Revista de imprensa internacional
Uma entrada em bolsa multimilionária, um Brexit que vai penalizar o Reino Unido em 30.000 empregos e 18 bancos com capital a mais. É a volta diária pelo que se está a escrever lá fora.
A petrolífera estatal da Arábia Saudita prepara-se para entrar em bolsa, o que deverá acontecer no próximo ano. Esta quarta-feira, soube-se quem venceu o concurso para ficar com o processo: o grupo Moelis & Co. Destacamos também o mercado imobiliário britânico e os 30.000 empregos no setor financeiro que poderão desaparecer com a saída do Reino Unido da União Europeia. Terminamos com os 450 mil milhões que a economia global perdeu em 2016 com a criminalidade informática.
Financial Times
Moelis vence concurso da Saudi Aramco
O grupo Moelis & Co. será o responsável por pôr a petrolífera estatal saudita Saudi Aramco a cotar em bolsa, avança o Financial Times, citando três pessoas próximas do processo. O grupo venceu o concurso e será o único conselheiro independente desta empresa que poderá alcançar uma avaliação nunca vista: 2.000.000.000.000 dólares (dois biliões). Será o maior mandato alguma vez executado pelo banco de investimento. A oferta pública inicial deverá acontecer já no próximo ano. (Acesso pago / Conteúdo em inglês)
The Guardian
Brexit vai custar 30 mil empregos no setor financeiro
O setor financeiro britânico poderá sofrer um corte de 30.000 empregos por causa da saída do país da União Europeia. Segundo o jornal The Guardian, o alerta partiu de um influente think tank de Bruxelas, que indica que Londres poderá perder 10.000 empregos na banca e outros 20.000 em contabilidade, advocacia e consultadoria. Em causa, as empresas e clientes que começam a descentralizar operações no Reino Unido e a movê-las para outros países no continente. Em contrapartida, os principais vencedores com Brexit serão Frankfurt, Amesterdão e Dublin. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)
Financial Times
Morgan Stanley conclui que bancos norte-americanos têm excesso de capital
Capital a mais é algo que não se ouve por cá. Mas do outro lado do Atlântico, o Morgan Stanley acaba de concluir que os 18 maiores bancos norte-americanos têm 120 mil milhões de dólares de excesso de capital, avança o Financial Times. Desde a grande crise financeira que os bancos estão sob vigia apertada da Reserva Federal, tendo de, todos os anos, superar testes e comprovar a sua solidez. Por isso, nos últimos anos, as principais instituições bancárias têm-se esforçado por acumular capital que poderá resultar em programas de recompra e dividendos ao abrigo da Administração Trump. O Citigroup está no topo da lista, com 29,1 mil milhões de dólares de capital acima dos mínimos impostos pela Fed e pelos reguladores. Segue-se o Bank of America (com 21,2 mil milhões de dólares) e o JPMorgan Chase (com 19,7 mil milhões de dólares). (Acesso pago / Conteúdo em inglês)
The Guardian
Reino Unido: “O nosso mercado imobiliário está estragado”
As coisas não estão fáceis para o mercado imobiliário no Reino Unido. Ter uma casa é um “sonho distante” para as famílias mais jovens, escreve o The Guardian, que cita o secretário de Estado das Comunidades, Sajid Javid, que falou na Câmara dos Comuns. Javid denunciou que os preços das habitações superam já, em média, 7,5 vezes os rendimentos médios das famílias e as rendas, em alguns casos, correspondem a metade dos rendimentos mensais. Javid alerta que é necessário acelerar o ritmo de construção de novas habitações, aumentar a densidade populacional em áreas urbanas e diminuir o tamanho dos lares: “O nosso mercado imobiliário está estragado. Temos de construir mais, as casas certas nos lugares certos, e temos de começar agora”, disse. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)
CNBC
Criminalidade informática pesa 450 mil milhões na economia global
Um relatório estima que, em 2016, a criminalidade informática tenha resultado em perdas globais no valor de 450 mil milhões de dólares. De acordo com o estudo, preparado pela seguradora Hiscox e citado pela CNBC, 53% das empresas dos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha estão mal preparadas para lidar com um ataque informático. À estação televisiva, o presidente executivo da Hicox Insurance estimou ainda que tenham sido roubados mais de dois mil milhões de dados pessoais no ano passado, tal como os registos médicos de 100 milhões de americanos. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)
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