Taxas do crédito à habitação voltam a cair. Prestações não

Depois de um pausa, as taxas do crédito à habitação voltaram a cair em junho. Ficaram mais perto de 1%. Ainda assim, a prestação média ficou inalterada.

A taxa de juro implícita no conjunto dos créditos à habitação voltou a ceder. Depois de ter interrompido a tendência de queda ao fim de três anos, desceu novamente em junho, recuando para 1,007%. A taxa dos créditos para a compra de casa também baixou, enquanto a prestação média estabilizou.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu de 1,012% em maio, para 1,007% em junho. Em maio tinha ficado inalterada pela primeira vez em três anos, fruto de um travão na descida dos indexantes de crédito por excelência, as Euribor.

“Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi 1,027%, valor 0,3 pontos base inferior ao observado no mês anterior (1,030%)”, refere o INE.

Apesar da queda nas taxas, o “valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos manteve-se em 237 euros pelo décimo mês consecutivo”, salienta o INE, acrescentando que esta mensalidade paga pelas famílias aos bancos tem por base um capital médio em dívida de 51.532 euros. Registou-se uma diminuição de três euros face ao mês anterior neste saldo.

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