“Terrorismo não derrota o nosso modo de vida”

  • ECO
  • 20 Agosto 2017

Presidente da República e primeiro-ministro estiveram juntos na missa que prestou homenagem às vítimas dos atentados terroristas de Espanha que vitimou duas portuguesas.

Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa estiveram em Barcelona na missa pela paz e concórdia que prestou homenagem às vítimas dos atentados terroristas de Espanha. No final da cerimónia, Presidente da República e primeiro-ministro passearam pelas Ramblas, onde aconteceu o ataque que vitimou duas portuguesas, para demonstrarem que o “terrorismo não derrota o nosso modo de vida”.

Portugal devia estar presente não apenas pelas duas vítimas portuguesas, mas pela amizade a um país que tem sido inexcedível, não apenas no combate aos incêndios em Portugal“, disse Marcelo Rebelo de Sousa, no final de uma cerimónia que o Presidente classificou como “comovedora”.

Terminada a cerimónia realizada na basílica de Barcelona, onde tanto o chefe de Estado português como o primeiro-ministro estiveram com os reis de Espanha, Felipe VI e Leticia, o chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy e o presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemon, Marcelo e António Costa seguiram para as Ramblas.

Viemos às Ramblas para prestar homenagem aos mortos e aos feridos. E ficámos impressionados pelas muitas nacionalidades que aqui vêm numa luta contra o terrorismo“, disse o Presidente. O “terrorismo não derrota o nosso modo de vida”, afirmou depois António Costa, em declarações às televisões.

A presença aqui é um sinal de homenagem às vitimas portuguesas, a todos os que morreram neste ataque, mas também à vitalidade desta cidade cosmopolita”, notou.

Numa altura em que surgem críticas à ausência de barreiras nas Ramblas, António Costa foi questionado sobre a necessidade de reforçar a segurança nos pontos mais turísticos em Portugal. “Sei que várias autarquias estão a tomar medidas de reforço de barreira de segurança, mas é preciso que essas barreiras sejam amovíveis”, declarou.

“Mas não nos podemos cercar de muralhas. E o terrorismo hoje é feito desde com uma faca de cozinha e um qualquer automóvel. Há uma banalização das formas como se faz terrorismo”, salientou.

 

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