

"O PSI-20 deverá abrir sob alguma pressão, em virtude dos acontecimentos em Itália. O Monte dei Paschi informou que não será capaz de reunir os 5.000 milhões de euros necessários para reforçar o capital e que constituía a condição sine qua non para alienar cerca de 28 mil milhões em crédito malparado.”

Analistas do BPI

Diário de Bolsa

Depois da queda de 1,17% da EDP Renováveis é a Nos quem protagoniza o segundo pior desempenho em Lisboa, com as ações da operadora nacional a cair 0,98% para 5,57 euros, isto num dia negativo também para o BCP que recuava 0,38%.

A Galp Energia, por seu lado, seguia a perder, 0,53% para 14,03 euros — a petrolífera nacional é das ações em maior destaque no PSI-20 este ano, acumulando um ganho de 30% desde o início de 2016.

Na Europa, com a iminência da intervenção do Estado no Monte dei Paschi a marcar o ritmo dos acontecimentos, as perdas eram também ligeiras. O IBEX-35 de Madrid cedia 0,23% com a banca condicionada pela decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia de obrigar ao reembolso dos juros cobrados em excesso nos empréstimos à habitação. Paris, Frankfurt e Londres recuavam até 0,2%.

(Notícia atualizada às 8h27)

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