Rendas sobem 10% na cidade das sete colinas

  • ECO
  • 8 Maio 2017

Cresce a procura, crescem os valores. As rendas disparam 10% em Lisboa, enquanto a cidade do Porto se mantém invicta nos preços mais baixos, com um aumento de somente 3%.

Tal como os preços das casas, também os das rendas continuam a aumentar. Os dados da Uniplaces confirmam essa tendência, especialmente na capital do país. Os preços de arrendamento para estudantes em Lisboa registaram um aumento de 10%, bem superior ao apresentado pelos imóveis no Porto. A culpa? A procura. Cresceu 70%. A oferta é “insuficiente”, nota André Rodrigues Pereira, Country Manager da Uniplaces em Portugal.

Em alguns bairros de Lisboa, os aumentos são superiores a 30% ao ano. O aumento de 10% do preço de arrendamento em Lisboa, consideravelmente acima dos 3% que se registam mais a norte, reflete-se na bolsa dos estudantes. Na invicta, onde os preços subiram 3%, em média, os estudantes gastam em média entre 150 a 250 euros por mês. Na capital, os 250 euros são uma base: o orçamento mensal estende-se até aos 400 euros.

Em Lisboa, a zona mais procurada é Arroios: onde os quartos custam em média 329 euros. O centro histórico também é um grande foco, assim como as zonas perto das universidades. Marquês de Pombal, Intendente e Alvalade ganham o estatuto de mais caras, com médias de 414, 420 e 434 euros respetivamente.

No Porto, um quarto tem o valor médio de 268 euros por mês. Os valores na zona de preferência, Paranhos, fica abaixo da média da da cidade, com 264 euros por quarto. Cedofeita, é a segunda predileta mas também mais cara, com uma média de 294 euros por quarto — colocando-se contudo em segundo lugar entre as preferidas. A mais barata é Lordelo de Ouro, onde um quarto ronda os 230 euros mensais. Ainda assim, tem uma procura mais baixa, de apenas 4,6%.

A influenciar os preços está a sazonalidade: os preços aumentam geralmente até março, mês ao qual se segue uma queda que inverte a partir de julho.

André Rodrigues observa que os investidores estão atentos ao mercado e portanto “as residências de estudantes estão agora a emergir como classe de ativos de investimento com retornos atrativos”.

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