easyJet quer aproveitar falências da concorrência para reforçar operação

Monarch, Alitalia e Air Berlin entraram em insolvência nos últimos meses. A lowcost britânica espera, assim, conseguir uma oportunidade para aumentar a quota de mercado.

A easyJet quer aproveitar a “turbulência” que se vive no setor da aviação para reforçar a presença nos principais aeroportos europeus. É a presidente executiva, Carolyn McCall, quem o admite, depois de três companhias aéreas terem entrado em insolvência nos últimos meses.

“O mercado continua a ser desafiante e a easyJet teve de absorver um impacto cambial significativo de 100 milhões de libras [112 milhões de euros] no ano. No entanto, continua a operar a rede mais forte da Europa e a atual turbulência no setor oferece à easyJet oportunidades para capitalizar a sua forte oferta ao consumidor e aumentar e fortalecer ainda mais as nossas posições nos principais aeroportos da Europa“, referiu Carolyn McCall, citada em comunicado.

O comentário é feito depois de, esta semana, a Monarch Airlines ter entrado em processo de insolvência, interrompendo de imediato todas as operações. Já durante o verão, a Alitalia e a Air Berlin também abriram processos de insolvência.

A easyJet espera, assim, ter uma oportunidade para aumentar a quota de mercado, aquela que tem sido a maior dificuldade num contexto de guerra de preços baixos entre as companhias aéreas. A lowcost britânica planeia aumentar a capacidade em 6% no próximo ano.

No comunicado enviado às redações esta manhã, a easyJet refere ainda que espera que o lucro operacional no ano fiscal terminado a 30 de setembro esteja entre os 454 milhões e os 460 milhões de euros, o que, a confirmar-se, ficará acima do previsto inicialmente.

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