Lisboa entre as cidades mais amigas das startups

Num vídeo do Fórum Económico Mundial, Lisboa surge a meio da lista das dez cidades mais amigas das startups. Noutro, Portugal é um dos dez países com mais empreendedores.

Restam poucas dúvidas de que Lisboa está na moda. Ainda mais se o tema em causa for o empreendedorismo. Depois de um ano marcado pela vinda do WebSummit para Lisboa, que reuniu mais de 53.000 participantes vindos de 167 países, a capital portuguesa é agora destacada pelo Fórum Económico Mundial (FEM) como uma das dez cidades europeias mais amigas das startups.

Num curto vídeo publicado no Facebook, Lisboa surge como a quinta melhor cidade para se começar uma empresa. A justificação é pragmática: “Os salários são baixos, o custo do espaço para escritórios é acessível e há talento disponível.” Mas, num artigo, o FEM vai ainda mais longe: “Lisboa é um elemento particularmente interessante da lista na medida em que só passaram alguns anos desde que Portugal esteve mergulhado numa profunda crise financeira.”

O que faz com que uma cidade seja mais amiga das startups? Na ótima do FEM, “não é só o dinheiro”. O artigo cita um estudo para indicar alguns dos pontos que põem as cidades na mira dos empreendedores. Entre eles, a existência de “talento altamente qualificado” e de “ecossistemas de boa qualidade”. Os custos, que se querem baixos, surgem em terceiros lugar nas prioridades. E o capital? É só o último tópico.

A lista das melhores cidades para startups é encabeçada por Berlim (Alemanha), seguindo-se Londres (Reino Unido), Amesterdão (Holanda) e Barcelona (Espanha). A capital alemã beneficia dos “custos favoráveis” e de ser, para o FEM, uma das cidades europeias mais internacionalizadas. As últimas cidades entre as melhores são Copenhaga (Dinamarca) e Viena (Áustria).

Portugal também brilha

Lisboa não é a única a merecer destaque do FEM. Num outro vídeo publicado este sábado, Portugal aparece como um dos dez países europeus com mais empreendedores. O país surge na nona posição, com a indicação de que “foram criadas 35.264 empresas no último ano”, logo a seguir à Hungria, considerada um polo de talento na área da segurança aplicada às telecomunicações.

Letónia é, para o FEM, o país europeu com mais empreendedores, de onde se destaca a “forte cultura de startup que existe entre os jovens”. No pódio aparece ainda a Estónia e a Eslováquia.

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