PS quer revisão dos escalões do IRS e aumentos salariais

  • Lusa
  • 26 Maio 2017

O Governo deve "aliviar no possível o excesso de carga fiscal sobre as pessoas", defendeu Carlos César.

O líder parlamentar do PS, Carlos César, defendeu hoje que as prioridades do Governo até ao final da legislatura devem passar pela revisão dos escalões do IRS e pela melhoria dos rendimentos das famílias, também por via direta remuneratória.

De acordo com o presidente do Grupo Parlamentar do PS, o Governo socialista deve ter metas bem definidas nos próximos dois anos: “Alocar mais recursos e gerir com inteligência o investimento público na sequência da saída do Procedimento por Défice Excessivo, aproveitando também os fundos europeus, manter a trajetória das contas públicas e a reputação da gestão orçamental”.

"Alocar mais recursos e gerir com inteligência o investimento público na sequência da saída do Procedimento por Défice Excessivo, aproveitando também os fundos europeus, manter a trajetória das contas públicas e a reputação da gestão orçamental.”

Carlos César

Líder parlamentar do PS

Carlos César falava na sessão de abertura do segundo e último dia das Jornadas Parlamentares do PS, num discurso com cerca de 25 minutos, o qual dedicou, na parte final, às prioridades do Executivo em 2018 e 2019.

Ao mesmo tempo, para o presidente do PS, o Governo deve “aliviar no possível o excesso de carga fiscal sobre as pessoas, intervindo inclusive nos escalões de IRS, e continuar a melhorar rendimentos também por via direta remuneratória e pelas prestações sociais”.

"[O Governo deve] aliviar no possível o excesso de carga fiscal sobre as pessoas, intervindo inclusive nos escalões de IRS, e continuar a melhorar rendimentos também por via direta remuneratória e pelas prestações sociais.”

Carlos César

Líder parlamentar do PS

Além dos aumentos das prestações sociais e dos salários, Carlos César sustentou que o Governo deve “melhorar o Serviço Nacional de Saúde, diminuir as desigualdades e apostar em todas as dimensões de modernização e de eficiência competitiva”.

Antes, o presidente do PS já tinha advertido que, apesar dos bons resultados macroeconómicos, “ninguém se pode esquecer que o país ainda regista muitas desigualdades, com cerca de 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, atingindo 487 mil crianças e 468 mil idosos”.

"Ninguém se pode esquecer que o país ainda regista muitas desigualdades, com cerca de 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, atingindo 487 mil crianças e 468 mil idosos.”

Carlos César

Líder parlamentar do PS

“Apesar da taxa de pobreza ou exclusão social ter diminuído em 2016, as nossas obrigações, como PS, como governantes ou como deputados – na administração central, regional, local ou na cidadania – estão longe de poderem abrandar”, justificou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.

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