Petróleo anima Wall Street

Declarações da Arábia Saudita e da Rússia deixam antever prolongamento do corte de produção de ouro negro e impulsionam cotações do barril. Bolsas norte-americanas também ganham com isso.

As bolsas norte-americanas iniciaram o dia em alta, com o salto de 3% dos preços do petróleo a acalmar os receios dos investidores em relação ao ataque informático que atingiu 200 mil computadores em mais de 150 países.

Tanto o Brent como o crude disparam esta segunda-feira mais de 3% para 52,51 dólares e 49,53 dólares, respetivamente, depois de a Arábia Saudita e a Rússia terem anunciado que o corte de produção deve ser prolongado para lá deste ano, o que torna mais provável que o acordo promovido pela OPEP para dar força aos preços do petróleo vai estender-se por mais tempo do que o que estava previsto.

Com isto, um dos setores que mais ganha é o energético, onde as petrolíferas Exxon e Chevron somam 0,43% e 1,44%, respetivamente.

Em termos gerais, o índice de referência mundial S&P 500 ganha 0,23% para 2.396,25 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones estão em alta de 0,27% e de 0,11%, respetivamente.

“Por um lado, são boas notícias porque estamos a olhar para uma situação em que não vamos estar preocupados com a produção petrolífera durante algum tempo”, referiu Naeem Aslam, analista da Think Markets, citado pela Reuters. “Do lado negativo, pensamos que os traders estão a dar muita importância a esta notícia… Os atuais cortes na produção não têm sido capazes de produzir resultados significativos até agora”.

"Os traders estão a dar muita importância a esta notícia… os atuais cortes na produção não têm sido capazes de produzir resultados significativos até agora.”

Naeem Aslam

Think Markets

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