Brexit: Bancos não precisam de reforçar capital, diz o BoE
Os bancos no Reino Unido demonstraram ser resistentes a uma possível recessão, de acordo com o resultados dos testes de stress revelados pelo Banco de Inglaterra.
O sistema bancário britânico demonstrou ser resistente à eventualidade de uma recessão e nenhuma entidade do Reino Unido terá necessidade de reforçar o seu capital, sinalizou o Banco de Inglaterra. Em relação à saída do Reino Unido da União Europeia, o banco central concluiu que os bancos britânicos estão preparados para uma “saída ordenada”.
De acordo com os resultados das provas de resistência aos bancos britânicos, os sete bancos avaliados estão em posição de força perante a eventualidade de recessões no Reino Unido e na economia global e encontram-se preparados para uma saída “desordenada” da União Europeia, garantiu o Banco de Inglaterra.
Esta é a quarta vez que o Banco de Inglaterra submete as principais entidades financeiras a este tipo de avaliação, desde a crise financeira de 2007-09 e que obrigou o governo a resgatar algumas delas, entre a quais o Royal Bank of Scotland (RBS). Os testes de stress incidiram sobre o Barclays, HSBC, Lloyds Banking Group, Natinwide, RBS, Santander UK e Standard Chartered.
De acordo com o relatório, o Barclays e o RBS tiveram dificuldades num cenário económico de stress mas superaram as provas, depois de terem tomado medidas para fortalecer as suas contas desde o final de 2016.
O banco também observou durante a avaliação um panorama adverso perante a saída do país na União Europeia (UE) – que ocorrerá a 29 de março de 2019 – e concluiu que a banca estará preparada para uma “saída desordenada”. O banco central referiu como medida para mitigar o impacto do Brexit que o quadro normativo entre o Reino Unido e a UE seja concretizado de forma clara.
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