Bitcoin arrefece. Wall Street aguarda pela Fed
A última reunião do ano da Reserva Federal será também uma das últimas de Janet Yellen. Está para breve a sua saída, mas antes os mercados acreditam que vai aumentar mais uma vez a taxa de juro.
A febre das criptomoedas chegou a Wall Street. Depois de disparar 25%, a bitcoin deslizou mais de 2% esta terça-feira. Os mercados fecharam mistos numa altura em que esperam pela decisão da Fed sobre a taxa de juro na última reunião do ano. A aceleração da inflação, dado revelado esta terça-feira, é um ponto a favor para a subida dos juros.
O Dow Jones avançou mais de 100 pontos com uma subida de 0,49% para os 24.504,80 pontos, seguido pelo S&P 500 que registou uma valorização de 0,15% para os 2.664,11 pontos. Os maiores contributos para este bom desempenho dos índices vieram da Boeing (+2,42%) e da Verizon (+2.6%). Em sentido contrário, o índice tecnológico: o Nasdaq caiu 0,19% para os 6.862,32 pontos. Pelo mesmo caminho foram os futuros (contrato a expirar em janeiro de 2018) da bitcoin com uma queda de 2,56%.
Esta quarta-feira os mercados vão ficar a conhecer a decisão da Reserva Federal sobre a taxa de juro. Uma sondagem da Bloomberg aponta para um novo aumento de 25 pontos base para o intervalo entre os 1,25% e os 1,5%. Além disso, o otimismo relacionado com a reforma fiscal continua a puxar por Wall Street — uma onda que vem já desde o início do ano e que parece não parar, ainda que o desenho final do alívio de impostos para as empresas tenha ainda de passar pelo Congresso e o Senado.
Na política norte-americana, os casos de assédio sexual continuam a dominar a agenda. Os democratas querem investigar o alegado assédio sexual do presidente dos Estados Unidos com a abertura de uma investigação no Congresso para apurar a veracidade das acusações. Por outro lado, o republicano Roy Moore está à frente na eleição para ser senador pelo Alabama, mesmo depois de ter sido revelado que tinha tido encontros com menores. Moore é apoiado por Trump.
Esta terça-feira o brent superou os 65 dólares por barril, o que já não acontecia desde junho de 2015. Esta foi a reação dos mercados depois de um dos mais importantes locais de extração de petróleo ter sido encerrado.
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