Vieira da Silva critica banco de horas individual mas não garante que o retira da lei
Vieira da Silva valoriza este instrumento na sua dimensão coletiva.
O ministro do Trabalho entende que a criação do banco de horas individual foi uma “má iniciativa”. Ainda assim, Vieira da Silva não garante que vá eliminar esta possibilidade da lei.
De acordo com o governante, que marca presença esta quarta-feira no ECO Talks, o banco de horas individual tem de ser avaliado. No entanto, o ministro valoriza a existência deste instrumento, que já hoje se aplica também numa dimensão coletiva. Se trabalhadores e empresas podem discutir tudo individualmente, para que serve a contratação coletiva?, pergunta o ministro.
Questionado se isto significaria o fim do banco de horas individual, Vieira da Silva não foi taxativo, indicando que, pelo menos, deverá ser feita uma “avaliação profunda da sua eficácia”. E salientou que o banco de horas é sobretudo importante numa “dimensão coletiva”, como uma “linha de montagem”.
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