Amazon já vale mais de mil dólares. Wall Street não acompanha subida

As ações da gigante do comércio eletrónico registaram um novo máximo de sempre. Contudo, as ações norte-americanas seguem no vermelho, com os investidores a digerirem dados económicos.

As ações norte-americanas abriram a sessão em terreno negativo, após uma pausa de três dias, com os investidores a olharem para os dados económicos em busca de pistas sobre a saúde da maior economia do mundo. Mas há cotadas que se destacam pela positiva. É o que acontece com a Amazon, que viu as suas ações superarem pela primeira vez a fasquia dos 1.000 dólares, nível exclusivo a muito poucos títulos cotados nas bolsas norte-americanas.

Ações da Amazon batem os 1.000 dólares

Fonte: Bloomberg (evolução nas duas últimas sessões)

O Nasdaq recua 0,05%, para os 6.206,82 pontos, seguindo assim o rumo do S&P 500, índice que cai 0,18%, para os 2.411,47 pontos. A Amazon está em destaque no índice tecnológico no dia em que as suas ações superaram pela primeira vez a fasquia dos 1.000 dólares (895,2 euros). As ações da gigante norte-americana do comércio eletrónico seguem a valorizar 0,21%, para os 997,841 dólares, mas já estiveram a negociar no máximo de 1.001,20 dólares. Este preço permite elevar para 478 mil milhões de dólares o valor de mercado da Amazon. Ou seja, o dobro da concorrente Wal-Mart. De acordo com dados da Bloomberg, a subida para quatro dígitos do valor das ações da Amazon torna-as numa raridade, já que apenas quatro outras cotadas norte-americanas negoceiam acima dos 1.000 dólares.

A ultrapassagem deste marco histórico acontece depois de, em abril, a Amazon ter surpreendido pela positiva na sua apresentação de contas relativas ao trimestre anterior. A empresa reportou 35,7 mil milhões de dólares de receitas, e anunciou também um aumento de 23% nas suas vendas.

A pesar também no sentimento dos investidores estão as reticências relativamente a desenvolvimentos políticos em Washington. Dados revelados esta terça-feira indicam que os gastos em consumo dos EUA registaram a maior subida no intervalo de quatro meses, em abril. Já a inflação recuperou, apontando no sentido de uma robusta procura doméstica nesta primeira parte do segundo trimestre.

Entre as cotadas que mais contribuem para o recuo das ações norte-americanas estão as do setor das matérias-primas, isto no dia em que o petróleo segue em queda nos mercados internacionais. O barril de crude recua 1,14%, para os 49,23 dólares, em Nova Iorque. Já o barril de brent desliza 1,66%, para os 51,42 dólares.

(Notícia atualizada às 15h25)

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