Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 28 Novembro 2017

Softbank quer comprar ações da Uber com desconto de 30%. Bancos ingleses mostram-se preparados para um cenário de caos. Saiba quais as notícias que marcam a atualidade internacional.

Os bancos ingleses estão preparados para passarem nos testes de stress, caso o Brexit traga um cenário de desordem na banca. Bruxelas está prestes a dar um passo em frente para criar um Fundo Monetário Europeu. Os japoneses da Softbank preparam-se para comprar ações já existentes da Uber, numa operação que avalia a empresa 30% abaixo da última ronda de financiamento. Conheça estes e outros destaques que marcam a atualidade internacional desta terça-feira.

Bloomberg

Bancos ingleses preparados para um cenário de “desordem”, diz o Banco de Inglaterra

Cinco em sete entidades bancárias conseguem garantir o seu poder de empréstimo num cenário caótico trazido pelo Brexit, afirma o Banco de Inglaterra. O Barclays e o Royal Bank of Scotland foram os bancos que ficaram aquém nos testes de stress. O teste colocou os bancos perante um cenário marcado por uma queda de 4,7% da economia do Reino Unido, uma desvalorização de 27% da libra face ao dólar, uma queda de um terço nos preços da habitação e multas de 40 mil milhões de libras por má conduta.

El País

Comissão Europeia vai avançar com um Fundo Monetário Europeu

Bruxelas apresentará a 6 de dezembro uma proposta para transformar o Mecanismo Europeu de Estabilidade num órgão económico e financeiro do género do FMI, mas à escala europeia. Segundo o El País, trata-se de um plano menos ambicioso do que aquele apresentado pela Alemanha recentemente. O Fundo Monetário Europeu começa com 500 mil milhões de euros para resgatar as economias nacionais “a troco de uma política restrita de condições”. De acordo com o jornal, será a peça que faltava para completar a união bancária na União Europeia. A proposta estende-se por um documento de 47 páginas e pressupõe a nomeação de um ministro da Economia da União Europeia.

Leia a notícia completa aqui (Acesso livre/ Conteúdo em Espanhol).

Financial Times

Softbank avalia Uber 30% abaixo do valor atual

A Softbank irá apresentar aos acionistas da Uber uma oferta para a compra de uma participação na empresa de transportes que a avalia em 48 mil milhões de dólares, um desconto significativo face ao valor implícito na última ronda de financiamento. A instituição, que pretende investir mil milhões na Uber, atribui à empresa uma avaliação 30% mais baixa do que a assumida pelos atuais acionistas. Este investimento, associado ao de outros nove mil milhões por parte de outros investidores, é visto como crucial para que a Uber acelere o seu processo de reestruturação.

Leia a notícia completa aqui (Acesso condicionado/ Conteúdo em Inglês).

El Mundo

Seat prepara-se para encerrar instalações na Catalunha

A fabricante automóvel anunciou que poderá encerrar as suas instalações na região autónoma caso as eleições de 21 de dezembro apurem um Governo que pretenda avançar com um processo de independência de Espanha e da União Europeia. A Volkswagen deu recentemente “luz verde” à Seat para que mude a sua sede para outra região espanhola caso sentisse os efeitos da instabilidade política. “A estabilidade política, a segurança jurídica e a permanência na UE são imprescindíveis para assegurar a sustentabilidade económica e laboral da nossa companhia e das suas filiais, e para manter a confiança dos nossos clientes e acionistas”, afirma Luca de Meo, presidente da comissão executiva da Seat.

Leia a notícia completa aqui (Acesso livre/ Conteúdo em espanhol).

The Guardian

Primeiro-ministro irlandês em conversações com a oposição

Leo Varadkar, primeiro-ministro da Irlanda, tem vindo a negociar com os partidos da oposição de forma a evitar um colapso do seu Governo. Esta terça-feira, Varadkar reunir-se-á com Fianna Fáil, líder do maior partido da oposição, para contornar uma moção de censura. Do lado do partido de Frances Fitzgerald têm surgido apelos à demissão do chefe do executivo. Se Varadkar e Fitzgerald não chegarem a um acordo, o Governo de Dublin poderá sofrer a moção no Parlamento e consequentemente cair.

Leia a notícia completa aqui (Acesso livre/ Conteúdo em inglês).

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