Putin admite extensão do corte na oferta de petróleo até final de 2018
O presidente russo assume-se aberto a uma extensão do acordo que define cortes à produção petrolífera até março. A intenção é fazer subir os preços da matéria-prima.
Vladimir Putin mostrou disponibilidade da parte da Rússia para estender os cortes à produção de petróleo acordados com a OPEP até ao final de 2018. A decisão oficial só será sabida mais perto do antigo prazo do acordo, o próximo mês de março.
“Tendo em conta a realidade que se assistir em março de 2018, tomaremos a nossa decisão. Mas não rejeito a hipótese de estender [o acordo com a OPEP]“, afirmou o presidente russo, Vladimir Putin, numa conferência da Semana da Energia Russa. “Se falarmos de uma possível extensão, então claro, será pelo menos até ao fim de 2018”.
Se falarmos de uma possível extensão, então claro, será pelo menos até ao fim de 2018.
A quebra dos preços tem demorado a ser corrigida, o que motivou uma primeira extensão do acordo entre a OPEP e outros países fora do cartel, como a Rússia, até março. E poderá requerer um novo prolongamento do corte da produção até ao final de 2018, aquele sobre o qual Putin se pronuncia agora, para que acabe o excesso de oferta no mercado, que condiciona a subida das cotações.
O pacto em questão foi assinado entre a Rússia e os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo. Concordaram em cortar a produção nos respetivos Estados de forma a controlar o excedente mundial e desta forma voltar a aumentar os preços. A aliança com a Rússia é essencial ao sucesso do acordo tendo em conta o peso deste país no mercado petrolífero.
O barril de West Texas Intermediate (WTI) está a cotar nos 50,22 dólares e o de Brent, referência para a Europa, está a ser transacionado nos 55,77 dólares. Ambos registam quebras na ordem dos 0,4% nesta sessão, abalados pelo final da época alta — durante a qual o consumo e a procura são geralmente mais elevados.
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