Lisboa no vermelho, direitos da REN valorizam

As praças europeias abriram a sessão no vermelho. Lisboa recuava pressionada pelo setor financeiro e petrolífero, num dia em que começaram a negociar os direitos do aumento de capital da REN.

As bolsas europeias abriram a sessão desta quinta-feira no vermelho e a praça lisboeta não foi exceção, depois de fechar com ganhos há já três dias consecutivos. A pressionar a bolsa nacional estavam, sobretudo, o setor financeiro e o petrolífero. O dia fica marcado pela entrada em negociação dos direitos de subscrição do aumento de capital da REN.

Enquanto o Stoxx 600 desvalorizava 0,38%, o PSI-20 caía cerca de 0,12% para 5.298 pontos, aproximadamente. O índice recuava, em parte, devido à queda de 0,28% nas ações do BCP, para perto dos 24,89 cêntimos. Também a Galp Energia ajudava às perdas, perdendo 0,31% e com as ações a valerem 15,85 euros, num dia em que o petróleo desvalorizava nos mercados internacionais: em Londres, referência para as importações nacionais, o barril negociava-se a 62,94 dólares, uma desvalorização intradiária de 0,62%.

Os investidores estão de olhos postos na REN, cujos direitos de subscrição do aumento de capital começaram a negociar em bolsa neste dia. Na última terça-feira, as ações da distribuidora de energia passaram a transacionar-se sem estes direitos (as ações tinham fechado, no dia anterior, a valerem 2,623 euros, tendo procedido ao ajuste técnico para 2,474 euros, sem perdas para os acionistas).

Os títulos da REN seguiam a desvalorizar 0,52% para 2,497 euros, um valor ainda assim superior ao valor ajustado ao aumento de capital na última terça-feira. O valor teórico dos direitos no ajuste da cotação da REN era, antes da abertura, de 15,9 cêntimos, sendo que são precisos quatro destes títulos para comprar cada nova ação da empresa.

Pelas 8h23, estes direitos estavam já a valer 16 cêntimos, com quase meio milhão destes títulos transacionados. À cotação atual dos direitos, os quatro títulos necessários para a compra de uma nova ação têm um valor de 64 cêntimos, sendo que é preciso somar a estes os 1,877 euros a que cada novo título é vendido. Assim, as novas ações apresentam um custo de 2,517 euros, acima da cotação das ações da REN atualmente no mercado.

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