Fundos comunitários ajudam a criar 30 mil postos de trabalho

São sete mil milhões de euros de investimento apoiado com fundos comunitários que ajudaram a criar 30 mil postos de trabalho e aumentar em 72% o número de empresas consideradas exportadoras.

O investimento privado apoiado através do Portugal 2020 já ultrapassou os sete mil milhões de euros, revelou o ministro do Planeamento na audição conjunta da Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa e da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, a propósito do Orçamento do Estado para 2018.

Num balanço da execução dos fundos comunitários destinados às empresas, Pedro Marques sublinhou que “estes sete mil milhões de euros têm um impacto global, do ponto de vista do emprego, de quase 30 mil postos de trabalho”.

Estes sete mil milhões de euros têm um impacto global, do ponto de vista do emprego, de quase 30 mil postos de trabalho. A dimensão do emprego a criar por via destes projetos apoiados é quase 30 mil postos de trabalho.

Pedro Marques

Ministro do Planeamento

A criação de postos de trabalho, mas também aumentar o perfil exportador são alguns dos objetivos que as empresas têm de cumprir para conseguir obter um prémio de transformação de parte dos incentivos reembolsáveis para fundo perdido. E no que diz respeito ao capítulo das exportações, Pedro Marques revelou que “as empresas que estão em situação de serem classificadas como exportadoras, antes e depois dos projetos apoiados, passam de 39% para 72%”. São consideradas empresas exportadoras aquelas que exportam mais de 15% daquilo que produzem.

Pedro Marques garante que a execução dos fundos está “acima dos valores comparados do período do QREN”. As diferentes varáveis “evidenciam que a forma como temos vindo a executar o PT2020 é quantitativamente significativa, mas também qualitativamente significativa porque tem preparado melhor as empresas para a exposição à competitividade e à internacionalização da sua atividade”, disse Pedro Marques.

Os dados avançados pelo Executivo sublinham ainda que 80% do incentivo está concentrado no apoio a PME, cerca de 30% das empresas são novas ou nascentes, ou seja, estão a aceder pela primeira vez a apoios comunitários. “Estamos aqui a apoiar uma dinamização adicional do nosso tecido económico, com cerca de duas mil empresas novas e nascentes apoiadas“, precisou Pedro Marques.

Por outro lado, 3.500 empresas apoiadas são-no através de projetos conjuntos, “o que lhes dá escala e competitividade”. Cerca de 90% do investimento apoiado é nos setores transacionáveis, em particular as empresas no Sistema de Incentivos à Inovação e no Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento, onde 97% e 98% dos projetos apoiados, respetivamente, são dos setores transacionáveis. Pedro Marques revelou ainda que cerca de um terço dos projetos são de empresas que estão nos setores de alta ou média alta tecnologia, “o que é muito mais do que o peso relativo desses setores no total da produção industrial e da economia” nacional.

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