Lisboa em queda ligeira. BCP pressiona
O PSI-20 abriu com ganhos ligeiros, mas inverteu para terreno negativo perante a correção dos títulos do BCP, no dia em que a OPA da Meo sobre a Media capital marca a agenda dos investidores.
A praça nacional abriu em alta pela quinta sessão consecutiva, mas rapidamente inverteu para terreno negativo. O BCP que ajudou a ditar ganhos ligeiros para o PSI-20 na abertura, inverteu pouco depois da abertura da bolsa, registando perdas em torno de 0,5%. Este desempenho ditou a inversão de sentido do índice, no dia em que os olhos dos investidores se viram para as telecoms e empresas de media, após o Meo ter anunciado uma oferta preliminar de aquisição sobre a media Capital. A Impresa destaca-se a ganhar mais de 10% em bolsa.
O PSI-20 apresenta uma queda ligeira de 0,04%, para os 5.317,06 pontos, condicionado pelo deslize de 0,58%, para os 26,03 cêntimos, dos títulos do BCP. As ações do banco corrigem após um disparo de 6% na sessão anterior.
O desempenho do índice bolsista está a ser condicionado ainda pela evolução das ações da Galp Energia e da Jerónimo Martins, ambas seguindo em queda. Os títulos da petrolífera recuam 0,19%, para os 13,42 euros, enquanto os da retalhista perdem 0,14%, para os 17,63 euros.
A travar as perdas do PSI-20 estão as ações da EDP que valorizam 0,2%, para os 2,94 euros, isto no dia em que a elétrica liderada por António Mexia anunciou antes da abertura do mercado os seus resultados operacionais previsionais relativos ao primeiro semestre do ano. Nesse período, a capacidade instalada da EDP aumentou 6,90% em termos homólogos para 26.2 GW, em resultado de nova capacidade eólica e da nova capacidade hídrica em Portugal.
A Nos é outra das cotadas que mais se destaca pela positiva dentro do PSI-20. A telecom acelera em bolsa 0,55%, para os 0,55 euros, no dia em que a sua rival Meo lançou uma oferta pública de aquisição sobre a Media Capital, depois de a Altice ter confirmado a compra do grupo dono da TVI por 440 milhões de euros.
Contudo, é fora do PSI-20 que se assiste ao maior impacto desse anúncio. As ações da Impresa disparam 11,44%, para os 41,9 cêntimos, enquanto a Cofina vê os seus títulos somarem 4,94%, para os 42,5 cêntimos.
(Notícia atualizada às 8h35, com novas cotações e mais informação)
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