CGD: A marca de automóveis preferida dos gestores é…
Além dos rendimentos, os ex-gestores da CGD tiveram de revelar o património. Há o dinheiro que têm nas contas, a render ou não, mas também os imóveis e, claro, os automóveis.
Nas declarações que os seis ex-responsáveis da CGD entregaram ao Tribunal Constitucional (TC) — cinco não o fizeram –, além dos rendimentos está explicitado o património. Entre dinheiro no banco e imóveis, há automóveis. São, ao todo, 11 veículos os que são identificados, sendo que o valor de mercado destes acaba por ter pouco peso no total do património, de cerca de 19 milhões de euros. De acordo com cálculos com o ECO, considerando valores de veículos semelhantes à venda no Standvirtual, valerão cerca de 350 mil euros.
![](https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2017/03/peugeot-306-1993.jpg)
João Tudela Martins foi o que teve de preencher mais linhas para indicar os quatro automóveis que tem estacionados em casa. São quatro, mas no seu conjunto têm já pouco valor comercial, em parte porque são todos utilitários ou pequenos familiares, mas também porque já têm alguma idade. O mais antigo data de 1993. É um Peugeot 306 XR que já praticamente não terão qualquer valor comercial. Depois há um Renault Grand Scénic de 2004 e dois VW Polo, um de 2006 e outro de 2009. No total valerão 20 mil euros.
Se Tudela Martins tem quatro, Tiago Marques não identifica qualquer automóvel. Já Rui Vilar e Pedro Norton de Matos têm apenas um veículo cada. O agora chairman da CGD, Rui Vilar, também se fica por um BMW 116D de 2012 que tem um valor comercial de 17.500 euros. Já Pedro Leitão tem dois. E em vez de BMW prefere a Mercedes. Tem um CLS de 2013 que vale cerca de 50 mil euros, mas na garagem está ainda um Porsche 911. O desportivo é de 2001, mas os de António Domingues ainda são mais antigos. Ou melhor… são clássicos.
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Os dois 911 de António Domingues terão, em conjunto, um valor comercial atual em torno dos 150 mil euros, sendo o mais valioso o Porsche de 1972. O Turbo da década de 70 é já um clássico com bastante procura no mercado, tanto nacional como internacional, pelo que o valor de venda atualmente poderá ascender os 75 mil euros, de acordo com os preços pedidos pelos seus donos no Standvirtual. O 911 (993 1) de 1995, por seu lado, poderá render cerca de 70 mil euros.
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Tudela Martins é o que tem mais carros. Mas é também aquele que declarou o modelo com menor valor comercial: é um Peugeot 306 XR de 1993. -
Outro dos automóveis de João Tudela Martins é um Renault Grand Scénic de 2004. Este modelo, deste ano, tem um preço em torno dos 5.000 euros. -
É um VW Polo de 2006. Este é o terceiro carro declarado por João Tudela Martins. Tem um valor comercial em torno dos 5.000 euros. -
Não bastava um, Tudela Martins tem dois VW Polo, mas este é o mais recente. O modelo de 2009 apresenta um valor de cerca de 9.000 euros. -
Rui Vilar, que é chairman da CGD, tem apenas um automóvel. É um BMW 116D de 2012 que tem um valor comercial a rondar os 17.500 euros. -
Pedro Norton de Matos, que se manteve na administração de Paulo Macedo, também só tem um automóvel, mas é um BMW 535D. O valor comercial deste modelo de 2013 é de 50.000 euros. -
Se Rui Vilar e Pedro Norton de Matos têm BMW, Pedro Leitão prefere a Mercedes. Tem um CLS de 2013 que tem ainda um valor comercial de 50.000 euros. -
Além do Mercedes, Pedro Leitão tem também na garagem um Porsche. O 911 de 2001 ainda vale cerca de 50.000 euros. -
António Domingues declarou três automóveis ao Tribunal Constitucional. Um deles é um VW Golf de 2010 que tem um valor comercial a rondar os 12.500 euros. -
O ex-presidente-executivo da CGD tem na garagem dois Porsche. Um deles é um 911 de 1995 que terá um valor de mercado em torno dos 70.000 euros. -
O segundo Porsche de António Domingues é mais antigo, mas também mais valioso. O 911 Turbo é de 1972. Quanto vale? Cerca de 75.000 euros.
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