Numa Europa em queda, Lisboa ganha mais de 1%

O dia foi de perdas na Europa, mas Lisboa deu a volta por cima. Depois de abrir em queda, o principal índice fechou a avançar 1%. Montepio, CTT e BCP estiveram em destaque.

Foi um dia pouco comum no mercado de capitais português. Ainda que lá fora a generalidade das bolsas tenham encerrado em queda, o principal índice português avançou a todo o gás. O BCP puxou, mas a estrela foram os CTT. E o Montepio surpreendeu ao apresentar um ganho de mais de 40%.

Na Europa, o Stoxx 600 encerrou a cair 0,20% para 390,48 pontos. Nos índices dos países europeus, as quedas fixaram-se entre 0,17 e 0,50%. Em Lisboa, o cenário foi bem diferente. O PSI-20 fechou com um ganho de 1,02% para 5.279,8 pontos, a melhor das últimas sete sessões.

Em destaque estiveram as ações do Montepio, que dispararam 46,23% (sim, leu bem), depois de terem estado a cair no arranque da sessão. Os títulos fecharam em máximos de 21 de março de 2016, a valerem 0,62 euros. Como o ECO já explicou neste artigo, a subida foi tanta que chegou a acionar o mecanismo que interrompe as negociações face a variações superiores a 10%. A CMVM questionou o Montepio, mas o banco diz que “é o mercado a funcionar”.

Mas há mais. Os CTT brilharam nesta sessão, ao somarem 5,26% para 5,66 euros, a melhor das últimas 21 sessões. O BCP também valorizou 1,71% para 0,23 euros, sendo o principal responsável pelo desempenho expressivo do índice de referência da bolsa nacional.

Do lado das energéticas, mesmo em dia de forte desvalorização do preço do petróleo, a Galp avançou 0,91% para 13,90 euros e a EDP subiu 0,60% para 3,20 euros. O preço do Brent, referência para as importações nacionais, derrapava 1,57% para 51,47 dólares o barril.

No PSI Geral, destaque pela negativa para a Cimpor. Depois da forte subida desta segunda-feira, em que os títulos avançaram 18,97% (de 0,311 para 0,37 euros), o valor das ações corrigiu 5,41% para 0,35 euros.

Destaque negativo também para a Teixeira Duarte, cujos títulos também valorizaram 17,86% esta segunda-feira e que, na sessão desta terça-feira, derraparam 4,68% para 0,346 euros. As expectativas estavam altas para a apresentação de resultados trimestrais, mas a construtora apresentou prejuízos de 8,6 milhões de euros — ainda assim, um corte de 61,4% face ao período homólogo.

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